A Eva Mecânica e outras Histórias de Ginoides

A Eva Mecânica e outras Histórias de Ginoides Daniel I. Dutra




Resenhas - A Eva Mecânica e outras Histórias de Ginoides


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Lawlyet 19/03/2014

GENIAL!
Autores de ficção científica muitas vezes parecem ter uma capacidade visionária que vai muito além daquela dos escritores comuns. Você conseguiria imaginar, por exemplo, um futuro onde os movimentos feministas são conservadores e lutam em nome da família tradicional e dos bons costumes?

Apesar de muitos estudiosos já conhecerem bem a as contradições do feminismo e sua capacidade de adaptar ou roubar discursos sempre que for conveniente, ainda duvido que seriam capazes de imaginar um discurso feminista a favor da família tradicional e conservadora. O escritor Daniel Dutra não só foi capaz de imaginar, como também foi capaz de ir além e nos dar uma idéia de como isso seria em seu livro A Eva Mecânica e Outros Contos de Ginóide.

Antes mesmo de ler este excelente livro, já notava comentários exaltados na blogosfera feminista. O motivo é óbvio. O livro de Daniel Dutra consegue, de forma sutil, tocar na ferida utilitarista de cada feminista que insiste na auto-ilusão da independência. Nada melhor que um livro de contos baseado em um futuro onde ginóides (robôs do sexo feminino) são capazes de substituir mulheres humanas para atingir o frágil ego de todo um movimento que diz ser pelas mulheres.

Mas o livro está bem longe de ser uma crítica ao feminismo ou às mulheres. A proposta do trabalho de Daniel, assim como a de muitas obras conhecidas de ficção, é alcançar uma visão que mais se aproxime da realidade. Daniel acerta em cheio ao mostrar a hipocrisia do movimento feminista que, ao se deparar com a preferência dos homens pelas ginóides, mudam o discurso e começam a defender a família tradicional; mas também acerta em cheio ao mostrar no conto a Última Mulher da Terra a acomodação do homem, que se torna incapaz de se desenvolver plenamente devido à falta de mulheres humanas. Seu contos também são capazes de explorar questões psicológicas, sociais, políticas e econômicas.

A escrita de Daniel Dutra também é excelente, colaborando ainda mais para um leitura fácil e envolvente. A Eva Mecânica e Outros Contos de Ginóides é um livro que desde sua primeira edição já deu o que falar e, com certeza, merece ser lido.

Curta a fanpage e saiba como adquirir o livro!

site: https://www.facebook.com/AEvamecanicaeoutrashistoriasdeginoides
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Símia Zen. 24/02/2014

Só uma opinião: Desalento, desânimo... Medo!
Antes de tudo este livro pode ser amoroso e emancipatório para homens e mulheres, pois longe de promover a misoginia como poderia soar inicialmente, o autor provoca através dos seus personagens um alerta às mulheres que valorizam a harmonia entre os sexos e a Vida humana.


Ao contrário do senso construído nas últimas décadas por políticas de gênero equivocadas, o escritor mostra através de seus personagens que o homem não é insensível, que o homem sente muito e com os sentimentos sufocados, o tanto que ele se sente mal no trato desamoroso entre os sexos. Seus personagens fictícios, mas com identidade sentimental da atualidade real, se pervertem no corpo e espírito em meio ao pessimismo e solidão e assim, descartam a fêmea natural acatando o mimetismo tecnológico da imagem e semelhança de “Eva” como recurso para a fuga da mega tensão na relação entre os sexos.


Mulheres também sofrem dos mal-estares sentimentais da atualidade. Já existem uns experimentos da robótica para um mercado de possíveis consumidores de "ginóides" e "androides" também, pois vigora um adestramento, via publicidade e programas educacionais, para massa feminina associar todos os homens normais aos homens misóginos construindo um estado de medo, ódio, desconfiança e segregação ao homem tomadas pelo preconceito da misandria. Rejeitando a intimidade com o homem ou sendo rejeitadas por eles, ainda assim, nem todas as mulheres podem conter a libido nem têm natureza adaptável a vivencia sexual com o mesmo sexo. Já está implantada a moda no consumo feminino do vibrador com controle remoto, que de certa forma já é uma substituição do humano por objeto tecnológico. Vale lembrar a gritante compra de inseminação artificial às mulheres que não precisam biologicamente de tal procedimento, que além das implicações com o desrespeito a Vida humana também é uma porta aberta para engenharia genética mercenária sem limites éticos...


Creio que o livro do Daniel I Dutra no espírito da igualdade entre os sexos, também possa ser um alerta aos homens. Àqueles que ainda não se profanaram em sua natureza física e em sua dimensão espiritual, aos que em essência ainda têm as virtudes e a pureza de “Adão” para preservar. "A Eva Mecânica e outras histórias ginoides" mostra o que pode lhes restar como consolação para as ausências, insatisfações e carências que vão se tornando crônicas no quadro amoroso atual de ambos os sexos. Ele pode prevenir sobre futuro mórbido sombrio poderiam chegar...


Concluindo, confesso que tive um prazer esquisito ao ler esse livro, entre o desgosto e o gosto... Pois, quanto mulher, o conteúdo da obra de Daniel I Dutra me fez sentir desamparo, desânimo e medo. Bom... O desgosto me veio na mesma proporção que o gosto, pois para além do conteúdo de cheiro fatídico, trágico, das questões angustiantes e frias do trans-humanismo e tecnologias afins, como arte a composição é bacana num fluir dinâmico e obsessivo, cada conto tem uma preparação primorosa do conflito, do clímax e do desfecho.


No meu sentir, o artista imprimiu um ritmo empolgante de alternância entre a calma e a velocidade com ternura e agressividade no seu livro. Sem saber muito como, na primeira palavra fui sequestrada pela leitura emocionante, surda para o mundo, até ser resgatada pela redentora palavra final.


Que livro bom! Vou conservá-lo com cuidado, o coloquei respeitosamente na estante ao lado de Edgar Alan Poe longe de mais acidentes como o chá de Cidreira e da erosão do tempo. Pretendo ler mais obras desse autor.


Bom... Boa leitura da “Eva Mecânica e outras histórias ginoides” de Daniel I Dutra para as demais “Evas” que possam vir a sentir esse labor fantástico e talvez profético...


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Caio 18/01/2014

Gostei bastante..
Achei direto, interessante, objetivo e bem escrito.

Trata de uma temática fictícia porem bastante curiosa, a possibilidade das mulheres serem substituídas por tecnologia, por parceiras ciborgs.

Normalmente livros deste tipo não me chamam muito a atenção, mas esse foi diferente.. talvez por conhecer a inteligencia do autor de outros carnavais, resolvi ler.. e sinceramente nao me arrependi nem um pouco.

nao eh somente uma fantasia muito bem escrita, mas um convite a se pensar e repensar em como vemos, tratamos e administramos as nossas relações afetivas/amorosas.
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Guilherme 15/01/2014

Ginoides e a utopia do Dutra.
Imagine um mundo onde as mulheres tem que lutar para chamar a atenção dos homens mimando-os com flores, jantares, idas ao cinema e cervejinha e petisco na hora do futebol. Difícil..., mas delicioso de sonhar, certo?. Esse é o mundo criado pelo autor Daniel I. Dutra onde robores extremamente simulares aos homens foram criados e mudaram completamente a dinâmica do mundo.


As ginoides são maquinas similares em praticamente tudo aos seres humanos, menos, é claro, em suas imprevisibilidades e irracionalidades sentimentais. São perfeitas fisicamente e podem ser customizadas podendo, a desejo do cliente, aumentar a altura, peso, tamanho dos seios, cor dos olhos, do cabelo, das nádegas e etc . Quem poderia reclamar de tal maquina? As mulheres.

No livro as mulheres se sentem ameaçadas pelas maquinas que no livro representam papeis que antes eram extremamente femininos. De repente, o homem não precisava mais lutar para ter uma mulher em sua vida. Ele pode simplesmente compra-la e preencher sua vida afetiva sem sofrimentos e decepções, ou seja, para os homens o mundo ficou indolor se tratando de questões sexuais/sentimentais.

A evolução dessa nova dinâmica sexual trouxe mudanças que para nos parecem utópicas[ e distópicas para as mulheres]. Com o passar do tempo nasceu uma nova geração acostumadas com as essas maquinas perfeitas onde simplesmente as mulheres normais não conseguem competir. As prostitutas são substitutas por ginoides, as mulheres das revistas pornográficas, as atrizes porno , ou seja, os desejos sexuais masculinos são alimentados pelas ginoides. Consequentemente, essa nova geração simplesmente não liga para as mulheres reais e inconstantes. Para eles é simplesmente sem sentido o esforço para manter um relacionamento quando a parceira perfeita é exibida em qualquer vitrine.

Essa falta de esperança por parte das mulheres causa mudanças em comportamentos enraizados durante toda evolução da especie. Agora as mulheres tem que correr atras dos homens e não ao contrario. Agora são elas que tem agradar seus parceiros e viverem em constante medo de serem abandonadas por suas imitações superiores. Dormir com mulheres reais virou apenas um fetiche e visto com ultrapassado pelos mais novos. As mulheres cuja a beleza se equiparava as ginoides ainda conseguiam atrair homens, mas totalmente desprovidas de qualquer poder sobre seus parceiros,inclusive, aceitando a poligamia como opção valida de relacionamento. Para as mulheres de beleza comum foi um completo desastre, elas não conseguia arranjar empregos, e nem parceiros sexuais. O que causou revolta e grupos contra as Evas mecânicas, mas já era tarde de mais porque ninguém iria se desfazer do conforto criado por elas.

O homem deseja tranquilidade, barriga cheia e sexo.

As mulheres inquietamente desejam por emoção, atenção e serem desejadas por todos.


O que levanta a questão :A harmonia romântica entre homens e mulheres é tão impossível assim ? Para um ser feliz, consequentemente, o outro tem que ser menos feliz?
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Ednelson 07/08/2013

Análise:

A procura por um estado (financeiro, emocional, social, profissional, espiritual etc) estável é um assunto que preocupa demasiadamente algumas pessoas, principalmente em uma época como a nossa onde a suposta felicidade imperturbável é ofertada como consequência da aquisição de diversos produtos transformados em fetiches pelas mídias. Contudo, ao refletirmos acerca da constituição da perfeição (felicidade plena) será que ela ainda é desejável? Deduzo que o questionamento é inevitável, uma vez que, se houvesse verdadeiramente a perfeição e conquistássemos a ela, estaríamos na seguinte posição de xeque: agora, o que farei? Qual o meu próximo passo se não enxergo mais terreno para avançar? Pensando nas prováveis consequências desse problema, caso o homem construísse a mulher perfeita, Daniel I. Dutra montou as peças de sua obra (“A Eva Mecânica e Outras Histórias de Ginoides”) que analisarei a seguir.

A Eva mecânica:
A história começa in ultima res (latim que significa “a última coisa”), ou seja, pelo desfecho. Tal recurso, naturalmente, desperta a curiosidade do leitor que se vê impelido a percorrer as páginas para a compreensão do estado a partir do qual o protagonista começou a compartilhar um trágico recorte de sua vida. O fato do conto não possuir sequer um diálogo proporciona uma imersão na lamentação do personagem, todavia desde o início as suas palavras são carregadas de um tom tristonho, o que acarretou em pouca esfericidade (desenvolvimento do personagem). Porém, o enredo obtém êxito em tornar o leitor uma espécie de confidente.

A Substituta:
Por meio do foco narrativo de primeira-pessoa, nesta história conhecemos um protagonista que nutre desejos secretos sem que a sua esposa sequer desconfie. O casamento do personagem que não andava muito bem, diante da suspeita de traição, dissolve-se em um instante de emoção intempestiva que engendra uma pretensa tranquilidade e satisfação dos desejos reprimidos do protagonista. O desfecho é imprevisível. A maior indagação desse conto é em que medida a nossa percepção produz o objeto de que tratamos. Enfim, será que as pessoas são mesmo como vemos ou estamos condenados a viver presos atrás de nossos olhos?

Ela, a Ginoide:
Esse é o primeiro conto em terceira-pessoa, entretanto ele não representa uma queda no envolvimento do leitor com o livro, muito pelo contrário, ele chega até a se destacar mais que os anteriores. O abuso de crianças, tema que costuma causar mal-estar, é o ponto de partida para o que se desdobra como uma meditação acerca do peso que significa ser dotado de liberdade, ter de tomar decisões e arcar com as consequências sentimentais. Depois da cena de abertura, ocorre uma anisocronia (processo de modificação do ritmo ou da velocidade da narrativa) do tipo elipse (omissão de alguns períodos da história) que irá adquirir sentido no final do conto em uma sequência de ação surpreendente. O pensamento que tomou conta de mim na conclusão foi: o que acontecerá com a vaidade humana se um dia fabricarmos uma máquina capaz de exercer a liberdade? Creio que seria um enorme golpe no narcisismo de nossa espécie.

A Mulher Imperfeita:
Prosseguindo com o foco narrativo de narrador-observador, acompanhamos no princípio uma cena in media res (latim que significa “no meio das coisas”) em um hospital, após a qual é usada a anacronia (termo grego que provém de ana – contra e chronos – tempo) do tipo analepse (recuar no tempo) com a finalidade, assim como no primeiro conto, de fomentar a ansiedade dos leitores pelas informações subsequentes. Como na maioria das histórias em que máquinas semelhantes a nós convivem conosco em sociedade, nesta também a natureza do que nos torna humanos (um animal que paradoxalmente está acima do reino animal) é posta à mesa. O que é amor? Como compreendemos o que o outro nos diz? Mesmo em tempos de coisificação dos sentimentos, como diria Carlos Drummond de Andrade, perguntas assim são como as sombras de nossas vidas: podemos até tentar fugir delas, mas sempre haverá um raio de luz para fazê-las surgir bem ao nosso lado. Tendo em vista que todas as histórias desse livro se passam em um mesmo cenário, em “A Mulher Imperfeita” ficamos sabendo qual foi o impacto da ciberssexualidade (denominação usada para designar a orientação sexual de quem se relaciona com ginoides) na sociedade, um dado que enriquece o cenário e demonstra a dedicação do escritor ao ofício.

Veronica Lake Fake:
Voltando para a focalização homodiegética (quando o narrador é um personagem participante na história que narra), o leitor é transformado em cúmplice de um protagonista em fuga ao lado de seu grande amor. A simpatia pelo personagem principal é alimentada pelas penúrias de sua vida que ele nos relata. Contudo, a constância do tom emocional do narrador em consonância com a estrutura do personagem desde o começo da história, assim com em “A Eva Mecânica”, não confere esfericidade ao personagem e diminui as surpresas. O final compensa essa queda no conto.

A Casa da Dor:
Se “Veronica Lake Fake” usou a focalização homodiegética, mas pecou ao não aproveitar como poderia a narração em primeira-pessoa para demonstrar uma transformação psicológica do protagonista, “A Casa da Dor” é um grandioso sucesso. O texto todo é uma fala do protagonista que é réu em um julgamento e tenta demonstrar todo o contexto relacionado à sua ação ilegal para o júri. Diante disso, o leitor é colocado no posto de juiz. O discurso do personagem é polido, um charme dos grandes vilões, e não reconhece limites morais, mas é justamente essa “libertinagem discursiva” que acaba fazendo-o se chocar com o autorretrato de sua perversão. Definitivamente, a maestria na composição estética do autor tornou aquilo que seria abominável, em uma situação ordinária, em um autêntico banquete de palavras.

Sabine:
A personagem principal é uma advogada ambiciosa cujo desejo pela ascensão profissional a faz colocar a família em segundo plano frequentemente. A trama poderia ter sido mais atrativa se a protagonista fosse descrita mais internamente, entretanto isso não acontece e torna o texto apático. Sendo franco, reli o conto três vezes para ter a certeza de que não deixei algo passar.

A Última Mulher da Terra:
Eis o conto que fecha com chave de ouro a obra, mostrando o futuro do cenário arquitetado por Daniel I. Dutra! Em um mundo onde as mulheres supostamente foram extintas e substituídas por ginoides, é descoberta a última mulher que havia sido colocada em estado de criogenia. Como seria de se imaginar, ela rapidamente se torna razão para discórdias, visto que incita nas pessoas com quem entra em contato um misto de fascinação e emoções tidas como incompreensíveis. A fascinação e as emoções devem-se justamente ao fato dos homens já desconhecerem como é lidar com um membro da espécie do outro sexo com toda a subjetividade que implica em possuir uma mente preenchida de pensamentos às vezes contraditórios e não ser apenas um caso de estímulo-resposta como um robô. Usando o que poderia ser uma série de elementos banais, afinal a história não apresenta nenhuma grande novidade dentro da literatura fantástica, temos a oportunidade de refletir acerca da natureza contraditória da comunicação humana (representada em como os demais personagens dialogam de forma truncada com a última mulher da terra, além da dificuldade em interpretá-la) e a pungência dos sentimentos que em alguns casos suplantam a razão. Entretenimento de alta qualidade!

Considerando o que analisei, recomendo o livro para qualquer pessoa que aprecie literatura fantástica ou mais especificamente ficção científica com um maravilhoso tempero de algo a mais, além da diversão. Minha nota é quatro selos cabulosos!

Escrevo no: http://leitorcabuloso.com.br/
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DaNn 25/07/2013

Perspicaz !
Basta ler um dos contos que vc já percebe que o que tem em mãos é algo perspicaz e empolgante! Em praticamente nenhuma hora o livro teve aquela parte enfadonha de enrolação, é sempre surpreendente, e nas descrições das cenas eu realmente visualizava o cenário, construía uma imagem, e essa imagem chocava, fazia eu parar a leitura para pensar sobre os acontecimentos e tentar abstrair toda a complexidade deles.

O livro está no ponto, é uma ficção coerente, o que é raro ( a maioria das ficções eu saia com perguntas sobre X coisas que aparentemente fugiriam da lógica apresentada) este não me trouxe dúvidas, mesmo que eu às procurasse.

Se fosse para caracterizar o livro em uma palavra, seria perspicácia. Em todos os níveis. Nas histórias que tem um enredo e finais surpreendentes, na forma de escrever que deixa a leitura ao mesmo tempo leve e profunda, e principalmente na percepção da condição humana. O livro cria cenários incríveis e isto só é possível porque o Autor teve uma perspicácia apurada na visão do ser humano e da humanidade no geral. E isto vem a tona com os contos,com as reflexões dos personagens,com seus destinos, suas decisões,seus dilemas,seus diálogos,entre outras coisas.. Tudo isso mostra muito bem os conflitos da humanidade, e extrapola o âmbito da arte e é realmente um aprendizado, e ponto de reflexão.

Gostei muito também das citações que iniciam cada conto, são ideias complexas, e somente é possível perceber sua complexidade no decorrer de cada conto,e cada conto trás emoção de uma forma. Alguns pela ação, lutas e situações decisivas, outros por descobrir os mistérios apresentados, ou não apresentados ( me surpreendi muito em várias partes do livro).

Enfim, espero mais livros deste autor!
E deixo meus parabéns pela bela obra construída.
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