O Café do Amor

O Café do Amor Deborah Smith




Resenhas - O Café do Amor


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Borboletas no Casulo 02/11/2020

Superação
Resenha: O Café do Amor
Autora: Débora Smith
Nota: ????

O título Café do Amor não me pareceu sugestivo. Lembrei da tal novela colombiana ?Café com aroma de mulher? e isso me deixou com um preconceito com a trama. Mas... como foi de uma amiga não me deixei dominar e meti a cara na leitura.

Não me decepcionei.

Eu me encantei pela Cathy de cara, adorei o senso de humor irônico e debochado, mas inocente. Ela não quer ser assim, não é forçado, ela simplesmente é.

O Thomas é um espetáculo à parte, um homem sereno, empático mesmo diante de todo o sofrimento que passou. Embora só consigamos descobrir de fato que sofrimento é esse do meio para o fim do livro, o prefácio já nos deixa claro que algo o atormenta. Mas a autora foi magistral ao nos mostrar como ele era querido pela Delta. E, ao nos mostrar a pessoa generosa que ela é, temos certeza de que o Thomas deve ser amado.

A Delta é aquela senhorinha que nos cativa. Aquela que consegue resolver td e acalorar a vida e a alma de quem a cerca. Uma mulher admirável que permaneceu com o coração puro e imensamente capaz de amar ao próximo mesmo depois de 2 perdas tão doídas.

O romance e o envolvimento de Cathy e Thomas é carregado de amor, compaixão e fé um no outro. Ambos veem do o outro é capaz mesmo qdo eles mesmos não conseguem ver e isso é encantador. Cathy se apoia na gentileza e compaixão de Thomas e assim consegue superar o trauma, mesmo que ele não veja que pessoa adorável ele é. Thomas se apoia na força e determinação de Cathy mesmo quando ela mesma se vê insegura e volúvel. Isso é encantador.

Thomas é maravilhoso, educado, gentil e apaixonante mesmo debaixo da máscara de bêbado grosseiro. Ele é corajoso e destemido.

As tiradas cômicas para apaziguar os medos da Cathy sobre incêndios, quando ela espalha extintores e carrega um a tira colo como um bebê foram primorosas e tornou a abordagem ao tema leve, o que, para mim, foi uma visão interessante. Sabemos que ela tem pavor de fogo, mas conseguimos sorrir ao ver seus exageros, sem julgá-la.

O bode como bicho de estimação dos dois foi outro ponto divertido e rendeu boas risadas.

Enfim, uma bela borboleta saiu do casulo.
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Manuela 21/05/2017

4.5 estrelas
Deborah Smith consegue escrever com sensibilidade e delicadeza. "O café do Amor" é mais uma obra da autora para curar a alma dos leitores. Tem uma visão delicada sobre temas que fazem sentir emoções.
Lola 25/07/2018minha estante
Você poderia me enviar este livro em pdf?




Lizzy 10/08/2015

Adorei o livro. As mensagens politicamente corretas dos livros de Deborah Smith são verdadeiramente emotivas e inspiradoras. Em O Café do Amor, duas vidas marcadas por tragédias descobrem como serem felizes com o seu "agora", enxergando a beleza sob outro ponto de vista totalmente distinto, mas não menos apreciável, valorizando a força das verdadeiras amizades e reconhecendo as segundas oportunidades conferidas pela vida, perdoando a si próprio quando necessário, enfim, duas vidas salvas pelo poder curativo do amor e da amizade. A história é cheia de lições de vida e aprendizados, mesclando momentos emotivos e engraçados, tudo no seu devido lugar, além de ser possuir uma rica ambientação, tanto que nos sentidos transportados às florestas, a casa da Cathy, ao Café Crossroads, a ponto de sentirmos o cheiro e o sabor dos biscoitos da Delta. Faço uma observação quando à sinopse da edição portuguesa, praticamente resume o livro, revelou mais do que deveria, quem não gosta de antecipações, não deve ler. Outro registro, sem jogar água gelada à linda mensagem do livro, é de se admitir que a autora, mais uma vez, carregou nas tintas quanto à riqueza de seus protagonistas. Penso que as coisas seriam bem mais complicadas se eles não fossem tão abastados financeiramente e, verdadeiramente, o dinheiro facilitou muito a vida de todos na história. Não é uma crítica negativa, apenas uma observação. Super recomendo.
Dri 11/08/2015minha estante
Dessa vez eu leio. Bjs


Semiramis 11/08/2015minha estante
Agora vai =D


Lizzy 11/08/2015minha estante
Leiam mesmo, viu!!! rsrs


Dri 11/08/2015minha estante
Leio sim. rsrsr Tu sabe que vontade não me falta, o negócio é conseguir ler tudo que eu quero. Beijossssss


Lola 25/07/2018minha estante
Você poderia me enviar este livro em pdf?




Douglas P Da Silva 22/11/2013

Recomendo!!
"O Café do Amor" é uma leitura tão emotiva, tão imensa e tão tocante que quase me deixa sem palavras para expôr a minha opinião. Trata-se de uma narrativa repleta de sentimento, de emoção, de relações, de obstáculos na vida, esperança e superação.
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Valdirene.Perez 18/11/2013

Fica muito fácil comentar sobre os livros da Deborah Smith. Ela é perfeita, suas histórias são lindas e os personagens fantásticos. A sensibilidade que ela transfere para os livros é maravilhosa. Impossível não se envolver com a Cathy, esnobe no início, para depois se tornar uma mulher forte. E o Tomas, dá vontade de colocar no colo. Sem deixar de comentar dos outros personagens como a Delta, as crianças, enfim, voce rí, chora, suspira, uma história linda. Espero que venham outras histórias dela em breve.
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Mafi 03/08/2013

Para além de classificar livros pelo prazer da leitura e pelo que me fizeram pensar, se não é uma estreia com o autor, normalmente tendo a comparar as leituras que fiz sob o nome dessa pessoa.

O Café do AmorShare×Há uns anos atrás apaixonei-me pela "A doçura de chuva" tanto que até hoje, centenas de livros depois, não o troco e não o vendo, numa altura em que a falta de espaço de espaço começa a ser preocupante. É simplesmente um dos meus livros de eleição. Entretanto adquiri o segundo da autora, "Segredos do Passsado" aliás comprei-o à Ne quanto tivemos juntas pelas primeira vez (*_*) mas ainda não tive tempo de o ler.

Com a saída de "O café do amor" não só a vontade de voltar à autora era muito como a curiosidade ver a escrita sublime e a carga de emoções que me fez sentir em a doçura da chuva se igualaria aqui.
Não digo que não tenha gostado muito do livro, porque gostei mas não adorei como o "Doçura". Smith cria novamente uma teia de filosofias da vida deveras comoventes e emotivas, que tocam no mais profundo âmago do ser humano. Como refere a sinopse ( que aliás conta a história toda do livro!) Cathy é uma mulher balizada por um acidente de viação que lhe roubou metade da beleza exterior. Thomas atormentado pelas partidas da vida que lhe tiram dois bens preciosos, refugia-se numa pequena vila da Carolina do Norte com uma população mínima.

À procura de um novo recomeço Cathy deixa Hollywood e a sua vida de ilusões ruma a uma nova vida, a uma vida mais feliz onde possa encontrar e reflectir sobre todos os seus erros e defeitos, buscando algo que lhe diga que ainda vale a pena viver, apesar da sua condição frágil.

Alternando entre momentos mais alegres, a puxar para a comédia e para o riso do leitor e conjunturas mais tristes, pesadas, pensativas, "O Café do Amor" relembra-nos aqueles lemas da vida, que todos nós sabemos mas que infelizmente hoje em dia, com a obsessão pela imagem e por uma sociedade perfeita, nos vamos esquecendo: a beleza. Focando-se no quão importante é a beleza interior face à exterior, Deborah Smith reforça a mensagem que o ser humano não vive só do seu exterior e que os afectos e emoções íntimas são aquilo que nos define e aquilo que nos personaliza.

Do vasto leque de personagens, Cathy e Thomas destacam-se positivamente, assim como todos os habitantes da vila perdida entre as montanhas da Carolina do Norte. Achei desnecessário a relevância que a autora deu a Gerald, no fim do livro, era impossível à Cathy voltar para ele, portanto era escusado esta aparição. Destaque ainda para Delta, a maravilhosa delta e os seus biscoitos, que abriram-me o apetite e as duas pequenas crianças que trouxeram uma inocência mas também uma maturidade ao livro. Assim como também a cunhada de Tom, apenas serviu para ainda valorizar mais a personagem na trama, não tendo protagonismo para mais nada.

Apenas acho é que a autora deu a entender demais que a Cathy sofreu tanto porque tinha muito dinheiro e tudo o que queria. Não concordo totalmente, uma pessoa pobre que passasse tudo o que ela passou, sofreria de igual forma. Foi apenas um ponto negativo. Não podia deixar de mencionar o bode...e a sua obsessão pelos telemóveis.

Desta vez as lágrimas não me cairam mas os sorrisos, esses continuaram lá. Recomendo.

site: http://algodaodoceparaocerebro.blogspot.pt/2013/08/opiniao-contemporanea-o-cafe-do-amor-de.html
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Renata 20/06/2013

Alento para a alma!
Terminei o livro há algum tempo, mas não podia deixar de registrar a impressão sobre o mesmo.
Nas vezes em que um livro não é só um livro, mas uma inspiração para a vida, fica aquela dúvida sobre como a autora se inspirou para desenvolver a obra.
Não é difícil dissecar o casal principal, Cathryn Deen e Thomas Mitternich, porque já no início do livro, o leitor tem um bom raio-x de suas personalidades, manias e fobias: Cathryn é uma atriz que pautou toda sua vida na sua beleza, na imagem, na impressão que os outros têm de si mesma, e na importância que despende com a opinião dos outros sobre a artista. A impressão é de que a personagem será mesquinha e artificial, mas após o acidente que a deixa física e parcialmente marcada, pronta para o suicídio, o leitor irá se deliciar ao descobrir uma personagem forte, bondosa, sentimental e extremamente maternal. Thomas é um sobrevivente, uma cria da tragédia de 11 de setembro de 2.001. Perdeu esposa e filho naquele ato terrorista, e assim como Cathryn, vem juntando forças para cometer suicídio. Essa junção de desajustados resulta num romance poético, alentador, capaz de fazer com que os personagens perdoem seus pares, e o mais importante, perdoem a si mesmos.
Os personagens secundários nem mereciam serem chamados assim, porque cada um deles- Delta (a dona do café- prepare-se para se apaixonar por ela!), Pike (o marido dela), o filho deles, o juiz da comunidade, sua esposa, Santa (o irmão de Pike, plantador de cannabis sativa), e as irmãs Cora e Ivy (maravilhosas garotinhas de 07 e 12 anos, respectivamente), viveram um fato trágico, triste, em suas vidas, e no entanto se mostram fortes, felizes e apaixonantes.
A leitura faz com que fiquemos o tempo todo questionando: se fosse eu, será que também perdoaria? Será que sobreviveria? Será que aceitaria?
Apesar de tudo o livro não é triste, as tragédias sofridas por alguns personagens é que são. Eu poderia apenas dizer que foi uma leitura mais que empolgante, simplesmente divina, obrigatória mesmo, e que cheguei a rir muuuito algumas vezes (o bode Banger deveria ser estrela no Saturday Night Live), mas então estaria subestimando a força e coragem dos personagens, e a ideia primal que a Deborah Smith deixa a todos os seus fãs: os fracos não fazem história!
Silvana Barbosa 08/07/2013minha estante
Resenha bem inspirada !


Renata 09/07/2013minha estante
Obrigada Silvana, esse livro é realmente especial, assim como todas as obras da Deborah Smith.


Caro 24/09/2014minha estante
Eu quero Rê!!!


Alessandra 09/06/2015minha estante
Linda resenha, Renata!!! =D


Hester1 12/06/2015minha estante
Adorei sua resenha. Fui correndo para a livraria, e nao achei edicao brasileira. Somente uma importada(talvez portuguesa) muito cara. Uma pena.




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