Resenhas - The Aquariums of Pyongyang

Newton Nitro 23/04/2013

Os horrores de uma infância passada em um Campo de Concentração da Coréia do Norte
Os Aquários de Pyongyang é supreendente. O autor narra suas experiências crescendo em um dos campos de concentração mais temidos da Coréia do Norte. O livro dá uma visão interna da vida dentro de um dos regimes mais totalitários do mundo. A narrativa é clara e direta, e muitas passagens do livro são inesquecíveis, seja pela brutalidade impressionante sofrida pelo autor e sua família, seja pela tenacidade de seu desejo de sobreviver não importando o que acontecesse. Recomendo fortemente esse livro!

MiaF 25/01/2024

Leitura dificil e ordem dos acontecimentos confusas
Eu nao sei se acredito ou nao nesse relato. Eu gosto muito de ler livros de refugiados mas sei que falar da dinheiro e a prova disso é o tanto de exposeds realizados provando que os sobreviventes mentiam e muito em seus relatos, nao que aqui seja o caso, mas como nao ha como saber, é justo duvidar.
Em Os Aquarios de Pyongyang acompanhamos a vida de um garotinho de 9 anos mandado para um gulag com sua familia paterna para que eles paguem pelo "crime" contra o ditador Kim Il Sung ("crime" porque nesse pais liberdade de fala é crime e punido com fuzilamento e com a ideia de que a traiçao é erradicada pelo sangue de tres geraçoes). O garotinho é mandado para esse lugar com sua familia paterna que foi persuadida a ir para a prospera coreia por pedido de sua avó paterna que inclusive obrigou o tio do sobrevivente a ir contra a vontade dele, assim selando todos a um triste e tragico fim.
Eu nao duvido do Gulag, nao duvido de como era a vida em pyongyang, mas duvido que o jornalista saiba conduzir a arte de contar uma historia, por diversas vezes o livro divaga e vai a lugares aleatorios no meio de uma historia, de uma memoria e isso fica tao dificil e confuso de entender e ler o relato do sobrevivente. Eu recomendo sim o livr mas com o cuidado de ter em mente que devemos ser coerentes ao ler coisas que nao conhecemos, nao seja um papagaio reletidor de coisas erradas.