Resenhas - O Bebê de Rosemary

Viani_._ 17/12/2023

O Bebê de Rosemary
Meu primeiro livro de terror! Comecei achando que não irá gostar pois não é um gênero que me agrade, e por ser antigo esperava ser bem lenta e chata a leitura, mas pelo contrário, eu amei muito.

Desde o início me envolvi, fiquei curiosa pra saber o ia acontecer, uma leitura muito leve e prazeroso, isso me surpreendeu. Pra quem procura um livro curto com uma história solta esse livro é muito bom.

Fiquei com raiva e chateada quando a Rosemary começa a se dá conta do que vêm acontecendo e as pessoas e seu próprio marido começam a dizer que ela é maluca, manipulam ela, é perturbador a forma que eles movimentam as coisas para que possam sair como planejam.

Fiquei mal vê a dor de uma mãe e a fragilidade sem nenhum apoio, sempre tratada como um objeto em uma hora que ela sonhava tanto. Senti muito pela Rosemary nesse ponto.

Foi um final esperando, mas não estragou a história, se tiverem dúvidas sobre ler esse livro pode começar pois irá te prender.

GAssika 16/12/2023

Sei que é um livro bom, mas?
Esse livro me deixou com sentimentos mistos. Sei que é um clássico, uma boa história e muito famoso, sendo importante para o gênero de terror como um todo, mas ainda sim, achei todos os personagens tão odiáveis que fiquei incomodada, até a protagonista imaginava decisões diferentes da parte dela. Mas, sem dúvida valeu a leitura dessa clássico tão famoso.

Silva 14/12/2023

O simples que dá certo.
Bom, acabei de ler este livro e tenho algumas coisas a dizer.
1° o livro é muito fluido e rápido de se ler, já a história não é lá das melhores.;
2° os personagens são desenvolvidos de forma bem mediana mas ainda assim consegue satisfazer bem o leitor;
3° o final é horrível, sério, horrível mesmo. Tipo, é coerente com a Rose Mary mas mesmo assim é um pouco "forçado".
Portanto, o livro em si é bom, a história é boa mas não é o tipo de livro para nos fazer pensar ou coisa do tipo, é basicamente um entretenimento e ele cumpre bem este papel, então leiam mas sem expectativas muito altas.

thegoldrush 13/12/2023

Não gostei ?? vi a moça do estante cósmica indicando em um vídeo dela e fiquei muito interessada, mas acho que fui com expectativas demais e elas não foram atendidas

André Foltran 12/12/2023

Melhor não tê-los
E ponto final. Mas: não deixa de ser bonito quando Rosemary, ao olhar mais atentamente para a criatura que gerou a duras penas, em nove meses de uma possessão demoníaca, já não a encontra tão terrível assim. Que importa se tem cascos de bode e garras? Para isso se inventaram os sapatos e as luvas, e seus olhinhos amarelos até que são bem charmosos... Que importa se há ao entorno uma seita impertinente? Não é lá tão diferente da organização de qualquer família... Que importa se o pai dele é Satanás? A mãe é ela, Rosemary, e seus peitos estão cheios de leite, e seu capetinha tem fome...

Luiza 02/12/2023

Como pode o livro ter acabado assim? kkkkkkkk
enfim, livro foda
ainda mais se você pega a época, a Rosemary foi muito forte com tudo que ela passou, sendo ignorada e abandonada por todos, traída por quem deveria ter sido sua rede de apoio
achei surpreendente ter uma mulher que se impõe nesse livro. desde o início achei que teria uma moral de história mega cristã e talvez o desfecho seja meio preconceito com agnósticos, mas eu não esperava que o desenrolar fosse esse kkkkkkk
também achei a leitura muito mais fácil e agradável do que eu esperava, apesar do fim ser um corte seco foi uma experiência bem positiva

Mari M. 01/12/2023

Queria ter gostado
Eu acho que o sucesso deste livro se deve a época em que foi escrito, e a adaptação pras telas,por que hoje em dia a tramas infinitamente melhores no mesmo gênero.
Eu senti a história toda muito corrida, sem falar no final. É possível identificar vários preconceitos e costumes dos anos 60 durante a leitura. Infelizmente queria mais explicações e desfecho, mas é a minha opinião! Ele é favorito de bastante gente.

Eder 21/11/2023

Estadia na mente de Rosemary
Este livro nos apresenta a visão de Rosemary, mulher que passa por situações estranhas desde que mudou se para seu novo apartamento, incluindo sua gravidez e seus novos vizinhos (e rumores sobre coisas que já aconteceram naquele prédio). Para ajudar, seu marido Guy age de forma bem abominável em boa parte do tempo.
É bom demais, quem lê realmente sente a ansiedade da Rose ao estar grávida, e se sente na pele dela. O livro é surpreendente, e tem um grande valor no genêro horror. As descrições do final são incríveis.
Curti demaiss

André 20/11/2023

O Horror das "Pessoas Legais"
Para os fãs da versão cinematográfica d'"O bebê de Rosemary", de Roman Polanski, não haverá muita novidade no romance de Ira Levin - a adaptação segue praticamente cena a cena o livro, o que sugere o quanto este tem de mérito pela construção de ritmo e atmosfera.
A história de Rosemary - uma "caipira" que muda-se para uma das cidades mais culturalmente ativas do mundo na carona de um marido extremamente ambicioso e um tanto emocionalmente alienado, vendo-se envolvida em uma trama inquietante em meio às luzes claras e às conversas inócuas de festas de prédio - é bem sucedida em produzir o terror a partir de uma fonte inusitada: não de criaturas sobrenaturais do leste europeu ou de comunidades rurais insulares que não nos esforçamos em entender, mas dos círculos sociais progressistas, cafonas e semi-decadentistas da classe média alta nova iorquina pré-hippie, pós-beatnick.
Reencontrando essa pequena obra-prima, noto o quanto ela influencia o terror do Jordan Peele em "Corra!", o que é um elogio.

Maira Oliveira 20/11/2023

O livro que me tirou de uma ressaca literária.
Há muito tempo que um livro não me prende da maneira que o ?Bebê de Rosemary? me prendeu, me tirando de uma ressaca literária de um ano, no qual fiz várias tentativas de leitura, no entanto sem sucesso, abandonando vários livros pelo ?caminho?.
A narrativa é extremamente aflitiva, lhe deixa angustiada (o) do início ao fim. Saber que essa história foi uma trama por assim dizer, arquitetada por Guy (marido de Rosemary) e seus vizinhos que se passam por idosos indefesos, mas diga-se diga de passagem não são nada indefesos, é extremamente angustiante e ainda mais angustiante saber que a cada descoberta de Rosemary a negação é constante, carregada de uma convicção extrema, fazendo o leitor duvidar constantemente da sanidade mental da personagem principal.
De um modo geral a leitura foi excelente, só dei quatro estrelas pelo final meio vago, na minha opinião que não terminou de forma ?fechadinha?, faltando alguns detalhes. Quanto ao resto indico sim a leitura de ?O bebê de Rosemary?, leitura excelente, aquela tipo de história ?fora da caixinha?.

Alessandra.Adams 18/11/2023

Perfeito. Uma história com narrativa fluída, que prende do começo ao fim. Vale muito a leitura. Recomendo!

Lulis 17/11/2023

Fiquei com medo de não me conectar com a história por ser um livro antigo, porém o que aconteceu foi o contrário. Apesar de o livro demorar pra engatar eu fiquei curiosa pra saber o que ia acontecer.

O final da uma reviravolta das grande mas a última frase do livro deixou em aberto e isso eu odieiiiii

Lilian.Cava 13/11/2023

Angustiante
Livro 12 - 2023: O Bebê de Rosemary, Ira Levin (EUA, 1967) ??

Segundo livro do Ira Levin que tenho o prazer de ler e tive novamente uma ótima experiência. Em O bebe de Rosemary, já tão aclamado por sua adaptação, temos a história de Rose que se muda para um prédio muito tradicional em Nova York, daqueles que já foram chiques um dia e super disputados, mas com uma história bem macabra por trás.

Começo citando que não assisti o filme ainda, então eu sabia quase nada da história, além de que tinha um bebê e ia dar ruim. Achei muito legal como é construído todo o clima da história e os mistérios vão surgindo. Fui ficando angustiada junto com ela em cada passo que a história dava. (Não sei porque tenho um medo desgraçado desses prédios americanos que tem a lavanderia no subsolo, o que não ajudou muito nessa história).

Esse livro é mais uma amostra da escrita fluida e interessante do Ira Levin, que não enrola pra começar a trazer as desgraças pra trama. Uma história rapidinha e sinistra em suas 320 páginas. Preciso ver o filme ?

Nota: 4 ?

Thales Valois 07/11/2023

Eu sei que, no mês de outubro, muita gente entra no clima de história de terror, mas, devido a uma honestidade intelectual, eu, particularmente, preciso creditar a Tatiana Feltrin como fonte de inspiração para isso.
Nunca fui de ler história de terror, horror etc. Mas o bichinho da curiosidade me picou, já havia planejado em outros anos, mas neste eu fiquei realmente animado e li O bebê de Rosemary para inaugurar o #sommelierdesustos de 2023.
A escolha do livro, acredito, não poderia ter sido melhor. Que livro incrível! A história, mais ou menos, muito gente sabe: um casal jovem se muda para um prédio classudo de Nova Iorque, cercado de histórias macabras, às quais foram alertados, mas optaram por ignorar. Lá conhecem vizinhos intrusos que passam a conviver de forma muito opressiva com o casal, com a permissão do marido, que muda um bocado desde a mudança. Tudo piora quando Rosemary engravida, de um jeito muito sinistro.
Um aspecto que me chamou a atenção foi a questão do machismo bem trabalhado no livro. Eu já tinha visto uma resenha da Mel Ferraz que falava sobre isso e quando fui ler, pus atenção e concordei.
O terror no livro flerta o tempo inteiro com o sobrenatural, mas você só terá certeza se é ou não, no fim. Mas muitas coisas do campo do real são assustadoras. Rosemary é uma jovem ingênua, manipulada pelo marido, a quem adora. O desgaste, o abuso, a exploração da personagem, que mais e mais é isolada e confundida pelo marido e vizinhos, tudo isso é assustador e claustrofóbico.
O bebê de Rosemary é uma história incrível, que renovou o terror, segundo Chuck Palahniuk, autor do posfácio, por levar o terror para o grande Centro (no caso, Nova Iorque) e não para um castelo afastado, ou uma cidade interiorana distante.
É também uma história assustadora, que nos faz descobrir aos poucos, junto com a própria protagonista, que ela não é dona de seu corpo, de suas escolhas, nem de sua fé. O terror aqui, não precisava nem de sobrenatural. Mas talvez o livro também sirva isso, como dizem hoje em dia. Leia para descobrir.