Mídia, Poder e Contrapoder

Mídia, Poder e Contrapoder Dênis de Moraes (org.)...




Resenhas - Mídia, Poder e Contrapoder


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Ariel.SimAes 19/12/2023

Análise precisa da mídia atual
Um dos melhores livros que já li sobre jornalismo, queria ter encontrado esse livro quando ainda estava na faculdade.
Recomendo a todos os que estão cursando jornalismo ou que se interessam pelo assunto.
Uma excelente perspectiva do papel da mídia hegemônica e dos meios de comunicação alternativos.
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Bibliotecadabri 15/01/2021

Uma leitura necessária
"MÍDIA, PODER E CONTRAPODER: Da concentração monopólica à democratização da informação", ensaio de 2013 e assinado por Dênis de Moraes, Ignacio Ramonet e Pascual Serrano, lançado pela Boitempo Editorial.

Por ser da Boitempo já podemos adiantar que é uma leitura crítica e politizada. A obra é dividida em duas partes, na qual a primeira é uma abordagem mais teórica e técnica, que analisa, a partir de um viés marxista, os meios de comunicação, oligopólios e a concentração nas mãos de poucos. Aborda questões referente à democracia e liberdade de impressa e como os meios de comunicação podem se tornar um poder a serviço de interesses privados.

Na segunda parte, pelo mesmo viés, traz uma análise quase que prática sobre o jornalismo na era da Internet, a eclosão de agências alternativas, democratização da informação, possibilidades e como fazer do jornalismo um instrumento de politização (no sentido positivo da palavra) e acesso à igualdade, diversidade e pluralidade.

A partir de questões teóricas refletidas nos estudos sobre jornalismo e exemplos práticos, como no caso de empresas privadas, governos autoritários e o jornalismo independente Rebelion, podemos repensar a prática jornalística cotidiana.

Mais que uma reflexão teórica, é um chamado a importância da luta pela "abertura de verdadeiros espaços para o ativismo social e informativo da Internet e trabalhando para combater a reprodução do domínio elitista e das leis do mercado que imperam no resto dos meios de comunicação".

Fica o convite à leitura!
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João Moreno 15/01/2021

Para uma economia política da Imprensa
'Mídia, Poder e Contrapoder: da concentração monopólica à democratização da comunicação' é um livro de 2013. Dividido em duas partes, faz uma análise marxista dos Meios de Comunicação, oligopólios, concentrados nas mãos de poucos atores econômicos. Na primeira, há a economia política em si, com as análises sobre poder; interesses econômicos, busca por hegemonia e construção ideológica do indivíduo. Na segunda, uma análise quase que prática, sobre o jornalismo na era da internet, apresentando um estudo de caso sobre as agências de jornalismo contra hegemônico latino-americanas e descrevendo uma espécie de ‘manual’, entre aspas mesmo, apontando as características necessárias para a produção descentralizada de conteúdo.

'Mídia' é um bom livro sobre uma análise necessária dos Meios de Comunicação [Privados]. Mesmo que datado e, por isso, incapaz de analisar certos fenômenos desses anos conturbados (como a produção e o consumo massivo de ‘fake news’ também como resposta à falta de credibilidade dos Meios de Comunicação), deveria ser apresentado, principalmente, à esquerdalha liberal, fã do ‘Quebrando Tabu’, que esbraveja contra Bolsonaro em defesa da “democracia” (sic) e em defesa dos jornalões (burgueses): “usem amarelo pela democracia”, ainda dizem alguns. Se tivessem lido ‘Mídia, poder e contrapoder’, saberiam que, enquanto ‘batem’ no Bolsonaro, de um lado, os jornais brasileiros, exemplos do reacionarismo escravocrata do país, destroem a nossa soberania, pois, também aliado ao capital estrangeiro, defendem uma agenda econômica que “aprofunda concentração de renda e o desemprego; desnacionaliza e privatiza setores estratégicos; enfraquecendo o papel estratégico do Estado; e suprimindo direitos trabalhistas e previdenciários” (MORAES, 2013, p. 116, com adaptações).

Nesse sentido, Moraes, Ramonet e Serrano demonstram que, apesar das dificuldades, um outro jornalismo, diferente desse aí, além de necessário, é possível. “Assumir a contra-hegemonia como eixo norteador da práxis jornalística “não depende somente de discursos, nem de meios, mas sobretudo de ética, de compreensão real do horizonte emancipador que preconizamos” (VIDAL apud MORAES, 2013, p. 105). Se não há objetivo emancipatório e a intenção de levar ao (ainda não) cidadão informações básicas acerca da cidadania, pra quê cursar jornalismo?

P.S.: Leiam a resenha do Raphael.

site: https://literatureseweb.wordpress.com/2021/01/15/imprensa-livre-um-resumo-de-midia-poder-e-contrapoder/
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