Granta em português #04

Granta em português #04 Luis Fernando Verissimo...




Resenhas - Granta em português #04


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Gabriel Lucas 11/12/2009

Um dos 10 melhores livros de 2009, segundo o Factóide:
http://factoide.wordpress.com/2009/12/10/os-5-melhores-livros-do-ano-de-2009/

Para variar, a Granta é uma das melhores leituras do ano.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 21/10/2011

Revista Granta Vol. 4
Editora Objetiva, Selo Alfaguara, 2009 - parcialmente traduzido da edição 58 em inglês com o título: Ambition.

A quarta edição brasileira da Granta tem como referência o tema Ambição e incorpora dois textos traduzidos do número 58 da edição inglesa: o conto "Amante" de Joyce Carol Oates e "Heráldica" do crítico George Steiner, ambos inéditos no Brasil. Complementam a edição os textos de Haruki Murakami, Luis Fernando Verissimo, Joyce Carol Oates, Sérgio Sant’Anna, George Steiner, Miguel Sanches Neto, Annie Proulx, Elena Lappin, Edward Platt, Kathleen Jamie e um ensaio fotográfico de João Wainer. Ótimos os contos de Haruki Murakami (apesar de não ter relação com o tema do livro) e de Miguel Sanches Neto que comprovam mais uma vez como a diversidade de estilos é a chave do sucesso da Granta.

Especialmente para esta edição os brasileiros Milton Hatoum, Eucanaã Ferraz, Adriana Lisboa e João Paulo Cuenca foram convidados a desenvolver o tema "Ambição de Escritor". O texto de Adriana Lisboa mostra que as ambições se modificam com o tempo e de como "às vezes a vida vai subtraindo ambições em vez de acrescentar". João Paulo Cuenca tem uma avaliação aparentemente na mesma linha quando chega à conclusão de que "as ambições estão cada vez mais materialmente modestas (um pequeno apartamento em Paris) e cada vez mais subjetivas (a compreensão absoluta, o amor incondicional etc)", mas é Milton Hatoum que melhor sintetiza o tema com a seguinte conclusão: "Hoje, depois de ter publicado quatro romances e um livro de contos, sei que a ambição literária pode derrotar ou amargurar um escritor; que a 'política literária' ou o empenho do autor não servem para muita coisa; aliás, não servem para nada, pois um texto literário só depende de sua qualidade. Entendi que a maior ambição de um escritor é conquistar bons leitores, mas para isso é preciso oferecer-lhes um texto consistente, dotado de verdade, uma verdade nada ontológica, e sim a verdade das relações humanas, transfigurada pela linguagem.".
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