Edson 21/03/2024
Homem, lobo do homem.
Lewis inicia sua obra com duras crítica a outra obra, porém ele não cita seu título, mas a chama de Livro Verde. O intuito da crítica é esclarecer o desvio moral desta obra, que inclusive fora escrita para jovens.
Para Lewis, a obra objeto da crítica, tende a formar indivíduos desprovidos de caráter; débeis; descompromissados com a sociedade que os cercam; e descompromissados com a posteridade, pois não há uma preocupação, por parte dos autores, com o conteúdo ensinado ou há um propósito obscuro.
Junto as críticas, Lewis rememora escritos passados de antigas civilizações, sabedorias que conduziram os homens seguros até nossos dias. Ele cita os conhecimentos e tradições do Tao (o que mais faz menção como o caminho), do judaísmo, da Grécia, do Egito e da Babilônia. Em contra partida, a obra criticada, afasta o homem do caminho e da razão prática, levando-o a viver por instinto.
Ele também chama tais autores modernos de inovadores, manipuladores e mentes abertas, que se gabam de dominar a natureza sob a égide da ciência, mas para Lewis não passam dominadores de homens, ou seja, poucos dominando muitos. Desta forma ele conclui que ? a conquista final do Homem revelou-se a abolição do Homem?, (64) desordem e caos.