O Segredo da Bastarda

O Segredo da Bastarda Cristina Norton




Resenhas - O Segredo da Bastarda


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Beatriz 19/03/2023

A história em si achei bastante interessante mas acho q podiam ter dado nomes mais diferentes aos personagens pois só em meados do meio da história comecei a entender o que se estava a passar, o que não tinha conseguido fazer antes devido aos nomes identicos das personagens.
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ritita 17/05/2022

Tem que conhecer historia
Para quem conhece histórias de nossos reis, príncipes, vassalos e afins, caso contrário o leitor pode achar que a princesa Leopoldina casou com Tiradentes, que se elegeu Pedro II, e que Vila Rica era a capital do país. A quem não conhece a história, lembro que Leopoldina só virou nome de estação de trem.

Era uma vez, num distante reinado além-mar que tinha uma rainha muito doida, um príncipe que gostava de franguinhos, dizem preguiçoso, e nada dado a comandar. Pois bem, este rei nomeou um fidalgo português empobrecido, que precisava de uma ajudinha palaciana, como governador de MG, BA e Grão Pará, mas foram mesmo morar na riquíssima Vila Rica.
No retorno a Portugal, Eugênia, filha querida de Rodrigo, o tal governador, teve a extrema “sorte” de ser convidada à dama de companhia de outra doida, a esposa do rei – Carlota Joaquina.

Eugênia conhecia os faniquitos da moça, mas era extremamente submissa às ordens dos pais, de Deus e do rei. Foi esta obediência e fé que acabou com a vida da moça e seus descendentes.

Solteira, virgem, do lar e recatada, Eugênia vê-se grávida. De quem? Como? Onde?
Só após o meio do livro o leitor vem a conhecer o segredo nojento que encobre a gravidez. Estou boquiaberta até agora.

A narrativa é de fácil leitura, mas de difícil entendimento para quem, como citei acima, não conhece a história, já que a autora torce e distorce situações, datas, personagens e fatos, tanto no Brasil quanto de Portugal. Por que? Talvez porque o enredo possa, ainda, melindrar os descendentes da linhagem real portuguesa.

Se o livro é bom? Para a curiosa sobre segredos palacianos, é EXCELENTE.
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Tamiires.Almeida 25/09/2020

Me surpreendi
É um livro com uma forma de escrita diferente e que precisa de concentração e paciência, por conta da pesquisa e todo o contexto histórico, isso não é uma crítica ruim, pelo contrário, primeira vez que leio esse gênero e gostei. Despertou a minha curiosidade sobre fatos citados e em alguns momentos precisei parar para digerir certos acontecimentos. E olha que estou em plena ressaca literária rs. Por fim, recomendo a leitura!
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Léa Diógenes 24/07/2020

Um enredo cheio de tramas.
❤️Uma história que envolve tramas, traições e intrigas na corte de Portugal. 💞 Romances históricos são os meus favoritos, principalmente quando o enredo trás algum acontecimento real, nesse caso, UM CASO QUE FOI ABAFADO POR 200 ANOS 😲.
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O SEGREDO DA BASTARDA é um relato do escândalo que Eugênia de Meneses filha do Marquês de Marialva, amiga de infância e dama de companhiada da Princesa Carlota Joaquina se envolve contra a sua vontade. Eugênia de Meneses era culta, divertida e dona de uma beleza Ímpar, porém foram seus pequenos pés que fizeram o príncipe regente Dom João VI se apaixonar por ela. 😻 O problema era que Eugênia de Meneses não sentia o mesmo sentimento, da parte dela só havia respeito.
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Dom João movido pelo sentimento de paixão, e claro por ser o 🤴 Príncipe regente sabendo que nenhuma mulher poderia negar certos favores, Eugênia de Meneses mesmo contra vontade recebe o D. João em seu quarto, o que um ano depois resultou em uma gravidez.🤰
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Isso arrasou com a sua vida, Carlota Joaquina sabendo da traição e do futuro bastardo, mandou matar a única mulher capaz de tirar a sua coroa. Para a Infelicidade de Eugênia sua vida toma um rumo sombrio.
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⚠️ Eis um livro que consumiu toda a minha atenção, a história de Eugênia é muito triste, principalmente porque ela não tinha culpa das investidas do Monarca, tudo dela foi tirado: sua liberdade, a sua família, e obrigada a viver em reclusão em conventos inicialmente grávida e depois com sua filha Eugênia Maria do Rosário (a filha Bastarda).
⚠️ O livro é narrado de três formas: Presente: Eugênia Maria relatando a história de sua mãe para a sua filha que está a beira da morte. O passado: Narrado em terceira pessoa, o leitor é levado a conhecer a história de Eugênia de Meneses e todas as suas dores e perdas. E a terceira pespectiva: O relato da madrinha de Eugênia de Menezes a Nossa Senhora que busca dar a sua opinião sobre os acontecimentos. ⚠️ A autora levou cinco anos para escrever esse livro, até porque ela precisou ler algumas cartas e documentos que possibilitaram a criação desse enredo.

site: https://www.instagram.com/p/B-fnAZKDIxl/
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Shara 07/05/2020

Detalhadamente melancólico
Em uma longa narrativa é contada a história de Eugênia de Menezes. O romance histórico traz a vivência da Eugênia desde o nascimento até a sua morte, todos eles narrado por sua filha que também se chama Eugênia.

O enredo se passa na maior parte em Portugal, onde Eugênia nasceu. Logo quando criança vem ao Brasil e vive experiências incríveis que vai levar por toda a vida. Com a volta de toda a sua família para Portugal, Eugênia decide ainda criança, que quer ser uma mulher livre e independente. Já adulta, se torna Dama da Princesa Carlotta Joaquina e o seu destino muda.

O Príncipe D. João traz consigo um amor por Eugênia que atrapalha todos os planos de sua vida e dali em diante o seu rumo é envolto de tristezas e tentativas de sobrevivência.

Com poucos diálogos, a narrativa se torna bem detalhada, o que traz pro leitor sensações de vivência no local. O livro também aborda temas como depressão, a figura da mulher naquela sociedade e alguns fatos históricos que marcaram a época.

Por ter um enredo bem detalhado, bastante melancólico e com poucas falas, ele se torna cansativo. Porém, é um livro razoável para quem gosta de romances históricos.
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Débora 15/04/2019

Um romance típico português, triste. Uma história de sofrimento e culpa.
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@ALeituradeHoje 03/02/2018

Historicamente, emocionalmente, lindo!
O segredo da Bastarda me despertou sorrisos, curiosidades, tristezas e ódios....

O livro é uma história sendo contada por uma personagem. Eugenia Maria, está com sua filha Isabel doente e conta a história de vida de sua mãe Eugenia Meneses.

Os sorrisos e curiosidades foram despertados pelas descrições do Brasil colonial. Em um determinado momento, Eugenia Meneses, portuguesa de Lisboa, vai morar em Minas Gerais, na antiga Vila Rica (atual Ouro Preto). Dentre descrições sublimes de um Brasil “conquistado”, passamos por uma conversa com Aleijadinho, por uma escrava que foge para um quilombo, por uma participante das reuniões dos Inconfidentes, e o que mais me tocou, a descrição depois, da saudade sentida por Eugenia de Meneses, da terra brasileira deixada para traz. As cores, os sabores, os corações. Foi belíssimo.

E me despertou tristeza e ódio, pela constatação repetitiva sobre a dominação machista. Se lermos na história passada ou atual, encontramos tantas e tantas como a descrita no livro que como mulher, é impossível não se abater. E pior... é uma história verídica...

Um estupro, um abuso, uma consequência. A culpa é de quem? Da mulher que seduziu. Quem pagou? A mulher que permitiu. Quem pecou? A mulher que é a portadora do pecado. Fosse quem fosse. Rica ou pobre. É mulher, a culpa só pode ser dela.

Antigamente o filho "sem" pai, não tinha direitos algum (quando era filha mulher, ainda conseguia sofrer um tantinho mais). Pensando em nossa “pseudo-evolução” cheguei à conclusão que hoje em dia, o ser filho "só" de mãe, melhorou um pouco com relação aos direitos, não porque a sociedade entendeu que a criança renegada pelo pai não tem culpa, mas porque a quantidade de nascidos nessa situação é tamanha, que o mundo não daria conta.

Só no Brasil, em um censo escolar feito em 2011, 5,5 milhões de crianças brasileiras não tinham o nome do pai no registro. Não, eu não estou dizendo que o registro basta, nem que isso resolve. Mas é uma forma de mensurar a irresponsabilidade social. Daí disso, ainda entra os quem tem o registro e são abusados... e a culpa é da mulher. Sempre.

Em suma, um livro mais uma vez que me tirou da caixa. Pensei além daquilo que ele contou. Acho que um livro que te faz pensar é ótimo.
Wagner 03/02/2018minha estante
Dez.




Simone de Cássia 13/06/2017

Não deu...Gosto muito de história no sentido histórico mesmo, mas esse livro não tá prendendo... uma confusão de nomes iguais, mãe com mesmo nome da filha que tem filha e põe o mesmo nome da tia, um trem muito estranho... E o desenrolar que é meio sem gracinha, sem sal... Dá não...
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Cris Paiva 09/12/2015

Quem me indicou esse livro, foi a Aline, irmã de uma amiga, ela viu em uma vitrine, o titulo chamou a atenção e ela me mostrou a capa. Achei um titulo meio forçado, estilo dramalhão mexicano, mas a sinopse me conquistou!

Eu estava mesmo no clima para um romance de época passado em terras brasilis, e o livro tem uma pitada disto, mas quando comprei não sabia que era uma história real, e esse fato me surpreendeu muito.

Eugenia de Meneses era neta do famoso Marques de Marialva, e só recentemente foi descoberto que ela teve uma filha bastarda com o monarca D. João VI (aquele gordinho que era tarado numas coxas de galinha), se você procurar no google vai ver que o fato foi tratado como um “romance”, mas lendo o livro você descobre que não foi bem assim...

Eugenia Maria, é a filha bastarda de Eugênia de Meneses, e é ela quem conduz o livro, contando a história da sua vida à filha doente de tuberculose. Ela vai contando os fatos aos pouquinhos, tentando com isso manter o interesse e prolongar a vida da filha, que está muito doente.

A autora faz uma reconstrução da vida da personagem principal, Eugenia de Meneses, passando pela sua infância, da época quando seu pai foi governador-geral no Brasil, na região de Minas Gerais, em Vila Rica. Essa foi minha parte preferida, pois mostrou um tiquinho da situação do Brasil naquela época, com o inicio dos descontentamento que levou à Inconfidência Mineira e até teve uma participação do Aleijadinho, esculpindo em uma igreja.

Depois, ja de volta a Portugal, Eugenia se torna amiga da futura princesa de Portugal, Carlota Joaquina e conta um pouco da vida na corte e da sua insistência em não se casar com ninguém. Eugênia prezava acima de tudo a sua independência, era uma mulher forte para a época, mas mesmo assim não teve como fugir do seu destino e dos desmandos de seus superiores. E essa é a parte mais triste do livro.

Gostei bastante, não é um livro muito fácil de ler, por ser uma reconstituição de época. A autora se baseou em fatos históricos, cartas e documentos para reconstruir a vida de uma mulher que teve o nome banido e a reputação enxovalhada por ordem real. Em alguns momentos a leitura é excessivamente descritiva, mas mesmo assim eu entendi que a autora estava tentando dar um panorama mais rico dos fatos e da época.

Apesar da leitura ter sido demorada, eu apreciei bastante e se tornou um dos melhores livros do ano.
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Aline 15/11/2014

O Segredo da Bastarda - Blog Livros y Viagens
Oie, tudo bom?

História era minha matéria preferida na escola e adoro conhecer um pouco mais da história do Brasil. Quando solicitei esse livro não imaginava que a vida da protagonista estava relacionada a alguns personagens importantes na história de nosso país. O Segredo da Bastarda é um romance histórico que retrata a vida de Eugênia de Meneses, filha de Rodrigo de Meneses e Maria José. Ela nasceu em Portugal em 1775 quando sua mãe já tinha três rapazes.

Ainda pequena seu pai foi nomeado capitão general e governador de Minas Gerais e a família partiu rumo a Vila Rica onde viveram alguns anos antes de voltarem para Portugal. No Brasil, Eugênia era uma criança livre para brincar pelos jardins e adorava passar o dia andando com uma pequena escrava que vivia em sua casa. Sua família sempre foi muito unida e abastada, ou seja, Eugênia sempre se sentiu amparada e havia muita união com seus pais e irmãos. Foi em nosso país que ela também conheceu a Senhorita Felícia, que lhe ensinou muitas lições importantes, e onde ela passou os melhores anos de sua vida.

Anos depois ela foi indicada pelo pai para ser uma das damas de companhia da princesa Carlota Joaquina. No palácio, Eugênia tem contato direto com a realeza e tem que lidar com o temperamento tempestuoso de Carlota e sua eterna briga pelo poder com D. João VI. Nesse período ela também conhece William Beckford, o único homem por quem se apaixonou perdidamente.

A história é narrada tanto pela Eugênia de Meneses, quanto pela sua filha Eugênia Maria que conta a história de sua mãe para a filha Isabel. Ela narra apenas uma parte da história e a outra parte é apresentada por um narrador onisciente que revela o que outros personagens estão pensando ou fazendo. Alguns capítulos são narrados pela madrinha da protagonista, Nossa Senhora da Madre de Deus, e para mim são os mais divertidos do livro.

"Um sinal. Agora? Não entendo a teimosia dos crentes em confundirem as nossas capacidades. Sou uma santa, não uma ilusionista de freira!" (pág. 299)

Eu gostei da forma que a autora uniu a ficção com fatos históricos. Não pensem que se trata de um romance açucarado e cheio de suspiros. A autora mostra sem filtros os acontecimentos da época: bastardas não podiam virar freiras, um pedido da família real era como uma lei, os criados tinham que limpar as mulheres depois do sexo com o marido, etc. Foi bacana o humor que a Cristina Norton inseriu no texto para falar de alguns fatos históricos, pois deixou esses acontecimentos mais divertidos e interessantes (como o motivo do título do livro ter bastarda, por exemplo).

"O povo, sempre pronto a dizer a verdade em tom de deboche, contava um erro e, tendo mandado o reino de Portugal uma pescada, da Espanha haviam enviado uma sardinha" (pág. 73) - Quote que se refere a feiura da Carlota Joaquina.

Os capítulos do livro são curtos e a narrativa da Cristina Norton flui bem. Porém, a minha leitura foi arrastada por vários dias e ainda não sei dizer o motivo para isso ter ocorrido. Por mais que a narrativa seja agradável, a trama não me prendia por muito tempo e logo eu parava de ler e só retomava no dia seguinte. Além disso, em alguns momentos a história ficava muito estagnada e isso me desanimava.

A protagonista é uma mocinha tipicamente da época: educada, proativa, dedicada, simpática e obediente. Mas, os problemas dela só começaram porque foi obediente demais. Eu entendo que é uma atitude condizente com a época, mas não deixei de sentir frustração com a passividade da Eugênia para alguns fatos que ocorreram . Ela nunca levantava a voz para magoar ninguém e sofreu muito por conta disso.

O Segredo da Bastarda é um livro muito indicado para quem curte livros históricos, mas também para todos que querem fugir da sua zona de conforto. Não deixem que os capítulos mais arrastados desanimem vocês e se deliciem com alguns bastidores da família real portuguesa que foram apresentados na história.

Beijos!
Blog Livros y Viagens

site: http://livrosyviagens.blogspot.com.br/2014/04/o-segredo-da-bastarda-cristina-norton.html
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Dressa Oficial 10/06/2014

O Segredo da Bastarda
Olá, tudo bem com você?

Esse é o primeiro livro em parceria com editora Leya e também o primeiro livro que leio em e-book, pois é nunca tinha lido nada em e-book, a tecnologia chega e não temos como escapar.

Achei muito bom ler em e-book principalmente a noite que não preciso ficar com a luz acesa, e também achei que a leitura foi mais rápida, mas por outro lado senti falta do cheiro e de espiar as últimas páginas coisas que costumo fazer normalmente rsrs.

Bom agora vamos a resenha :D

Esse livro conta a história de Eugênia Maria a filha bastarda que resolve contar sua história para sua filha de 15 anos que está em um leito internada com tuberculose, para tentar animar a filha ela resolve revelar o seu segredo.

Os capítulos são curtos e alternados com a versão de Eugênia Maria, sua mãe também chamada Eugênia e a Madrinha de sua mãe uma santa.

A história se passa no ano de 1700 a 1800 e conta toda a vida de Eugênia a mãe que nasceu em uma familia bem grande com 4 irmãos e 1 irmã, a mãe e o pai se davam muito bem e a familia toda vivia muito feliz, chegaram até a morar um tempo no Brasil mas voltaram a Portugal.

Logo quando Eugênia nasceu foi feita uma festa de vários dias chamando inclusive uma santa a ser sua madrinha quando foi feito o batizado, ela era muito desejada pois todos os 4 irmãos já haviam nascido.

Logo no batizado a santa comenta que infelizmente a vida de Eugênia será uma desgraça, para se preparar porque coisa boa não iria vir.

Então é narrado toda a história de vida de Eugênia desde sua infãncia até velhice e dentro dessa história é revelado o segredo que da mesma forma que deixa curiosa a filha de Eugênia no leito de sua doença também deixa a gente que lê muito curioso.

A leitura é leve e em alguns momentos também engraçada principalmente na parte da madrinha narrando algumas coisas.

Página 299
Um sinal. Agora? Não entendo a teimosia dos crentes em confudirem as nossas capacidades, sou uma santa, não uma ilusionista de feira!


Eugênia passa por muitas coisas na sua vida, ela vira dama de companha da princesa Carlota Joaquina e algumas passagem dessa época é também muito engraçada pois Carlota Joaquina que era casada com Dom João VI não faziam nada, nem se limpar quando iam ao banheiro.

O livro é muito bom, e passa uma mensagem muito bacana, que mesmo a pessoa sofrendo as consequências de atos impessados a mãe não desiste da vida em nenhum momento e tenta da melhor forma possível criar sua filha mesmo que bastarda.


Página 339
Ora, ora. Para que querem saber todas as pessoas o que lhes reserva a Divina Providência? Será que não percebem que o dia a dia perderia o interesse, que a vida deixaria de ter encanto, que assim não merecia, em suma, ser vivida?


Beijos

Até mais...

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2014/02/resenha-o-segredo-da-bastarda.html
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Sandra :-) 23/05/2010

Para quem gosta de romances históricos e intrigas palacianas
Assim como o excelente ”1808”, de Laurentino Gomes, que trata da fuga da família real para o Brasil fugindo de Napoleão, “O Segredo da Bastarda” narra mais uma faceta do reinado de D. João VI e sua Carlota Joaquina. Só que agora o foco é voltado para a personagem Eugênia de Meneses, moça nobre, culta e bonita que foi dama de companhia de Carlota Joaquina. Acompanhamos sua vida desde o seu batizado até os dias finais.
Em que pese o romance ser baseado em história real e fruto de minuciosa pesquisa por parte da autora Cristina Norton, uma argentina radicada em Portugal, há motivos para crer que a história não foi exatamente assim e que alguns personagens e eventos foram inventados, talvez para completar lacunas ou mesmo para “dar mais cores” à história, como podemos constatar com as divertidas inserções de “Nossa Senhora da Madre de Deus”, personagem importante na vida de Eugênia.
Gostei muito do livro mesmo que, com isso, fique detestando mais ainda D. João e Carlota Joaquina. :D
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