Sete Dias Sem Fim

Sete Dias Sem Fim Jonathan Tropper




Resenhas - Sete dias sem fim


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Faell 15/05/2013

Sete Dias sem Fim e três Dias de Prazer
Não há muito o que elocubrar a respeito desta estória. Sete Dias sem Fim é, de longe, a melhor história que li em 30 anos de vida. Um livro que veio até mim,não fui até ele; o que já o torna ainda mais prazeroso. Jamais havia lido algo a respeito deste título, simplesmente entrei na livraria, por entrar, e lá estava ele na prateleira de lançamentos, colorido e destacado. Quando li que ele havia perdido a esposa, o emprego e o pai... Já pensei em Macabéa de Clarice Lispector. Adoro personagens "desgraçados". E para a minha surpresa ainda maior, Jonathan Tropper é a própria Clarice Lispector de calças. Ele nos submerge ao introspecto da personagem de forma que sem nos darmos conta, estamos fazendo uma análise da nossa própria vida e conduta.
Sete Dias Sem Fim é simplesmente MARAVILHOSO!
Kelly 11/07/2013minha estante
comprei o livro hoje , e vc é o grande responsável por eu querer tanto ler esse livro. Adorei a sua resenha. Caso eu não goste já sei a quem culpar
kkkkkkkkkkkk brincadeirinha...


Angel 08/04/2015minha estante
Depois desse comentário, não seria tola a não comprar este livro (riso). Vi o trailer do filme e já me apaixonei e vim a procura de opiniões do livro. Bom, acredite nem li as outras, rumo ao site mais barato para ter este livro em minha coleção. Por ora muito obrigado! volto para dizer o que achei(risos) Abraço.




Marcos 15/02/2023

Em questão de minutos a vida de Judd Foxman sofre uma reviravolta sem igual. Após descobrir que seu pai morreu subitamente, sua mulher o traia com seu chefe e em seguida perder o emprego, a vida de Judd nunca mais seria a mesma.

Convidado a passar sete dias da shivá, preceitos da religião judaica proposto por seu pai antes de morrer, acompanhado com seus outros irmãos e alguns parentes e conhecidos da família, a próxima semana traria aventuras que Judd não vivenciava desde sua juventude.

Em um enredo totalmente hilário com personagens icônicos e marcantes, sete dias sem fim traz ao leitor uma história que envolve divórcio, relacionamento amoroso, perda de emprego e laços familiares que nunca estarão rompidos, mesmo que cada ente querido esteja em outro país desfrutando de uma vida totalmente diferente dos outros parentes.

Esse livro é muito engraçado, mesmo sendo um livro que aborda temas da atualidade, o autor soube trazer isso de maneira bem-humorada e envolvente.

A história é bem construída, detalhada e envolvente, de forma que a cada página virada, uma risada é seguida por uma forma reflexiva de pensar sobre a vida, a morte, tudo o que construímos e o que pode ser destruído em questão de sete dias. Para esse livro, classifico com ????
Daniele92 15/02/2023minha estante
Caraca! Tudo pode desmoronar a qualquer momento. E se você for fraco, você cai no sofrimento.


Marcos 19/02/2023minha estante
Foi o que aconteceu com o protagonista, mas ele deu uma volta por cima, leia pra vc descobrir




Milla 25/06/2022

Aquele livro bem caseiro, gostosinho de ler. Muito drama familiar, traições, reflexões sobre vida. Ótimo livro?
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Fer Grego 12/08/2021

traição e tudo aquilo que resume uma família tradicional
Aqui banco a advogada do diabo. Esse livro é super problemático, tem defeitos que poderia passar horas enumerando mas eu gosto dele.

Me faz rir, e essa é a intenção dele, além de termos que considerar que foi lançado em 2009 por um homem branco e hetero logo se você esperava algo o erro tá em você.
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Joyce 14/06/2013

Resenha do Blog Entre Páginas e Sonhos - http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
Sete Dias Sem Fim é um livro que me fez refletir na mesma proporção que que me fez dar boas gargalhadas porque achei a escrita do autor sensacional. As nuances da história são bem trabalhadas e pude sentir toda a confusão e sentimentos de Judd, deixando o livro tragicômico.

A história dele é trágica: No aniversário de sua mulher Jen, Judd com então 35 anos e casado a quase 10 anos, a flagra na cama com seu chefe, Wade. A partir daí sua vida vira de cabeça para baixo completamente porque fica sem o emprego, sem a esposa e seu pai falece. Com o último pedido do pai, toda a família de Judd se reúne para cumprir o Shivá, ritual judeu, já que todos estão meio afastados um dos outros.


"Não há nada na vida, nada mesmo, que nos prepare para a experiência de ver nossa mulher trepando com outro homem. É um daqueles acontecimentos surreais que imaginamos em um ou outro momento, mas sem qualquer definição, como morrer ou ganhar na loteria." pág 21

Judd se reúne na casa de sua mãe com Paul, o irmão mais velho e a esposa dele, Alice; Wendy, sua irmã e o marido dela, Barry e Phillip, o irmão caçula e a noiva dele, Tracy. Eles não conseguem demonstrar seus sentimentos tornando essa convivência uma ótima oportunidade para que seus laços se fortaleçam, além de rolar várias situações bizarras, engraçadas e/ou tensas.

Todo o livro é narrado em primeira pessoa por Judd. Eu ri horrores com as observações que ele faz nas cenas ou de sua própria vida. Adorei demais esse lado cômico do livro mas em compensação, a parte trágica também é muito trágica, fiquei deprimida por ele, mas é isso que o torna um livro tão bom. Essa mistura de sentimentos enriqueceu o livro.

Além de Judd ter sido traído, Jen que teve um aborto uma vez durante o casamento deles, fica grávida e para a surpresa de todos é de Judd, já que Wade é estéril. Isso embaralha ainda mais a cabeça de Judd e não é por menos, né. Imagine a situação.

Todos os irmãos tem uma personalidade diferente um do outro: Paul é o mais reservado e sério e está tentando ser pai, Wendy tem 3 filhos pequenos e um marido que não dá muita atenção a ela; Phillip é o irmão que mais dá trabalho a família e Judd está num momento complicado da vida. A mãe é uma figura, super divertida e aberta, o final dela é super diferente. Durante o livro vamos nos deparamos com os dramas de cada personagem.


"O show continua. Estamos todos de volta às nossas cadeiras da shivá... O restante de nós encara a platéia como uma banda de rock em turnê: mesmo repertório, público diferente." pág 146

O pai deles era um homem rígido que não demonstrava afeto pelos filhos depois que cresceram mas todos guardam ótimas lembranças. O falecido pai se dedicou muito ao trabalho e deixou lojas de materiais esportivos para a administração deles e embora não estejam numa situação tão boa, é o que tem.

Durante o livro vamos entendendo melhor cada personagem. O que mais gostei foram Judd, a mãe e Phillip porque são engraçados e verdadeiros. Também são apresentados Jenny, um antigo amor de Judd e Horry e Alice, vizinhos da mãe. Judd vai relembrando de sua vida e tentando dar rumo a sua nossa situação. Achei sensato como acabou o livro.

O livro me tocou. Gostei demais da história e da forma como ela foi contada com humor e tragédia. A narrativa flui muito bem e é uma delícia. As partes do livro são divididas pelos 7 dias da semana e os capítulos apresentam a hora que acontece a cena. A capa está linda demais, adorei as cores escolhidas e o design. Fiquei super curiosa para ler os outros títulos do Jonathan Tropper. As páginas são amareladas e a diagramação é simples.

Recomendo para quem quer dar boas risadas e degustar uma história diferente e trágica.
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Carous 26/09/2021

O filme é suficiente
Devia ter me dado por satisfeita quando assisti ao filme baseado neste livro - e gostei! -.

As personalidades dos personagens e a dinâmica das relações no filme pode não estar tão bem demarcada e esclarecida como no livro, o que às vezes me deixava confusa sobre a maneira como as pessoas se comportavam, mas pelo menos fui poupada dos comentários dignos de Homem Branco Hétero Cis sobre os corpos femininos.

Esse era um dos meus receios quando fiquei com fogo para ler o livro e é meu maior receio toda vez que me interesso por obras escritas por homens brancos héteros cis: como retratam as mulheres. Nunca é reproduzindo a complexidade que temos na vida real.

Pouco ou nada se comenta sobre as personalidades das personagens femininas aqui. Se caem na pilha de mulheres atraentes aos olhos de Judd e que ele gostaria de pegar - ou ""comer"" como ele se refere o tempo todo -, mas que, compreensivelmente nenhuma delas quer saber dele, tudo o que ganhamos é descrições minuciosas e demoradas de seus peitos, suas bundas, suas coxas. Se estão na pilhas de mulheres que não o atraem (geralmente mulheres gordas, de meia idade e mães no puerpério) ele praticamente parece ofendido pela existência delas.

Mas quem dera o único problema no livro fosse a misoginia. Há também ageísmo. Judd, o protagonista e narrador, tem tanto asco de pessoas da terceira idade. Critica como se vestem, critica seus corpos envelhecidos, critica suas conversas, critica
Judd não esquece que um dia vai envelhecer, ao contrário, morre de medo. Deus o livre de ficar com o braço flácido, queixo duplo, barriga e careca!
Preferia que o medo dele fosse de envelhecer e esbarrar com jovens babacas como ele um dia foi.

Se alguém ainda não estiver satisfeito, ainds tem gordofobia. A maioria é quase direcionada às mulheres, mas Judd também reclama dos homens barrigudos, acima do peso que não se escondem em casa ou usam roupas que escondem os corpos para ele não precisar ter essa virão. A audácia dessas pessoas, não?

Tudo estaria bem (mentira, não estaria, não) se quando se descrevesse Judd mostrasse ser o retrato da beleza e da excelente forma física. Mas pelo que o próprio diz, ele nunca foi lindo e desde a separação engordou bastante se alimentado mal porque está, compreensivelmente, deprimido.

É claro que Judd projeta suas inseguranças nos outros e eu me compadeceria dele caso o personagem não fosse como é: um idiota.

Tenho certeza de que todos nós temos pensamentos bem toscos sobre o corpo alheio, fazemos julgamentos em nossa mente que ninguém pode descobrir. Mas ler um livro com todos esses pensamentos externados não foi tão agradável assim.

Sabe o que é pior? Tenho certeza de que todos esses comentários infelizes eram pra dar humor ao livro.
Aposto que o autor queria que o leitor se identificasse com Judd quando ele falasse dos idosos que foram à shivá com sandálias abertas mostrando suas unhas com fungo. Ou das mães usando calças abaixo da cintura cedo demais já que acabaram de parir e ainda não recuperaram o peso de antes da gravidez. Era pro leitor pensar: "Sim, todos conhecemos esse tipo de figura, que engraçado, Judd!" e eu só consegui pensar: "Meu Deus, que homem escr0t0!"

No filme, não dá para entender como Quinn/Jen joga pro alto um casamento com um cara tão bacana por causa de Wade. No livro, eu julguei beeem menos a esposa, confesso. Wade não era um upgrade de Judd, tampouco estava num nível tão abaixo.

Sinceramente, é lamentável. Não fosse por nada disso, seria um livro agradável. Talvez não memorável, mas bom para passar o tempo - como a adaptação é. Eu me sinto até culpada por dar 3 estrelas ou de não ter abandonado o livro. Não foi uma leitura penosa nem odiosa, mas viveria muito bem sem as partes que mencionei acima.

O mais surpreende é descobrir que Jonathan Tropper escreveu o livro >e< o roteiro. A impressão que tive é que entre um e outro, ele começou a fazer terapia, percebeu sozinho as problemáticas do livro e não poupou de ver isso na adaptação.

É a primeira e última vez que dou uma chance ao trabalho do autor. Já até retirei os outros dois livros que tinha dele da estante.
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Angelica75 07/05/2021

Parece inofensivo, mas não é.
Aparentemente divertido, de fácil leitura e entendimento. A história é sim bem amarrada. Mas me incomodou muito o autor ser tão misógino, sexista e gordofóbico. E sem descanso.
Pode acreditar, capítulo sim, capítulo não, ele vai dar esse close errado.

O desenvolvimento da história é bom? Sim, é bom. Dei risada em
alguns trechos? Sim, dei. Mas esses momentos não superaram o desconforto
Dos trechos que não gostei.

Talvez por ter sido escrito em 2009 onde talvez eu também, com meus 20 e poucos anos e no contexto da época, não me incomodaria com as piadas constrangedoras.

Outro porém, a capa com atores que fizeram o filme. Isso estraga TANTO. A leitura pra
mim. Pq os personagens já vem com “caras prontas”. E olha que sou fã do Adão Motorista.
Annie Bitencourt 07/05/2021minha estante
Nossa, eu vi o filme, me deu uma agonia e uma tristeza. Não sabia que tinha livro :o




Janise Martins 07/02/2020

Sete Dias Sem Fim
Já no início do livro podemos perceber que a situação de Judd, que narra a história, não está muito favorável. A morte do pai, a traição da esposa, que ele ainda ama, que lhe dá uma notícia para aumentar a confusão.
Judd expõe toda a carga emocional que a traição de sua esposa causou, faz com que a gente veja e sinta sua dor. São momentos tensos de dor. E por falar em expor, a família Foxman não tem medo algum de falar o que pensa, e quando o faz usa da mais pura sinceridade e franqueza, o que eleva a todo momento o nível de tensão entre eles. Agora imagine quatro irmãos e mais a mãe, já todos casados ou quase, com filhos e com suas experiências de vida, vivendo tudo junto novamente, por sete dias? Um último desejo do pai que acaba de falecer.
Todo mundo nessa família é meio Dr. House, então os diálogos são sempre “interessantes e inspiradores”. Agora imagine pessoas magoadas, estressadas tendo conversas sem filtro algum. Os acontecimentos que vão desencadeando na vida de Judd nos faz pensar que até que ele forte, mas quanto mais ele pode suportar?
Mas no meio de tanta coisa acontecendo, porque é uma história em movimento, eles vão desabafando e descobrindo coisas sobre eles e sobre os outros.
A vida puxou o tapete de Judd Foxman e ele está em queda livre. Nessa trajetória até o chão, ela vai tentando se equilibrar para cair de pé.
É um livro rico, que nos faz pensar e sentir. Recomendo.

Bjoo

P.S.: Tem o filme, mas como sempre, não chega aos pés do livro, inclusive mudaram até o sobrenome da família e também o nome de alguns personagens, sem contar que inventaram umas coisas e suprimiram os diálogos excelentes.
E mesmo assim vale a pena assistir.




site: https://janiselendo.blogspot.com/2016/02/sete-dias-sem-fim.html
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Zé Vinicius 08/11/2023

Divertido e rápido
Sete dias sem fim é um livro pesado em muitos momentos, porém em outros consegue ser bem divertido e prático de se ler. Vale a pena a leitura
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@90semy 02/01/2022

Bom, mas problemático.
Gostei da leitura, dos personagens e da história. Mas o autor foi bem problemático, sexista e gordofobico, o que me deixou chateada, e me fez pular diversos trechos/cenas do livro.
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Danika 17/07/2020

Acho tão satisfatório quando uma adaptação é fiel ao livro. Não que esse tenha sido 100%, sei que as vezes isso é quase impossível. Mas foi quase.? Já conhecia outras obras do Jonathan Tropper e tinha esse livro ainda lacrado na estante. Quando vi que chegou o filme na Netflix, corri para ler antes. E adorei!

Imagina um cara que pega sua esposa em casa o traindo com seu chefe. Sem mulher e sem trabalho, o que mais pode acontecer? A morte do seu pai vem para completar a cereja do bolo.

E não me julguem, não sou eu que uso deste humor questionável. O Tropper abusa disso em seus livros e sempre deixa a tragédia um tanto cômica. E é isso que eu gosto nele. Ele narra diversos fatos que acontecem com qualquer um - geralmente são problemas pessoais - e coloca umas boas doses de ironia em cada situação vivida.

Já não bastava o chifre, ter largado o trabalho e o pai morto, agora Judd Foxman, nosso amado protagonista, precisa passar sete longos dias com sua família para o shivá, dias de luto segundo a religião judaica. Família, diga-se de passagem, nada normal. Cada um com seus problemas compartilhando a mesma casa por uma semana.

É engraçado o modo que o autor aborda os assuntos e o drama de cada um, com suas histórias vividas e não vividas, tornando os personagens mais reais.

É um bom livro para dar umas boas risadas mas te fazer pensar que mesmo em meio às diferenças, a família sempre será família. E é importante manter contato e estar por perto, mesmo quando não estiver.
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Camis 04/11/2013

Judd acaba de descobrir que sua mulher, Jen, o estava traindo por um ano com seu chefe Wade, um locutor de rádio sem papas na língua odiando por todas as esposas de seus ouvintes, exceto pela de Judd. Ele viveu cego durante esse tempo todo em que seu casamento desmoronava, até o dia em que saiu mais cedo do serviço para preparar uma surpresa de aniversário para Jen e acabou pegando-a na cama com Wade. E a maior ironia na história é o fato de Jen, após ter dado fim ao casamento dos dois, descobrir que está grávida, e o filho é de Judd.

Como se o Universo já não tivesse demonstrado o suficiente como odeia o cara, poucos dias depois de ter saído de casa e ido morar em um porão decadente, Judd recebe a notícia de que seu pai havia falecido. A morte do Sr. Foxman já era esperada, uma vez que ele estava lutando contra o câncer havia anos, mas para Judd ela não poderia ter vindo em uma hora hora pior. Afinal, agora que ele havia sido traído e chutado de casa pela ex esposa, tudo o que Judd menos precisava era ter que passar sete dias trancado dentro de uma única casa com sua irmã Wendy e seus dois irmãos, Phillip e Paul, além da própria mãe e os respectivos marido, filhos, esposa e namorada de cada um cumprindo a shivá como o último desejo do pai.

Pra quem não sabe o que é shivá, como eu não sabia, é bem simples: no judaísmo, após o falecimento de alguém, a família deve se fechar em casa como uma forma de velório ao morto por sete dias. Durante essa semana os vizinhos, amigos, conhecidos e parentes mais distantes do falecido visitam a família, levando comida e deixando dinheiro, como maneira de demonstrar seu luto.

A semana mais infernal da vida de Judd acaba por ser também a mais cheia de revelações, reencontros, descobertas e perdões. Ele, que sempre foi o cara que apontava o dedo antes de analisar o próprio umbigo, vai descobrir que embora sua família realmente o tenha magoado, ele também os magoou, e que só o tempo vai fazê-los voltar a ser uma grande família novamente, mas que sete dias já são um bom começo.

Eu sou tenho apenas uma irmã, e moro com meu pai e minha mãe, mas lendo Sete Dias Sem Fim eu me senti dentro de uma grande, desastrosa e calorosa família. Os Foxman possuem diferenças exorbitantes: Phillip é o filho desajuízado que todos sabem que nunca vai tomar um rumo na vida, enquanto Paul seguiu os passos do pai, embora tenha tido a grande oportunidade de se tornar jogador de beisebol na vida; Judd é aquele isolado, que criou família, arrumou emprego, mas que vive a vida dentro dos padrões e nada além disso, e já Wendy casou-se com um ambicioso homem de negócios que não sai do telefone, com quem tem 3 filhos, e é mais conformada do que realmente gosta da sua rotina como mãe e esposa.

Ainda assim, mesmo sendo tão diferentes e possuindo um relacionamento tão frágil uns com os outros, os Foxman possuem um ponto em comum: a mãe, e é ela, com seu jeito espalhafatoso, próteses gigantescas de silicone, minissaias e decotes avantajados, que irá colocar os filhos na linha e mostrar pra eles que não importa as divergências ou o tempo que passem sem se falar, família é família, e o tempo é curto demais para rancores e arrependimentos.

Eu adorei o livro. Embora tenha levado um tempo consideravelmente longo para terminar a leitura (quase duas semanas) acabei me apaixonando por muitos dos personagens do livro, principalmente por Phillip, o irmão mais novo e sem juízo ou limites, que trouxe a glória da juventude para o meio familiar. O motivo por não ter dado 5 estrelas ao livro é bem simples: Judd me irritou. Não consigo entender até agora algumas atitudes estúpidas e passivas desse cara, e senti tanta raiva de Judd em alguns momentos, principalmente com relação a Jen, que acabei dando apenas 4 estrelas a Sete Dias Sem Fim.

A escrita do autor é fácil, cheia de pequenas e divertidas reflexões que nos fazem rir e dizer "Isso é verdade!". Algumas pessoas disseram que acharam o ritmo do livro parado, já eu sou da seguinte opinião: o cara acabou de descobrir que o pai morreu, foi traído, perdeu o emprego, e ainda fica trancado por 7 dias dentro de uma casa com uma família fora dos padrões... Onde é que você vê "parado" nessa estória?!

site: http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2013/11/sete-dias-sem-fim.html
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Esther 16/06/2021

Um dos casos em que o filme é melhor que o livro
Adoro o filme há bastante tempo e decobri só esses tempos que tinha um livro. Corri para comprar, mas me decepcionei um pouco.
O livro é bom, mas acredito que um homem tiraria mais desse livro do que uma mulher.
Os parágrafos são muito longos, o que tira a vontade de ler por um tempo mais longo.
Pulei algumas partes muito descritivas, mas pude tirar bons pensamentos dele.
Recomendo para quem gostou do filme, ou para quem gosta de estórias sobre famílias.
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@aangeladani 05/03/2017

Uma tragicomédia com boas tiradas, sarcasmo e um quê de melancolia. A narrativa em primeira pessoa é ágil e os diálogos são dinâmicos, lembrando mesmo um roteiro de filme... O que não me agrada muito. Gostei da história, mas não tanto quanto eu esperava. E do filme não gostei nada, infelizmente.

Nota: 3/5 (bom)
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João 17/12/2014

Esse é o terceiro livro do Jonathan Tropper que leio.
E como sempre ele dando um show de escrita.
Personagens bem estruturados,diálogos interessantes.
Você nem vê as páginas passando.
Um livro bem humorado,centrado no universo masculino.
Leitura de primeira!
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