Carta ao Filho

Carta ao Filho Betty Milan




Resenhas - Carta ao Filho


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Vitoria 20/04/2024

"Ser mãe talvez seja a arte de dar o que a gente não tem."

Cheguei ao final da leitura depois de grifar o livro quase todo.


As reflexões sobre maternidade que a autora faz são muito honestas e me tocaram enormemente. Um livro bonito, destes que a gente devia ler antes mesmo de se tornar mãe.
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camiscaarvalho 11/05/2023

Para quem se interessa pelos temas de maternidade e psicanálise, é uma ótima leitura! A autora analisa sua própria relação com o filho, que saiu de casa e não fala mais com ela. É muito sensível, a autora consegue analisar seus erros e discute temas importantes como imigração, liberdade sexual e casamento. Adorei!
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Christiane 10/06/2014

SER MÃE É APRENDER A CADA DIA QUE PASSA
Milan é corajosa, expõe a mulher e a mãe como ser humano. Mesmo sendo uma psicanalista, isto não implica que ela saiba tudo, e como agir. Pelo contrário, é tão humana quanto qualquer um. Ela percebe, mas no aprés-coup.
Milan nos fala de sua vida, de seus ancestrais, origem e de seu filho. Sobre ser mãe e da separação necessária. Um filho não é algo que nos pertença. Saramago diz que são emprestados por um tempo.E ela precisou aprender isto, a lidar com isto, deixar o filho ir e atender ao seu próprio desejo. E é aí que se mostra que mesmo sendo psicanalista e a análise sendo uma via de se chegar ao desejo e saber mantê-lo e suportá-lo, somos todos aprendizes, e quando se trata de um filho, queremos o melhor para ele, mas segundo o que nós achamos, e não o que este filho acha e deseja. Caminho difícil porém necessário.

Ela escreve este livro para dizer ao filho o que não pode dizer antes, e ele sai de casa para seguir sua vida. Um relato belo, delicado, mas também aberto, na tentativa de dizer que ser mãe é algo que aprendemos, e ser filho também.

Recomendo a todas as mães e a todos os filhos.
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Lu 29/10/2013

O Eu e o Outro
A autora expressa a dificuldade da mãe(ela) cortar o cordão umbilical com seu filho. Faz uma série de reflexões da condição de mãe e seus sentimentos em relação ao filho. Vê o filho como extensão de seu Eu e dai a dificuldade do desligamento pois isso exige olhar o filho como Outro. Toda essa reflexão a leva ao passado e provoca uma análise sobre sua própria relação com seus pais. Esse percurso reflexivo perpassa sua trajetória de vida familiar, acadêmica e sentimental. Tem como pano de fundo dois países: Brasil e França e suas singularidades.
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