Levels of Life

Levels of Life Julian Barnes




Resenhas - Levels of Life


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gabriela z 02/05/2013

O amor e seus paradoxos
Li em Inglês. Não há previsão de lançamento no Brasil.
No feriado tive a oportunidade que eu tanto estava esperando. Li “Levels of Life” do Julian Barnes. Antes de mais nada, tudo o que eu disser sobre o livro, não fará justiça à magnitude da obra, portanto, leiam minhas impressões com reservas. Além disso, sou uma romântica incorrigível, portanto, o sofrimento que o Autor descreve no livro me tocou profundamente e confesso que até senti uma pontinha de inveja, pois esse livro é a prova de que, para alguns sortudos – ou não, não há limites para o amor, algo que ainda não tive a oportunidade de experimentar.
A primeira parte do livro é coloridíssima. Conta a história do balonismo e dos primórdios das fotografias aéreas, atividades tão belas quanto perigosas. O risco de algo dar errado, fazia com que o prazer de desfrutar de algo tão sublime se tornasse ainda mais intenso. O balonismo, no século XIX, era uma atividade extremamente perigosa e o aeronauta, para conquistar o céu, corria o risco de se espatifar no chão. É daí que vem a metáfora utilizada pelo autor para ilustrar a sua situação. Em determinado momento você está nas nuvens, vivendo no mais alto nível do planeta, e no momento seguinte algo se perde, e você cai, vai para os subterrâneos da alma, os níveis mais profundos da dor.
A segunda parte trata do amor e suas expectativas, relatando um romance ocorrido entre a famosa atriz francesa Sarah Bernhardt e o Coronel Fred Burnaby, um solitário aventureiro inglês, amante do balonismo. É nessa parte que o Autor nos prepara para o que vem a seguir.
A terceira parte, uma verdadeira jóia da literatura e uma das mais lindas declarações de amor que um homem pode fazer a uma mulher, é de tirar o fôlego. O Autor, através de belíssimas passagens e oferecendo ao leitor os seus mais profundos sentimentos, faz um corajoso ensaio sobre o luto e a dor. A honestidade, a tristeza e os sentimentos paradoxais que envolvem a narrativa são de uma beleza rara e inexplicável. Nenhum crítico consegue descrever a complexidade desse pequeno livro (são só 118 páginas). É uma obra monumental. Só lendo mesmo para saber o quanto esse livro é poderoso. Recomendadíssimo!!
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