O Aprendiz de Assassino

O Aprendiz de Assassino Robin Hobb




Resenhas - O Aprendiz de Assassino


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Heliton 17/05/2020

Fugir do destino é apenas outra forma dele se tornar real.
Antes de tudo, se você for ler essa saga, tenha certeza de uma coisa, não tem clichê aqui. Sério, em alguns pontos queria que houvesse. Para quem leu, você com certeza não levou essa pancada sozinho.

"O Aprendiz de Assassino" é o primeiro livro da saga do assassino, seguido pelo "Assassino do Rei" e "A Fúria do Assassino". Com um universo imenso criado pela Robin Hobb, essa história de ficção fantástica possui uma gama grande de personagens, lugares, várias intrigas e reviravoltas. Mas apesar desse extenso leque de informações, a autora soube bem como prender quem o leu, sabendo o momento certo de usar cada elemento.

Nessa primeira trilogia da saga, é mostrado o início da trajetória de Fitz Cavalaria, bastardo do Príncipe herdeiro do Reino dos Seis Ducados, até então com apenas 6 anos, ele é levado pelo seu avô à uma das torres do reino para ser reconhecido e criado pelo seu pai, e a partir daí vamos acompanhando todo o seu crescimento.

Um detalhe curioso até, são os nomes dos personagens, todos são topônimos, ou seja, nomes que refletem as suas personalidades, o que a pessoa é. Isso dentro do livro reflete uma das muitas outras tradições e lendas que existem e fazem parte da história dos Seis Ducados e de sua origem.

A Saga possui até então 3 trilogias completas, com alguns outros livros entre eles em relação a outros personagens, spin-offs. Infelizmente, só uma trilogia é traduzida para o idioma português, mas para quem gostou como eu, isso não é o fim do mundo, até porque tem inglês aí também.

>> Primeira Trilogia do Fitz: The Farseer
- O Aprediz de Assassino (1995)
- O Assassino do Rei (1996)
- A Fúria do Assassino (1997)

>> Segunda Trilogia do Fitz: The Tawny Man
- Fool's Errand (2002)
- Golden Fool (2003)
- Fool's Fate (2003)

>> Terceira Trilogia do Fitz: Fitz and The Fool
- Fool's Assassin (2014)
- Fool's Quest (2015)
- Assassin's Fate (2017)
nathan @lendosurtos 27/05/2020minha estante
sou doido pra ler esse


Heliton 27/05/2020minha estante
Vale muito a pena, leia.


dulcegdorta 05/06/2020minha estante
Acabei o primeiro livro, e fiquei desejando pelo clichê no cap 22 kk


Heliton 06/06/2020minha estante
Sim kkkkkkkk nos próximos livros essa vontade vai aumentar muito ainda.


Anael Sobral 06/09/2022minha estante
Nossa não sabia que eram três trilogia. Infelizmente nós leitores brasileiros ficamos sempre no sofrimento na espera, por vezes sem fim!!!!!


Heliton 06/09/2022minha estante
Só dor e sofrimento. Mas olhando pelo lado positivo, falando dessa obra aqui em específico, acho q ela vai ser traduzida até o fim com a editora suma. Só observo o desenrolar disso, apesar de que vai demorar bastante até chegar na última trilogia imagino.


Izabela 21/06/2023minha estante
Que bom saber que são três trilogias, eu pensava que era livro único quando comecei ?


Freezerburn 26/12/2023minha estante
Mano eu achei que era uma versão alternativa de Robin Hodd, mas é só o nome do autor que é igual e essa fonte não ajuda muito rsrsrrs




elen5 17/09/2021

Não sei nem por onde começar a descrever o quão boa a história é, todo o universo faz sentido e eu consegui entender e acompanhar tudo. Não foi aquelas fantasias que você fica perdido ou quer saber que p0rra ta acontecendo.
Fitz é um personagem que dá vontade de guardar num potinho e deixar aqui em casa. O desenvolvimento dele é muito bom e ele é todo pateta. Sempre que eu lia alguma cena dele fazendo besteira me vinha Gilbert Blythe na cabeça, não sei porquê. Dois patetas, talvez.
Quero muito descobrir mais sobre a Manha e o Talento, quero que o Fitz reecontre a Moli, quero ver ele e o Bronco discutindo, e acima de tudo quero ver o desenvolvimento dele com o Veracidade.
Esse final foi surpreendente, eu nunca imaginei que ia terminar assim, quase chorei porque mexeu com os doguinho. Quero começar o próximo logo pra ver o Fitz crescendo

"Quando considerar a motivação de um homem, lembre-se de que não deve julgar o trigo dele com a sua medida. Afinal, pode ser que ele não use o mesmo padrão que você."
Victor Moreira 18/09/2021minha estante
Que bom q vc amou ??? eu tive uma visão diferente da tua, mas mesmo assim concordo com tudo q vc falou. E espero q vc goste do próximo, tanto quanto eu gostei


elen5 25/09/2021minha estante
AMIGO COMECEI A LER O PRÓXIMO E TO AMANDO MAIS Q O PRIMEIRO Q ESCRITA PERFEITA


Victor Moreira 25/09/2021minha estante
GATILHOOOOOOO VEM AI GALERAAAHHHH


elen5 26/09/2021minha estante
nao to preparada




HAXI 03/06/2022

Um desabafo ~Alert podcast kkk ou não
Já sentiram que já leram um livro mesmo antes de ler ele? Msm até antes de ler a descrição do livro?

Já sentiram que quase nada te surpreendesse mais? Que quase tudo é mais do msm?

Eu leio desde dos 14 anos e posso afirmar que ler moldou muito da minha personalidade e do meu caráter, sempre fiz isso por que para mim sempre foi o melhor hábito que eu poderia adquirir, coisa que ultimamente parece que eu faço mais por obrigação e costume :/ já não sinto aquele hyper de pegar um livro e de 600 páginas e devorar ele em 1 dia, sei que ler não é uma corrida e que cada um tem seu ritmo mas houver um tempo em que eu acharia um crime levar mais de 1 mês pra ler algo com menos de 300 páginas. O que mais me incomoda é meu escasso tempo para fazer o que eu mais gostava, tenho que altenar entre trabalho, auto-escola e EAD, ler jogar ou fazer outras coisas que eu sempre fiz agora me trazem pouco e quase nenhum prazer :( sei lá galera parece que meu gosto pela leitura esta morrendo conforme vou envelhecendo, ou pode se que eu tenha que sair da minha zona de conforto e tentar ler coisas que nunca li até agora eu espero realmente que seja esse o caso pois nunca achei que chegaria o dia em que eu fosse me cansar de ler ?

Em questão ao livro eu gostei dele mesmo sendo um pouco previsível, ainda não sei se lerei o próximo volume pois o final desse e bem fechado e deixar muito pouco para o que se espera de um próximo livro.
????
jeni ramos 04/06/2022minha estante
ai, me identifiquei na parte do seu desabafo kkkring. sdd da época onde a leitura era viciante tbm


HAXI 04/06/2022minha estante
Demorei um mês pra terminar um livro de 370 páginas :/ e foda se sentir velho com 22 anos kkkkkkk


jeni ramos 04/06/2022minha estante
Mês passado demorei quase 20 dias pra ler um conto de umas 30 páginas ? fica tranquilo q dps só piora kkkkkkk e bem vindo ao clubinho de jovens idosos de 20 e poucos anos!


HAXI 04/06/2022minha estante
Lskskskskskskskksks senhor




Rafaela B 30/07/2013

O Aprendiz de Assassino
O Aprendiz de Assassino conta a história de Fitz, um garoto, filho bastardo de um príncipe - Cavalaria. Ao ser entregue pelo avô materno ao seu pai, um homem de honra que acaba se retirando do castelo e do seu direito ao trono assim que sabem que teve um filho bastardo. Fitz é criado pelo chefe dos estábulos, Bronco, até que o rei Sagaz vê nele um futuro como seu assassino particular e passa a ter aulas com o mestre-assassino Breu.
Não é só os nomes que são exóticos, pois estes descrevem a personalidade de cada um, alguns ainda possuem o Talento, que é o poder de se comunicar mentalmente com pessoas distantes e até mesmo entrar na mente de seus inimigos e confundi-los. Há ainda algo que seria o inverso do Talento: a Manha, que consiste na ligação com animais que, se usada em excesso pode levar ao rompimento com a humanidade, a qual Fitz possui.
Fitz, vive sozinho e sem nome, pois Fitz seria o mesmo que bastardo, é obrigado a viver em um lugar onde não o querem, com pessoas, que em sua maioria, o rejeitam, principalmente seu tio Majestoso, filho mais novo do rei, ganancioso, capaz de tudo para conseguir o que deseja e que sente um ódio mortal pelo garoto. Mas nem tudo é tristeza para Fitz, suas aulas sobre assassinato burocrático o absorvem, além de seu trabalho no estábulo, com os animais. Também tem seus amigos na cidade, principalmente Moli, por quem sente algo mas não sabe bem o que é.
Fitz vive em um reino que compreende seis ducados e que passa por uma crise: navios piratas atacam suas costas, pegando aldeões e os Forjando, termo usado para descrever pessoas que, através de uma arte desconhecida, perdem totalmente sua humanidade. Os soberanos não sabem o que fazer para impedir tal ação e o povo começa a se inquietar. Nesse cenário, Fitz vai ser de enorme importância.
O livro é contado em primeira pessoa, mas não se perde muito por ser contado através de uma visão limitada, pois em cada começo de capítulo, a personagem central, em uma versão mais velha, escreve suas memórias, o que nos ajuda a entender mais o clima e o cenário da época em que a história é contada. É um livro apaixonante, com personagens bem construídas e muito bem contada, o que nos faz desejar logo pelas continuações, ainda mais com o final eletrizante do livro!
J. 05/11/2013minha estante
Apesar de achar uma péssima escolha o estabelecimento de um padrão para o batismo das personagens, e que esse fato que pode acabar afastando uma parcela do público em potencial (como aconteceu comigo, já que havia abandonando o livro num primeiro contato), devo alertar aos possíveis leitores para que não subestimem Robin Hobb... comecei a ler agora e estou botando fé. O livro é bem escrito e cheio de promessa!


Marcus Lisboa 27/06/2016minha estante
Sou fã da serie ranges a ordem dos arqueiros, e parece que esse livro é similar, esta serie rangers é um pouco mais fantasiosa que essa, embora não tenha lido tenho a impressão que vou gostar embora menos


Arya4 31/03/2020minha estante
Cinco estrelas contam tudo que tenho a dizer sobre esse livro.




Gisele @abducaoliteraria 22/09/2018

Ao iniciar O Aprendiz de Assassino, me reencontrei com Robin Hobb, a autora do ?amor à primeira história?. O Navio Arcano continua sendo o meu livro favorito dela, mas este me trouxe uma experiência diferente, ao mesmo tempo em que reforçou as características que mais gostei com relação a sua escrita: a narrativa detalhada, capaz de descrever cenários e sentimentos com muita precisão, além do seu dom para construir personagens. Principalmente os odiosos.

Em O Aprendiz de Assassino acompanhamos a jornada do jovem Fitz desde quando ele era um garotinho. Narrado em primeira pessoa, as primeiras lembranças de Fitz são um tanto nebulosa. Ainda assim conseguimos compreender tudo o que acontece no momento que ele surge como o bastardo do Príncipe Cavalaria e abala toda a sociedade dos Seis Ducados. Seus cuidados são resignados a Bronco, o fiel cocheiro de seu pai, e durante muito tempo ele é ignorado e tratado como invisível, vivendo entre os cães nos estábulos da corte. Isso mudo quando ele é notado pelo Rei Sagaz, que imediatamente começa a traçar planos para a vida do garoto. É aí que o nome do livro começa a fazer sentido.

Robin Hobb se dedica bastante construindo o seu mundo e uma das características mais interessantes está relacionada ao nome dos personagens. Uma das tradições entre a nobreza é batizar suas crianças com um nome que sugira virtude ou habilidade a fim de influenciar sua personalidade e o seu papel perante a sociedade. Nomes como Cavalaria, Veracidade, Paciência, Sagaz e Majestoso são exemplos disso. O mais intrigante é perceber o quanto cada nome faz jus à principal virtude daquele que o leva, como se algum tipo de mágica estivesse relacionado a isso.

?Um governante deve ser de todo o seu povo, porque um homem só pode governar o que conhece?.

Os personagens são apresentados e desenvolvidos através de nuances que os tornam muito consistentes. É difícil gostar e confiar pra valer neles por conta de sua complexidade, então você opta por conhece-los aos poucos, sabendo que poderá se surpreender tanto de forma positiva quanto negativa. E isso é espetacular, porque na realidade as pessoas não são exatamente assim? Em contrapartida, é possível odiar com muita intensidade vários deles (Majestoso rima com odioso, e isso não é coincidência). Para um leitor como eu, que ama desenvolvimento de personagens, o nervoso que eu passo com os embustes acaba valendo a pena, visto que você também pode se deliciar tentando compreender e decifrar o restante deles.

Mesmo que durante sua jornada Fitz encontre pessoas que o querem bem, ele é um personagem solitário, que desde muito pequeno foi obrigado a conviver com os seus medos e enfrentar sozinho os seus problemas. Ele vive constantemente sendo testado, sendo tratado com muito desdém por ser o responsável por manchar o nome de seu pai, que até então era impecável. Da maneira como Robin Hobb escreve, é impossível não se ver sob a pele do personagem, vivenciando todas as suas angústias. É o tipo de personagem que você se apega e com muita facilidade se vê torcendo para que tudo dê certo, mas é claro que não é isso o que acontece.

?São tempos difíceis, rapaz, e não sei se algum dia irão acabar?.

A parte mais interessante da história fica a cargo da invasão dos bárbaros dos Navios Vermelhos, quando eles começam a atacar a costa e coisas muito estranhas começam a acontecer. Entre elas, a forma com que esses bárbaros lidam com os seus reféns. É melhor que eles sejam mortos do que devolvidos, porque quando são libertados já não são mais os mesmos. Sim, vou me abster de explicar melhor sobre isso, porque a graça está em descobrir tudo durante a leitura. Porém, declaro que essa foi a parte que mais me deixou curiosa e instigada pela história, e acredito que foi por causa desse mistério que eu a devorei com tanta intensidade.

O mundo apresentado aqui por Robin Hobb é bem diferente daquele que vi em O Navio Arcano, mas podemos identificar através de algumas referências sutis que ele é o mesmo. Sei que comecei pela ordem errada e por enquanto não identifiquei problemas nisso, entretanto pretendo finalizar A Saga do Assassino antes de continuar a trilogia dos Mercadores de Navios-Vivos para me privar de algum conflito futuro.

Apesar da narrativa da autora seguir o estilo que eu mais gosto, não posso negar que há partes bastante lentas aqui. Acredito que O Aprendiz de Assassino seja uma boa introdução ao seu universo e a Fitz, mas as coisas ficam agitadas de verdade na reta final da história, quando Fitz é obrigado a colocar em prática todo o seu treinamento e percebe que ele está lidando com pessoas muito mais inteligentes do que ele. A última parte do livro foi simplesmente de perder o fôlego.

Como o primeiro livro de uma trilogia, O Aprendiz de Assassino eficientemente cumpre o seu papel. Me apeguei aos personagens e fiquei muito intrigada com o sistema de magia e o universo. Já estou mega ansiosa para continuar acompanhando a jornada de Fitz, mesmo com a vaga noção de todo o sofrimento que está por vir. Por favor Robin Hobb, tenha piedade de mim!
Dani 22/09/2018minha estante
Queria muito ter gostado desse livro, mas pra mim não deu certo. Fico triste pq já estava preparada para embarcar nas diversas trilogias desse universo, mas depois de ler esse, nunca mais tive ânimo de pegar outro livro da autora : (


Dani 22/09/2018minha estante
Mas sempre que vejo uma resenha positiva como a sua fico tentada à dar uma nova chance pra autora.


Cris @c.lerounaoler.oficial 23/09/2018minha estante
Comprei o volume um de Navio Arcano, acho que foi por causa de uma avaliação positiva sua que li, não tenho certeza. Esse ano eu só estava lendo Stephen King e Ken Follett, que são ótimos, então resolvi mudar. Comprei Navio Arcano o volume 1 e comprei O Último Reino do Bernard Cornwell que já estou lendo. Depois que eu ler o livro dela te falo o que achei.




Dani 08/05/2017

2,5 - Não foi para mim.
Primeiro, gostaria de dizer que essa nota reflete apenas o meu nível de entretenimento com o livro, pois este não é um livro ruim. Ao contrário, ele é muito bem escrito, tem uma linguagem fluida e é bem desenvolvido. Mas infelizmente não foi uma história que me "pegou".
Após finalizar a leitura, continuo sem me importar com o que acontece com o Fitz ou com o reino. Não simpatizei muito com nenhum dos personagens e mesmo após ler sobre todo o sofrimento que Fitz passa, finalizo a leitura ainda sem me importar com seu futuro.
A verdade é que esse livro é extremamente introdutório. Pouca coisa aconteceu e menos ainda foi explicado. Pode-se perceber que a autora estava apenas preparando o terreno para uma história mais ampla, mas o que foi fornecido até então, não foi o suficiente para atiçar minha curiosidade.
Não devo continuar com a série, o que é uma pena, já que a autora tem várias trilogias publicadas sobre esse universo.
Ari Phanie 08/05/2017minha estante
Putz, que pena, Dani. Gostei mto desse livro, mas ele tem mesmo essa característica mais introdutória e lenta. Acho que o segundo dá uma avançada. Mas que pena. Eu tenho dezenas de séries em que parei no primeiro livro, e mesmo sabendo que n tinha interesse algum, algumas me deixaram chateada como o Caminho das Sombras.


Dani 08/05/2017minha estante
Pois é. Fico bem triste quando não gosto de uma série que parece agradar tanta gente. Como é uma série muito bem comentada, antes mesmo de ler eu já estava empolgada em saber que ela tem vários livros e que eu teria bastante coisa para ler. Kkkkkkk
Uma pena mesmo : (


Ari Phanie 08/05/2017minha estante
Kkkk pior. Hype é uma desgraça.




BrunoFF 16/04/2021

LINDÍSSIMO
O aprendiz de assasino foi um livro que me surpreendeu de muitas formas. Nunca li um livro que todo início de capítulo a autora aborda uma lenda sobre seu universo. Nunca li um livro que todos os personagens possuem nomes de virtudes. Nunca li um livro que me fez sofrer tanto. Nunca li um livro que não possui clichê. Nunca li um livro que abordasse tão bem o ofício de assasino diplomata. Nunca li um livro que abordasse tão bem a fantasia medieval. Enfim, o livro perfeito, o sabor veio.
babieayllow 16/04/2021minha estante
AAAAAAHHH


BrunoFF 17/04/2021minha estante
muito bommmmm!!! LÊ LÊ LÊ




Coruja 14/09/2017

Fitz é filho bastardo do herdeiro do trono do reino de Seis Ducados. A revelação de sua existência fez com que o príncipe Cavalaria abdicasse e deixasse a corte e assim, o garoto, que foi abandonado pela família da mãe e é considerado um estorvo pela família do pai, é criado pelo mestre-cavalariço dos estábulos reais - até o rei Sagaz se interessar pela sua existência e decidir que o jovem deve ser treinado na arte do assassinato. Entre intrigas palacianas, ameaças de além-mar e poderes desconhecidos, Fitz tem muito a aprender e superar.

Robin Hobb, pseudônimo de Margaret Astrid Lindholm Ogden, estava há tempos no meu radar, desde que me deparei pela primeira vez com aquela famosa lista 100 Melhores Livros de Fantasia e Ficção Científica da NPR. Ganhei ele de presente de uma amiga (com uma das mais hilariantes dedicatórias que já recebi até hoje, mas não vou mostrar pelo potencial de embaraço), e ele ficou na estante por um tempo, já que andava evitando começar histórias que fossem parte de séries… Aí esse ano, a autora ofereceu por seu site bookplates autografados que vinham num papel adesivado para você colocar no seu livro. Achei uma iniciativa tão simpática que, além de pedir meu autógrafo, decidi, finalmente, aventurar-me pelo universo que ela criou.

E que universo! Uma das melhores coisas no trabalho da Hobb é como ela sabe fazer uma boa construção de mundo. Fazia algum tempo que eu não tinha tanto prazer com um livro de fantasia no estilo de O Aprendiz de Assassino. O sistema de magia, a forma como os personagens utilizam seu poder, o uso da geografia do reino - que não é apenas um mapa bonito, mas que faz sentido, que vai de uma ponta, na costa marítima, até as fronteiras montanhosas. Hobb usa o espaço que cria, sabe dar culturas diferentes para povos que vivem de maneiras diferentes, nomes, comportamentos, até arquitetura.

Claro que um mundo bem construído não seria o suficiente sem bons personagens… e os personagens que aparecem em O Aprendiz de Assassino são excelentes. Fitz, que narra sua história em primeira pessoa, não é exatamente o herói com que estamos acostumados - ele é um marginalizado, sem uma posição certa na hierarquia da corte, atuando nas sombras sob uma moral bem cinzenta. Ele é um assassino, e isso significa subterfúgio e mentira em vez de um herói que saca a espada e enfrenta o vilão com honra.

Ao mesmo tempo… ele é um menino. Cresceu rápido demais devido a sua situação, mas é apenas um garoto ao longo de boa parte da ação - e alguém que está sedento de afeto, apegado aos animais que o cercam não apenas por sua capacidade de dividir com eles pensamentos (!), mas porque os humanos ao seu redor estão sempre o abandonando.

Aliás, isso abre um parênteses interessante: cada capítulo se inicia com um trecho do que entendemos ser as memórias escritas de Fitz já idoso. O livro todo é narrado em primeira pessoa, mas esses vislumbres me passaram um peso maior do que ia acontecendo: Fitz julga suas ações, sua história, sob o peso de suas experiências e isso fazia com que eu nunca me esquecesse de que ele era um aprendiz: o título do livro é perfeito nesse sentido, porque nunca está muito longe da sua mente que estamos justamente acompanhando o treinamento dele.

Além disso, o fato de mergulhar na história através das memórias de Fitz torna bem mais crível a narrativa em primeira pessoa. Acho difícil histórias escritas em primeira pessoa porque, muitas vezes, o que você lê é a voz do autor, e não do personagem - maneirismos de linguagem, estilo, gírias. E não é isso que acontece aqui: Fitz tem uma voz clara, distinta e reconhecível em todo o livro.

Mas não é só o protagonista que me cativou. Todos os personagens com que Fitz interage - e até alguns que aparecem apenas no nome - me conquistaram. Eu queria muito ter visto mais de Cavalaria e seu casamento com a Dama Paciência; Bronco e Breu, os dois mestres e verdadeiras figuras paternas de Fitz, assim como o príncipe Veracidade. Amei odiar o príncipe Majestoso e Galeno, o mestre do Talento (uma das formas que a magia assume na história). Disseram-me que o Bobo aparece mais, inclusive em outros livros do mesmo universo fora dessa trilogia. Quero ver mais do Bobo. E quero que alguém o abrace também, porque, caramba, se tem alguém mais dolorosamente sozinho que Fitz nessa história, é o Bobo...

Aliás, posso dizer que adorei essa tradição de batizar os membros da família real com adjetivos que traduzam as qualidades que se esperam deles? Parece algo tão simples, mas nomes são importantes e não é tão óbvio quanto aparenta aquilo que eles dizem de seus donos. Além disso, aquilo que enxergamos como qualidades pode esconder outros lados da história. Hobb vai bem além do sentido absoluto desses nomes (Majestoso, Sagaz, Cavalaria, Veracidade…).

Os relacionamentos entre todos esses personagens são complexos, tanto atendendo a interesses quanto a afetos sinceros.

Para além de tudo isso, há uma ameaça bastante real vinda do mar. Os ataques dos Navios Vermelhos, capturando pessoas dos vilarejos costeiros e, por alguma magia desconhecida, transformando-os em seres feitos apenas dos piores instintos, incapazes de reconhecer vínculos com outros seres humanos - os forjados - me deu mais calafrios do que a simples ideia de zumbificar alguém. Por que os forjados são essencialmente zumbis, mas não estão mortos e sim transformados na pior versão de si mesmos.

Muita coisa acontece em O Aprendiz de Assassino e pouco chega a ser realmente solucionado e, no entanto… terminei o livro satisfeita. Não estou enlouquecida atrás de ler o próximo volume, embora esteja, claro, curiosa para ver como os acontecimentos vão se desdobrar - porque mesmo sem soluções, há certa sensação de resolução quando nos damos conta de que Fitz encontrou seu lugar no mundo. Ele ainda precisa crescer, mas ele sabe seu caminho. E ele tem pessoas ao seu redor, pessoas com quem se importa e que se importam com ele.

Ao final, Fitz, o reino de Seis Ducados e a escrita de Robin Hobb definitivamente me conquistaram. Foi uma leitura gostosa, imprevisível, um pouco mais sutil do que tenho visto em termos de fantasia, mas talvez por isso mesmo tenha me fisgado tanto. Vamos ao próximo!

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2017/09/memorias-de-fitz-o-bastardo-o-aprendiz.html
raissa.pinto.9 14/09/2017minha estante
Encomendei o meu, assim que chegar quero ler! Resenha excelente!


Coruja 14/09/2017minha estante
Obrigada! Espero que também goste do livro, depois me diz o que achou! Vi que tem gente que criticou por achar lento, mas eu gostei do ritmo do livro, vamos ver se vais gostar também. ;)




Paulo 04/10/2013

Frustrante e exageradamente emotivo
O livro, apesar de ter construções fracas dos personagens, tem um bom começo. A minha conexão com o livro durou até a metade dele.
Não sei o que a autora quis fazer. Não tive certeza se ela se perdeu na história ou se ela, de fato, queria que a história começasse a ficar ruim.
Sem dar muito spoiler, na metade do livro, acontece uma coisa ruim na vida do personagem principal e ele começa a mudar a sua personalidade. Tudo aquilo que eu tinha aprendido com ele até esse ponto, se foi. Ele passa de um menino que tinha se tornado forte, para um menino "emotivo ao extremo". Começa a se lamentar de coisas banais e TUDO é motivo de humilhação e sofrimento.
Não consegui "torcer" por nenhum personagem do livro (muito menos pelo personagem principal).
A autora tem oportunidades de fazer excelentes "plot twists" mas não faz. São ocasiões em que ela poderia ter dito características de um determinado personagem antes de relevar o nome dele. Mas faz o contrário. Penso que, a partir do momento que eu já saiba de quem estamos falando, não é necessário repetir as características já apresentadas anteriormente.
Eu poderia parar de ler esse livro a qualquer momento (depois do primeiro "showoff de emotividades") e não me sentiria arrependido por isso. Continuei lendo para ver se conseguiria mudar a minha opinião com o final mas, não foi muito diferente.
Final frustrante e que não criou nenhuma vontade em mim de comprar a continuação.

Outro ponto que me deixou triste foi o fato de a autora não se apegar a detalhes que, pra mim, fazem diferença. A idade do personagem principal, por exemplo. A idade dele só é citada nas primeiras páginas do livro. O tempo foi passando e eu fiquei perdido quanto a idade dele. Não sabia mais quantos anos ele tinha e quanto tempo tinha se passado.
Também, alguns personagens simplesmente somem durante a história sem nenhuma explicação. Reaparecem depois, com menos explicações ainda. Não há justificativas do que aconteceu no tempo que eles se ausentaram.

E pra não dizer que só falei mal. Gostei da forma como são dados os nomes para os personagens e da história falar sobre animais de uma forma pessoal. Como alguém que realmente gosta de cachorros e cavalos.

No mais, não recomendaria esse livro para uma pessoa que estivesse procurando uma fantasia-medieval.
J. 05/11/2013minha estante
OMG. Espero que você esteja mentindo!!! xD


Ciecielski 28/08/2014minha estante
"Exageradamente emotivo", não tem jeito melhor de descrever. Apesar do personagem principal ser de certa forma bem tratado por grande parte dos seus "tutores", a única coisa que ele faz é se lamentar o livro inteiro. Estou terminando de ler apenas por já ter passado da metade esperando as coisas engrenarem. Não recomendo.




Jessica1248 05/04/2021

Quero ler tudo da Robin
Com certeza entrou para minha lista de fantasias prediletas!!!

Sou muito apaixonada por fantasias que envolvem política, maquinações e traições por um trono. Ainda mescla com poderes e um personagem principal cativante e inteligente, me ganha, fácil, fácil. Óbvio que levo em consideração a construção do mundo e dos personagens adjacentes. E aqui, amei e odiei personagens.

Fitz é meu predileto, um garoto que cresceu e amadureceu muito, aprendeu artimanhas em uma corte que não era lá muito desejado. Queria muito ter conhecido mais sobre o Cavalaria, não sei se nos próximos livros será falado mais sobre ele.

Veracidade, outro personagem muito bom, meu caro, como diz Fitz " meu rei", e é para você que também o digo.

Ahh, Bobo, também consigo admirá-lo apesar da estranheza, quero muito ver mais sobre ele.

Bronco meu camarada, tu é mais duro que rocha hein, ainda bem, continue sempre assim, só deixe de ser turrão, por favor.

Breu, Breu, Breu, tu é um personagem que aprendi a gostar, sábio, direto, leal e sincero.

Majestoso e Galeno, ficam com o pódio de personagens mais odiados por mim, e talvez, pelo reino também kkkkk.
Walter.Jesus 07/04/2021minha estante
Bora criar LC? Eu e uma amiga começamos agora o Assassino do Rei


Jessica1248 07/04/2021minha estante
Uau, q bacana. Bom, estou na metade do 2°, se não incomodar vcs




Marcelo Caniato 17/04/2020

Me surpreendeu, achei que seria um livro mediano, mas no fim das contas até que gostei bastante. A leitura dele é um pouco lenta, não tem muita tensão (a não ser pelas 50 páginas finais), mas achei o enredo bem trabalhado. São poucos diálogos, a narrativa é bastante descritiva e centrada nos pensamentos do protagonista, que narra o livro a partir de suas memórias. Os elementos fantásticos são bem esparsos, mas gostei do pouco que é citado. No entanto, não sou fã de histórias introdutórias que focam em um protagonista aprendendo as coisas, frequentando escola etc. (ex.: harry potter 1 e qualquer primeiro filme da Marvel). Se o crescimento do personagem fosse narrado de outra forma, eu acharia mais interessante.
Dafne 17/04/2020minha estante
Quero muito ler essa série! Estou em uma pegada de ler livros focados em personagens, acho que vou gostar


Marcelo Caniato 17/04/2020minha estante
Espero que goste, Dafne! Gostei muito do mundo que a Robin Hobb construiu, e existem vários livros dentro desse mundo. Adoro universos de fantasia com trocentos livros :D




alice 15/02/2021

Uma história de tirar o fôlego.

Uma narrativa imersiva, personagens bem escritos, uma trama que no início pode parecer confusa mas que têm suas pontas amarradas no final. Um livro que surpreende com suas reviravoltas bem elaboradas e um protagonista forte, que apesar de ser humilhado por muitos, mostra o seu valor sempre que testado.

A jornada do Fitz foi uma montanha-russa de emoções para mim, me apeguei as pessoas que cuidavam dele e odiei aqueles que planejavam de várias maneiras sua morte e o seu fracasso.

Não sei como descrever o que senti nos últimos capítulos mas foi um verdadeiro teste cardíaco.

Além do Fitz tenho mais três personagens favoritos, eles foram extremamente importantes para a história.
Luke 16/02/2021minha estante
Coitado do FItz só vive em apuros rs!


alice 16/02/2021minha estante
Sim kkk nos últimos capítulos quase não acreditei que ele fosse conseguir escapar.




Leticia 14/01/2021

Ótimo livro
É um livro muito bom, fiquei muito envolvida, a manha é um poder muito interessante. Embora eu queira saber como a historia se desenrola não pretendo continuar a série... Eu prevejo muito sofrimento, perdi a coragem de continuar a série.
Stee 14/01/2021minha estante
Sofrimento da primeira até a última página da trilogia, acertou na previsão kkkkk


Leticia 15/01/2021minha estante
Hahahahaha a escrita é ótima, mas eu sou um floco de neve... Não gosto de sofrer




guirois 03/09/2016

Caraca
Antes de le-lo, li as resenhas aqui e deparei com várias em desagrado com relação ao livro, este que já estava a tempos na minha lista de meta. Com isso fiquei receoso, mas, contudo, entretanto, todavia, li-o sem julgá-lo bom ou ruim, deveras eu te-lo lido com o julgamento de bom, ou seja, com avidez, por que o livro *pausa* é bom pra cara...ca.
Morgan é muito, eu disse muito genial.
guirois 03/09/2016minha estante
Ish... Robin Hobb... troquei o nome pelo da Morgan Rhodes... ?


Tarci 02/12/2016minha estante
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Vagner46 18/12/2014

Desbravando O Aprendiz de Assassino
Primeiro livro da trilogia Saga do Assassino, O Aprendiz de Assassino nos apresenta Fitz, filho bastardo do príncipe Cavalaria, atual herdeiro dos Seis Ducados. Nosso protagonista chega em Cidade de Torre do Cervo a pedido da realeza, causando um certo desconforto nos nobres que sempre viam Cavalaria como um homem íntegro e incapaz de possuir um bastardo. Lá, devido à sua condição, é menosprezado pela maioria dos habitantes e precisa aprender a lidar com isso.

Quem o "adota", podemos dizer assim, é o mestre dos estábulos Bronco, e é exatamente lá que Fitz viverá boa parte de sua infância. Aprendendo a cuidar dos cavalos e também afeiçoando-se bastante aos cachorros que existem por lá, Fitz vai estreitando seu laço com os bichinhos e aos poucos percebe que sua relação com eles não é meramente afetiva, há sempre algo mais, algo que explicarei logo adiante, no decorrer dessa resenha.

Ao mesmo tempo que cresce, Fitz é contratado pelo rei Sagaz para que se torne um assassino e ajude a expulsar os Salteadores dos Navios Vermelhos, bárbaros que começam a atacar a costa dos Seis Ducados e pretendem criar ainda mais problemas. E é a partir daí que o livro começa a ficar bom. A história é contada pelo próprio Fitz muitos anos depois e flui tranquilamente, sendo em primeira pessoa e com as lembranças do protagonista sendo inseridas durante a narrativa.

Para aprender as técnicas de assassinato, Fitz conta com a ajuda de Breu, o antigo assassino do rei e conhecedor dos mais variados segredos dessa arte. Suas aulas nunca têm data certa para acontecer e dependem muito da boa vontade de Breu para que ocorram. Normalmente no meio da noite, quando Fitz está podre de cansado e pretendia ficar dormindo. hahaha

"Se tudo o que eu tivesse feito na vida fosse ter nascido e ser descoberto, ainda assim teria deixado uma marca em toda aquela terra, para todo o sempre. Cresci sem pai nem mãe, numa corte onde todos me conheciam como um divisor de águas. E um divisor de águas me tornei."

Aprofundando-se um pouco mais no livro, conhecemos o Talento, uma espécia de "controle cerebral" que uma pessoa pode ter sobre outra. Essa arte, segundo trecho do livro, é, na sua forma mais simples, o estabelecimento de uma ponte entre os pensamentos de duas pessoas. Há muitas maneiras de empregá-lo. Durante uma batalha, por exemplo, um comandante pode enviar uma simples informação e comandar diretamente os seus oficiais, se estes tiverem sido treinados para recebê-la. Um indivíduo muito Talentoso pode usar sua habilidade para influenciar até mesmo mentes que não tenham sido treinadas ou as mentes dos seus inimigos, inspirando neles medo, confusão ou dúvida. Homens tão dotados são raros. Mas, se incrivelmente agraciado com o Talento, um homem pode aspirar a falar diretamente com os Antigos, estes que são inferiores apenas aos próprios deuses. No mínimo intrigante, né? Ainda mais depois de saber que o Talento é uma herança de família, só transmitida para quem tem sangue real.

Como já dá pra adivinhar, o nosso Fitz possui essa habilidade, mas não tem a menor ideia de como ela funciona e para isso é levado a Galeno, mestre do Talento da Cidade de Torre do Cervo, para que aprenda alguma coisa. Infelizmente, esse Galeno desgraçado não gosta nem um pouco do protagonista e faz de tudo para que ele NÃO desenvolva a sua habilidade. É uma baita sacanagem! Enfim, deixo os detalhes para quem for ler a obra.

Agora vamos ao diferencial do livro: a Manha. Ela é o poder do sangue animal, da mesma forma que o Talento vem da linhagem dos reis. Começa como uma bênção, dando a você as línguas dos animais. Mas depois se apodera de você e te puxa para baixo, faz de você um animal como os outros. Até que finalmente não há sequer um resquício de humanidade em você, e você corre e late e prova sangue, como se a matilha fosse tudo o que você alguma vez na vida tivesse conhecido. Até que nenhum homem possa olhar para você e pensar que um dia foi um homem.

Como havia dito lá no começo da resenha, Fitz tem uma ligação especial com os animais, e essa ligação chama-se Manha. Porém, seu "babá" Bronco repudia essa arte e proíbe que Fitz a utilize, o que nem sempre acontece. Ainda mais quando ele está próximo de Narigudo, um cão que aceita essa conexão com Fitz e ambos tornam-se amigos inseparáveis. Nem tudo é alegria, como vocês acabarão descobrindo quando tiverem o livro em mãos.

Voltando um pouco aos bárbaros, os Salteadores dos Navios Vermelhos, por sinal, não tem um papel TÃO importante assim nesse primeiro livro, pois eles são somente apresentados a nós e pouco se sabe sobre quem são e quais as suas motivações. Porém, deve-se considerar algo a respeito deles: quando pegam reféns e os soltam, esses reféns ficam completamente loucos, desprovidos de pensamento crítico, como se não fossem mais humanos, e viram algo bem parecido com zumbis mesmo, num processo que é chamado de Forjamento. Como eles se transformam, o que é feito com eles dentro dos Navios? São perguntas que você só descobrirá lendo.

Porém, o maior mistério desse primeiro livro fica por conta do Bobo. Todo misterioso e cheio de frases enigmáticas, nunca dá para saber se o que ele está falando é brincadeira ou a mais pura verdade, capaz de mudar o destino de muita gente. Para mim não é um personagem que foi simplesmente colocado ali por um acaso do destino, ainda acredito que será muito importante no desenrolar da história. Muitas tretas me aguardam, estou só prevendo!

Só tem um negócio que me incomodou quando finalizei a leitura: eu não consigo ver o Fitz como um assassino! Sim, é isso mesmo!! Ele teve o treinamento dele, cresceu, apanhou e aprendeu com tudo isso, mas enquanto eu lia eu não pensava: "Nossa, esse cara é um matador, nunca vou querer incomodá-lo". Talvez tenha sentido isso justamente por causa do título (O APRENDIZ de Assasssino), mas enfim, acho que é algo remediável e no segundo esse aspecto deve melhorar bastante, espero. Considero também o fato do livro terminar com ele tendo uns 15 anos (pela minha memória), então ainda há muito que se desenvolver e a prática certamente o ajudará com isso.

A autora consegue descrever de uma maneira leve e precisa os Seis Ducados, as descrições não são monótonas e dá pra encaixar perfeitamente Fitz dentro do cenário. Preparem-se também para sentir diversas emoções com alguns personagens: vocês irão odiar/desprezar Majestoso, respeitar Veracidade e desejar saber mais sobre Cavalaria, os três príncipes e filhos de Sagaz. Muitas intrigas políticas estão por trás de todos os problemas, diga-se de passagem...

Enfim, para finalizar, digo que O Aprendiz de Assassino é uma leitura que considerei bem válida e possui suas peculiaridades que a tornam uma obra levemente diferenciada das demais. Não é algo excepcional, que eu PRECISE recomendar para todo mundo que lê fantasia, mas acredito que valha a pena investir e conhecer mais sobre Fitz e o núcleo que o cerca. Os dois volumes finais da trilogia, O Assassino do Rei e A Fúria do Assassino, já foram lançados aqui no Brasil e você pode encontrá-los facilmente em qualquer site pela internet afora. Até a próxima resenha!

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2014/12/resenha-o-aprendiz-de-assassino-robin.html
Matheus 07/01/2015minha estante
Essa habilidade "Manha", é bem similar à habilidade de troca-peles das Crônicas de Gelo e Fogo, e pelo que eu li nessa resenha me parece que esse autor se inspirou nas obras do Martin.


Vagner46 15/05/2016minha estante
São bem parecidas mesmo, Matheus. Sobre as inspirações, deve ter algo por aí nas entrevistas desses autores. o/




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