O Aprendiz de Assassino

O Aprendiz de Assassino Robin Hobb




Resenhas - O Aprendiz de Assassino


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Heliton 17/05/2020

Fugir do destino é apenas outra forma dele se tornar real.
Antes de tudo, se você for ler essa saga, tenha certeza de uma coisa, não tem clichê aqui. Sério, em alguns pontos queria que houvesse. Para quem leu, você com certeza não levou essa pancada sozinho.

"O Aprendiz de Assassino" é o primeiro livro da saga do assassino, seguido pelo "Assassino do Rei" e "A Fúria do Assassino". Com um universo imenso criado pela Robin Hobb, essa história de ficção fantástica possui uma gama grande de personagens, lugares, várias intrigas e reviravoltas. Mas apesar desse extenso leque de informações, a autora soube bem como prender quem o leu, sabendo o momento certo de usar cada elemento.

Nessa primeira trilogia da saga, é mostrado o início da trajetória de Fitz Cavalaria, bastardo do Príncipe herdeiro do Reino dos Seis Ducados, até então com apenas 6 anos, ele é levado pelo seu avô à uma das torres do reino para ser reconhecido e criado pelo seu pai, e a partir daí vamos acompanhando todo o seu crescimento.

Um detalhe curioso até, são os nomes dos personagens, todos são topônimos, ou seja, nomes que refletem as suas personalidades, o que a pessoa é. Isso dentro do livro reflete uma das muitas outras tradições e lendas que existem e fazem parte da história dos Seis Ducados e de sua origem.

A Saga possui até então 3 trilogias completas, com alguns outros livros entre eles em relação a outros personagens, spin-offs. Infelizmente, só uma trilogia é traduzida para o idioma português, mas para quem gostou como eu, isso não é o fim do mundo, até porque tem inglês aí também.

>> Primeira Trilogia do Fitz: The Farseer
- O Aprediz de Assassino (1995)
- O Assassino do Rei (1996)
- A Fúria do Assassino (1997)

>> Segunda Trilogia do Fitz: The Tawny Man
- Fool's Errand (2002)
- Golden Fool (2003)
- Fool's Fate (2003)

>> Terceira Trilogia do Fitz: Fitz and The Fool
- Fool's Assassin (2014)
- Fool's Quest (2015)
- Assassin's Fate (2017)
nathan @lendosurtos 27/05/2020minha estante
sou doido pra ler esse


Heliton 27/05/2020minha estante
Vale muito a pena, leia.


dulcegdorta 05/06/2020minha estante
Acabei o primeiro livro, e fiquei desejando pelo clichê no cap 22 kk


Heliton 06/06/2020minha estante
Sim kkkkkkkk nos próximos livros essa vontade vai aumentar muito ainda.


Anael Sobral 06/09/2022minha estante
Nossa não sabia que eram três trilogia. Infelizmente nós leitores brasileiros ficamos sempre no sofrimento na espera, por vezes sem fim!!!!!


Heliton 06/09/2022minha estante
Só dor e sofrimento. Mas olhando pelo lado positivo, falando dessa obra aqui em específico, acho q ela vai ser traduzida até o fim com a editora suma. Só observo o desenrolar disso, apesar de que vai demorar bastante até chegar na última trilogia imagino.


Izabela 21/06/2023minha estante
Que bom saber que são três trilogias, eu pensava que era livro único quando comecei ?


Freezerburn 26/12/2023minha estante
Mano eu achei que era uma versão alternativa de Robin Hodd, mas é só o nome do autor que é igual e essa fonte não ajuda muito rsrsrrs




Tamirez | @resenhandosonhos 17/10/2018

O Aprendiz de Assassino
Fitz, nosso protagonista vai nos contar sua história a partir do momento que chega ao castelo e é obrigado a se refugiar nos estábulos, sobre o olhar atento de Bronco, o braço direito de seu pai, o Príncipe Cavalaria. Cavalaria que é o filho mais velho do Rei Sagaz e herdeiro do trono é casado com Paciência e não possui filhos conhecidos, o que muda com a aparição do bastardo.

Fitz possui a Manha, que é uma forma de magia que permite a conexão com os animais, porém é tida como algo proibido e muito perigoso. Nesse universo também existe o Talento, outro tipo de magica, mas que é voltada para a conexão humana de telepatia e controle mental. Porém esse tipo de magia, que somente era ensinada aos nobres previamente selecionados, está enfraquecendo, pois há anos não são treinados novos jovens nessa arte.

Depois de algum tempo vivendo nos estábulos e sofrendo a rejeição de todos Fitz é finalmente aceito pela família real e é obrigado a abandonar todos os velhos costumes para viver uma nova vida, à sombra do Rei Sagaz. O bastardo é instruído em artilharia, etiqueta, escrita, luta e a magia do Talento, porém, secretamente, o que Fitz realmente está se dedicando é a arte de matar silenciosamente a serviço de seu Rei, por um instrutor muito misterioso.

“Há duas tradições sobre o costume de dar aos filhos da realeza nomes que sugerem virtudes ou habilidades. A mais comum é aquela que diz que, de alguma maneira, são mandatórios; que quando um certo nome é atribuído a uma criança que será treinada no uso do Talento, de alguma forma o Talento marca a criança com o nome, e ela não consegue evitar crescer praticando a virtude indicada pelo seu nome. Essa primeira tradição é aquela em que acreditam as pessoas com mais propensão para tirar o chapéu na presença de qualquer um da mais baixa nobreza.

Uma tradição mais antiga atribui tais nomes a um acaso, pelo menos no começo. Diz-se que o Rei Tomador e o Rei Regedor, os dois primeiros Ilhéus a governar a região que mais tarde se tornaria os Seis Ducados, de fato não tinham nomes dessa natureza. Em vez disso, os seus verdadeiros nomes na sua língua nativa soavam de modo similar a outras palavras na língua dos Seis Ducados, e assim vieram a ser conhecidos por esses homônimos, em vez dos verdadeiros nomes. Mas, para os propósitos da realeza, é melhor que o povo acredite que um garoto que recebe um nome nobre tem de desenvolver uma natureza nobre.”

Quando uma grande força de salteadores bárbaros começa a amedrontar a costa dos Seis Ducados, Fitz é enviado para sua primeira missão e não pode falhar. O bastardo se vê cercado de muitos segredos, dos outros e dele próprio, em uma rede de intrigas e aventuras que parece não ter fim. E, enquanto alguns acreditam que ele seja uma ameaça ao trono, pronta para ser usada pelo inimigo, outros sequer notam sua presença e Fitz vai costurando sua própria história junto a essa trama cheia de reviravoltas e mistério.

“Há algo num garoto que o faz pegar o mundamente difícil e desagradável e transformá-lo num desafio pessoal e numa aventura”.

Não é mais mistério pra ninguém que eu AMO fantasias e a Robin Hobb fez da Saga do Assassino um prato cheio, pra gente como eu. Então, se você curte livros como Senhor dos Anéis, As Crônicas de Gelo e fogo, Saga Outlander, Trilogia Trono do Sol ou As Crônicas do Matador de Rei, se joga, porque você com toda certeza vai curtir :D

Confesso que o início do livro foi um pouco complicado e lento, mas isso já é de praxe em todo começo de fantasia, já que todo o universo e mitologia precisa ser explicado e compreendido pelo leitor. Então, caso você tropece nas primeira páginas, não desista. Depois da paginas 150 já estava enlouquecida querendo saber o que ia acontecer com o protagonista e a leitura fluiu muito bem. A autora conduz bem, mantém o leitor cativado e desdobra a história com maestria, encerrando o livro ao melhor estilo George R. R. Martin, naquele momento chave, em que você precisa saber o que acontece depois.

site: http://resenhandosonhos.com/resenha-o-aprendiz-de-assassino-robin-hobb/
Cássia Lima 17/10/2018minha estante
Opaaa! Eu amo livros assim! Espero gostar da leitura desse tbm!




HAXI 03/06/2022

Um desabafo ~Alert podcast kkk ou não
Já sentiram que já leram um livro mesmo antes de ler ele? Msm até antes de ler a descrição do livro?

Já sentiram que quase nada te surpreendesse mais? Que quase tudo é mais do msm?

Eu leio desde dos 14 anos e posso afirmar que ler moldou muito da minha personalidade e do meu caráter, sempre fiz isso por que para mim sempre foi o melhor hábito que eu poderia adquirir, coisa que ultimamente parece que eu faço mais por obrigação e costume :/ já não sinto aquele hyper de pegar um livro e de 600 páginas e devorar ele em 1 dia, sei que ler não é uma corrida e que cada um tem seu ritmo mas houver um tempo em que eu acharia um crime levar mais de 1 mês pra ler algo com menos de 300 páginas. O que mais me incomoda é meu escasso tempo para fazer o que eu mais gostava, tenho que altenar entre trabalho, auto-escola e EAD, ler jogar ou fazer outras coisas que eu sempre fiz agora me trazem pouco e quase nenhum prazer :( sei lá galera parece que meu gosto pela leitura esta morrendo conforme vou envelhecendo, ou pode se que eu tenha que sair da minha zona de conforto e tentar ler coisas que nunca li até agora eu espero realmente que seja esse o caso pois nunca achei que chegaria o dia em que eu fosse me cansar de ler ?

Em questão ao livro eu gostei dele mesmo sendo um pouco previsível, ainda não sei se lerei o próximo volume pois o final desse e bem fechado e deixar muito pouco para o que se espera de um próximo livro.
????
jeni ramos 04/06/2022minha estante
ai, me identifiquei na parte do seu desabafo kkkring. sdd da época onde a leitura era viciante tbm


HAXI 04/06/2022minha estante
Demorei um mês pra terminar um livro de 370 páginas :/ e foda se sentir velho com 22 anos kkkkkkk


jeni ramos 04/06/2022minha estante
Mês passado demorei quase 20 dias pra ler um conto de umas 30 páginas ? fica tranquilo q dps só piora kkkkkkk e bem vindo ao clubinho de jovens idosos de 20 e poucos anos!


HAXI 04/06/2022minha estante
Lskskskskskskskksks senhor




Neto Murracho 30/08/2022

Eu recomendo
De início achei o autor com um pouco de falta de criatividade na escolha dos nomes dado aos personagens, mas depois foi explicado o motivo e não consegui imaginar nomes melhores.
O nome do livro me fez imaginar que seria uma história com muita ação e algo mais corrido... porém a maior parte do tempo é regado de muita intriga e conspiração...
O último capítulo é muito movimentado.
A continuação dessa saca tem tudo para ser muito boa !!!
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Bruno 02/10/2022

MUITO BOM!.
A leitura é rápida e fluida. Já no começo das páginas já se tem uma simpatia enorme pelo Fitz, ele me lembra um pouco do Kvothe. O livro em si é muito bom, não tem várias cenas de ação, quanto se espera de uma fantasia, mas a introdução é muito boa, espero que os outros dois sejam tão bons ou melhor quanto.
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Thiago.Barros 26/08/2023

O Início da Jornada
O protagonista da estória é fruto de uma infidelidade. Sendo o filho do príncipe herdeiro, Cavalaria.
O garoto é largado por um parente de sua mãe na Torre de Cervo que se encontra a família real. Ele recebe um nome, Fitz, que pela cultura do reinado significa bastardo (bem adequado pela situação).
Fitz leva uma vida dura e solitária. Contudo, ao decorrer da leitura consegue ingressar no mundo da realeza, e ter amigos fiéis para cumprir as suas responsabilidades.
O livro é o primeiro volume da série "Saga do Assassino" da escritora Robin Hobb. Vale a leitura!
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jusousan 14/03/2023

O aprendiz de assassino
?Seja o seu sangue, garoto, e ignore o que os outros pensam sobre você?

O aprendiz de assassino entrega nesse primeiro livro um excelente começo. Recheada de intrigas políticas, Robin Hoob escreve devagar e progressivamente no qual, as vezes, torna-se devagar, mas que é compensado com uma narrativa totalmente interessante.

O que começa com uma história simples, vai adotando ares de complexidade pouco a pouco. O mundo criado pela autora é bastante realista. Para mim, ponto extra.
Hood narra de forma envolvente e sutil.

No quesito personagens, a autora desenvolve-os a fundo. É nesse ponto que ela pega o leitor, pois nos vemos envolvidos e apegados, principalmente quando acompanhamos o crescimento e amadurecimento do personagem principal.

Acredito que sua escrita se assemelhe muito a Rothfuss e GRR Martin, o que para mim é um deleite.

Recomendo muito. Ansiosa pela continuação.
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Barb @soueubarb 12/11/2023

Uma história que vai sendo construída no coração
O tanto que eu amei essa história não tá na conta ?? bem escrita, com personagens cativantes e um enredo delicioso. Para quem aprecia uma fantasia esse livro é indispensável! O único ponto negativo é que às vezes o livro se torna um pouco prolixo, então eu daria 4.75. Estou curiosa pela continuação.
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Queria Estar Lendo 25/08/2022

Resenha: O Aprendiz de Assassino
Primeiro volume da saga da Robin Hobb, O Aprendiz de Assassino foi uma releitura. Eu conheci a história anos atrás, quando saiu por aqui pela LeYa, e agora revivi ela na nova edição da Editora Suma - que cedeu este exemplar em cortesia. E foi uma ótima aventura!

A história acompanha Fitz. Ele é filho bastardo de um dos príncipes dos Seis Ducados, e é levado pelo avô para a corte de maneira a se livrar do garoto. O avô o deixa sob responsabilidade do príncipe Chivarly. Distante dali, Fitz acaba sendo delegado a um cavaleiro fiel ao príncipe, mas impedido de servi-lo por um ferimento grave.

A partir daí, acompanhamos o crescimento e amadurecimento de um garotinho em um rapaz astuto, de personalidade forte e leal, que vai acabar entrando em treinamento para se tornar um assassino a mando do seu avô, o rei.

O Aprendiz de Assassino é uma história completa, recheada em política. Tem alguns momentos em que a lentidão parece além do aceitável, mas a autora compensa com diálogos ligeiros e reviravoltas interessantes.

Eu preciso começar essa resenha, no entanto, criticando um pouco uma escolha dessa nova edição. No mundo dessa história, todos os personagens têm nomes relacionados a alguma condição ou detalhe de suas personalidades e vidas. Na edição anterior, esses nomes foram traduzidos, porque as palavras significam muito para entendermos quem é quem no decorrer da trama - ou mesmo pela ironia.

Por exemplo, o príncipe que é pai do Fitz se chamava Cavalaria. O cavaleiro que passou a treiná-lo, Bronco. E por aí vai. Palavras com significado, portanto, nomes traduzíveis. A edição da Suma não fez isso. Então, no decorrer do livro, encontramos personagens como Chivarly, Burrich, Regal, Verity. O que eu achei bem ruim.

Até porque outros personagens têm os nomes traduzidos! Sangra-Nariz, por exemplo, é uma garota que o Fitz conhece e se torna sua amiga; os nomes dos reinos foram traduzidos, de estradas, de navios, dos animais. Por que o mais importante do livro, que é mostrar como os personagens são vistos e tratados pelos outros, ficou em inglês?

O fato de ter um glossário com o significado dessas palavras no fim do livro mostra que, sim, o significado delas importa. Então a acessibilidade que uma tradução completa traria não está ali; eu sou fluente em inglês e achei muito ruim a maneira como os textos não combinavam entre si. Essa é a uma escolha editorial que, na minha opinião, foi falha.

Seguindo em frente, quanto à história, O Aprendiz de Assassino entrega um excelente primeiro capítulo para essa alta fantasia. Os Seis Ducados é um reino medieval com todos os intrincados detalhes de um universo inspirado nessa época. Mas a autora não se relega a clichês que se espera de fantasias do tipo; há personagens femininas em papeis que não caem em estereótipos, personagens masculinos mostram suas fragilidades e emoções.

É um mundo bastante consistente e realista, mas tem seu pé na fantasia, no fim das contas. O Talento é como se chamam as habilidades extranaturais que personagens da linhagem real possuem. Fitz, aliás, tem uma habilidade extra. Uma que não é bem vista pela nobreza, e que ele mantém em segredo dos olhos dos outros. Mas que pode vir a ser útil em sua jornada como assassino do rei.

"- Seja o seu sangue, garoto, e ignore o que os outros pensam sobre você."

O Aprendiz de Assassino não é um livro cheio de ação e de emoções à flor da pele. Robin Hobb leva seu tempo para descrever as ambientações, os detalhes dos lugares, dos personagens. Mostra o tempo correndo como corre, sem saltos temporais e nem adiantando acontecimentos. A narrativa dela é bastante semelhante à do George R.R. Martin em questão de ritmo e descrição; essa parte, eu confesso, me pegou um pouquinho.

Do meio para o final, o ritmo dá uma acelerada. As últimas 100 páginas, principalmente, acrescentam uma crescente de tensão que dá vontade de devorar os capítulos. O final tem uma reviravolta muito instigante, e te deixa com as emoções à flor da pele até que ela se resolva.

Gostei muito, mas o ritmo do começo deu uma complicada. Chegou um momento em que eu via um parágrafo grande e acabava pulando porque sabia que não ia ter nada ali além da descrição de um salão nobre. O lado bom é que os diálogos compensavam tudo; sempre que os personagens começam a conversar, debates intensos e interessantes se seguem.

Até porque estamos acompanhando a história de um garoto. O Fitz é ingênuo e inocente nesse primeiro momento, e está aprendendo a entender a corte, as maracutaias, em quem confiar, em quem fingir que confia. Ele se torna uma protagonista querido justamente por causa dessa inocência. E porque você quer que ele triunfe. Porque a história te mostra o coração nobre e justo desse menino, e você sabe que esse mundo é cruel e terrível com quem não se adapta a ele.

Aos poucos, ele também se dobra a umas questões morais. Não deixa de ser leal, mas percebe que, para manter sua lealdade, talvez tenha que fazer escolhas ruins. Até porque, O Aprendiz de Assassino é narrado em primeira pessoa, pela perspectiva do Fitz, com aberturas de capítulos falando sobre o mundo e personagens; então é natural observar, na narração dele, esse crescimento e amadurecimento.

Há inúmeros personagens coadjuvantes para pavimentar a história junto com o Fitz. Meus favoritos foram Burrich e Chade. O cavaleiro e o mestre assassino, respectivamente. Com Burrich, a relação do Fitz é uma coisa mais brusca e emotiva. Os dois acabam se odiando e se amando na mesma medida; uma espécie de relação forçada de guardião e protegido. Com Chade, é um desafio. O velho e enigmático mestre aparece para treinar Fitz em diferentes artes, mas para prepará-lo para se tornar um assassino.

"- Garoto, nunca finja que somos outra coisa além do que somos. Assassinos, e não agentes misericordiosos de um rei sábio. Assassinos políticos traficando morte para proveito da nossa monarquia. É o que somos."

Os príncipes permanecem como incógnitas no começo da história, e ganham muita importância a partir do começo em que Fitz se torna o aprendiz de assassino. Regal é complicado, Verity é honrado, Chivarly é um enigma. São bons arquétipos para a realeza, especialmente da maneira com que a Robin Hobb tece suas histórias junto à do reino.

Tem uma ameaça estrangeira crescente nos portos dos Seis Ducados. Quanto mais ela traz caos para as cidades e o povo, mais a guerra parece inevitável. Como se preparar, que alianças fazer, como evitar os maiores estragos são coisas que permeiam a história.

Com exceção daquela escolha de tradução, a edição da Suma é muito boa. Fonte um pouco pequena demais pros meus olhos míopes, mas compreensível pelo tamanho das descrições e dos capítulos. As páginas são de muita qualidade, e eu amo a capa que usaram para a história.

O Aprendiz de Assassino é uma fantasia no molde dos clássicos. Uma história sobre um garoto conhecendo o mundo e se adaptando e se tornando uma parte essencial dele. O primeiro capítulo de um épico de política e magia.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/08/resenha-o-aprendiz-de-assassino-robin.html
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Rafaela B 30/07/2013

O Aprendiz de Assassino
O Aprendiz de Assassino conta a história de Fitz, um garoto, filho bastardo de um príncipe - Cavalaria. Ao ser entregue pelo avô materno ao seu pai, um homem de honra que acaba se retirando do castelo e do seu direito ao trono assim que sabem que teve um filho bastardo. Fitz é criado pelo chefe dos estábulos, Bronco, até que o rei Sagaz vê nele um futuro como seu assassino particular e passa a ter aulas com o mestre-assassino Breu.
Não é só os nomes que são exóticos, pois estes descrevem a personalidade de cada um, alguns ainda possuem o Talento, que é o poder de se comunicar mentalmente com pessoas distantes e até mesmo entrar na mente de seus inimigos e confundi-los. Há ainda algo que seria o inverso do Talento: a Manha, que consiste na ligação com animais que, se usada em excesso pode levar ao rompimento com a humanidade, a qual Fitz possui.
Fitz, vive sozinho e sem nome, pois Fitz seria o mesmo que bastardo, é obrigado a viver em um lugar onde não o querem, com pessoas, que em sua maioria, o rejeitam, principalmente seu tio Majestoso, filho mais novo do rei, ganancioso, capaz de tudo para conseguir o que deseja e que sente um ódio mortal pelo garoto. Mas nem tudo é tristeza para Fitz, suas aulas sobre assassinato burocrático o absorvem, além de seu trabalho no estábulo, com os animais. Também tem seus amigos na cidade, principalmente Moli, por quem sente algo mas não sabe bem o que é.
Fitz vive em um reino que compreende seis ducados e que passa por uma crise: navios piratas atacam suas costas, pegando aldeões e os Forjando, termo usado para descrever pessoas que, através de uma arte desconhecida, perdem totalmente sua humanidade. Os soberanos não sabem o que fazer para impedir tal ação e o povo começa a se inquietar. Nesse cenário, Fitz vai ser de enorme importância.
O livro é contado em primeira pessoa, mas não se perde muito por ser contado através de uma visão limitada, pois em cada começo de capítulo, a personagem central, em uma versão mais velha, escreve suas memórias, o que nos ajuda a entender mais o clima e o cenário da época em que a história é contada. É um livro apaixonante, com personagens bem construídas e muito bem contada, o que nos faz desejar logo pelas continuações, ainda mais com o final eletrizante do livro!
J. 05/11/2013minha estante
Apesar de achar uma péssima escolha o estabelecimento de um padrão para o batismo das personagens, e que esse fato que pode acabar afastando uma parcela do público em potencial (como aconteceu comigo, já que havia abandonando o livro num primeiro contato), devo alertar aos possíveis leitores para que não subestimem Robin Hobb... comecei a ler agora e estou botando fé. O livro é bem escrito e cheio de promessa!


Marcus Lisboa 27/06/2016minha estante
Sou fã da serie ranges a ordem dos arqueiros, e parece que esse livro é similar, esta serie rangers é um pouco mais fantasiosa que essa, embora não tenha lido tenho a impressão que vou gostar embora menos


Arya4 31/03/2020minha estante
Cinco estrelas contam tudo que tenho a dizer sobre esse livro.




Gian.Calixto 07/01/2024

Último de 2023, primeiro de 2024
Foi bem interessante. Gostei muito do escrita da autora, onde as coisas estao bem amarradas, sem muitos termos complicados e muitas coisas descritivas. As vezes era um ponto negativo isso, pq me dava a impressão que a história não tava andando, mas no geral eu achei bem válido. Pra um livro de fantasia com menos de 400 páginas, q achei q iria acabar rápido, não foi esse o caso. O q me faz pensar em como será a continuação, que é visivelmente maior. Fui surpeendido com a evolução do personagem principal no quesito assassinato, onde o q foi mostrado, quanto a esse ponto, não teve nada ligado a fator místico ou magico, e sim a elementos q envolvem astúcia, furtividade e enganação. Foi uma boa sacada da autora. Se vc gosta de tramas políticas, essa eh uma boa história pra investir.
bluesbird 07/01/2024minha estante
A escrita dela é tão boa, né? Comprei esse e ainda pretendo ler em breve.


Gian.Calixto 07/01/2024minha estante
Sim, muito boa. O próximo deve ser muito daora tb




Ju 02/10/2020

Historia intrigante
A história do livro é algo que me surpreendeu positivamente. Apesar do grande número de livros que misturam magia, reinos e intrigas da corte, o Aprendiz de Assassino consegue criar um ambiente novo com um excelente desenvolvimento da história. Um ponto negativo é o estilo escolhido da redação e até o ritmo da obra, o que, pra mim, acabou dificultando a leitura virar algo "viciante" a ponto de eu querer voltar para o livro em todos os meus momentos livres.
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Kaio 27/10/2020

Denso, bruto e mais atual do que deveria!!
Robin Hobb nos presenteia com uma joia rara quando se trata de fantasia.

Acompanhar a estória do jovem Fitz é um exercício de empatia, e uma reflexão das nossas escolhas. Esse livro levanta tantas questões que fica difícil resenhar alguma coisa que valha à pena, principalmente se comparado a obra em si.

A dinâmica de nomear os nobres com adjetivos é incrível, principalmente porque a escritora te leva a acreditar nos adjetivos, mesmo quando as situações te provam o contrário.

O livro é bruto, e cru, algumas coisas permanecem ainda sem explicação, pois estamos tratando de uma trilogia, e sim, vou me aventurar não tão tranquilamente pela mente do assassino na Torre do Cervo.
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Fabrício 07/04/2021

Livro bem bacana, na parte final não conseguia parar de ler.

A autora sabe muito bem escrever antagonistas. O estilo de escrita lembra um pouco o de George Martin, e assim como as crônicas de gelo e fogo, aprendiz de assassino não tem muitos clichês.

O início do livro foi bem lento, as coisas demoraram a engrenar. Existem também muitas pontas soltas que devem ser trabalhadas nos próximos livros. Essa trilogia tem tudo pra ser incrível. Quem gosta de fantasia, tem tudo pra gostar da saga do assassino.
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