A Guerra das Salamandras

A Guerra das Salamandras Karel Čapek




Resenhas - A Guerra das Salamandras


31 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Raul.Grenchi 14/02/2023

Bom
A Guerra das Salamandras traz uma história aonde é descoberta uma nova espécie de salamandra que são muito inteligentes, e aprendem e evoluem muito rapidamente.

A obra nos mostra o quanto a humanidade pode ser gananciosa e exploradora, espremendo ao máximo para tirar tudo que é possível de uma classe que considera inferior.

A obra escrita no período entre guerras anteviu as experiências assombrosas que o ser humano pode fazer, e acabou fazendo poucos anos depois durante a segunda guerra mundial.

Uma das reflexões mais interessantes do livro é o quanto as diferenciações que a humanidade criou nos prejudica a termos uma hegemonia como espécie, criamos muitas barreiras e separações entres ricos e pobres, castas e classes sociais, cores de pele e religiões.

A obra também nos provoca a pensar no tema entre opressor e oprimido e como quem é oprimido acaba querendo se tornar o opressor.

É um bom livro, apesar da leitura meio lenta cansativa, recomendo demais a obra do tcheco Karel Capek pelo quanto ela nos faz refletir.
comentários(0)comente



Marcos Carvalho 02/12/2010

Um livro brilhante e que você deve ler. É um livro distópico, com muitos temas alegóricos de críticas sociais que mostra claramente a ascensão nazista pré-segunda guerra. Também discute valores culturais e políticos contemporâneos. A guerra propriamente dita acontece nos últimos capítulos, antes são desdobrados a descoberta, o interesse científico, a exploração, a escravização e por fim, a revolta das salamandras. Mas o inimigo não são as salamandras, aqui o autor pretende nos contar que o grande vilão é o egoísmo humano, principalmente, a ignorância e a arrogância em querer sobrepujar uma nova espécie de salamandras inteligentes recém-descoberta nas ilhas do oceano Pacífico, em nome de mercado e dinheiro.
vsc bibliotecária 02/12/2010minha estante
Obrigada pela excelente resenha e dica de leitura!!! :)




Henrique Fendrich 27/04/2021

Capek é um escritor extremamente criativo, bastante interessado naquelas questões essenciais e de difícil resposta para a humanidade, como a nossa origem e o nosso destino. Nesse livro, o que a sua imaginação, aliada à sua análise crítica da sociedade, oferece é uma história em que surge uma nova espécie na Terra, um estranho tipo de salamandra marítima que se destaca por uma série de habilidades espantosas e que, como seria de se imaginar, passa a ser explorado pelo ser humano, até que as coisas se voltam contra ele.

Acho muito reducionista a visão que enxerga na obra meramente uma alegoria profética sobre a ascensão do nazismo, porque a história não está restrita a um episódio circunstancial da trajetória humana, por mais lamentável que ele tenha sido, mas trata da própria natureza do ser humano. Assim é que, no tratamento dispensado pelos humanos às salamandras, eu pude vislumbrar a história dos povos indígenas na América e depois a dos negros escravizados.

Ao mesmo tempo, a obra de Capek permite pensar em certas situações que possivelmente serão vivenciadas no futuro pela humanidade, como a possível descoberta de vida inteligente em outros pontos do Universo ou mesmo a incorporação de robôs ao nosso cotidiano (tema que Capek explorou abertamente no ótimo "R.U.R", aqui traduzido como "A fábrica dos robôs"). Nem mesmo se pode descartar o próprio surgimento de uma nova espécie dominante na Terra (os dinossauros a dominaram por 250 milhões de anos e mesmo assim sumiram).

Um dos aspectos interessantes da trama elaborada pelo autor é o modo como a humanidade se aferra a interesses econômicos, comerciais, territoriais e nacionais, por meio dos quais cria um verdadeiro arcabouço de normas legais que pretende sustentar mesmo se disso resultar o próprio o fim do mundo. No livro de Capek, chega-se a um cenário apocalíptico não por meio de forças externas, como a de um meteoro, mas como consequência da nossa cobiça, dos nossos devaneios sobre "honra" e "pátria" e da crença de que o ser humano é algo superior.

À parte das importantes reflexões que o livro promove, confesso que considero que ele não teve a estrutura formal mais adequada. A primeira parte me agradou bastante, com pequenos capítulos que não tinham um protagonista, mas se centravam em várias cenas e personagens que, cada um a seu modo, refletiam a chegada das salamandras à realidade humana.

Mas na segunda parte essa estratégia foi abandonada e criou-se uma espécie de relatório sobre como era o mundo depois do advento das salamandras, com muitas notas de rodapé representando artigos de jornais e documentos similares, praticamente capítulos à parte, que em determinado momento chegaram a tornar a leitura um tanto cansativa. Pessoalmente, preferia que o livro tivesse continuado com a estratégia da primeira parte, possivelmente com algumas dessas notas de rodapé constituindo pequenos capítulos próprios.

De todo modo, é uma leitura bastante instigante e proveitosa.
comentários(0)comente



Patrick 17/04/2021

Salamandras...
É uma distopia interessante. Publicada pouco antes da Segunda Guerra Mundial. Nela o autor não poupa a humanidade de sua responsabilidade frente a iminente tragédia. Indicando, como governos e grandes corporações inebriadas por seus interesses políticos e econômicos, colaboraram para que a humanidade estivesse perto do fim.
É um retrato do período entre as duas grandes guerras do século XX, emoldurado através da alegoria das Salamandras.
comentários(0)comente



Ricardo 22/06/2013

Ts, Ts, Ts, Ts
A constatação, de que esse livro escrito em 1936, ainda conserva o seu frescor, leva à duas conclusões imediatas: O autor era um visionário e a raça humana possui vícios imutáveis. O livro pode ser lido à guia de uma infinidade de metáforas, mas nota-se a inclinação marxista do autor.
A obra tem uma reflexão final fantástica, deveria ser leitura obrigatória de estudantes secundaristas.
comentários(0)comente



Valéria Cristina 07/11/2022

Genial
Salamandras extremamente inteligentes são encontradas e treinadas para a exploração de pérolas. Esse é o início desse romance original e inteligente.

A ação ocorre um diversas partes do planeta, desde a Tchecoslováquia até o Reino Unido.
Capek, em uma narrativa divertida e repleta de ironias, trata de temas como a exploração capitalista, a ganância dos mercados, os direitos trabalhistas, a luta de classes, a escravização de indivíduos, a falta de objetivos comuns ao gênero humano e a competência que o ser humano tem de destruir a si mesmo como nenhuma outra espécie é capaz.

Discute também o equilíbrio ecológico e climático, bem como a inexistência do sentimento de coletividade humana. Mostra o individualismo e os males que pode acarretar para o futuro da humanidade.

Publicada em 1936, a história continua atual, considerando que os temas expostos fazem parte, ainda, do debate internacional.

Karel Capek (nasceu em Malé Svato, Tchecoslováquia, em 9 de Janeiro de 1890 e faleceu Praga, 25 de Dezembro de 1938) foi um escritor tcheco. Doutorou-se em Filosofia em 1915 e logo iniciou uma longa carreira como escritor e jornalista.

Foi o divulgador da palavra robot criada, segundo ele próprio, por seu irmão Josef.

Em 22 de agosto de 1969, o astrônomo tcheco Luboš Kohoutek descobriu um asteroide e, em homenagem ao escritor, batizou-o 1931 Capek.


comentários(0)comente



Franco 06/08/2023

Ou sobre o fim do mundo por nós mesmos
Enredo:

Uma nova espécie de salamandra é descoberta. Sua principal característica, a capacidade de aprendizado, seja para se comunicar, seja para trabalhar. Quais efeitos essa descoberta terá numa sociedade capitalista com tendências ao fascismo?

(possíveis) pontos positivos:

- um caso de ficção científica cujo mote é a biologia/sociologia em vez de tecnologias futuristas;
- humor ácido, muitas vezes satírico;
- constante interlocução com questões políticas, especialmente as coloniais;
- uma construção narrativa versátil, variando nos gêneros e no estilos.

(possíveis) pontos negativos:

- a narrativa é macro, com poucos personagens e muita contextualização;
- dificuldade em estabelecer empatia com personagens, já que não são o foco narrativo;
- alterações no estilo narrativo quebrando o ritmo de leitura;
- um capítulo inteiro e longo com longas notas de rodapé, fazendo-o bem cansativo.

o que mais impressionou:

a construção de uma ficção científica que passa ao largo dos clichês do gênero (futuro, tecnologia, vida extraterrestre), enquanto constrói quase uma tese sociológica sobre os efeitos de uma nova vida inteligente na Terra. E é uma construção fascinante não só pelo absurdo imaginativo, mas também pelo constante diálogo com os problemas reais; as últimas páginas são simplesmente incríveis pela sua capacidade de ecoar, nos dias de hoje, em tantas dinâmicas da nossa sociedade, especialmente a ambiental.
comentários(0)comente



Heidi Gisele Borges 15/05/2020

O livro A guerra das salamandras, do escritor tcheco Karel Capek, publicado em 1936, é uma obra gigante!

A guerra das salamandras inicia com a história de um capitão, Van Toch, que praticamente descobre um local onde ninguém da ilha australiana tem coragem de ir, pois dizem que lá mora o diabo. Teimoso, ele vai e descobre as salamandras, que são incomuns e com atitudes incomuns também, que começa a treinar e domesticar, mas como sempre, e com todos os animais, o ser humano quer benefícios, quer encher o bolso.

As salamandras então passam a ser atrações e, claro, a sofrer por isso, pois as condições de vida oferecidas são miseráveis.

A crítica a Hollywood que fala na orelha é sobre um grupo de amigos que vai à ilha e descobre os estranhos seres. Eles desejam filmar com as salamandras, mas acabam conseguindo uns minutos para fazer um show popular sensacionalista, como nos jornais vespertinos de hoje e nas redes sociais de "influenciadores" sem conteúdo nenhum. Consegui sentir o exagero, o "brilho" que irradia dos famosos e das notícias em excesso para acreditar ou desacreditar algo, manipulando para cada lado favorável.

Ler no livro a descrição de como as salamandras eram tratadas, de seu estado físico, me deixou um tanto mal, fiquei enojada com a capacidade (que não duvido) do ser humano (não escrevo Homem para não haver uma confusão, pois não é um lado (masculino ou feminino) e sim o todo culpado) em tentar (e conseguir) destruir vidas para o seu entretenimento e ganho.

"O animal se ergueu sobre as patas traseiras, sustentando-se com as dianteiras na borda da banheira. As guelras de seu pescoço se moviam convulsivamente e seu focinho negro tentava capturar oxigênio. Sua pele, inteiramente solta, era cheia de verrugas, e seus olhos, redondos como os de um sapo, eram cobertos, por alguns instantes, como se estivessem doloridos" (página 127).

Quando li na sinopse da orelha que se tratava de um livro que previu os horrores do Holocausto, fiquei ainda mais curiosa, pois é um assunto que me interessa. Mas já adianto que precisa ter estômago para ler as descrições sobre os experimentos com as salamandras e, automaticamente, fazer comparações com os experimentos realizados durante o nazismo.

Josef Mengele fez diversos experimentos monstruosos com pessoas nos campos de concentração nazistas. É o mais "conhecido" nesse quesito.

Há pouco tempo foi descoberto um álbum confeccionado com pele de prisioneiros. Há relatos de que uma mulher conhecida como Ilse Koch, a Bruxa de Buchenwald, tinha em sua casa diversos objetos confeccionados com essa "matéria-prima". Seu marido, Karl Otto Koch, era comandante de Buchenwald e acreditam que o álbum veio desse campo.

É chocante como podemos fazer essa comparação, como o autor usou de alegorias para criar a sua história e que tão logo se tornariam realidade com seres humanos por seres humanos. E com seres pensantes por seres pensantes.

A crítica à ganância do ser humano:

Quando o Sr. Povondra, mordomo de G. H. Bondy - um homem que terá bastante importância na disseminação das salamandras pelo mundo - pensando em oferecer conhecimento ao filho o leva para conhecer as tais salamandras amestradas do capitão Van Toch, o homenzinho que está lá mostra apenas uma salamandra capenga (descrita acima na citação da página 127), então o Sr. Povondra não se anima muito e pede que mostre outra curiosidade ao garoto, o homem chama sua mulher e diz que ela já foi a mulher mais gorda do mundo. Ela "inclinou faceiramente a cabeça para o lado, adiantou uma perna e levantou a saia acima do joelho. Surgiu uma meia vermelha de lã que abrigava uma coisa parecida com um presunto". Ao final, o pai, orgulhoso pergunta o que o menino aprendeu ali, e eis que, igualmente orgulhoso, o menino responde: "Aprendi [...] Papai, por que aquela senhora usa meias vermelhas?" Genial, apenas isso: genial! As crianças são reflexos de seus pais.

A guerra das Salamandras (Válka s Mloky, Editora Record, 2011, 334 páginas) é um livro que, infelizmente, poucos conhecem no Brasil. Acabei me deparando com ele durante minhas pesquisas literárias sobre o autor. Karel Capek (1890-1938) difundiu o termo "robô", foi o primeiro a usar na clássica peça de ficção científica R.U.R. (1920), há exatos 100 anos! Livro também quase desconhecido aqui. "Em tcheco a palavra 'robota' significa trabalho penoso ou trabalho forçado."

Precisamos repensar nosso modo de agir, grandes autores do passado já nos avisavam e seguimos cegos pelo caminho errado mostrado em suas obras de tantos anos. Mas o ser humano é, e acredito que sempre será, a parte pensante, portanto, a parte ruim do mundo.

Nessa história, o ser humano tirou de seu habitat e agora precisa acabar com sua criação de salamandras. Há muitas e é claro que o caminho mais fácil é o extermínio.

É triste ver como tratam com horror esses seres que estavam no seu canto e foram retirados para dar lucro aos humanos.

Várias partes precisei parar, pois a violência empregada era real.

Sobre a citação do The Guardian na capa, "Uma leitura obrigatória e muito divertida", concordo que é uma leitura obrigatória, é incrível!, precisa ser lido mesmo! Mas não tem nada de divertido. É triste, indignante, irônico.

Claro que surgirão religiões e partidos políticos (no caso, comunista) para se aproveitar e desvirtuar a questão das salamandras. É novamente uma alegoria para mostrar como eles agem para se aproveitar dos mais fracos usando belas palavras a fim de sujeitar às suas causas.

Também podemos ver a crítica à língua falada de forma errada. Hoje há uma discussão na internet para transformar as palavras, torná-las erradas, muitas vezes sem sentido, mas agradáveis a um grupo e não ao todo (como sempre). Bem, veremos isso também no livro 1984 (Editora Companhia das Letras, 416 páginas), de George Orwell, e sua Novafala, onde palavras são suprimidas e tornam o vocabulário bastante pobre.

"Somos todos culpados", disse Povondra filho.

"Se pelo menos as salamandras não fossem tão terrivelmente medíocres." Medíocre, essa palavra tão forte para se referir a algo ou alguém...

"Se fossem apenas as salamandras contra a humanidade, talvez não fosse tão difícil fazer alguma coisa. Mas homens contra homens... Não há quem possa deter isso"... Bem sabemos.

O livro foi traduzido diretamente do tcheco por Luis Carlos Cabral.
comentários(0)comente



Tecio Ricardo 31/12/2022

Infelizmente a edição que comprei para o Kindle está com um péssima tradução, tem hora que está no português de Portugal, em outro momento, muda para o português do Brasil, e com isso a concordância fica horrível, impedindo o entendimento correto e adequado que essa obra merece.

Não entendo como um livro de um autor tão importante que criou o termo robô, foi tão desrespeitado dessa maneira.

Infelizmente todo livro que eu achar da editora Lebooks, por mais que a história me agrade, não compro e nem aceito de graça.

Não recomendo o livro dessa editora. ??
Raul.Grenchi 28/01/2023minha estante
Estou tendo o mesmo problema. Ainda tem vários erros de digitação. E o pior que não encontrei o livro físico de jeito nenhum a única opção disponível é essa


Tecio Ricardo 29/01/2023minha estante
Sem querer querendo, acabei encontrando outro livro dessa mesma editora, e o comentário da pessoa que comprou, foi justamente a péssima tradução, ou seja, isso é típico deles. Infelizmente esse livro só acha dessa editora, uma pena.




Carol 09/01/2022

Superestimado?
Essas comparações com 1984 e Admirável Mundo Novo criaram uma expectativa em que não foi atingida, o que é em parte culpa minha.
O livro em si não é ruim, a crítica social é relevante e ousada para a época, mas se perde em discrições prolixas e acaba parecendo um livro didático escolar. Além disso, faltou um protagonista forte, como das outras obras citadas, para conduzir a narrativa e se afeiçoar.
Talvez tudo isso seja intencional, mas, de qualquer forma, não gostei muito.
comentários(0)comente



Valério 05/07/2023

Imaginação fértil
O livro parece uma grande brincadeira de imaginae o impacto mundial da descoberta de uma nova espécie, quase tão inteligente quanto os humanos.
A partir daí, se vê uma caricatura de grandes eventos humanos, com trechos que colocam as salamandras no papel que outrora foi dos escravos e depois dos negros, que durante muito tempo foram tratados como sub-humanos.
Posteriormente, parodia tanto o Comunismo/socialismo como também o nazismo.
Parecendo um tratado sobre as salamandras, acaba sendo um tratado sobre o ser humano, esse sim exposto e dissecado nesta curiosa obra.
comentários(0)comente



Marina.Bergman 23/03/2020

Preciso
Uma crítica ácida e precisa.
comentários(0)comente



Luis Paulo 09/05/2020

Resenha meia boca, desculpa
Tenho preguiça de fazer resenha mas gostei do livro, é um bom livro de ficção científica e uma utopia meio distopia, depende da perspectiva que tu olha.
comentários(0)comente



BArbara 07/04/2022

Uma leitura obrigatória!
Uma distopia como poucas, começa como uma aventura, vira um libro de biologia, logo um jornal e acaba em una profecia. O autor mostra todas as preocupações da humanidade na década de 1930, em que recém acabou a Primeira Grande Guerra e começam os indicadores de que outro conflito mundial está prestes a iniciar. Há muitos preconceitos próprios dessa época, mas também desenvolve toda a questão das salamandras de um jeito incrível, aprofunda em aspectos que ninguém considera importantes e que acabam sendo a base da destruição da humanidade.
Gostei muito do livro e gostaria de ter mais um tomo para seguir lendo sobre o mundo de Andrias Scheuchzeri, ou simplesmente, Andy.
comentários(0)comente



Iracilba 13/03/2023

Simplesmente genial!
Ja tinha uma grande expectativa nessa leitura mas foi de fato superada. O autor conseguiu retratar as mazelas da sociedade humana ao explorar e dominar as salamandras, porém com um toque muito divertido. Ri demais com as situações colocadas. Também nao se furtou a provocar serias reflexoes
sobre a humanidade. Super recomendo.
comentários(0)comente



31 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR