Aos Meus Amigos

Aos Meus Amigos Maria Adelaide Amaral




Resenhas - Aos meus amigos


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Jonas 23/11/2023

Excelente
Um ótimo romance escrito por essa excelente escritora, que narra o reencontro de uma grupo de amigos após o falecimento de um deles. Um texto extremamente delicado e cativante. Vale muito a pena ler.
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Gio 13/10/2023

Maria Adelaide Amaral é atemporal. Queridos Amigos é eterno.
Confesso que existe uma intensidade desmedida dentro de mim quando falo em queridos amigos muito pela felicidade que me atravessa ao assistir alguns dos maiores artistas brasileiros juntos. malu, debora e drica ou malu, debora e denise são minha tríade.

mergulhar nessas páginas, no entanto, me revelou o quanto a história por si só somada aos personagens que tão brilhantemente ponderam a crueza da vida e morte, possui um encantamento próprio pra mim. ler aos meus amigos me trouxe a certeza de que essa obra de maria adelaide faz parte do que sou e se eternizou dentro de mim como nenhuma outra história ousou fazer antes.

lucia, lena, bia, raquel, flora, vania, ucha, pedro, benny, pingo, ivan, adônis, caio, tito, lauro, meu muito obrigada. rui meus mais sinceros 🤬 #$%!& :)
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Charleees 27/03/2023

AOS MEUS AMIGOS - Maria Adelaide Amaral
Como descrever um livro tão bom? Quais palavras usar para falar de algo que foi tão marcante? Como falar desses personagens que durante todo o mês de abril viraram também meus amigos? O que falar e como falar do texto da Maria Adelaide Amaral, dos diálogos, da narrativa, de cada cena?
AOS MEUS AMIGOS é sem dúvida nenhuma um dos livros mais lindos (emocionantes) que já li. É a história de tantas vidas entrelaçadas, tantos casos vividos, tantas dores sofridas, tantas perguntas e tantas sem respostas... É embarcar no corpo e na alma de cada pessoa ali, nos anos de chumbo da ditadura militar, mas na época, nas roupas, na comida, na música que se ouvia naquela época, nas paixões vorazes, na liberdade (que mesmo curta e restrita), mas foi a liberdade dos anos 70. Benny, Lena, Lucia, Caio, Pedro, Pingo, Tito, Flora, Ucha, Vânia, Adonis, Leo tiveram uma atenção tão cuidadosa da Maria Adelaide Amaral que acho que pouco ou nada foi acrescido a suas sinopses quando o livro transformou-se na minissérie QUERIDOS AMIGOS, eles existem, eles estão vivendo aí, talvez do nosso lado, as dores e as alegrias de ser. A morte, o suicídio, o câncer, as perdas, os amores e os desamores, o trabalho, a política, as mudancas, o socialismo, o mundo melhor, o capitalismo, a religião, a fé está tudo ali escrito, nas falas de cada personagem, na sua existência e assim se desenrola sem grandes explicações um romance que te leva ao âmago de tanta coisa...
"Todos os dias me levanto, engulo uma xícara de café e vou para o túmulo. Estou me decompondo miseravelmente diante das pessoas" - Que foi que aconteceu com a gente, Flora? Temos que fazer alguma coisa. Essas mortes têm que nos sacudir, nos modificar, nos levar a tomar decisões.
- Eu só queria ser como a Raquel - disse Flora.
Lena abriu as cortinas, olhou para baixo e respirou fundo.
- Sabe o que vou fazer, Flora? Parar de fumar - decidiu atirando o maço pela janela.

* Resenha Abril de 2017
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Vanessa591 12/09/2022

Ainda tô tentando digerir os sentimentos que esse livro me trouxe e isso normalmente é um bom sinal. E nesse caso quanto mais eu penso mais admiro tudo o que autora conseguiu fazer aqui.

O livro todo se passa em um único dia mas reconta toda uma vida compartilhada pelos personagens, que não são poucos. Aliás a quantidade de personagens confunde um pouco no início, principalmente porque os diálogos são rápidos e trocam de foco várias vezes. Confesso que tive que imaginar atores interpretando cada um pra assim a leitura fluir melhor. Mas isso não tira o brilho das pessoas extremamente complexas e reais que a autora conseguiu criar, personagens de quem nem sempre conseguimos gostar mas que nos marcam de uma forma ou de outra. Destaco em especial a Lena, que é sem dúvida a personagem com a construção mais interessante e que acaba sendo o centro de ótimas situações dramáticas.

Como eu disse, os diálogos são bastante dinâmicos e deixam bem claro o talento e a experiência da autora como dramaturga. Cada personagem tem uma voz própria, cada fala revela algo sobre cada um. Fiquei com bastante vontade de ver a adaptação, acho que o texto tem muito a ganhar sendo representado. Acho que poderia também dar uma boa peça de teatro.

É uma obra interessante e original que faz um bom trabalho ao falar da decadência ? dos ideais, dos amores, dos sonhos, do corpo, de si mesmo. A lição que fica é que talvez a única coisa que sobreviva ao tempo seja a amizade, esse afeto cheio de espinhos mas profundamente verdadeiro.
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deniferreira 15/05/2022

Um livro que se passa em menos de 24h mas revela histórias de uma vida inteira! Impossível não se identificar com os dilemas do envelhecimento.
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Bruno Oliveira 20/01/2022

Lembro que gostei bem mais da primeira vez em que li, mas acho que o livro não “perdeu qualidade” com meu envelhecimento; eu é que mudei um pouco de critério.

Li por aí que se trata de um romance sobre amizade, porém acho que ele tem mais relação com desencanto, com o fim de certas perspectivas dos personagens.

É verdade que a amizade está lá, inclusive, o livro começa com amigos reunindo-se em torno da morte de um deles, no entanto ela é menos o tema e mais uma maneira de abordá-los. A amizade é a “forma”, o estratagema literário que conecta os acontecimentos e personagens do livro, que contrapõe indivíduos diferentes, significados diversos, porém não tanto o tema.

A meu ver, o tema da obra é que vida não é como desejamos e, ainda assim, ela é tudo o que temos. Os protagonistas são pessoas maduras que já tiveram seu auge, que já viveram o que queriam viver e, no entanto, perguntam-se se a vida é só isso mesmo.

Há nesse desencanto algo sobre o começo do período democrático, o fim da polarização capitalismo versus comunismo e dos ideais que envolvem essa disputa, mas tudo isso está lá de forma contextual e indireta. Creio que a questão dos personagens é mais pessoalizada e menos histórica, por assim dizer.

Particularmente, a obra me lembra um pouco outro livro, “O encontro marcado”, do Sabino, pois em ambos há uma sensação de decepção com a vida.

Todavia, há uma diferença significativa entre eles também; os personagens do livro de Sabino são bem mais pretensiosos e seu desencanto decorre daí ─ cada um achava que seria o novo Rimbaud, mas todos se descobrem ordinários, comuns.

Os personagens de Maria Adelaide, por sua vez, não possuem essa pretensão. Eles são pessoas que, em algum momento anterior, tiveram interesse na vida e que não notaram muito bem quando esse interesse sumiu e só sobrou ranço quanto à vida. Esse tipo de decepção me toca mais, aliás.
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Jeanine 03/01/2021

A primeira vez que li esse livro foi em 2009. Lembro que assisti a série “Queridos amigos” antes, então tinha fresca em minha cabeça o rosto dos personagens, a impressão que eu tive foi de gostar bastante.
Nessa segunda leitura, tive bastante dificuldade de encontrar os personagens, cheguei na página 80, tive que voltar um pouco e fazer um esquema de nomes e características, porque me perdi.
A história começa com um suicídio e marca o reencontro de um (grande) grupo de amigos, cada qual com uma personalidade bem diferente, que dizendo se amar brigam toda vez que se reúnem. Acho que quem juntou e segurou esse grupo foi justamente quem cometeu o suicídio.
Passando por um cenário político brasileiro de ditadura, exílio, manifestações, sonhos, frustrações e com pitadas de aulas de literatura, cinema e música (possuem várias referencias ao longo do livro). A primeira parte é difícil, é enfadonho, é triste, mas o livro inteiro, em suas três partes, mostra a melancolia e principalmente reflexões sobre a existência. E justamente aí que eu entrei na bad... São questões que mexem com o que você foi e está sendo, seus ideais, seus desejos, o que você se tornou. Existem diálogos muito impactantes.
É um livro baseado na vida da autora que ficou bastante sentida com o suicídio de um amigo jornalista, Décio Bar em 1991, não sei até que ponto tudo é verdadeiro no livro.
Por fim, achei uma leitura triste que bateu nas minhas bads, mas ainda assim recomendo. Sempre bom refletirmos sobre a vida.
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Nado 26/09/2020

A diversidade em um grupo de amigos
Maria Adelaide Amaral mostra através de muitos personagens o quanto um grupo de amigos tem todo tipo de personalidade. Aqui são mostradas diversidades social, cultural, de gênero, dentre outras, que podem conviver muito bem juntas quando respeitadas, mesmo que não sejam necessariamente entendidas em sua totalidade.
Retrata também o quanto os amigos são importantes em nossas vidas.
A lição que pode ser tirada daqui é que os bons amigos sempre permanecem juntos, independente do que aconteça  e a autora mostra isso em várias passagens.
Por ter uma grande quantidade de personagens a leitura pode não fluir muito bem em alguns pontos e se tornar um emaranhado em meio a tantas histórias.
Recomendo a leitura.
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pierrealmeidaba 22/09/2020

"aos meus amigos" possui uma narrativa lenta, diálogos intercalados em razão da existência de muitos personagens que se encontram e partilham praticamente o mesmo espaço. a lentidão da narrativa - principalmente no primeiro capítulo - me fez pensar que a experiência literária não seria tão proveitosa. no entanto, a partir do segundo capítulo, a autora me levou a uma imersão maior na vida dos personagens e acabei me sentindo conectado com o pensamento de alguns. me peguei em diversos momentos refletindo sobre o valor das amizades, das pessoas que tenho em minha vida, dos meus anseios e também - de algum modo - da frustração que é vivenciar tempos tão obscuros, assim como o período que aqueles amigos atravessaram.
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Luany 08/09/2020

Mais ou menos
A ideia (e sua construção) é muito boa, e só poderia ser feita mesmo por alguém que sabe usar bem as palavras. Mas não prende, apesar de nos fazer pensar um pouco!
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BookCall 30/04/2020

“Envelhecer é isto, meu bem: contabilizar as perdas”
Esse livro inspirou uma minissérie que passou na Globo em 2008 e, por ter gostado muito da série na época, quando descobri que havia um livro, imediatamente entrou para a lista.

Mas sabem aquele livro que está na sua lista há tanto tempo, mas tanto tempo, que quando você finalmente vai ler fica se perguntando por que demorou tanto? Este é um deles.
E, no fim, a demora fez total sentido, já que alguns livros precisam ser lidos no momento certo.

O livro, inspirado na vida da autora, foi escrito em terceira pessoa e conta a história de um grupo de amigos que se reúne após o do suicídio de um deles, Leo.
Amigos que, com suas personalidades e valores completamente diferentes, se amam e se detestam na mesma medida, como um grande família.

A narrativa é cheia de diálogos em que os amigos relembram seu passado quando se conheceram no colégio, durante o período da ditadura militar no Brasil, o tempo em que alguns trabalharam juntos, a fase em que compartilharam suas vidas, as situações que contribuíram para se afastarem e sobre suas vidas atuais.

Como dito no começo, trata-se de um livro que precisa ser lido no momento certo.
Além da amizade e todas as particularidades que a vivência e convivência trazem, a história traz como tema a nostalgia através do luto. O que éramos, o que gostaríamos de ter sido e o que nos tornamos. Ainda existe tempo para mudanças? Nossa vida foi consequência das nossas escolhas ou não temos nenhum poder sobre os nossos destinos? Somos velhos demais, novos demais…
Enfim, assunto que, acredito, é mais fácil ser sentido e compreendido depois de uma certa bagagem.

Com tantos clichês e finais felizes lidos o tempo todo, chega a ser terapêutico uma leitura que traz tantas reflexões.

Sobre a adaptação: Durante a leitura ficou a impressão de que a minissérie e o livro tem propostas bastante diferentes (pelo pouco que lembro da série). Mas pretendo assistir novamente, desta vez com um olhar mudado.

Para quem tem interesse em mergulhar em uma leitura diferente, fica o convite a essa que, certamente, foi uma leitura que inquietou bastante.
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Kaire 10/08/2019

Ao meu eu passado, presente e futuro.
Que livro! Me senti melancólica, quase apreciando a solidão e toda a negatividade do mundo, mas finalizei a leitura valorizando e querendo mais vida.
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Mar.k. 26/06/2019

Muitos personagens
A leitura não flui.
Muitos personagens com diálogos intercalados entre os grupos
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