Aos Meus Amigos

Aos Meus Amigos Maria Adelaide Amaral




Resenhas - Aos meus amigos


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Nado 26/09/2020

A diversidade em um grupo de amigos
Maria Adelaide Amaral mostra através de muitos personagens o quanto um grupo de amigos tem todo tipo de personalidade. Aqui são mostradas diversidades social, cultural, de gênero, dentre outras, que podem conviver muito bem juntas quando respeitadas, mesmo que não sejam necessariamente entendidas em sua totalidade.
Retrata também o quanto os amigos são importantes em nossas vidas.
A lição que pode ser tirada daqui é que os bons amigos sempre permanecem juntos, independente do que aconteça  e a autora mostra isso em várias passagens.
Por ter uma grande quantidade de personagens a leitura pode não fluir muito bem em alguns pontos e se tornar um emaranhado em meio a tantas histórias.
Recomendo a leitura.
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Taryne 19/05/2010

Aos meus amigos é meu livro de cabeceira, sempre lido, sempre consultado, amado. Os personagens são muito bem construídos e a narrativa é intensa. Maria Adelaide Amaral faz ótimas referências, cria diálogos inteligentes, aborda a amizade de uma maneira realista e comovente, sem ser piegas. Um livro absolutamente necessário.
Leh 22/04/2014minha estante
acabei de ganhar! acabou de chegar aqui em casa!
\o/
já quero ler!




pierrealmeidaba 22/09/2020

"aos meus amigos" possui uma narrativa lenta, diálogos intercalados em razão da existência de muitos personagens que se encontram e partilham praticamente o mesmo espaço. a lentidão da narrativa - principalmente no primeiro capítulo - me fez pensar que a experiência literária não seria tão proveitosa. no entanto, a partir do segundo capítulo, a autora me levou a uma imersão maior na vida dos personagens e acabei me sentindo conectado com o pensamento de alguns. me peguei em diversos momentos refletindo sobre o valor das amizades, das pessoas que tenho em minha vida, dos meus anseios e também - de algum modo - da frustração que é vivenciar tempos tão obscuros, assim como o período que aqueles amigos atravessaram.
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kmilabk 07/05/2009

"O canceito de festa dessas que estão aí é esse que você está ouvindo. Polêmica, agressão, sarcasmo, mas no fundo se gostam de alguma maneira."

Foi isso que me chamou bastante atenção (já que é um romance baseado na amizade), apesar de toda a discusão deles, dos xingamentos e tudo mais, eles sempre relembravam dos tempos passados e dos bons momentos que passaram juntos.

Achei muito bacana a amizade deles, mesmo que seja com muitas brigas e desentendimentos, podemos ver que no fundo eles sentiam um carinho entre eles :)
Julio Cesar 18/12/2012minha estante
Uns Dos Melhores Livro Que ja Li !
Fantastico Livro.....




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Jeff C. F. 01/12/2009

Muito bom
Adorei ler este livro. A linguagem é extremamente simplista. O enredo tem alterações temporais, mas nada de ideias cruzadas. Gostei muito da maneira crua como as emoções, loucuras, exaltações das personagens são denotadas ao longo do livro.
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Tatii 26/01/2010

A maneira como Maria Adelaide Amaral consegue entrelaçar os personagens é espetacular. Confesso que nas páginas inicias, pela grande quantidade de personagens, me senti um pouco confusa, mas na seqüência tudo se encaixou.
O livro inicia com a morte de Léo, que decidiu pelo suicídio assim como seu pai e o avô. A partir desse fato, amigos avisam uns aos outros do ocorrido, remoem lembranças, amarguras e alegrias que passaram juntos, o contexto passado e presente se misturam, mostrando tambem as aflições que cada personagem esta passando e amores que o tempo não foi capaz de colocar um ponto final.
Uma história densa, que se trata de apenas um dia. Um livro que não me deixou a desejar, assim sendo, recomendo a todos.
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Alexandre 27/08/2010

Um bom livro... mas eu preferi a minissérie da Globo... em um dos raros momentos que eu achei que a obra televisiva superou a literária.
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BookCall 30/04/2020

“Envelhecer é isto, meu bem: contabilizar as perdas”
Esse livro inspirou uma minissérie que passou na Globo em 2008 e, por ter gostado muito da série na época, quando descobri que havia um livro, imediatamente entrou para a lista.

Mas sabem aquele livro que está na sua lista há tanto tempo, mas tanto tempo, que quando você finalmente vai ler fica se perguntando por que demorou tanto? Este é um deles.
E, no fim, a demora fez total sentido, já que alguns livros precisam ser lidos no momento certo.

O livro, inspirado na vida da autora, foi escrito em terceira pessoa e conta a história de um grupo de amigos que se reúne após o do suicídio de um deles, Leo.
Amigos que, com suas personalidades e valores completamente diferentes, se amam e se detestam na mesma medida, como um grande família.

A narrativa é cheia de diálogos em que os amigos relembram seu passado quando se conheceram no colégio, durante o período da ditadura militar no Brasil, o tempo em que alguns trabalharam juntos, a fase em que compartilharam suas vidas, as situações que contribuíram para se afastarem e sobre suas vidas atuais.

Como dito no começo, trata-se de um livro que precisa ser lido no momento certo.
Além da amizade e todas as particularidades que a vivência e convivência trazem, a história traz como tema a nostalgia através do luto. O que éramos, o que gostaríamos de ter sido e o que nos tornamos. Ainda existe tempo para mudanças? Nossa vida foi consequência das nossas escolhas ou não temos nenhum poder sobre os nossos destinos? Somos velhos demais, novos demais…
Enfim, assunto que, acredito, é mais fácil ser sentido e compreendido depois de uma certa bagagem.

Com tantos clichês e finais felizes lidos o tempo todo, chega a ser terapêutico uma leitura que traz tantas reflexões.

Sobre a adaptação: Durante a leitura ficou a impressão de que a minissérie e o livro tem propostas bastante diferentes (pelo pouco que lembro da série). Mas pretendo assistir novamente, desta vez com um olhar mudado.

Para quem tem interesse em mergulhar em uma leitura diferente, fica o convite a essa que, certamente, foi uma leitura que inquietou bastante.
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Carol 26/11/2012

"je m'évade, je m'explique"
Aos meus amigos foi um daqueles livros que terminei e fiquei pensando um tempão sobre a história.
A primeira impressão é que a predominância do diálogo não traria com precisão a profundidade dos personagens.
E é justamente o contrário.
Por meio de flashbacks e referências, a autora desenha quem é cada um. Os gostos, personalidade, frustações... Até - e principalmente - de Leo, cuja morte é anunciada na primeira página, ganha dimensão ainda mais enriquecedora, pela junção da visão de cada um dos amigos.
O tipo de livro que será guardado - e relido - com muito carinho.
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tray 21/08/2016

Aos berros
aquele momento que você finaliza uma grande história, um grande grito do que esses amigos viveram, sonhos, ideologia política, porque política move sonhos, move certezas , mas dependendo do rumo elas nos tranca, a melhor personagem é Lena, Lena berra vida, berra urgência, canalhice, amor, destempero, Lena berra coragem, esse livro vai ficar vivo em mim por muito tempo, foi um encontro de alma, de certeza , esse leitura foi meu berro pra voltar a mim, que livro, que livro.
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Jeanine 03/01/2021

A primeira vez que li esse livro foi em 2009. Lembro que assisti a série “Queridos amigos” antes, então tinha fresca em minha cabeça o rosto dos personagens, a impressão que eu tive foi de gostar bastante.
Nessa segunda leitura, tive bastante dificuldade de encontrar os personagens, cheguei na página 80, tive que voltar um pouco e fazer um esquema de nomes e características, porque me perdi.
A história começa com um suicídio e marca o reencontro de um (grande) grupo de amigos, cada qual com uma personalidade bem diferente, que dizendo se amar brigam toda vez que se reúnem. Acho que quem juntou e segurou esse grupo foi justamente quem cometeu o suicídio.
Passando por um cenário político brasileiro de ditadura, exílio, manifestações, sonhos, frustrações e com pitadas de aulas de literatura, cinema e música (possuem várias referencias ao longo do livro). A primeira parte é difícil, é enfadonho, é triste, mas o livro inteiro, em suas três partes, mostra a melancolia e principalmente reflexões sobre a existência. E justamente aí que eu entrei na bad... São questões que mexem com o que você foi e está sendo, seus ideais, seus desejos, o que você se tornou. Existem diálogos muito impactantes.
É um livro baseado na vida da autora que ficou bastante sentida com o suicídio de um amigo jornalista, Décio Bar em 1991, não sei até que ponto tudo é verdadeiro no livro.
Por fim, achei uma leitura triste que bateu nas minhas bads, mas ainda assim recomendo. Sempre bom refletirmos sobre a vida.
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Bruno Oliveira 20/01/2022

Lembro que gostei bem mais da primeira vez em que li, mas acho que o livro não “perdeu qualidade” com meu envelhecimento; eu é que mudei um pouco de critério.

Li por aí que se trata de um romance sobre amizade, porém acho que ele tem mais relação com desencanto, com o fim de certas perspectivas dos personagens.

É verdade que a amizade está lá, inclusive, o livro começa com amigos reunindo-se em torno da morte de um deles, no entanto ela é menos o tema e mais uma maneira de abordá-los. A amizade é a “forma”, o estratagema literário que conecta os acontecimentos e personagens do livro, que contrapõe indivíduos diferentes, significados diversos, porém não tanto o tema.

A meu ver, o tema da obra é que vida não é como desejamos e, ainda assim, ela é tudo o que temos. Os protagonistas são pessoas maduras que já tiveram seu auge, que já viveram o que queriam viver e, no entanto, perguntam-se se a vida é só isso mesmo.

Há nesse desencanto algo sobre o começo do período democrático, o fim da polarização capitalismo versus comunismo e dos ideais que envolvem essa disputa, mas tudo isso está lá de forma contextual e indireta. Creio que a questão dos personagens é mais pessoalizada e menos histórica, por assim dizer.

Particularmente, a obra me lembra um pouco outro livro, “O encontro marcado”, do Sabino, pois em ambos há uma sensação de decepção com a vida.

Todavia, há uma diferença significativa entre eles também; os personagens do livro de Sabino são bem mais pretensiosos e seu desencanto decorre daí ─ cada um achava que seria o novo Rimbaud, mas todos se descobrem ordinários, comuns.

Os personagens de Maria Adelaide, por sua vez, não possuem essa pretensão. Eles são pessoas que, em algum momento anterior, tiveram interesse na vida e que não notaram muito bem quando esse interesse sumiu e só sobrou ranço quanto à vida. Esse tipo de decepção me toca mais, aliás.
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