Os mortos

Os mortos James Joyce




Resenhas - Os Mortos


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EduardoCDias 28/08/2020

Apaixonante
Um Joyce um pouco mais fácil de ser lido. E delicioso! Duas irmãs solteironas, recebem todos os anos, muitos convidados para um baile. O sobrinho, apaixonado pela esposa, após o baile descobre um segredo guardado pela mesma.
brunaponce 28/08/2020minha estante
(despertou minha curiosidade)


EduardoCDias 29/08/2020minha estante
Eu gostei muito!




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Ana 22/07/2015minha estante
ops, eu tenho esse. E está lá, intocado ... cuidar de reparar essa injustiça! rs
(ah, to indo pra SM na primeira semana de agosto, André vai para uma banca aí na física e eu vou pro regime de engorda da minha avó e passear na cesma. Alguma dica extra pra SM? :)
bjs




Xavier42 03/02/2024

Gostei da escrita; é bem descritiva, mas de um jeito que não cansa. É interessante como identifiquei modos de agir, falas, e situações pontuais que, apesar da distância cultural e temporal, vejo nas pessoas que cercam meu dia a dia.

Mas, no geral, achei um conto ordinário. O último parágrafo é bem bonito e com certeza leria outras obras do autor, principalmente para descobrir como é o Joyce romancista.
Yuri462 04/02/2024minha estante
Ei, parece interessante




luizguilherme.puga 27/10/2021

Conto que encerra a coletânea Dublinenses, Os mortos com certeza é o melhor deles. O enredo é simples, uma festa familiar (na época do natal) onde participam duas tias solteironas, outros convidados, um empregada "desbocada", e os personagens principais Gabriel e Gretta. Varios assuntos aleatórios dão o tom da festa e após o término das festividades, o casal se dirige a um hotel e discutem memórias do passado com algumas revelações importantes sobre a vida amorosa da esposa. O brilhantismo da obra está no componente pessoal que é muito vívido nesta história. E a grande mensagem que fica é que: todos morrerão,
não naquela noite, mas algum dia. Diante da mortalidade, que vem aos grandes e pequenos igualmente, todas as diferenças em nossas vidas são irrelevantes no final das contas.
Xxxxxxxx1 09/11/2021minha estante
Tb gostei do conto!




jota 27/03/2016

O fim...
Os Mortos encerra as histórias de Dublinenses; é a mais longa delas e a melhor do volume, segundo muitos críticos. Essa é uma releitura e mesmo sabendo como termina é sempre um prazer reler esta novela de James Joyce.
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Aguinaldo 26/07/2016

os mortos
Essa é uma edição muito especial de "Os mortos", conto de James Joyce que encerra a coletânea "Dublinenses", publicada originalmente em 1914 (muito embora esse conto tenha sido finalizado um bom tempo antes, quando Joyce vivia em Trieste, em 1907). Trata-se de uma edição bilíngue e a tradução é assinada por Tomaz Tadeu. Nela o leitor tem direito a um conjunto robusto de notas, que explicam as passagens mais enigmáticas do livro, uma breve introdução e um link de acesso a um mapa onde os locais mencionados no conto estão assinalados (esse mapa pode ser acessado aqui). O tradutor alerta na introdução que foi obrigado a fazer ligeiras adaptações devido a uma restrição editorial, que foi a necessidade de deixar os parágrafos traduzidos com o mesmo número de linhas dos respectivos parágrafos originais, de forma a permitir a leitura em paralelo dos dois. Não me pareceu nada que prejudique essencialmente o texto. Como sabe qualquer sujeito que tenha lido "Dublinenses", trata-se de uma das histórias mais poderosas e bem escritas de Joyce. O leitor acompanha uma festa de epifania, um jantar de gala, com direito a música e bebidas, que acontece num dia 06 de janeiro, provavelmente o de 1904. Quem dá a festa são as irmãs Morkan, Kate e Júlia, duas senhoras idosas. Joyce utilizou duas tias avós maternas suas na concepção destas personagens. O local da festa é o número 15 de um dos "Quays" da margem direita do rio Liffey, aquele conhecido por "Usher's Island". Hoje esse endereço fica exatamente defronte a entrada sul da James Joyce Bridge, uma ponte projetada pelo arquiteto Santiago Calatrava. Nesse endereço ainda existe uma casa que foi propriedade das duas tias avós de Joyce e onde deveria funcionar um museu ou casa de cultura (mas que não está regularmente aberto ao público, infelizmente). Por uma sorte dos diabos, através de um amigo irlandês, o John Murphy, conheci o atual proprietário da casa, um sujeito chamado Brendan Kilty, e a visitei numa noite de inverno em 2015 alternando Irish whiskey e Guinness (mas esta é outra história, que um dia conto com detalhes). Pois no conto de Joyce acompanhamos os frenéticos preparativos para a festa e logo uma elaborada apresentação de todos os personagens que chegam. Gabriel Conroy, sobrinho das anfitriãs, que fará um discurso de encerramento do jantar, é um dos últimos a chegar. Conroy é um sujeito afetado, que imagina serem superiores suas opiniões sobre a complexa relação política e social entre Irlanda e Inglaterra. Mas o que o leitor acompanha na história são as sucessivas mostras de quão errado está Conroy, não apenas sobre a situação de seu país (não exatamente um país, pois a Irlanda ainda estava sob administração inglesa naquela época), mas também sobre a forma como ele se relaciona com os demais e com sua mulher. Após a festa Conroy e a mulher rumam para a O'Connell Street, onde fica o hotel em que ficarão hospedados. Conroy parece animado e ansioso , mas quando confronta a tristeza que nota na mulher ela lhe conta que uma das músicas cantadas na festa a fez lembrar-se de um rapaz por quem foi apaixonada e que morreu numa noite fria como aquela. Conroy percebe de súbito a tolice de sua vaidade, do vazio das palavras que proferiu no discurso e do quão pouco conhece sua mulher e a si mesmo. Sua existência é patética, sabe ele agora. Que história dos diabos. Cabe dizer que registrei aqui recentemente uma outra tradução de "Os mortos", a do industrioso Caetano Galindo. E, por fim, digo que um leitor inspirado pelo livro ganhará muito se ouvir os seis podcasts reunidos no "Joyce's Dublin". Ouro puro e fino. Vale. Leia o Ulysses, leia James Joyce. Sláinte. Happy Bloomsday, to you and all.
[início: 11/05/2016 - fim: 16/06/2016]
"Os mortos", James Joyce, tradução de Tomaz Tadeu, Belo Horizonte: editora Autêntica, 1a. edição (2016), capa-dura 14,5x21,5 cm., 144 págs., ISBN: 978-85-8217-802-7 [edição original: edição original: Dubliners (London: Grant Richards) 1914]

site: http://guinamedici.blogspot.com.br/2016/06/os-mortos-bilingue.html
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Khadija.Slemen 18/04/2018

Contos
Primeira vez que leio James Joyce, tenho Ulisses mas folheando...não li. Comecei com Os Mortos e gostei muitos dos dois primeiros, boa narrativa faz com que invoquemos sentimentos, emoções pouco pensadas, muitas vezes em nós. Mas o monólogo que é um capitulo da obra Ulisses...realmente arrastei, não fiz conexão alguma.
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Monique 16/12/2019

Os mortos
Apenas o cenário é natalino, o resto pertence a um enredo um pouco triste do autor que tem a intenção de finalizar uma série de livros com o tema Dublinenses e este é o último livro, apresentando o clima meio negativo que a Irlanda vivia no período.
Basicamente, isso.
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Ebenézer 16/11/2020

Impactante
Remexia minha já não tão pequena biblioteca e, procurando não sei quê, me deparei com James Joyce em "Os Mortos".
A narrativa orbita na temática natalina e do ambiente que isso evoca. De seu jeito de ver a realidade, Joyce faz um recorte da humanidade pouco importando o espaço geográfico que ela ocupa no universo, uma vez que os seres humanos são uno.
Joyce caracteriza bem o comportamento do indivíduo em sua trajetória em que se impõe o registro de datas importantes que marcam o tempo cronológico. Dentro desse tempo narrativo as personagens revelam com fidelidade como os indivíduos se movimentam nessas datas importantes.
Natal e Ano Novo são marcas cronológicas que propiciam reflexões a respeito da existência através de reminiscências, tristes ou alegres; e na vã expectativa de deter o tempo muitas vezes reproduzimos continuamente modelos e estereótipos seguindo rituais monótonos que falsificam a nossa percepção sobre se estamos vivos ou mortos.
Estimulados pela música, pela dança, por pessoas vulgares e seus tolos discursos e ainda, pelas ?passas, amêndoas, figos, maçãs, laranjas, chocolates e doces? que percorrem a mesa, pouco nos damos conta de que a transitoriedade da vida... e os mortos, estão muito mais (oni)presentes do que nós mesmos imaginamos.
Individualmente somos como espectros que desempenham papéis numa sociedade como tal organizada. E dentro desse tempo/espaço cada pessoa é constituída de experiências distintas e únicas que caracterizam sua intimidade e que está em constante mutação, transição ou transformação.
De um lado, a sensibilidade de Gabriel é genuína, pois se ?Aqueles tempos podem, sem exagero, ser qualificados de espaçosos e se já não voltam mais, esperemos, pelo menos, que em reuniões como esta recordemo-los com afeto e orgulho e acalentemos em nossos corações a memória desses grandes mortos, cuja glória o mundo não deixará perecer.?
Não menos significativa é a narrativa da experiência romântica inconfessada de Gretta, mas que no tempo incerto ela emerge com sua força irresistível.
Realmente, Os Mortos de James Joyce é extraordinário: um dos belos contos da literatura ocidental?.
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Kamila Medeiros 01/12/2020

Citação
"Melhor passar bravamente àquele outro mundo, na plena glória de alguma paixão, do que se esvair e murchar miseravelmente com a idade."
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Cinara... 03/12/2020

"Desmaiava-lhe a alma lentamente enquanto ouvia no universo a neve leve caía e que caía , leve neve, como o pouso de seu fim definitivo, sobre todos os vivos e os mortos. "

Conto que mais amo do Joyce, Natal já passou, ano novo também! Será que é dia de reis? Mas pra mim sempre será um conto natalino!
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Ana julia 10/12/2020

acho que não é pra mim
talvez seja o momento ou realmente não seja meu estilo preferido de narrativa. me passou um sentimento de pura melancolia e reflexão, mas só. não é ruim, porém não é o que eu mais gosto.
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