Os mortos

Os mortos James Joyce




Resenhas - Os Mortos


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Xavier42 03/02/2024

Gostei da escrita; é bem descritiva, mas de um jeito que não cansa. É interessante como identifiquei modos de agir, falas, e situações pontuais que, apesar da distância cultural e temporal, vejo nas pessoas que cercam meu dia a dia.

Mas, no geral, achei um conto ordinário. O último parágrafo é bem bonito e com certeza leria outras obras do autor, principalmente para descobrir como é o Joyce romancista.
Yuri462 04/02/2024minha estante
Ei, parece interessante




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Letícia Martins 13/01/2024

Me surpreendeu
É um conto aconchegante de se ler. Eu prezo muito pelo ambiente em que as histórias acontecem, porque consigo me conectar melhor e me sentir parte da narrativa e esse livro fez com que eu me sentisse ali no meio da reunião familiar deles.
Passei a leitura toda me questionando o porquê do título e o final dele me pegou completamente despreparada pra resposta. É um bom conto.
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Philipe 09/01/2024

Os mortos
Otimo conto , que fala sobre o Natal e a melancolia que existe nele , o tema morte é sua tristeza .. .
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Elden.Alencar 24/12/2023

Uma história sobre a vida....
Considerado como um dos melhores contos da literatura universal, esta narrativa de James Joyce trata de amor, perda, morte e separação... Os mortos é o último dos 15 contos que compõem Dublinenses, antologia escrita por James Joyce entre 1904 e 1907.

Em Os Mortos, acompanhamos Gabriel Conroy, em uma festa na casa das tias, duas velhas professoras de música solteironas, conhecemos alguns convidados interessantes e um pouco mais sobre a Irlanda, mas a volta para o hotel, onde pretende pernoitar para evitar uma viagem à noite por estradas cheias de neve, traz uma revelação sobre o passado da esposa Gretta...

Durante a leitura os personagens parecem só se preocupar com suas vidinhas cotidianas, comuns... mas assim como acontece na ?vida real? eis que do nada vem o choque, e ele é grande quando percebemos que tudo pode acabar de repente, encaramos a finitude e como Gabriel ficamos sem chão perante a revelação de Gretta...

Foi minha primeira leitura de James Joyce, e para minha surpresa gostei muito do conto, gostei da escrita, a leitura agradável me cativou até o final, conhecer um pouco mais sobre o autor e sobre a história da Irlanda pode ajudar a contextualizar certos pontos, mas não é essencial, e o final, talvez pela minha própria ?bagagem? de vida, me deixou realmente reflexivo, acho que daqui a algum tempo valerá uma releitura com mais atenção aos detalhes.

?Sua alma se esvaía devagarinho enquanto ouvia a neve caindo desmaiada por todo o universo e desmaiada caindo, como a descida de seu derradeiro fim, sobre os vivos e os mortos.?
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Gabrielli 20/12/2023

Ótimo primeiro contato
Foi meu primeiro contato com Joyce e muito me surpreendi positivamente. A escrita é muito bonita, consegui imaginar de maneira vivaz cada descrição do autor. A história narra uma festa natalina e traz personagens muito interessantes, além de falar sobre a morte, Dublin, a esperança? gostei muito da edição da Autêntica, que traz notas muito boas para entender melhor o estilo do autor e o contexto do conto.
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Wivy.Lima 04/12/2023

Um brinde à nostalgia e aos mortos
Primeiro contato com uma obra de James Joyce e sinto que deveria ter algum tipo de bagagem sobre ele para ter iniciado a leitura.
A estória é contada em forma de "paralisia" - não sei e não consigo expressar isso melhor; logo, ou você desiste no começo ou decide ir até o final. Infelizmente, a reta final da obra é o ponto alto - vale ressaltar também o discurso de Gabriel. É um livro com algumas curiosidades e mistérios em sua composição e com várias temáticas para se refletir, como conflitos ideológicos, a saudade do passado e do lar.
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Gabrielle450 07/11/2023

Não é pra mim, mas é bem detalhado
Os Mortos é um conto cansativo, arrastado e cheio de informações que em minha opinião. Não diria necessariamente que é um conto ruim, mas não é do meu gosto. James Joyce é um autor com um publico alvo especifico e eu não faço parte dele.
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poly 03/11/2023

Insuportável.
Eu li esse texto única e exclusivamente para fazer uma prova e se eu pudesse xingar bastante eu xingaria. Se tirasse metade das páginas ficava bom.

(Talvez eu esteja amargurada com o livro pq odiei a disciplina em questão, mas não irei me desculpar)
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yas 05/10/2023

Esse foi o meu primeiro contato com Joyce e o único motivo de eu ter lido foi por ser leitura obrigatória de uma matéria da faculdade ? mas eu me surpreendi.

O meu conto preferido foi 'Arábias', também achei bem interessante o conto 'Os mortos', mas eu não tenho uma opinião sobre 'Monólogo de Molly Bloom' já que eu não consegui ler nem a metade dele, pela falta de pontuação.
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jgsaints2902 15/08/2023

Os Mortos ? James Joyce.
?Vivemos numa era cética e, se me permitem a frase, atormentada pela razão [...]?

Um conto que relata de forma grandiosa e de maneira simultânea, a frivolidade da vida. Um conto que expõe diante dos nossos olhos a dualidade da existência; um dia, os mortos foram vivos, e um dia, os vivos mortos serão. Os tempos gloriosos se irão, e no seu lugar, pairarão apenas sombras.

Ao fim do conto, somos transportados a um único morto e a conclusão que flutua no ar. O livro também é repleto de pequenos detalhes meticulosos que complementam a atmosfera ao mesmo tempo festiva e fúnebre ao longo do conto.

É um conto que provoca reflexão, que nos imerge no meio daquele cenário de ceia de natal, traçando o perfil psicológico de cada um de seus personagens com pouquíssimas palavras. É um conto atemporal.

É o primeiro escrito que leio de James Joyce, e com toda a certeza, não será o último!
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Adeola 06/04/2023

É uma história bem específica, acho que fui sem nenhuma bagagem sobre a questão irlandesa e sabendo muito pouco sobre o James Joyce em si ( cuja obra que mais conheço é Ulisses) eu gostei mas ainda preciso de mais bagagem e reler de novo futuramente
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Pandora 18/12/2022

Os mortos é uma história de Natal. Último conto do livro Dublinenses e o mais famoso deles, nesta edição bilíngue da Editora Autêntica, reina sozinho.

As idosas irmãs Kate e Julia e sua sobrinha Mary Jane promovem todos os anos, à época do Natal, um baile e um jantar, onde recepcionam amigos e parentes em sua casa alugada em Dublin, Irlanda. Longe de serem abastadas, todas contribuem para o sustento da casa, mas mantêm alguns caprichos e gostam de receber. Um dos convidados é o sobrinho Gabriel, que comparece com Gretta, sua mulher e é responsável, todos os anos, pelo discurso de agradecimento. Neste ano, particularmente, ele saberá de algo perturbador sobre o passado de sua esposa.

Meu primeiro contato com Joyce. Gostaria muito de ter lido as notas do tradutor antes de ter lido o conto, pois apesar de ter gostado da leitura, eu a teria aproveitado muito mais. O texto pode parecer simples para alguns, mas há um grande significado nas entrelinhas e muitas referências à Irlanda da época (foi escrito em 1907): questões como o domínio inglês; a tentativa dos partidários da independência da Irlanda de retomarem as tradições do país, a língua galesa, as raizes celtas; o rigor da igreja católica; a morte e os mortos como um tema sempre presente, comum nesta época do ano em que se pensa sobre os que já se foram.
Diz Gabriel em seu discurso: “Não me deterei, pois, no passado. Não deixarei que nos invada, aqui, nesta noite, qualquer juízo sombrio.” [1]

Mas apesar da festividade da ocasião, há no ar certa melancolia e desesperança. Na carta do autor ao seu editor, sobre o livro Dublinenses, ele escreveu: “Minha intenção era escrever um capítulo da história moral de meu país e escolhi Dublin como cenário porque essa cidade me parecia o centro da paralisia”. Segundo Tadeu, “Joyce não nutria qualquer ilusão quanto à falta de perspectivas culturais e políticas de seu país, razão pela qual ele próprio decidiu abandoná-lo para viver na Europa continental”. Joyce passou a maior parte de sua vida adulta fora da Irlanda.

Enfim, procuro sempre fazer leituras temáticas em dezembro e este foi um dos livros escolhidos para este ano. Acho que foi um bom começo para conhecer James Joyce e no futuro me aventurar por suas obras mais complexas.

Nota: [1] Cabe aqui uma observação interessante: Tomaz Tadeu afirma, nas notas desta edição: “(…) diz-se que Joyce nutria uma certa ojeriza à vírgula, utilizando-a muito economicamente, uma escolha estilística que seria visível sobretudo nos contos reunidos em Dublinenses”. Porém no período citado, onde no texto original só havia uma vírgula, na tradução há, desnecessariamente, cinco.
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Everton.Paulo 18/12/2022

Não é uma história de terror
Apesar do nome, essa novela de James Joyce não é uma história de horror.
Basicamente a história narra o banquete de uma família rica irlandesa na época do Natal. Acompanhamos alguns núcleos de personagens comendo abundantemente em louças impecáveis e prataria reluzente, sempre enfatizados pelo autor para destacar a riqueza das pessoas e do evento, com seu baile, cantores, ceia, conversas e tudo que pode envolver a suntuosidade de tamanha celebração.
Há que se ler tal história com cuidado e textos de apoio ajudam a entender o contexto, afinal, se passa na Irlanda do fim da era Vitoriana.
E traz um pouco daquela melancolia de fim de ano que algumas pessoas sentem, no diálogo de alguns personagens e também na descrição dos cenários.
A edição que tenho é bilíngue, sendo assim muito interessante para estudantes da língua inglesa.
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