Ithaca Road

Ithaca Road Paulo Scott




Resenhas - Ithaca Road


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Fabio 07/12/2022

Deveria ser um conto
Mais um romance pequeno da coleção amores expressos que, na minha opinião, é pequeno e possui um recorte temporal específico demais para que seja um romance. Acredito que teria sido melhor ter juntado alguns desses livros em um único romance, sinceramente, porque acaba sendo meio frustrante pro leitor e as histórias funcionariam melhor em um volume de contos longos.

Paulo Scott, mais uma vez, me encantou com a sua narrativa. Gosto do seu vocabulário, das suas escolhas de palavras e da construção da história. Aqui, o único problema foi a estrutura. É bem ruim e cansativo os capítulos longos com apenas um parágrafo. Durante toda a leitura, eu tentei entender o motivo (agilidade, ansiedade) para que fosse estruturado desta forma e não captei. Minha leitura acabou se tornando mais longa do que deveria, já que eu sentia um pouco de preguiça e desconforto.

Não é um dos melhores romances da coleção, mas tá longe de ser um dos piores. É um livro mediano que, se você não for um fã do Paulo Scott como me tornei após Habitante Irreal, eu não indico.
comentários(0)comente



Antonio Maluco 31/10/2021

Estilo de vida
O livro conta histórias de vida de duas pessoas e parece legais as histórias delas mas não tem divisão de capítulos e parágrafos...
comentários(0)comente



Euler 30/05/2021

Eu acho esse projeto Amores Expressos, da companhia das letras o creme lá creme da literatura burguesa, porque fazer escritores ir pra outros países escrever romances sobre e tsck. Mas, eu acho interessante acompanhar o que escritores geniais fazem com isso, e como essa necessidade de mercado e de capturar leitores que amam viagens e outros paises - tédio - vão reverberar na narrativa. Em Ithaca road - se errar é porque não fiz fisk- uma irmã volta a Sydney para ajudar a segurar a barra num restaurante do irmão que sumiu e deixou uma tretas para ela resolver. Nesse processo, ela repensa seus relacionamentos, seus traumas, e se envolve com uma desenhista que tem problemas de sociabilização. Além das passagens sobre Sydney, o andar de skate - me xingou real porque sou bem Princesona dos patins - a coisa que mais me chamou atenção na narrativa foram as páginas finais e quando tomamos conhecimento do trauma da protagonista e aí eu gritei, Finalmente o Brésil! E parecia que estava falando da invasão truculenta na ocupação Mulungu que teve essa semana ou as imagens de ontem da manifestação #forabolsonaro, ou o livro do Mandel sobre literatura policial que diz que a polícia nasceu para defender a burguesia e assim só pode servir a ela até hoje - conclusão minha. E eu terminei com vontade que o livro não se encerrasse aí, e que viesse mais. No mais, se eu fosse fazer TCC, eu faria sobre a irmandade na obra de Scott porque eu acho muito lindo como isso acontece nos dois livros que li e me emociona porque virei a irmãzona que manda vídeos fofos prós meus irmãos.
Ps: eu tô muito apaixonada pelo escritor e vocês deviam catar uns vídeos dele no YouTube pra gente fofocar. ??
comentários(0)comente



José Cláudio 01/10/2019

Li numa sentada, mas bem desinteressante... única coisa que me agradou foi a Narelle andar de skate...
comentários(0)comente



Heloisa 05/01/2016

pobre maori rica
Li o livro em algumas horas e o li com bastante pressa para termina-lo o mais rápido possível. Sinto como se houvesse lido um blog, um bem superficial. A ideia não é interessante e as personagens em momento algum tornam-se cativantes. Não gostei do modo como autor nos conta a história da pobre menina rica, não poupando vírgulas e parágrafos que parecem intermináveis. O livro não me tocou, não me comoveu, não me divertiu. Péssima escolha para primeiro do ano.

comentários(0)comente



Aguinaldo 22/10/2013

ithaca road
"Ithaca Road", de Paulo Scott, poderia ter como subtítulo "Os aborrecimentos de Narelle". Pois nesta curta história, ambientada em Sidney, na Austrália, acompanhamos como uma garota neozelandesa administra com estoicismo uns poucos, porém turbulentos, dias. O leitor jamais ficará sabendo (nem tampouco Narelle) os porquês dela abandonar suas atividades e trabalho numa galeria de arte para atender o pedido de ajuda de um de seus irmãos, Bernard (várias vezes citado no livro, mas nunca protagonista dele). Ao chegar a cidade ela descobre que Bernard saiu rapidamente da cidade, deixando a seus cuidados um restaurante que está sob investigação e eventualmente será liquidado judicialmente. O executor da falência a faz acreditar que ela é solidariamente responsável no processo e passa a assediá-la. Ao mesmo tempo em que Narelle administra questões da vida prática (além do executor da falência ela tem problemas trabalhistas, de logística e de compras para resolver), seu passado na cidade - sobretudo seus amores e relacionamentos afetivos - parecem assombrá-la de variadas formas. Ela conversa com uma antiga amiga e namorada (Trixie) sobre os dias em que moravam juntas; reflete sobre o pedido de casamento com um jornalista (Jörg) que não é capaz de aceitar; reencontra um amigo (Justin) que parece ainda apaixonado por ela e sabe coisas de seu passado que ela preferiria esquecer; pensa se deveria ou não entrar em contato com os pais e compartilhar com eles suas preocupações sobre os problemas do irmão; aceita sair com uma garota (Anna) que conhece num parque e que de alguma forma sabe algo das razões que fizeram seu irmão fugir da cidade. Gostei particularmente de como Scott faz sua protagonista lentamente preocupar-se menos com as questões puramente jurídicas do início da história para a partir da metade do livro concentrar-se nas questões mais abstratas e mundanas de sua vida pessoal. O livro trata de opções sexuais, feminismo, xenofobia, do modo de vida contemporâneo, escolhas e ritos de passagem da juventude para a vida adulta. Um escritor mais panfletário talvez usasse os temas deste livro para defender teses sociológicas, mas Scott alcança fugir desta armadilha. Nunca havia lido nada dele. Há algo nesse seu livro que lembra a ambientação daqueles romances sofisticados de Louis Begley, mas Scott parece não ter tanta fé quanto Begley na eficiência dos sistemas jurídicos. Interessante.
[início: 17/10/2013 - fim: 18/10/2013]
"Ithaca Road", Paulo Scott, São Paulo: editora Companhia das Letras (coleção Amores Expressos), 1a edição (2013), brochura 14x21 cm., 110 págs., ISBN: 978-85-359-2269-1

site: guinamedici.blogspot.com
comentários(0)comente



jcmulatinho 20/10/2013

Parecia uma boa premissa mas a narrativa é confusa (várias vezes eu não sabia qual personagem estava falando em um diálogo) e o final não chega a lugar nenhum.
comentários(0)comente



7 encontrados | exibindo 1 a 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR