Como Dizer Adeus em Robô

Como Dizer Adeus em Robô Natalie Standiford




Resenhas - Como Dizer Adeus em Robô


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Fernanda 20/01/2022

Fraco
Como li em uma outra resenha, o livro nos diz que os personagens tem 17 anos, mas por conta do comportamento deles achei que tinha 14. Tenho certeza que não irei ler esse livro novamente. Realmente só li até o final porquê não gosto de abandonar os livros na metade. Demorei para começar a gostar de Jonah, as vezes ficava super chateada com o jeito dele, mas as vezes me dava vontade de apenas o abraçar e acolher. Achei fraco a história e o final. Os momentos que realmente eu gostava era quando Bea ficava escutando o Night Light Show. Apenas esses personagens da rádio que eu consegui gostar muito.
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Zilda Peixoto 20/06/2013

Como Dizer Adeus em Robô
Uma das tarefas mais difíceis para um leitor é expressar com precisão o quanto um determinado livro pode mexer com suas emoções. Sendo assim, esboçar em poucas palavras o efeito causado por “Como dizer adeus em robô” é algo praticamente impossível.

Ao longo de 344 páginas, Natalie Standiford nos apresenta uma história emocionante e muito original para falar de amor. Deixando de lado os recorrentes clichês ao falar de bullying, amizade e solidão, a autora discorre sobre a fragilidade dos relacionamentos entre pais e filhos.


"Há uma separação entre pais e filhos que não deve ser violada quando as crianças são pequenas. As loucuras adultas dos pais são particulares. São perturbadoras e difíceis de entender. Mas, em algum momento, as crianças ficam espertas, as loucuras começam a vazar e os pais são revelados em toda sua humanidade e imperfeição."

Narrado em 1ª pessoa o livro conta a história de Beatrice Szabo (Bea- a garota robô) e Jonah Tate(o garoto fantasma). Ambos têm um motivo peculiar para se intitularem dessa forma. Apesar de Bea não concordar com tal denominação, ela adota o codinome e passa a se indagar a respeito sobre como demonstra suas emoções. Bea está acostumada a mudar frequentemente de cidade e, por isso não estabelece vínculos com ninguém. Suas amizades tem prazo de validade e assim, ela vai levando uma vida solitária.


"A experiência me dizia que poucos caras curtiam palitos sem peito com cabeçonas redondas como pirulito e cabelo escorrido, a não ser que, por algum milagre, fosse a definição regional de bonitinha. Se isso existisse, eu ainda não encontrara essa região em particular."

Seu relacionamento com a mãe é algo extremamente delicado devido à inconstância emocional de sua mãe. O mesmo não ocorre com o pai com quem mantém diálogos, apesar de sua ausência cada vez mais frequente.

Recém-chegada a Baltimore Bea conhece Jonah, denominado por seus colegas desde a terceira série por Garoto Fantasma. Jonah é um garoto muito tímido e observador que possui uma aparência muito frágil. A identificação de ambos é imediata já que todos os dois demonstram certa insatisfação com o mundo que os cercam. Bea e Jonah começam a construir uma relação de amizade muito forte. E tal aproximação se dá a partir do momento que ambos passam a ouvir e participar do programa de rádio The Night Lights, um programa que se inicia à meia noite e que começa a fazer parte da vida dos dois.

A bordo de um Tapete Voador, Bea e Jonah são convidados a conhecer cada um dos personagens que dão vida ao programa. O The Night Lights é como se fosse uma válvula de escape para cada um dos ouvintes que participam. Uma espécie de terapia de grupo onde cada um expõe suas aflições, devaneios e todo tipo de sentimento. Nele Jonah pode utilizar o codinome sem que tenha que se expor verdadeiramente fazendo com que Bea fique ainda mais intrigada.

Bea e Jonah são dois adolescentes que estão passando por uma fase de muitas mudanças. O último ano colegial, a dúvida sobre qual faculdade cursar, entre outros fatores que desestabilizam o emocional de cada um. Natalie soube conduzir a história de Bea e Jonah com muita maestria inserindo elementos marcantes que tornam a narrativa singular. Os diálogos entre os ouvintes que participam do programa são incríveis e bem inusitados. O seu tom mórbido e melancólico traduz um perfil disforme do que estamos acostumados. Bea e Jonah são personagens marcantes, mas os personagens secundários colaboram com o sucesso da narrativa.

"Como dizer adeus em robô" é um livro que envolve o leitor desde o início. Com uma narrativa singela e ao mesmo tempo mórbida, a autora nos convida a refletir sobre questões importantes e fundamentais na vida de cada um de nós. Caracterizado como um romance o livro apresenta uma forte carga dramática sem deixar de lado a leveza quando necessária.


"— Por que está com tanto ciúme? — perguntei. — Não é como se você fosse meu namorado nem nada. Você é?
— ”Namorado” é uma palavra tão idiota — falou Jonah. — Não, não sou seu namorado. Achei que estávamos muito além disso. O que somos não pode ser descrito por palavras triviais como “namorado” e “namorada”. Até mesmo “amigos” não chega nem perto de descrever."

Natalie nos apresenta uma forma diferente de representar o amor. Como dizer adeus em robô descreve de maneira peculiar o quanto somos frágeis. Até que ponto estamos dispostos a amar o outro, a nos aceitar como somos e fazer algo que nos possa libertar de certas conveniências. O leitor irá se identificar facilmente com qualquer um dos personagens, sejam por um dos protagonistas ou pelos demais personagens que compõem a narrativa.

A diagramação do livro é outro ponto favorável a destacar. Os capítulos são iniciados por meses do ano. Neste caso, Agosto quando se inicia o ano letivo. Apesar das folhas brancas, a editora utilizou um tom de rosa bem forte para contrastar com o branco. O resultado ficou muito bonito. A fonte utilizada também facilitou a leitura tornando-a bem agradável.

"Como dizer adeus em robô" é uma leitura crua, forte, doce e triste. É o tipo de leitura que deve ser feita com cautela para que o leitor possa abstrair toda a emoção contida em suas páginas. Não é uma leitura difícil. Pelo contrário. É uma leitura de fácil compreensão, porém com uma linguagem mordaz.

Ao final o leitor é pego de surpresa. Quem espera previsibilidade da parte da autora irá se decepcionar porque é exatamente o contrário que a autora nos reserva. Assim como realmente é a vida, não é mesmo? E por esse motivo eu apreciei ainda mais a narrativa de Natalie.
Como dizer adeus em robô é um livro para ser lido, relido e apreciado. Leitura recomendada e sem contra indicações.
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viviansv 18/06/2020

livro fofinho! merece 5 estrelas
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Samilly 15/06/2020

Esperei demais dele... Criei expectativas.
A decepção veio com esse livro. Eu esperei tanto dele, vi falando bem, mas não me arrebatou, me deixou com sentimentos péssimos. Uma leitura leve, que flui rápido, mas esperei mais e nem tinha.
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Matheus.Rodrigues 30/12/2022

Confusão
Não, o título não é uma crítica, apesar de que poderia, sim, ser. Não sei. No momento estou em conflito sobre o que achar. Estou destruído, revoltado, mas não dá pra negar que é um livro super envolvente.
Mas não se apegue aos personagens. Não porque eles morrem aos montes, mas porque é erro atrás de erro, e você se pergunta a razão de ainda estar lendo sem parar. Quando vê, acabou.
Acho que isso é sinal de uma boa leitura, no fim das contas.
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Lua 27/05/2022

4 estrelas pelo final
"Tira o melhor que pode de uma situação ruim. Ele é um herói porque faz algo de bom com uma vida que não quer. Eu gostaria de ser capaz de fazer isso. Espero que seja algo que se possa aprender."

"E o que havia de mal na superficialidade, afinal? Às vezes era meio um alívio. Pensei em meu pai e em como ele não se afundava na infelicidade como eu e minha mãe fazíamos. Talvez as pessoas devessem ser assim. A superficialidade podia ser algo a se almejar."

"Há uma separação entre pais e filhos que não deve ser violada quando as crianças são pequenas. As loucuras adultas dos pais são particulares. São perturbadoras e difíceis de entender. Mas, em algum momento, as crianças ficam espertas, as loucuras começam a vazar e os pais são revelados em toda sua humanidade e imperfeição."

"Ele não precisa ir para a faculdade para fazer arte. Ele não quer pintar ou desenhar ninguém, de qualquer modo. A arte perdeu o significado. Tudo perdeu. Ele está incompleto e nunca mais poderá ser inteiro.
E então ele começa a flutuar, leve, na direção do teto. Não há nada em sua família ou em sua casa, nada em toda a cidade de Baltimore para prendê-lo ao chão. Uma simples menina, uma única amiga, não é o bastante para acorrentá-lo aqui. Como ele pode ficar naquela casa? Aqueles que amam apenas metade dele não o amam nada.
A carne cai de seu esqueleto; o espírito, livre dos ossos, voa direto através do teto, através do telhado, além dos antigos olmos e para o céu, o éter frio, onde vai sumindo e desaparece, perdido para o mundo quente e humano para sempre."
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Rafa 15/03/2015

Arrastando as Alpargatas
Não me lembro mais como conheci este livro, sei que me apaixonei pela capa com lombada cor de rosa e me arrisquei. Não posso dizer que foi um preferido, mas é uma história bem legal, com alguns diferenciais.

Bea e Jonah são adolescentes que se comunicam através de um programa de rádio noturno. Através de apelidos, eles conversam junto com os outros ouvintes da rádio, num programa beeem diferente. Nele eles "viajam" no tapete mágico, uma viagem mental, onde eles se encontram em lugares diferentes.

Nesse mesmo programa, existem alguns personagens bem peculiares, desde idosos até "loucos". E os dois adolescentes desenvolvem um relacionamento através dele.

O que me decepcionou um pouco foi a falta de ação do livro, nada realmente acontece, além da construção da amizade dos dois. Geralmente, eu adoro histórias de relacionamentos, porém, faltou, sabe? Faltou construção para ser ótimo.

Foi uma leitura que passou um pouco batida, não se ateve na cabeça. Ainda assim, não é um livro ruim. Talvez se eu tivesse lido num período mais sensível, teria adorado e me identificado. De qualquer forma, na época em que li, achei difícil me relacionar, gostar e torcer pelos adolescentes.

Se você tem esse livro na estante, eu não trataria como prioridade, mas também não se desfaça do livro, leia e tire suas conclusões. Quem sabe ele sirva melhor para um outro público ou uma pessoa com vivências diferentes das minhas.

site: http://www.arrastandoasalpargatas.com
Mila.Diniz 17/09/2017minha estante
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Rech_ 09/08/2022

Sem nenhum fio de desconfiança, se eu tivesse lido esse livro quando era adolescente teria adorado ele muito, tudo por causa de toda a melancolia que ele traz, sem nenhuma gota de felicidade ao longo da história
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Anna 10/07/2020

Em algum momento você se acostuma?
Cara, que dor no coração.
Me venderam essa história como fofa, e eu não achei que ela pende muito pra isso. É uma história triste de forma sutil, mas se você já passou por isso é profundamente real, e dói. Eu nem sei muito o que dizer, mas eu queria tanto um final feliz pro Jonah, queria saber se ele se sentiu bem depois, se ele se sentiu real.
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Bia 14/06/2015

A história de Bea é simplesmente linda. Não linda num sentido clichê, mas linda porque trata de uma relação muito mais profunda do que amor adolescente e "felizes para sempre". A Bea é uma menina normal, não é a mega popular da escola nem a garota que sofre bullying, não centra todo seu universo em um garoto (graças aos céus, porque isso normalmente torna a história quase intragável pra mim) e não tem problemas clichê com os pais.
A história começa quando Bea (que tem uns 17 anos) se muda com a família para outra cidade, onde deve concluir o ensino médio. Lá ela conhece Jonah, um menino com vários problemas e que parece meio transtornado, a quem as pessoas da escola chamam de "menino fantasma". Ok, até aqui nada muito surpreendente. A novidade foi o relacionamento simples dos dois, que me encantou por ser muito mais verdadeiro do que as relações tão "forçadas" entre meninos e meninas que aparecem em livros YA e direcionados ao público adolescente/feminino no geral. Além disso, a relação da Bea com a sua família e o fato de ela ser mais fechada, mais independente (garota robô) deixam as coisas também mais reais, porque não é a "adolescente-rebelde-que-odeia-os-pais", evitando outro clichê forçado. Adorei o livro por ser algo tão próximo da minha vida, por dar vazão à várias coisas próximas a mim. A única coisa no livro que me desagradou um pouco foi a "aparição" que surge para dar o clímax da história, já que ela me pareceu bem forçada para uma história que evitou vários clichês.
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Mel Nascimento 09/07/2021

Bom, que livro inesperado kkkkk.
Enfim, foi um livro que me fez vibrar, me fez usar toda a empatia que existe dentro do meu ser para não guardar rancor de um dos personagens principais MAS é um bom livro. Nunca li nenhuma história parecida, acredito que ela seja bem única, do tipo real, onde mostra o quanto um pai pode influenciar de forma errada a história de seu filho, uma história que mostra que a vida está longe de ser justa e que o amor nem sempre é incrível e fácil, e que saúde mental é importante, que sem ela as pessoas acabam dizendo adeus, a muitas coisas e de muitas formas.
Recomendo a leitura, mas já aviso que se você não gosta de clichês não convencionais, essa história talvez não seja para você.

- rahtan
Fernanda 17/01/2022minha estante
Super verdade! Adorei a sua resenha sobre esse livro.




Leiturasdamarina 24/04/2020

Como dizer adeus em robô
Uma leitura diferente de todas que já fiz. Uma escrita leve, fluida, mas que fala de assuntos tão complexos: amizade, amor, bullying, auto-estima, família... não espere um final clichê. Essa história, definitivamente, não tem nada de clichê. Mas, é um livro que eu recomendaria. As pessoas precisam entender (e respeitar) que todos temos sentimentos; nem sempre sabemos demonstra-los da melhor forma, mas isso não significa que eles não existam..que somos robôs ????
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Mari 03/08/2019

Expectativas Me Atrapalharam
Eu comecei a ler esse livro com as expectativas muito altas, o que acabou atrapalhando muito quando o livro não foi nada do que eu esperava.
Eu fiquei com muito bode do Jonah e muito triste pela Beatriz.
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