Como Dizer Adeus em Robô

Como Dizer Adeus em Robô Natalie Standiford




Resenhas - Como Dizer Adeus em Robô


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Emily 12/01/2016

Estava muito ansiosa para ler este livro. Vi muitas críticas positivas quanto a ele. Fiquei apreensiva em ir com muita sede ao pote e terminar me decepcionando como aconteceu com ''A Estrada da Noite''. Mas isso felizmente não aconteceu!

Beatrice Szabo está se mudando novamente para outra cidade por causa da profissão do pai, que é professor universitário e gosta de mudar a cada pouco tempo. Em breve ela terminará o ensino médio e, quem sabe, começar a faculdade no ano seguinte. Tudo se desenrolaria como nas outras escolas se não fosse Jonah Tate. Um garoto da mesma idade dela que há muito tempo vem sendo chamado de ''Garoto Fantasma'' pelos colegas depois de um acidente de carro com a mãe e o irmão gêmeo, onde apenas Jonah sobreviveu. Ele vive com o pai, entretanto depois da perda devastadora na família, a convivência entre pai e filho são de poucas palavras trocadas. Já Bea tem que viver com o jeito confuso que sua mãe vem tendo nos últimos meses e com o pai que aparenta estar focado unicamente no trabalho.

Desde o primeiro dia de aula, Bea nota que Jonah é diferente. De uma maneira boa. Ele é um menino calado que parece não se importar com as tentativas de aproximação de Bea. Até que um dia um avião de papel voa até ela com dicas para ouvir um programa de rádio. Naquela mesma noite ela sintoniza a estação na hora indicada. O programa chama-se ''Night Light'' e recebe telefonemas de vários ouvintes fiéis contando sobre suas amarguras, viagens ao futuro, teorias de conspirações, entre outros. E qual não é sua surpresa ao perceber que Jonah é um desses ouvintes?

A partir daí o diálogo entre os dois vai ficando cada vez mais frequente e cria-se uma amizade pura e, acima de tudo, verdadeira. Eu ansiava para o Night Light começar. As pessoas que ligavam tinham uma sintonia tão boa que fazia você sentir-se parte do bate-papo que rolava entre eles. Destaques para Myrna e Kreplax que tinham as melhores respostas para tudo.

Então, um dia Jonah recebe um telefonema que irá mudar tudo o que ele pensava ser verdade há muitos, muitos anos. Ele pede para Bea ajudá-lo nessa revelação que não havia sido descoberta totalmente. Não resta nenhuma outra opção a não ser ajudar o amigo e eles embarcam em algo que irá deixar a aproximação entre os dois muito mais sólida e transformar suas vidas para sempre.

''A respiração de Jonah veio rápida e superficial. Estiquei o braço para pegar sua mão. Ele virou o rosto para mim, os olhos arregalados de pânico. Dois lagos congelados. Um garoto gritava e esmurrava na superfície, preso dentro do gelo. Em pânico. Tentando atravessar. Mas os gritos sumiram, os punhos chicotearam e ele escorregou para longe na escuridão. O menino havia sumido. Não restou nada além de gelo, transparente e liso o suficiente para se patinar.''

A relação de Jonah e Bea me lembrou a que vivi com um amigo. Os diálogos entre ele e eu apenas aconteciam. Sem cobranças, sem nenhum medo em escolher as palavras a serem ditas. Apenas sorrisos, confissões e sinceridade um com o outro.

''Eu sentia como se fosse possível abrir uma porta no meu peito oco de metal - só abri-la, facilmente - e, ver meu coração latejando, cru e sangrento e dolorido. Você até podia esticar a mão e apertá-lo se quisesse. Eu não queria ninguém chegando perto o bastante para abrir aquela porta e ver aquela bagunça.''

Os fãs de David Levithan irão adorar ao saber que ele foi o editor da história. Pelo menos para mim, a cada página lida transparecia idéias desse magnífico autor. Não de uma maneira muito direta, mas ele deixava seu rastro.

Tudo é escrito de uma maneira tão singela que você nem percebe a ferida causada pelo desfecho. Ao relembrar as últimas páginas sinto uma vontade imensa de poder abraçar os personagens. Posso assegurar que o final não foi nem um pouco clichê. Pelo menos eu nunca encontrei algo que chegasse perto. Às vezes eu queria que a autora escrevesse uma continuação, outras não. O que deu a entender é que tudo se encaixou perfeitamente com a premissa desde o começo e você vai entendendo o porquê de algumas coisas terem acontecido.

E como não amar a capa? É um charme, junto com todo o resto. As folhas são brancas, mas o lado bom é que o tamanho das letras é bem confortável. A mim pelo menos não incomodou esse fato. Ah, e ele ainda traz a passagem dos meses, o que foi uma novidade que auxiliou a leitura. Minhas impressões finais sobre tudo o que esse livro me transmitiu podem ser resumidas exclusivamente em uma frase: Já estou com saudade.

site: http://thehouseofstorie.blogspot.com.br/2016/01/resenha-como-dizer-adeus-em-robo.html
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Brubs 26/07/2013

Um tipo diferente de amor
Beatrice Szabo é uma garota que vive mudando de cidades e escolas por causa do seu pai, que era professor universitário e vivia procurando por subvenções maiores, alunos mais inteligentes e reverências maiores por parte dos colegas. Estavam se mudando de Ithaca para Baltimore. Sua mãe andava meio estranha desde que se mudaram para Ithaca. "[...] antes de Ithaca, era como uma irmã mais velha ou uma babá favorita. [...] Então, depois que nos mudamos para Ithaca, ela começou a agir estranho- distante, como se guardasse segredos de mim". Esse negócio de robô (ver título do livro) começou quando o gerbil que Beatrice e sua mãe tinham acabado de encontrar, morreu. Não havia nem um dia que o haviam encontrado, mas mesmo assim sua mãe fez o maior drama por causa da sua morte, com direito a prantos, soluços e tudo o mais. Naquele momento, eu tive certeza que a progenitora de Beatrice Szabo tem problemas sentimentais e cerebrais. Beatrice não ficou triste nem nada, mal se importava com a morte do pequeno roedor. E, nesse contexto, a mãe de Beatrice disse que ela era um robô, ou seja, não tinha sentimentos.
"Talvez eu seja um robô, pensei. Será? Bati na minha barriga. Não fez barulho do jeito que uma barriga de robô deveria fazer. Longe disso".
Baltimore. Nova cidade, nova escola, novos amigos. Beatrice conheceu Anne, ASUE (Anne Sem Um E), Tiza, o charmosíssimo Tom Garber, Walt e o Garoto Fantasma: Jonah. "A pele era branca como farinha e os olhos, cinza como gelo de lago. Parecia um fantasma." Jonah não tinha amigos, as pessoas caçoavam da aparência dele e do seu jeito fantasmagórico de viver, pois ele agia como se não estivesse presente.

Beatrice e Jonah se envolveram numa amizade muito forte.
"- Por que está com tanto ciúme? - perguntei. - Não é como se você fosse meu namorado nem nada. Você é?
- Namorado é uma palavra tão idiota - falou Jonah. - Não, não sou seu namorado. Achei que estávamos muito além disso. O que nós somos não pode ser descrito por palavras triviais como namorado e namorada. Até mesmo amigos não chega nem perto de descrever".
Eles compartilhavam segredos, planos, angústias, assistiam todos os dias a um programa de rádio da madrugada chamado The Nitgh Lights, etc. Os personagens do programa de rádio me pareceram muito interessantes, cada qual com suas características: Don Berman sempre fazia uma voz diferente; Kreplax era o cara do futuro; Larry sempre colocava pra tocar uma música velha; Dottie era depressiva, e etc. Me encantei com cada um deles. Jonah e Beatrice se apresentavam como Garoto Fantasma e Garota Robô.

Não vou dizer o que acontece no final, só posso dizer que chorei demaaaaaaaaaaais! Jonah é o tipo de personagem misterioso, mas que a gente acha que conhece. Porém, quando chegamos ao fim do livro percebemos que não, não conhecemos Jonah.

Ainda não me despedi dos personagens. Dá vontade de ler de novo, e de novo.

Amo esses livros que não têm um final previsível. Se você espera previsibilidade da parte de Natalie Standiford, pode tirar o cavalinho da chuva! "Como dizer adeus em robô" (Galera Record, 2013) fala sobre um tipo diferente de amor, não esse tipo de amor que todos esperam num romance, mas um amor inexplicável. Não especificamente um amor de namorados, nem de amigos, nem de irmãos. Podemos dizer que é tudo junto e misturado. Nunca tinha lido um livro que fala sobre esse tipo. Achei interessante, lindo, tudo de bom e etc. Recomendo.

site: http://everythingihateintheworld.blogspot.com.br/2013/07/resenha-como-dizer-adeus-em-robo.html
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Débora Muniz 12/09/2013

Garota robô com sentimentos
Confesso que o comprei pela capa, que é realmente linda, mas o livro surpreendeu. Beatrice é uma garota de 17 anos que está mo último ano da escola, e é uma novata, mas ela já se acostumou com isso, pois seus pais vivem mudando de cidade devido a busca incessante pelo conhecimento. Bea nota que a sua mãe ficou diferente após a mudanca.
No primeiro dia de aula ela conhece algumas pessoas: Anne, ASUE (Ann),Tiza e Carter, que são as garotas populares da escola; Tom Garber, um garoto que com apenas um olhar a fazia sentir que iria virar um queijo derretido a qualquer momento; e Jonah, que sofre bullyng na escola desde a terceira serie, por parecer um fantasma (Jonah é pálido e tem olhos cinza) e ela quer fazer amizade com ele.
Ela acaba ficando amiga das populares que a leva para festas, mas depois de um tempo fica amiga do Jonah. Eles escutam o mesmo programa de rádio: o Night Light Show, um programa que os ouvintes ligam usando seus nomes ou codinomes para conversar, e adivinhem, ela comeca a ligar para lá ( Jonah já ligava antes com o codinome Garoto fantasma) com o codinome Garota Robô.
Com o passar do tempo ela acaba descobrindo que ele tinha um irmão gêmeo com problemas mentais que havia morrido com sua mãe em um acidente de carro. Coisas sobre esse irmão chamado Matthew vem a tona e ela o ajuda.
Na sinopse do livro dizem que há amor sem duvida, mas não é um romance, antes de ler eu não entendi isso, mas agora entendo e me permitam explicar: Embora ela o ame e seja recíproco, nada acontece, eles nem sequer chegam a admitir um para o outro.
O final é realmente triste, os mais sensíveis choram (inclusive eu) embora não possa contar o final, vou dizer uma coisa não acontece o foram felizes para sempre de forma alguma... Mas o livro é super bem escrito e os personagens bem construídos, ele ganhou um lugar justo aos meus favoritos.
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viniciusrsds 21/12/2016

Bom, mas...
O livro tem partes incríveis, como o programa de rádio (eu queria realmente que ele existisse para ouvi-lo - sentirei falta dos personagens), mas ao mesmo tempo tem suas deficiências (que na verdade podem nem ser no fim das contas).
Boyhood 07/08/2017minha estante
Eu adorei a rádio e partes melancólicas do livro me pegou de jeito, mas achei os personagens completamente infantis e isso me irritou profundamente.




Portal JuLund 02/04/2017

Como dizer Adeus em Robô, @galerarecord
“Como dizer Adeus em Robô” foi uma grata surpresa apenas por ser simples e mostrar uma profunda amizade e o que ela pode representar em nossas vidas.
Beatrice Szabo é uma garota sem sentimentos, uma robô, de acordo com sua mãe, pois não demonstra muitos sentimentos e parece não se importar, mas Bea tem sentimentos, será que não é apenas sua mãe que se importa muito?
Bea vive se mudando com seus pais e talvez por isso não se apegue tanto aos locais e pessoas. Baltimore é seu novo lar e já no primeiro dia de aula, uma garota chamada Anne lhe conta que está muito feliz, pois Bea ficará entre ela e o garoto fantasma. O garoto fantasma é Jonah Tate, um garoto pálido que lembra realmente um fantasma, mas que adquiriu esse apelido devido a uma brincadeira de mau gosto, em que espalharam que ele estava morto e quando o mesmo apareceu falaram que era um fantasma.
Bea se aproxima cada vez mais de Jonah, no começo ele é frio, mas quando percebe que Bea gosta de escutar rádio ele manda um recado para ela e Bea começa a escutar o programa de rádio Night Light, que tem vários ouvintes bem maluquinhos e surgem teorias bem mirabolantes. Esse programa de rádio começa a fortalecer a amizade entre Bea e Jonah.

Resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/resenha-de-como-dizer-adeus-em-robo-galerarecord
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Raquel Comunale 25/05/2017

Beatrice Szabo, ou Bea, é uma adolescente prestes a encarar o último ano de ensino médio em uma escola nova em Baltimore. Seu pai, um professor universitário, gostava de desafios então arrastou a esposa e a filha por várias cidades enquanto buscava novas formas de melhorar seu currículo e sua carreira. A mãe de Bea, visivelmente distante e com comportamentos cada vez mais esquisitos, também não é uma companhia extremamente agradável. Então a jovem encontra em programas de rádio sobre teorias da conspiração e investigações paranormais uma ótima opção para fugir um pouco da realidade familiar.

No primeiro dia de aula ela conhece Anne Sweeney, uma jovem animada e estudante do mesmo colégio desde sempre, assim como a maioria dos outros jovens da escola. Bea é a forasteira mais recente prestes a se formar com adolescentes que cresceram juntos. Anne tenta enturmá-la mas quem chama a atenção de Bea é Jonah Tate. Aos poucos ela vai descobrindo um pouco sobre o jovem esquisito que é motivo de piada na escola enquanto segue sendo ignorado por todos. O drama familiar de Jonah deveria manter Bea longe mas quando ele passa pra ela um bilhete dizendo a estação de um programa de rádio da cidade ela não consegue resistir.

O Night Light Show é um programa de rádio que começa às 00:00 e, já no primeiro programa, Bea se vê maravilhada por ele. Vários ouvintes idosos e Jonah (o Garoto Fantasma) ligam para o programa e conversam sobre teorias da conspiração, Elvis e depressão enquanto fazem viagens imaginárias pela cidade. Aos poucos a amizade entre Bea e Jonah cresce mesmo diante de comportamentos esquisitos e um drama familiar cada vez mais complicado. A garota também precisa lidar com o casamento dos seus pais cada vez mais esquisito e dúvidas sobre o presente e o futuro. Cada vez mais sozinha ela vê no Night Light Show uma ótima forma de distração.

O livro é extremamente melancólico e me pegou de jeito. Nunca fui fã de rádio mas meu avô tinha uma ficção tão grande que foi difícil não lembrar dele em cada descrição do programa. Bea é uma personagem deliciosa de ler! Sempre confusa e sem entender muito bem o que esperar ela definitivamente me representou em vários sentidos. Afinal o que a gente sabe do mundo e do futuro aos 17 anos de idade? Aos 27 tá difícil de chegar em uma conclusão! A autora conseguiu transparecer a dificuldade da personagem de demonstrar sentimentos e o quanto isso foi ficando difícil diante das situações enfrentadas por ela. Gostei muito, muito mesmo da leitura.

site: http://desencontre.blogspot.com.br/
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neia 10/10/2013

UMA AMIZADE IGUAL A MINHA
Eu quis ler esse livro porque quando li o resumo era como se estivesse descrevendo minha amizade com um amigo muito querido, então pensei, escrevam um livro sobre agente!!!! logo comprei e li rapidinho e a historia nada tem haver com agente mais, mas o sentimento é igual, adorei o livro, além de uma edição bonita ele é muito gostoso de ler!!!
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S. Entre Amigas 14/10/2013

"Você pode amar alguém desse jeito também. Amar uma estranha, uma estranha que também é uma amiga".
om essa citação somos levados ao mundo de Bea e Jonah. Ela: Beatrice Szabo, uma jovem acostumada a mudar de cidade todos os anos devido ao afinco do seu pai por procurar sempre o melhor lugar para ensinar. Ele: Jonah Tate, um jovem conhecido como fantasma no colégio, e que está sempre tentando fugir e/ou se esconder de todos. Parecia impossível que eles se dessem bem... Bom, parecia.

Bea não entende porque Jonah quer se esconder do mundo e está disposta a fazer de tudo para que ele saia do seu casulo, Jonah vê em Bea uma amiga, logo de cara, e está disposto a levá-la para o seu casulo - e por favor, pensem nisso no bom sentido. A principio a moça é cercada pelos populares, jovens que abominam Jonah e não entendem por que ele ainda está na escola, mas o rapaz está disposto a tirá-la das garras desses maníacos, e consegue.

A relação de amizade entre Jonah e Bea começa aos poucos, mas já se percebe o quanto é verdadeira. É perceptível, também, o amor que um sente pelo outro. Confesso que fiquei um tanto confusa quanto a esse sentimento, o sentimento era forte o suficiente para ser sentido por namorados, mas ao mesmo tempo era um amor confidente e maleável, como o de um amigo ou irmão. Em meio a esse turbilhão de sentimentos dos dois temos segredos sendo revelados e partilhados; tudo isso torna a leitura mais interessante.

COMO DIZER ADEUS EM ROBÔ é um daqueles livros que clama para ser lido, um daqueles livros que te prendem de cara e não te fazem querer largá-lo, um daqueles livros que te faz buscar o final, mas ao mesmo tempo torcer para que ele demore a chegar. Os personagens cativam de cara, Jonah e Bea são tão opostos e tão parecidos, os pais de Bea são tão doidos e tão apaixonados, o pai de Jonah é tão imbecil e tão... imbecil. Somos jogados em um turbilhão de sentimentos e não queremos sair deles. Cada novo capítulo é como uma dose de adrenalina na veia e nos joga a mais um e mais um, quando damos por nós estamos perdidos em meio a história.

Com uma mistura de elementos em uma ficção bem real, Natalie consegue prender seu leitor de tal forma que ficamos ansiando por outras obras dela. Não posso deixar de falar da diagramação, que incentiva muito a leitura. O rosa traz um ar doce ao livro, enquanto o preto trabalha a tristeza que nele contém. A autora soube balançar bem entre essas sensações, não cheguei a chorar - e olha que sou bem manteiga derretida -, mas passei a noite pensando sobre a história e pensando na melhor forma de indicá-la para você.

Confesso que não fiquei feliz com o final, mas ao mesmo tempo gostei da ideia da autora de nos deixar imaginando o que pode acontecer, ou talvez, sei lá, ficar ansiando por um próximo volume. Certa vez me disseram que existem três tipos de livros: 1) Você lê e se sente feliz com ele, então o guarda na estante; 2)Você lê e o achar maravilhoso, então indica a alguém; 3)Você lê e não consegue tirá-lo da cabeça, então presenteia alguém com ele por que quer que o mundo conheça essa história. Só não coloco esse livro na terceira categoria por que ele é bonito demais para sair da minha estante.
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Clara 01/06/2018

Como dizer adeus a esse livro?
Esse livro me lembrou tanto Eleanor & Park. Dois adolescentes com famílias extremamente disfuncionais, que encontram abrigo na companhia(não necessariamente romântica) um do outro, mas que trata de uma forma realista os problemas do dia a dia e não romantizando-os. Amei!
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Ca Melo 25/06/2018

Sobre um livro... preciso!
Como este mês eu vinha fazendo várias leituras para a faculdade (isso não é novidade, eu sei, rs) optei por escolher este livro como companhia no meu final de semana e foi uma escolha bem acertada. Eu tinha uma ideia um tanto equivocada em relação ao livro, por não ir na opacidade que o título apresenta, fiquei imaginando algo mais ligado à tecnologia, por ter a menção de um robô na história.

Muito pelo contrário, a analogia é explicada nas primeiras páginas:
"Ah! – gritou minha mãe – Você não tem coração (…) Você não é uma menina – falou. – É um robô!" (p. 12)
Narrado em primeira pessoa, conhecemos Beatrice ou Bea, a Garota Robô. Prestes a cursar o terceiro e último ano do ensino médio, a história conta sobre esse período, numa escola totalmente nova já que a família está mudando para Baltimore. Mas isso não é novidade, por conta do trabalho do pai de Bea, que é professor universitário de prestígio, a família tem o hábito de não criar raízes em um lugar por muito tempo.
"Enquanto isso, lá estava minha mãe, ainda agachada em sua piscina de lágrimas com cheiro de violetas. Porque está tão chateada?, fiquei imaginando. Não podia ser pelo ratinho. Ela vinha chorado muito, mesmo antes de nós o encontrarmos. Tinha de ser a Mudança. Mas nós já havíamos nos mudado um milhão de vezes – parecia um milhão de vezes, de qualquer maneira – e isso nunca parecia tê-la incomodado antes. Era eu que odiava me mudar, até finalmente me acostumar. Aprendi a não ficar muito presa a nada. Parei de pensar nas casas em que nós morávamos como a minha casa, ou na rua em que morávamos como a nossa rua. Ou nos meus amigos como meus amigos. Não que eu tivesse tantos." (p. 13)
Bea mostra que não permanecer num mesmo lugar por muito tempo colaborou para a sua solidão, e ainda mais com a mudança de comportamento da mãe que começa a fazer coisas estranhas, como se maquiar no meio da noite, chorar o tempo todo e inventar uma doença nova a cada dia. Apesar da relação amistosa com o pai, o mesmo era ausente e negligenciava a filha e a esposa, muitas vezes transferindo a responsabilidade da esposa para a filha numa inversão de papeis da função pai e filhos. Mas a protagonista também tem seus momentos de crise, sofrendo de insônia, busca alguma forma de preenchimento durante as madrugadas sozinha no quarto.
"Jamais contei a ninguém sobre esse hábito noturno. Tinha certeza de que meus pais me mandariam a um psicólogo se soubessem, e o psicólogo iria me internar ou me drogar ou me dar choques ou pelo menos me fazer vistá-lo cinco dias por semana. Eles não entenderiam que eu não queria morrer. Só achava reconfortante pensar na morte." (p. 19)
Um dos pontos muito interessantes que a protagonista relembra antes de sua mãe ficar “maluca” era do tempo em que as duas passavam assistindo filmes, e ainda mais, se fantasiando para reproduzir alguma cena. Por isso, há várias citações de filmes que merecem destaque 😉
Numa escola em que todos se conhecem desde sempre e já tem os seus “lugares fixos” Bea entra mais do que deslocada. A garota passa a ter contato com o colega Jonah, que chamam de fantasma, justamente por não se envolver com ninguém e criar laços de amizade. Ele é considerado o estranho da turma e fazem várias suposições por conta da sua aparência física e do acidente que matou sua mãe e irmão gêmeo quando ainda era criança.
Com isso, a atmosfera do livro se torna por muitas vezes melancólica, com raros momentos de alívio cômico. A impressão é que tem algo de muito errado com a Bea, sua mãe e seu amigo, se é que se pode chamá-lo, Jonah. Fugindo dos clichês, a autora optou por desenvolver o relacionamento dos jovens diferente do típico romance adolescente, não, a relação é ao mesmo tempo que profunda, distante. Na verdade achei o relacionamento dos dois muito bizarro em vários momentos, porque Jonah é complicado e senti que muitas vezes ele usava e manipulava Bea a fazer as suas vontades, e ela se frustrava esperando a mesma consideração que ela tinha por ele. Pensando melhor, acredito que esse seria um livro que seria legal ter os dois pontos de vista dos personagens principais para saber exatamente o que se passava na cabeça do garoto.

Resenha completa no blog ;)

site: https://abookaholicgirl.wordpress.com/2018/05/28/resenha-como-dizer-adeus-em-robo-por-natalie-standiford/
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Bruna Moraes 15/11/2014

Não sabemos dizer adeus
Bea não é uma menina comum, de acordo com sua mãe que também não é muito normal, ela é um robô, depois de tudo que já passou com a mãe, hoje ela pensa que poderia ter agido de outra forma.
Jonah costumava ser um menino normal, divertido, mas com a morte do seu irmão gêmeo e de sua mãe, ele passou a ser um menino queto, totalmente solitário, e o relacionamento com o pai não ajuda muito nesse aspecto, na escola é reconhecido como um fantasma.
Não sei se é o destino ou o acaso, mas esses dois se encontram na escola e de alguma forma eles tem algo em comum que os uni, mas não é amizade ou namoro, eles são muito mais que isso... ou menos que isso, de um jeito meio estranho eles se gostam, mas será que essa relação estranha vai ser pra sempre?
Como dizer adeus em robô é um livro estranho e perfeito ao mesmo, ele mostra a realidade nem todas as famílias são perfeitas, você não precisa ter amigos ou ser popular pra ser especial pra alguém, as vezes as pessoas que são consideradas esquisitas pelos outros, são mais legais do que aquelas que todo mundo gosta, esse livro é triste, é divertido, é diferente de todo os outro. Uma coisa que admiro muito é o cuidado que a editora tem em preparar o livro, ele é muito fofo *--*, me apaixonei por ele haha.
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Manu 06/07/2014

Digamos que é um 5 estrelas mas perdeu uma pelo final, chorei por sentir o que a Bea passou, me dói demais acabar um livro e não ter nem uma ideia do que aconteceu a seguir, sempre em minha memória, um livro de uma amizade conquistadora, saudades.
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Nick.ly 12/08/2019

Cute Sla Bom Eu acho Numsei
COMO ASSIM
CARA
INDIGNADA COM ESSES ACONTECIMENTOS
O JONAH NÃO TEM CORAÇÃO, O JONAH É O ROBÔ ISSO SIM
Amei
Queria continuação sério
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Brubzz 25/08/2014

Como dizer Adeus Em Robô
O Livro Como dizer Adeus em Robô, recomendo para todo que curtem amizades com paqueras de adolescentes.
O livro fala sobre ligação entre Bea e Jonah, que ajudam um ao outro, magoa um ao outro, mais mesmo assim estão sempre juntos. Bea era chamada pela mãe de garota robô pois não demonstrava afeto nenhum sempre fria ao sentimentos que sentia, já Jonah era conhecido como garoto fantasma pelo colegas de classe. A amizade dos dois deram muito certo pois um compreende a situação do outro. Eram fiel ao uma programa de rádio noturno,que toda as noites ouviam juntos.
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