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Entre o céu e o mar
Nos montes da inocência - Livro 1
Robson Oliveira GundimResenhas - Entre o céu e o mar
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Khrys Anjos 03/08/2013
Um Oceano de Emoções
Neste livro 1 somos levados até o início dessa história onde descobrimos como foram os nascimentos do Richter Belmont e da Annette Legrand.
Já desde os primeiros dias de vida os dois tiveram experiências difíceis a serem superadas. Ele a morte da mãe e o desaparecimento do pai. Ela a ameaça dos aldeães que queriam destruir sua casa.
E, para provar que quando duas Almas foram destinadas a se unirem, os dois acabam indo viver no mesmo rancho. A partir daí são dois seres em um. Cresceram sendo a sombra um do outro.
Mas ao completarem 10 anos são separados pois Annette é levada para estudar num colégio interno e Richter continua a viver no rancho.
Após 12 anos de separação Annette volta para os Montes levando a tira colo seu noivo Nicholas.
Enquanto ela desabrochou para a vida, o Richter se tornou um eremita. Para ele a separação teve o mesmo efeito que o apagar de uma lâmpada numa sala que deixa apenas a escuridão reinar.
Com o reencontro ele finalmente volta a sorrir e ver a Luz através dos olhos de sua amada.
Quando o Nicholas precisa se ausentar do rancho eles acabam se aproximando mas não ocorre uma traição pois a Annette tem seus princípios regados no respeito.
Mesmo amando o Richter ela mantém este amor somente para si. Coisa difícil de se fazer estando vivendo no mesmo lugar.
Outros personagens nos são apresentados, como o pai adotivo do Richter, o senhor Loweed Schwartz, sua sobrinha Adelle e seus filhos Leonard e Alfred II.
Temos ainda a Júlia irmã do Nicholas, o padre Tobias e os gêmeos ciganos Victor e Gavril Velkan. Além do diabo em forma de gente o barão Petru Razvan.
Quase no final temos uma luta bem ao estilo moicano onde podemos ver o sangue jorrando dos personagens.
Vocês vão dizer que pirei né? Como assim podemos ver o sangue?
O livro tem várias gravuras mostrando determinadas cenas. O reencontro do casal, a casa, os momentos com os cavalos e claro, a luta.
Depois deste pequeno resumo vamos ao que achei da leitura:
Esta história vem mostrar a força que o amor de duas Almas Gêmeas tem. Eles foram separados ainda crianças mas nem o tempo nem a distância foi capaz de sufocar esse amor.
Ela se envolve com o Nicholas (que tem um parentesco com o Richter – vocês terão que ler o livro para descobrir) exatamente por causa desse parentesco. Foi uma forma do Destino agir para unir os três.
A integridade da Annette em se manter fiel ao noivo me encantou. Mesmo estando tão próxima ao Richter (que a encontra pelo cheiro – quase tive uma síncope com esta cena) ela mantém a lealdade ao Nicholas.
O Richter é como uma ostra que permaneceu anos enterrada no fundo do mar e apenas a Annette é capaz de abrir sua concha e mostrar ao mundo a pérola negra (a mais rara) que está no seu interior.
Acho que me identifiquei mais com o Richter (tirando o fato que ele é um caçador – Sou Vegan e essa parte não combina comigo) pois também prefiro o refúgio da solidão.
Agora é contar os dias para ler a continuação desta história e poder conhecer os demais personagens como o irmão da Annette, o Vasseur Legrand.
E descobrir o segredo que o padre Tobias esconde sobre o nascimento do filho do Sr Belmont.
***
Entre o céu e o mar existe um jovem muito especial que veio nos brindar com dois dons que me encantaram: a escrita de um poeta e a pintura de um expert.
O Robson escreve de uma forma tão sublime que faz com que você se envolva com a história. E o cuidado com os detalhes das gravuras é impressionante.
site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2013/08/resenha-entre-o-ceu-e-o-mar-robson.html
Um Oceano de Emoções
Neste livro 1 somos levados até o início dessa história onde descobrimos como foram os nascimentos do Richter Belmont e da Annette Legrand.
Já desde os primeiros dias de vida os dois tiveram experiências difíceis a serem superadas. Ele a morte da mãe e o desaparecimento do pai. Ela a ameaça dos aldeães que queriam destruir sua casa.
E, para provar que quando duas Almas foram destinadas a se unirem, os dois acabam indo viver no mesmo rancho. A partir daí são dois seres em um. Cresceram sendo a sombra um do outro.
Mas ao completarem 10 anos são separados pois Annette é levada para estudar num colégio interno e Richter continua a viver no rancho.
Após 12 anos de separação Annette volta para os Montes levando a tira colo seu noivo Nicholas.
Enquanto ela desabrochou para a vida, o Richter se tornou um eremita. Para ele a separação teve o mesmo efeito que o apagar de uma lâmpada numa sala que deixa apenas a escuridão reinar.
Com o reencontro ele finalmente volta a sorrir e ver a Luz através dos olhos de sua amada.
Quando o Nicholas precisa se ausentar do rancho eles acabam se aproximando mas não ocorre uma traição pois a Annette tem seus princípios regados no respeito.
Mesmo amando o Richter ela mantém este amor somente para si. Coisa difícil de se fazer estando vivendo no mesmo lugar.
Outros personagens nos são apresentados, como o pai adotivo do Richter, o senhor Loweed Schwartz, sua sobrinha Adelle e seus filhos Leonard e Alfred II.
Temos ainda a Júlia irmã do Nicholas, o padre Tobias e os gêmeos ciganos Victor e Gavril Velkan. Além do diabo em forma de gente o barão Petru Razvan.
Quase no final temos uma luta bem ao estilo moicano onde podemos ver o sangue jorrando dos personagens.
Vocês vão dizer que pirei né? Como assim podemos ver o sangue?
O livro tem várias gravuras mostrando determinadas cenas. O reencontro do casal, a casa, os momentos com os cavalos e claro, a luta.
Depois deste pequeno resumo vamos ao que achei da leitura:
Esta história vem mostrar a força que o amor de duas Almas Gêmeas tem. Eles foram separados ainda crianças mas nem o tempo nem a distância foi capaz de sufocar esse amor.
Ela se envolve com o Nicholas (que tem um parentesco com o Richter – vocês terão que ler o livro para descobrir) exatamente por causa desse parentesco. Foi uma forma do Destino agir para unir os três.
A integridade da Annette em se manter fiel ao noivo me encantou. Mesmo estando tão próxima ao Richter (que a encontra pelo cheiro – quase tive uma síncope com esta cena) ela mantém a lealdade ao Nicholas.
O Richter é como uma ostra que permaneceu anos enterrada no fundo do mar e apenas a Annette é capaz de abrir sua concha e mostrar ao mundo a pérola negra (a mais rara) que está no seu interior.
Acho que me identifiquei mais com o Richter (tirando o fato que ele é um caçador – Sou Vegan e essa parte não combina comigo) pois também prefiro o refúgio da solidão.
Agora é contar os dias para ler a continuação desta história e poder conhecer os demais personagens como o irmão da Annette, o Vasseur Legrand.
E descobrir o segredo que o padre Tobias esconde sobre o nascimento do filho do Sr Belmont.
***
Entre o céu e o mar existe um jovem muito especial que veio nos brindar com dois dons que me encantaram: a escrita de um poeta e a pintura de um expert.
O Robson escreve de uma forma tão sublime que faz com que você se envolva com a história. E o cuidado com os detalhes das gravuras é impressionante.
site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2013/08/resenha-entre-o-ceu-e-o-mar-robson.html
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Lu. Franzin 10/08/2013
Entre o Céu e o Mar - Nos Montes da Inocência - Livro I
Falar do trabalho de Robson Gundin não é uma das tarefas mais simples. Acabo por me tornar suspeita e preciso esforçar-me para ater-me ao contexto de sua obra e não me rasgar em elogios sobre esse promissor escritor “NACIONAL”, que me prende em nós sobre sua talentosa escrita.
Em sua mais recente obra, “Entre o Céu e o Mar – Nos Montes da Inocência – Livro I”, Robson nos leva ao inicio da história contada em Entre o Céu e o Mar, as origens mais detalhadas da vida de Annette e Richter. Leva-nos ao rancho onde o amor dos dois nasceu e foi relembrado depois de anos de distanciamento entre eles, além de incluir elementos desconcertantes e surpreendentes da verdadeira história de Richter.
Um mistério ronda o passado e o presente de Richter, algo a mais que os segredos ocultos sobre a história de seu pai biológico, algo sobrenatural e que permeia a essência viva desse personagem instigada pela expressiva marca em formato de cruz que ele leva no peito. Surge então um inimigo que irá mudar o rumo da vida de Richter, ele terá que descobrir muito mais sobre seu passado, para traçar os motivos do seu presente e buscar o caminho para seu futuro.
Sobre Annette, percebemos os motivos que a levaram a tornar-se uma corsária. Sua volta ao rancho depois de anos sendo educada sobre as regras da corte, e com uma futura cunhada e um futuro noivo, Nicholas Willefort, atados pelas convenções a ela, Annette sente-se sufocada pela vida que lhe foi imposta, e não entende o mal que está causando a si mesma. Mas quando sua alma se encontra livre sobre o lombo de um cavalo, e ao lado de Richter, ela percebe que estaria aprisionando seu espirito livre, ousado e destemido sobre as regras e normas de um lugar que nunca seria capaz de seguir.
Adorei a menção a Vlad Dracun, como a lenda original do tirano e temível empalador sanguinário, que tornou-se o Conde Drácula de nossas histórias mais fantasiosas.
“... Mãos agarradas; vestidos redondos e frondosos circundando incansáveis pernas femininas e saltos para frente e para trás, em meio ao disparar dos versejes e gritos ditosos dos homens...”. (quote).
Olha se isso não é magica em forma de escrita!!? Quase saí dançando na companhia dessas pessoas!
Senti falta de alguma menção ao irmão de Annette, e sobre seu tio corsário. Mas entendi que o Livro I realmente é a base do que está em Entre o Céu e o Mar. Reverencia especificamente a historia de Annette e Richter, e (ainda bem!) que o autor nos reservou uma continuação dessa tão distinta história!
Nos Montes da Inocência – Livro I, não tem tanta ação quanto Entre o Céu e o Mar. É a historia inicial, é a mostra de tudo o que levou os personagens a se transformarem. Os motivos que os levaram a mudarem seus destinos e seguirem por um caminho incerto em busca de um futuro mais incerto ainda.
Muitos mistérios ainda estão por vir. Ainda há grandes segredos a serem revelados e a história de Annette e Richter ainda tem um longo caminho a percorrer.
Mais uma vez o autor nos surpreende com seu conhecimento da língua portuguesa, usando de referencias e palavras que engrandece o nosso conhecimento, e nos faz lembrar um querido e esquecido amigo: o dicionário!!!
Robson Gundim tem uma maneira toda peculiar de unir as palavras, transformando-as não apenas em uma história fantástica e cheia de aventuras, mas também em pura e embriagante poesia corrida.
Lu. Franzin
*Nota. - Todas as resenhas expostas nesse blog são de minha autoria e responsabilidade, elas expressam a “minha” opinião pessoal a respeito dos livros lidos. Não é meu interesse denegrir a imagem de nenhum autor, e nem influenciar os novos leitores de maneira negativa ou positiva a adquirirem ou se absterem de alguma obra.
Entre o Céu e o Mar - Nos Montes da Inocência - Livro I
Falar do trabalho de Robson Gundin não é uma das tarefas mais simples. Acabo por me tornar suspeita e preciso esforçar-me para ater-me ao contexto de sua obra e não me rasgar em elogios sobre esse promissor escritor “NACIONAL”, que me prende em nós sobre sua talentosa escrita.
Em sua mais recente obra, “Entre o Céu e o Mar – Nos Montes da Inocência – Livro I”, Robson nos leva ao inicio da história contada em Entre o Céu e o Mar, as origens mais detalhadas da vida de Annette e Richter. Leva-nos ao rancho onde o amor dos dois nasceu e foi relembrado depois de anos de distanciamento entre eles, além de incluir elementos desconcertantes e surpreendentes da verdadeira história de Richter.
Um mistério ronda o passado e o presente de Richter, algo a mais que os segredos ocultos sobre a história de seu pai biológico, algo sobrenatural e que permeia a essência viva desse personagem instigada pela expressiva marca em formato de cruz que ele leva no peito. Surge então um inimigo que irá mudar o rumo da vida de Richter, ele terá que descobrir muito mais sobre seu passado, para traçar os motivos do seu presente e buscar o caminho para seu futuro.
Sobre Annette, percebemos os motivos que a levaram a tornar-se uma corsária. Sua volta ao rancho depois de anos sendo educada sobre as regras da corte, e com uma futura cunhada e um futuro noivo, Nicholas Willefort, atados pelas convenções a ela, Annette sente-se sufocada pela vida que lhe foi imposta, e não entende o mal que está causando a si mesma. Mas quando sua alma se encontra livre sobre o lombo de um cavalo, e ao lado de Richter, ela percebe que estaria aprisionando seu espirito livre, ousado e destemido sobre as regras e normas de um lugar que nunca seria capaz de seguir.
Adorei a menção a Vlad Dracun, como a lenda original do tirano e temível empalador sanguinário, que tornou-se o Conde Drácula de nossas histórias mais fantasiosas.
“... Mãos agarradas; vestidos redondos e frondosos circundando incansáveis pernas femininas e saltos para frente e para trás, em meio ao disparar dos versejes e gritos ditosos dos homens...”. (quote).
Olha se isso não é magica em forma de escrita!!? Quase saí dançando na companhia dessas pessoas!
Senti falta de alguma menção ao irmão de Annette, e sobre seu tio corsário. Mas entendi que o Livro I realmente é a base do que está em Entre o Céu e o Mar. Reverencia especificamente a historia de Annette e Richter, e (ainda bem!) que o autor nos reservou uma continuação dessa tão distinta história!
Nos Montes da Inocência – Livro I, não tem tanta ação quanto Entre o Céu e o Mar. É a historia inicial, é a mostra de tudo o que levou os personagens a se transformarem. Os motivos que os levaram a mudarem seus destinos e seguirem por um caminho incerto em busca de um futuro mais incerto ainda.
Muitos mistérios ainda estão por vir. Ainda há grandes segredos a serem revelados e a história de Annette e Richter ainda tem um longo caminho a percorrer.
Mais uma vez o autor nos surpreende com seu conhecimento da língua portuguesa, usando de referencias e palavras que engrandece o nosso conhecimento, e nos faz lembrar um querido e esquecido amigo: o dicionário!!!
Robson Gundim tem uma maneira toda peculiar de unir as palavras, transformando-as não apenas em uma história fantástica e cheia de aventuras, mas também em pura e embriagante poesia corrida.
Lu. Franzin
*Nota. - Todas as resenhas expostas nesse blog são de minha autoria e responsabilidade, elas expressam a “minha” opinião pessoal a respeito dos livros lidos. Não é meu interesse denegrir a imagem de nenhum autor, e nem influenciar os novos leitores de maneira negativa ou positiva a adquirirem ou se absterem de alguma obra.
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LAPLACE
17/08/2013
Entre o Céu e o Mar - Nos Montes da Inocência
Robson Gundim é um autor nacional contemporâneo com a elegância dos grande clássicos ao usar sua linguagem poética para dar vida as linhas de seus textos. Suas palavras têm melodia e isso o torna um artista triplo, pois além de escritor e desenhista, ele também é um poeta.
"Entre o Céu e o Mar - Nos Montes da Inocência I" é um livro sobre muitas reflexões, que nos permite entrar a fundo na mente de seus personagens e participar de seus conflitos internos. Seus protagonistas, o destemido Richter Belmont e a bela Annette Legrand possuem grandes características.
Ele, apesar de sereno e afável, possui um comportamento meio impulsivo e aparentemente imprudente, até revelar que está sempre no controle da situação. Já Annette está bem a frente das mulheres de sua época. É uma personagem apaixonante, delicada como uma flor, mas também de grande habilidade e desenvoltura.
Apesar de belo cenário onde parte da história se desenrola, não se deixe enganar pelos montes da inocência, pois da mesma maneira que o Robson sabe encantar com as paisagens rochosas, acredite, ele também irá lhe surpreender com seus desenhos.
A trama avança como uma sonata, nos fazendo passear pela vida de Richter e Annette desfrutando de todos os momentos ímpares que eles partilham, e culminando para um ato bastante enérgico, resultado de pontos abordados no decorrer da história.
E se você pensa que tudo acaba no final, não se engane, pois trata-se apenas do começo.
17/08/2013Entre o Céu e o Mar - Nos Montes da Inocência
Robson Gundim é um autor nacional contemporâneo com a elegância dos grande clássicos ao usar sua linguagem poética para dar vida as linhas de seus textos. Suas palavras têm melodia e isso o torna um artista triplo, pois além de escritor e desenhista, ele também é um poeta.
"Entre o Céu e o Mar - Nos Montes da Inocência I" é um livro sobre muitas reflexões, que nos permite entrar a fundo na mente de seus personagens e participar de seus conflitos internos. Seus protagonistas, o destemido Richter Belmont e a bela Annette Legrand possuem grandes características.
Ele, apesar de sereno e afável, possui um comportamento meio impulsivo e aparentemente imprudente, até revelar que está sempre no controle da situação. Já Annette está bem a frente das mulheres de sua época. É uma personagem apaixonante, delicada como uma flor, mas também de grande habilidade e desenvoltura.
Apesar de belo cenário onde parte da história se desenrola, não se deixe enganar pelos montes da inocência, pois da mesma maneira que o Robson sabe encantar com as paisagens rochosas, acredite, ele também irá lhe surpreender com seus desenhos.
A trama avança como uma sonata, nos fazendo passear pela vida de Richter e Annette desfrutando de todos os momentos ímpares que eles partilham, e culminando para um ato bastante enérgico, resultado de pontos abordados no decorrer da história.
E se você pensa que tudo acaba no final, não se engane, pois trata-se apenas do começo.
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Ana 09/09/2013
Breve analise sobre a história do livro:
Entre o Céu e o Mar - Nos montes da inocência começa com uma breve introdução dos nascimentos de Annette Legrand e Richter Belmont, o tempo que eles se conheceram quando crianças no rancho do Sr. Schwartz, pai adotivo de Richter, e a triste despedida que os separou até a fase adulta.
Depois dessa pequeno prólogo somos apresentados ao destino dessas duas pessoas que, apesar de terem vivido tanto tempo longe um da outra, foram incapazes de se esquecer das lembranças de suas juventudes compartilhadas.
Annette Legrand, agora uma mulher adulta, está voltando para o lugar onde passou grande parte da sua mocidade - e onde recorda ter vivido os momentos mais felizes de sua vida - o rancho de Loweed Schwartz. Mas ela não está sozinha, Nicholas Willefort, seu noivo, e Julia Willefort, sua cunhada, compartilham da mesma carruagem em direção ao rancho. Annette nunca conseguiu esquecer as maravilhas daquele lugar, suas lembranças eram cheias de liberdade e aventura, coisas que ela acabou perdendo pelo período que viveu em Bucareste.
Ela desejava ser a velha Ann novamente, aquela que se aventurava sem medo e tinha Richter ao seu lado. Mas sua liberdade agora deverá ser limitada pela constante presença dos irmãos Willefort, afinal ela já não era mais criança e estava noiva de um homem nobre e educado. O impasse de Annette se encontra na sua aspiração pela independência e o casamento que liquidará sua "selvageria".
Richter Belmont vive no racho de Loweed Schwartz desde o dia que ele o acolhera como seu filho. Sua infância foi de muita felicidade e nenhuma preocupação o afligia. Mas quando sua fiel companheira Annette foi levada para estudar em um colégio interno - situada na grande Bucareste - Richter sofreu serias mudanças de comportamento, preocupando a todos. Se tornou um homem fechado, solitário e agressivo - poucos são aqueles que conhecem as verdadeiras amarguras que o transformaram no homem que é.
Exitem feridas tão profundas que dificilmente são capazes de serem curadas. Mas a chegada de Annette Legrand ao racho trás luz e esperança aos olhos de Richter. Afinal, só ela poderia fazer ele ressurgir da obscuridade de seu passado.
Resenha:
Para quem leu o livro Entre o Céu e o Mar - Uma Odisseia Além do Oceano irá lembrar da bela pirata Annette Legrand e de sua marcante vivacidade e destreza. Mas antes de ser pirata e navegar pelos mares liderando navios, o que Ann era? Onde estava? O que estava fazendo? Todas essas perguntas serão respondidas com detalhes nesse novo romance.
Em Entre o Céu e o Mar - Nos montes da inocência, Ann é uma moça comum na sociedade, com o futuro já garantido ao lado de um homem bom e nobre, Nicholas Willefort. Mas aos olhos de Annette uma vida comum não parece ser o bastante - principalmente agora que está no racho de sua juventude, no lugar onde viveu ao lado de Richter.
O que eu mais amei nesse livro foi principalmente essa luta que Annette faz consigo mesma. Não é a escolha entre Nicholas e Richter que ela deverá decidir - e sim a escolha da mulher que ela é para aquela que ela deverá se tornar. Ela deseja sua independência, mas como conseguir isso em uma sociedade dotada de tradições e valores, onde o papel principal de uma mulher é ser esposa e mãe?! Como superar essas cobranças e ser apenas uma mulher que vive de acordo com seus desejos?!
Em muitos momentos eu me vi nos olhos de Annette sofrendo por esse mesmo impasse e sentindo todas aquelas dúvidas. E com ela me vi questionando minha própria vida e minhas escolhas.
Richter Belmont é um dos melhores protagonistas que eu já li. Sua personalidade é memorável - e como mulher ele me fez suspirar várias vezes (risos). Em nenhum momento suas atitudes demostram um romantismo delicado e meigo, pelo contrario, sua brutalidade se refletia até em seus gestos mais suaves. Seus sentimentos são selvagens e profundos - muitas vezes encenados por ações sem palavras. Tudo descrito de uma forma bastante intensa e até mesmo sensual.
Os personagens segundarias são inesquecíveis - principalmente:
Os gêmeos Valken, raramente não me apaixono por gêmeos;
O Sr. Schwartz, que todo o amor paternal me fez ama-lo como meu próprio pai;
Tia Adelle, me fez sorrir de modo bobo por suas palavras carinhosas e doces,
Julia, personalidade marcante e desagradável, me fez revirar os olhos algumas vezes;
Sr. Razvan, suas palavras me fizeram odiá-lo profundamente e admirar ainda mais o autor por criar um personagem com personalidade tão marcante.
A escrita é impecável, digo isso desde que o primeiro livro desse autor foi lançado. É tudo feito com bastante cuidado e dedicação - e estou muito orgulhosa pela literatura brasileira que está muito bem representada pelas mãos de autores como Robson Gundim.
site: http://www.mundodaelizabeth.blogspot.com.br/2013/09/resenha-entre-o-ceu-e-o-mar-nos-montes.html
Breve analise sobre a história do livro:
Entre o Céu e o Mar - Nos montes da inocência começa com uma breve introdução dos nascimentos de Annette Legrand e Richter Belmont, o tempo que eles se conheceram quando crianças no rancho do Sr. Schwartz, pai adotivo de Richter, e a triste despedida que os separou até a fase adulta.
Depois dessa pequeno prólogo somos apresentados ao destino dessas duas pessoas que, apesar de terem vivido tanto tempo longe um da outra, foram incapazes de se esquecer das lembranças de suas juventudes compartilhadas.
Annette Legrand, agora uma mulher adulta, está voltando para o lugar onde passou grande parte da sua mocidade - e onde recorda ter vivido os momentos mais felizes de sua vida - o rancho de Loweed Schwartz. Mas ela não está sozinha, Nicholas Willefort, seu noivo, e Julia Willefort, sua cunhada, compartilham da mesma carruagem em direção ao rancho. Annette nunca conseguiu esquecer as maravilhas daquele lugar, suas lembranças eram cheias de liberdade e aventura, coisas que ela acabou perdendo pelo período que viveu em Bucareste.
Ela desejava ser a velha Ann novamente, aquela que se aventurava sem medo e tinha Richter ao seu lado. Mas sua liberdade agora deverá ser limitada pela constante presença dos irmãos Willefort, afinal ela já não era mais criança e estava noiva de um homem nobre e educado. O impasse de Annette se encontra na sua aspiração pela independência e o casamento que liquidará sua "selvageria".
Richter Belmont vive no racho de Loweed Schwartz desde o dia que ele o acolhera como seu filho. Sua infância foi de muita felicidade e nenhuma preocupação o afligia. Mas quando sua fiel companheira Annette foi levada para estudar em um colégio interno - situada na grande Bucareste - Richter sofreu serias mudanças de comportamento, preocupando a todos. Se tornou um homem fechado, solitário e agressivo - poucos são aqueles que conhecem as verdadeiras amarguras que o transformaram no homem que é.
Exitem feridas tão profundas que dificilmente são capazes de serem curadas. Mas a chegada de Annette Legrand ao racho trás luz e esperança aos olhos de Richter. Afinal, só ela poderia fazer ele ressurgir da obscuridade de seu passado.
Resenha:
Para quem leu o livro Entre o Céu e o Mar - Uma Odisseia Além do Oceano irá lembrar da bela pirata Annette Legrand e de sua marcante vivacidade e destreza. Mas antes de ser pirata e navegar pelos mares liderando navios, o que Ann era? Onde estava? O que estava fazendo? Todas essas perguntas serão respondidas com detalhes nesse novo romance.
Em Entre o Céu e o Mar - Nos montes da inocência, Ann é uma moça comum na sociedade, com o futuro já garantido ao lado de um homem bom e nobre, Nicholas Willefort. Mas aos olhos de Annette uma vida comum não parece ser o bastante - principalmente agora que está no racho de sua juventude, no lugar onde viveu ao lado de Richter.
O que eu mais amei nesse livro foi principalmente essa luta que Annette faz consigo mesma. Não é a escolha entre Nicholas e Richter que ela deverá decidir - e sim a escolha da mulher que ela é para aquela que ela deverá se tornar. Ela deseja sua independência, mas como conseguir isso em uma sociedade dotada de tradições e valores, onde o papel principal de uma mulher é ser esposa e mãe?! Como superar essas cobranças e ser apenas uma mulher que vive de acordo com seus desejos?!
Em muitos momentos eu me vi nos olhos de Annette sofrendo por esse mesmo impasse e sentindo todas aquelas dúvidas. E com ela me vi questionando minha própria vida e minhas escolhas.
Richter Belmont é um dos melhores protagonistas que eu já li. Sua personalidade é memorável - e como mulher ele me fez suspirar várias vezes (risos). Em nenhum momento suas atitudes demostram um romantismo delicado e meigo, pelo contrario, sua brutalidade se refletia até em seus gestos mais suaves. Seus sentimentos são selvagens e profundos - muitas vezes encenados por ações sem palavras. Tudo descrito de uma forma bastante intensa e até mesmo sensual.
Os personagens segundarias são inesquecíveis - principalmente:
Os gêmeos Valken, raramente não me apaixono por gêmeos;
O Sr. Schwartz, que todo o amor paternal me fez ama-lo como meu próprio pai;
Tia Adelle, me fez sorrir de modo bobo por suas palavras carinhosas e doces,
Julia, personalidade marcante e desagradável, me fez revirar os olhos algumas vezes;
Sr. Razvan, suas palavras me fizeram odiá-lo profundamente e admirar ainda mais o autor por criar um personagem com personalidade tão marcante.
A escrita é impecável, digo isso desde que o primeiro livro desse autor foi lançado. É tudo feito com bastante cuidado e dedicação - e estou muito orgulhosa pela literatura brasileira que está muito bem representada pelas mãos de autores como Robson Gundim.
site: http://www.mundodaelizabeth.blogspot.com.br/2013/09/resenha-entre-o-ceu-e-o-mar-nos-montes.html
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Luiza Telles 01/11/2013
Resenha: Entre o Céu e o Mar - Nos Montes da Inocência Robson Gundim
Depois de tempos vividos diante do terror da guerra, Anna e Jonathan Legrand abandonaram Londres levando os filhos Annetti e Vasseur. Ajudados pelo seu meio irmão Vincent Martinez, com quem não tinha um bom convívio, mas devido a peste que se assolou em Londres, Jonathan se viu obrigado a embarcar no veleiro de Martinez, rumo ao leste Europeu. Um ano depois toda a família atravessa a Bulgária seguindo para a Romênia, onde foram conhecer Marie Legrand irmã de Jonathan. Algum tempo depois a família decide viver neste novo país, e chegam aos Montes Apusseni, uma região selvagem.
O destino os levou para as terras do Sr. Schwartz o camponês que se tornara dono de posses, terras aradas pelo sol e contava com a ajuda de trabalhadores e não escravos, pois ele, em especial, execrava o servilismo. Percebendo depois de uma longa conversa que aqueles ingleses, poderiam se aventurar na vida campestre. Além de que percebeu também que seu filho Richter Belmont, simpatizara com Vasseur e Annette – ela, principalmente.
Após alguns anos Richter Belmont, sofreu quando, aos dez anos de idade, teve de enfrentar a partida de Annette.
A pedido dos pais, ela mudou-se para um colégio interno na grande Bucareste, a engenhosa Soartă Bucuresti Scoala, onde passou a estudar sob os cuidados da agradável tia Marie.
Doze anos se passaram.....
Se passaram doze anos e Annetti retorna, hoje não mais uma menina. Ela se transformara em uma linda mulher, mas este retorno trouxe uma imensa tristeza para Richier, porque Ann veio acompanhada de seu noivo Nicholas willefort.........
O reencontro......
Richter abriu a porta e entrou, limpando as solas das botas.
Annette continuou ali... Permanente...
Seu olhar mágico imperando e admirando, no surpreso e
evoluído rosto, o garotinho de sua vida. O garotinho ainda existia, só que ocultado pelo amadurecimento físico daquele homem. Ele continuou estático, exatamente igual a ela, regendo os entrelaces do tempo que se passavam sem quaisquer interrupções.
— Ann... Annette?
Enfim a voz dele, reascendida como o último som do eco do
garotinho.
Annette mostrou os dentes, sorrindo:
— Rich... Richter?
Regado por uma expressão mais que iluminadora, o fino rosto
de Richter olhou para a mulher que nunca esquecera... Em seus
olhos profundos, águas vivas pareciam formar um caminho celestial de tão impressionadas. Richter portava íris azuis, totalmente compatíveis com as daquela garotinha... Seu rosto, agora impressionado, encantado de felicidade, era tão belo quanto às esculturas helênicas dos deuses do Olimpo.
Curioso, visualizou o semblante e o corpo de Annette; ambos
perfeitos. Tornaram-se primorosos, não somente pela beleza da
carne, mas por algo mais... Naquele interior, morava uma essência sonegada pelo tempo, ocultada a olhos estranhos, mas jamais esquecida pelo seu entendedor.
Hesitou por um momento, mas pegou-a com cuidado, envolvendo-a com seus braços fortes e molhados. Deitou-a pacientemente num largo tronco de pinheiro, que inclinava e os protegia das águas tempestuosas. Aproximou-se dela, tocando de leve nos dedos finos das mãos. Annette possuía mãos e dedos graciosos, tão afáveis que jaziam pálidos na torrente da chuva.
Richter deixou o andaluz sozinho, agindo como um felino quando movido pela curiosidade... Virou o rosto de leve,admirando a figura indefesa deitada sobre o cavalo marrom.
Havia um anel brilhante entalhado num deles... Quão brilhante! Richter moveu o rosto de novo. Não se importava com o
brilho do anel. Importava-se com outras particularidades que
moldavam o corpo da mulher diante de si. Tão linda... Tão forte e
ao mesmo tempo indefesa! Suas ásperas palmas se arrastaram nos
braços de Annette e frearam no envolto do angélico rosto. Uma
Valquíria desacordada...
Pele clara e olhos fechados, mas assim como os dele, cheios
de água...
Lábios rosados e carnudos. Na mente de Richter,
semelhantes a duas pétalas de rosas!
E Richter refletiu sob a chuva... Qual fragrância aqueles lábios poderiam exalar? Tocou num deles com uma das mãos... Lindos e macios!
Sentindo os lábios tremeluzirem, Richter deixou que a água o resvalasse. Descia do céu, fluía pelas mechas de seu cabelo e
gotejava no semblante daquele anjo.
De repente, as pálpebras de Annette se moveram. Ela exalou
com força, recompondo-se do surto que quase a matara, e percebeu um homem seminu agachado sobre si.
Estava ali, diante de seus abalados olhos, a personificação do homem da natureza, com músculos ressaltados sob a pele clara,
levemente morena pelo sol. Richter era um exemplo, inconfundível, de beleza e perfeccionismo, ambas as qualidades
impostas à sua virilidade.
Por um momento – meros segundos – foi considerado para
Annette um verdadeiro estranho, em face de seu comportamento. Contudo, essa mesma estranheza não tardou a dissipar-se, quando Richter tomou proximidade, e a marca em seu largo peito revelou-a que dotava de boas intenções. Uma marca peculiar; em formato de cruz.
Os olhos de Richter retomaram o brilho. Estava infinitamente
encantado com a esplêndida presença de Annette, até então a
maior realização de seus sonhos. Com o silêncio dela, seus lábios
puseram-se a desenhar um belo sorriso, porém, de alguma maneira pela qual Annette não conseguiu decifrar, impedidos de falar qualquer coisa.
Quando o encarava nos olhos, na mira daquelas águas celestiais, Annette voltava ao passado, sentia-se a mesma mulher aventureira de antes, e colocava na cabeça que talvez houvesse cometido, quem sabe, um erro em tê-lo deixado sozinho.
***
Acredito que a continuação da história no próximo livro, ainda tem muitos segredos para serem desvendados, e muitos mistérios ainda virão.....
O autor nos leva a viver juntos com Annetti, e Richier uma linda história de amor, cheia de paixão e mistérios que começou quando ainda eram crianças. E em nome deste amor os dois viverão situações, e emoções que nos levam a imaginar, quais mistérios envolvem a vida e o passado de Richier. E Annetti terá que escolher entre os dois homens que desejam o amor dela? Todas estas etapas que ainda estão por vir no próximo livro vai nos levar a praticamente vivenciar cenas ao vivo, com as perfeitas ilustrações. E Richier, este belo homem de pele bronzeada e semblante rústico, me fez suspirar durante toda a história.
Robson Gundim, jovem escritor brasileiro, se revela um autor completo nos brindando com histórias envolventes, e ilustrações belíssimas, criadas por suas mãos hábeis e talentosas.
Os leitores devem conferir suas obras. Pois irão se apaixonar completamente por suas histórias, e seus personagens, que nos envolvem a cada página, e nos faz sonhar durante toda a leitura.
Boa leitura a todos!...
site: http//sonhandonoslivrosluizatellesblogspot.com
Resenha: Entre o Céu e o Mar - Nos Montes da Inocência Robson Gundim
Depois de tempos vividos diante do terror da guerra, Anna e Jonathan Legrand abandonaram Londres levando os filhos Annetti e Vasseur. Ajudados pelo seu meio irmão Vincent Martinez, com quem não tinha um bom convívio, mas devido a peste que se assolou em Londres, Jonathan se viu obrigado a embarcar no veleiro de Martinez, rumo ao leste Europeu. Um ano depois toda a família atravessa a Bulgária seguindo para a Romênia, onde foram conhecer Marie Legrand irmã de Jonathan. Algum tempo depois a família decide viver neste novo país, e chegam aos Montes Apusseni, uma região selvagem.
O destino os levou para as terras do Sr. Schwartz o camponês que se tornara dono de posses, terras aradas pelo sol e contava com a ajuda de trabalhadores e não escravos, pois ele, em especial, execrava o servilismo. Percebendo depois de uma longa conversa que aqueles ingleses, poderiam se aventurar na vida campestre. Além de que percebeu também que seu filho Richter Belmont, simpatizara com Vasseur e Annette – ela, principalmente.
Após alguns anos Richter Belmont, sofreu quando, aos dez anos de idade, teve de enfrentar a partida de Annette.
A pedido dos pais, ela mudou-se para um colégio interno na grande Bucareste, a engenhosa Soartă Bucuresti Scoala, onde passou a estudar sob os cuidados da agradável tia Marie.
Doze anos se passaram.....
Se passaram doze anos e Annetti retorna, hoje não mais uma menina. Ela se transformara em uma linda mulher, mas este retorno trouxe uma imensa tristeza para Richier, porque Ann veio acompanhada de seu noivo Nicholas willefort.........
O reencontro......
Richter abriu a porta e entrou, limpando as solas das botas.
Annette continuou ali... Permanente...
Seu olhar mágico imperando e admirando, no surpreso e
evoluído rosto, o garotinho de sua vida. O garotinho ainda existia, só que ocultado pelo amadurecimento físico daquele homem. Ele continuou estático, exatamente igual a ela, regendo os entrelaces do tempo que se passavam sem quaisquer interrupções.
— Ann... Annette?
Enfim a voz dele, reascendida como o último som do eco do
garotinho.
Annette mostrou os dentes, sorrindo:
— Rich... Richter?
Regado por uma expressão mais que iluminadora, o fino rosto
de Richter olhou para a mulher que nunca esquecera... Em seus
olhos profundos, águas vivas pareciam formar um caminho celestial de tão impressionadas. Richter portava íris azuis, totalmente compatíveis com as daquela garotinha... Seu rosto, agora impressionado, encantado de felicidade, era tão belo quanto às esculturas helênicas dos deuses do Olimpo.
Curioso, visualizou o semblante e o corpo de Annette; ambos
perfeitos. Tornaram-se primorosos, não somente pela beleza da
carne, mas por algo mais... Naquele interior, morava uma essência sonegada pelo tempo, ocultada a olhos estranhos, mas jamais esquecida pelo seu entendedor.
Hesitou por um momento, mas pegou-a com cuidado, envolvendo-a com seus braços fortes e molhados. Deitou-a pacientemente num largo tronco de pinheiro, que inclinava e os protegia das águas tempestuosas. Aproximou-se dela, tocando de leve nos dedos finos das mãos. Annette possuía mãos e dedos graciosos, tão afáveis que jaziam pálidos na torrente da chuva.
Richter deixou o andaluz sozinho, agindo como um felino quando movido pela curiosidade... Virou o rosto de leve,admirando a figura indefesa deitada sobre o cavalo marrom.
Havia um anel brilhante entalhado num deles... Quão brilhante! Richter moveu o rosto de novo. Não se importava com o
brilho do anel. Importava-se com outras particularidades que
moldavam o corpo da mulher diante de si. Tão linda... Tão forte e
ao mesmo tempo indefesa! Suas ásperas palmas se arrastaram nos
braços de Annette e frearam no envolto do angélico rosto. Uma
Valquíria desacordada...
Pele clara e olhos fechados, mas assim como os dele, cheios
de água...
Lábios rosados e carnudos. Na mente de Richter,
semelhantes a duas pétalas de rosas!
E Richter refletiu sob a chuva... Qual fragrância aqueles lábios poderiam exalar? Tocou num deles com uma das mãos... Lindos e macios!
Sentindo os lábios tremeluzirem, Richter deixou que a água o resvalasse. Descia do céu, fluía pelas mechas de seu cabelo e
gotejava no semblante daquele anjo.
De repente, as pálpebras de Annette se moveram. Ela exalou
com força, recompondo-se do surto que quase a matara, e percebeu um homem seminu agachado sobre si.
Estava ali, diante de seus abalados olhos, a personificação do homem da natureza, com músculos ressaltados sob a pele clara,
levemente morena pelo sol. Richter era um exemplo, inconfundível, de beleza e perfeccionismo, ambas as qualidades
impostas à sua virilidade.
Por um momento – meros segundos – foi considerado para
Annette um verdadeiro estranho, em face de seu comportamento. Contudo, essa mesma estranheza não tardou a dissipar-se, quando Richter tomou proximidade, e a marca em seu largo peito revelou-a que dotava de boas intenções. Uma marca peculiar; em formato de cruz.
Os olhos de Richter retomaram o brilho. Estava infinitamente
encantado com a esplêndida presença de Annette, até então a
maior realização de seus sonhos. Com o silêncio dela, seus lábios
puseram-se a desenhar um belo sorriso, porém, de alguma maneira pela qual Annette não conseguiu decifrar, impedidos de falar qualquer coisa.
Quando o encarava nos olhos, na mira daquelas águas celestiais, Annette voltava ao passado, sentia-se a mesma mulher aventureira de antes, e colocava na cabeça que talvez houvesse cometido, quem sabe, um erro em tê-lo deixado sozinho.
***
Acredito que a continuação da história no próximo livro, ainda tem muitos segredos para serem desvendados, e muitos mistérios ainda virão.....
O autor nos leva a viver juntos com Annetti, e Richier uma linda história de amor, cheia de paixão e mistérios que começou quando ainda eram crianças. E em nome deste amor os dois viverão situações, e emoções que nos levam a imaginar, quais mistérios envolvem a vida e o passado de Richier. E Annetti terá que escolher entre os dois homens que desejam o amor dela? Todas estas etapas que ainda estão por vir no próximo livro vai nos levar a praticamente vivenciar cenas ao vivo, com as perfeitas ilustrações. E Richier, este belo homem de pele bronzeada e semblante rústico, me fez suspirar durante toda a história.
Robson Gundim, jovem escritor brasileiro, se revela um autor completo nos brindando com histórias envolventes, e ilustrações belíssimas, criadas por suas mãos hábeis e talentosas.
Os leitores devem conferir suas obras. Pois irão se apaixonar completamente por suas histórias, e seus personagens, que nos envolvem a cada página, e nos faz sonhar durante toda a leitura.
Boa leitura a todos!...
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RUDY 21/07/2014
Resumo sinóptico
Medos do século XVII, no outono, nos Montes Apuseni, cidade de Verossa na Romênia, nasceu Richter, o último dos Belmonts. A mãe morreu no parto e pai fugiu, deixando ao Padre Tobias o encargo de batizá-lo e entregá-lo ao Sr. Schwartz, para que o criasse como filho.
Loweed Schwartz era camponês, senhor de grande plantação e proprietário de terras aradas pelos vales montanhosos. Fora pais de grandes filhos, bravos heróis que lutaram nas guerras civis e acabaram indo para todo sempre. Aceitou Richter dos braços do Padre Tobias e enxergou a esperança renascer em um novo sol.
O aristocrata Jonathan Legrand mora na Inglaterra com a esposa Anna, o pequeno filho Vasseur e a recém nascida filha Anette. A peste toma conta da Inglaterra e Jonathan resolve usar todo seu dinheiro para sair da Europa e fugir da doença que a assolava.
Resolve procurar o irmão Vincent Martinez que é o oposto dele, um corsário, tipo viking , mas tem um veleiro e os retira de lá. Foram em busca da irmã Marie Legrand que vivia na Romênia. Jonhatan se adapta a vida do campo e procura Sr. Schwartz, acaba conhecendo Adelle, sobrinha dele e seus dois filhos: Leonard e Alfred II.
Todos tornam-se amigos e as crianças divertem-se e tornam-se inseparáveis até...terem de tomar seus rumos: Vasseur vai morar com o Tio Martinez e seguir seus passas; Annette vai para o colégio interno em Bucareste, deixando Richter aos 10 anos solitário e triste, no rancho do pai, ao lado dos ‘primos’ Leonard e Alfred II.
Richter torna-se um homem forte, guerreiro e cada vez mais arredio e solitário... Respeita o pai e a tia Adelle, embora tenha sua própria casa separada dentro do rancho. Some vários dias por vezes e mete em confusões, porém não foge as responsabilidades de ajudar o pai no rancho. Vive na esperança que Annette volte um dia e que possam ser felizes...
Doze anos se passaram e muitos fatos aconteceram... Agora Annette retorna para o rancho após 12 anos com o noivo Nicholas Willefort e sua irmã Julia...eles vieram conhecer o rancho deixado pelo pai de Annette e onde resolvem morar após o casamento.
Annette tem espírito livre e aventureiro, é conhecida por sua curiosidade e obstinação.
Richter sente a alegria retornar a sua vida após o regresso de Annette, ela por sua vez relembra o passado e o quanto eram felizes. Mas, agora é noiva de Nicholas e não pode se envolver com Richter...
site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/07/resenha-50-entre-o-ceu-e-o-mar-nos.html
Resumo sinóptico
Medos do século XVII, no outono, nos Montes Apuseni, cidade de Verossa na Romênia, nasceu Richter, o último dos Belmonts. A mãe morreu no parto e pai fugiu, deixando ao Padre Tobias o encargo de batizá-lo e entregá-lo ao Sr. Schwartz, para que o criasse como filho.
Loweed Schwartz era camponês, senhor de grande plantação e proprietário de terras aradas pelos vales montanhosos. Fora pais de grandes filhos, bravos heróis que lutaram nas guerras civis e acabaram indo para todo sempre. Aceitou Richter dos braços do Padre Tobias e enxergou a esperança renascer em um novo sol.
O aristocrata Jonathan Legrand mora na Inglaterra com a esposa Anna, o pequeno filho Vasseur e a recém nascida filha Anette. A peste toma conta da Inglaterra e Jonathan resolve usar todo seu dinheiro para sair da Europa e fugir da doença que a assolava.
Resolve procurar o irmão Vincent Martinez que é o oposto dele, um corsário, tipo viking , mas tem um veleiro e os retira de lá. Foram em busca da irmã Marie Legrand que vivia na Romênia. Jonhatan se adapta a vida do campo e procura Sr. Schwartz, acaba conhecendo Adelle, sobrinha dele e seus dois filhos: Leonard e Alfred II.
Todos tornam-se amigos e as crianças divertem-se e tornam-se inseparáveis até...terem de tomar seus rumos: Vasseur vai morar com o Tio Martinez e seguir seus passas; Annette vai para o colégio interno em Bucareste, deixando Richter aos 10 anos solitário e triste, no rancho do pai, ao lado dos ‘primos’ Leonard e Alfred II.
Richter torna-se um homem forte, guerreiro e cada vez mais arredio e solitário... Respeita o pai e a tia Adelle, embora tenha sua própria casa separada dentro do rancho. Some vários dias por vezes e mete em confusões, porém não foge as responsabilidades de ajudar o pai no rancho. Vive na esperança que Annette volte um dia e que possam ser felizes...
Doze anos se passaram e muitos fatos aconteceram... Agora Annette retorna para o rancho após 12 anos com o noivo Nicholas Willefort e sua irmã Julia...eles vieram conhecer o rancho deixado pelo pai de Annette e onde resolvem morar após o casamento.
Annette tem espírito livre e aventureiro, é conhecida por sua curiosidade e obstinação.
Richter sente a alegria retornar a sua vida após o regresso de Annette, ela por sua vez relembra o passado e o quanto eram felizes. Mas, agora é noiva de Nicholas e não pode se envolver com Richter...
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Inaiara.LAbo 21/08/2013
Um daqueles que a gente não esquece!
Creio não ser a pessoa mais apta para criar resenhas, mas lá vamos a minha primeira tentativa. Para começo, algo que o autor já deve estar achando clichê, mas que é cheio de verdade: É um ótimo livro! Um daqueles romances que vão além do usual e que te cativa de imediato. Sim, é muito mais que uma história entre dois jovens apaixonados, há em Entre o Céu e o Mar - Nos Montes da Inocência todo um enredo que te prende, em uma mistura muito bem feita entre ação, trama e romance. Como disse antes, não sou boa em criar resenhas e vou encerrando dizendo que mesmo os amantes mais íntimos da literatura devem admitir que vez ou outra se deparam com livros desagradáveis, mas que este não é um deles.
Um daqueles que a gente não esquece!
Creio não ser a pessoa mais apta para criar resenhas, mas lá vamos a minha primeira tentativa. Para começo, algo que o autor já deve estar achando clichê, mas que é cheio de verdade: É um ótimo livro! Um daqueles romances que vão além do usual e que te cativa de imediato. Sim, é muito mais que uma história entre dois jovens apaixonados, há em Entre o Céu e o Mar - Nos Montes da Inocência todo um enredo que te prende, em uma mistura muito bem feita entre ação, trama e romance. Como disse antes, não sou boa em criar resenhas e vou encerrando dizendo que mesmo os amantes mais íntimos da literatura devem admitir que vez ou outra se deparam com livros desagradáveis, mas que este não é um deles.
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Andréa 22/08/2013
Resenha do livro Entre o Céu e o Mar: Nos Montes da Inocência
Depois de um longo e tenebroso período somente resenhando, lendo e analisando livros e artigos acadêmicos para elaboração de uma monografia para a conclusão do curso de História (Tudo bem, vá...até que foi divertido porque eu adoro o assunto, mas eu precisava mesmo de um descanso e uma mudança de rumo em meus pensamentos) foi um presente dos deuses encontrar esse livro maravilhoso para resenhar. Atenção: nunca fui de fazer resenhas de livros de ficção, portanto, não me responsabilizo por algo realmente bom, pelo menos de algo realmente digno do livro que chegou às minhas mãos (no caso através de meu amado e fiel companheiro tablet, já que é um e-book. Rsrs... O primeiro que eu consigo ler inteiro e quase duma tacada só!).
De fato foi uma mudança radical de rumo de meus pensamentos...Do Egito Antigo para a Romênia do século XVII, tão intrigante quanto e igualmente repleta de seus mistérios próprios. Numa trama muito bem montada na medida de que o mistério, ou melhor dizendo, mistérios no plural, que envolvem cada personagem e vão crescendo e intrincando-se num grande suspense que deixa preso até a última linha e ainda mais, visto que há uma continuação.
Os personagens são primorosos: A bela e voluntariosa Annete Legrand, descendente de ingleses, fugindo dos horrores da guerra, passou a infância nos Montes Apuseni, no interior da Romênia, onde viria a conhecer seu grande amor, o jovem Richter Belmont, cujo nascimento e a origem do quase lendário genitor, são igualmente envoltas em um mistério ainda mais sedutor e intrigante. Após uma longa separação, já adultos, Annete, que havia ido estudar na capital, volta noiva de um jovem da mais alta nobreza, Nicholas Willefort, que também está envolvido num mistério que se entrecruza com o do jovem Belmont, produzindo um complexo triângulo amoroso digno dos antigos folhetins.
Suspense, mistério... e uma bela dose de romance e cenas deliciosamente bucólicas num cenário lindamente descrito e desenhado. Tudo isso sem faltar um final repleto de ação numa sequência eletrizante, a la Quentim Tarantino. Muita emoção e muito sangue em cenas de tirar o fôlego, literalmente.
O autor Robson Gundim realmente sabe lidar com as palavras e a descrição de diálogos e cenários, regendo um excelente vocabulário como os instrumentos de uma bem montada orquestra, deixando a assistência extasiada. Só chamo a atenção para algo importante: assim como acontece com cada instrumento numa orquestra, as palavras precisam estar bem afinadas no contexto para evitar dissonâncias e incompreensões. Ele consegue isso no geral, mas o preço de um texto perfeito é a eterna vigilância, ou seja, capriche sempre nas revisões. Academicamente falando ou não, nunca é demais, não é mesmo?
Parabéns, Robson!! E, por favor, não nos deixe esperando muito pela continuação ou vou morrer de curiosidade (geminiana falando de cadeira.rsrsrs)
Andréa Figueiredo Bertoldo
Resenha do livro Entre o Céu e o Mar: Nos Montes da Inocência
Depois de um longo e tenebroso período somente resenhando, lendo e analisando livros e artigos acadêmicos para elaboração de uma monografia para a conclusão do curso de História (Tudo bem, vá...até que foi divertido porque eu adoro o assunto, mas eu precisava mesmo de um descanso e uma mudança de rumo em meus pensamentos) foi um presente dos deuses encontrar esse livro maravilhoso para resenhar. Atenção: nunca fui de fazer resenhas de livros de ficção, portanto, não me responsabilizo por algo realmente bom, pelo menos de algo realmente digno do livro que chegou às minhas mãos (no caso através de meu amado e fiel companheiro tablet, já que é um e-book. Rsrs... O primeiro que eu consigo ler inteiro e quase duma tacada só!).
De fato foi uma mudança radical de rumo de meus pensamentos...Do Egito Antigo para a Romênia do século XVII, tão intrigante quanto e igualmente repleta de seus mistérios próprios. Numa trama muito bem montada na medida de que o mistério, ou melhor dizendo, mistérios no plural, que envolvem cada personagem e vão crescendo e intrincando-se num grande suspense que deixa preso até a última linha e ainda mais, visto que há uma continuação.
Os personagens são primorosos: A bela e voluntariosa Annete Legrand, descendente de ingleses, fugindo dos horrores da guerra, passou a infância nos Montes Apuseni, no interior da Romênia, onde viria a conhecer seu grande amor, o jovem Richter Belmont, cujo nascimento e a origem do quase lendário genitor, são igualmente envoltas em um mistério ainda mais sedutor e intrigante. Após uma longa separação, já adultos, Annete, que havia ido estudar na capital, volta noiva de um jovem da mais alta nobreza, Nicholas Willefort, que também está envolvido num mistério que se entrecruza com o do jovem Belmont, produzindo um complexo triângulo amoroso digno dos antigos folhetins.
Suspense, mistério... e uma bela dose de romance e cenas deliciosamente bucólicas num cenário lindamente descrito e desenhado. Tudo isso sem faltar um final repleto de ação numa sequência eletrizante, a la Quentim Tarantino. Muita emoção e muito sangue em cenas de tirar o fôlego, literalmente.
O autor Robson Gundim realmente sabe lidar com as palavras e a descrição de diálogos e cenários, regendo um excelente vocabulário como os instrumentos de uma bem montada orquestra, deixando a assistência extasiada. Só chamo a atenção para algo importante: assim como acontece com cada instrumento numa orquestra, as palavras precisam estar bem afinadas no contexto para evitar dissonâncias e incompreensões. Ele consegue isso no geral, mas o preço de um texto perfeito é a eterna vigilância, ou seja, capriche sempre nas revisões. Academicamente falando ou não, nunca é demais, não é mesmo?
Parabéns, Robson!! E, por favor, não nos deixe esperando muito pela continuação ou vou morrer de curiosidade (geminiana falando de cadeira.rsrsrs)
Andréa Figueiredo Bertoldo
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Narjara 28/08/2013
Entre o céu e o mar, segundo minha visão
Certos romances literários são capazes de despertar os mais variáveis tipos de leitores.
Ao ler Entre o Céu e o Mar – Nos Montes da Inocência, pude observar o quão primoroso uma obra brasileira consegue despertar leitores que buscam um romance, cujos personagens denotam carisma, sensibilidade, simpatia, coragem, ódio, mistério... E escrito de tal maneira que é impossível o leitor não se envolver com a trama.
O pano de fundo para esta surpreendente estória é a Romênia. Um país rico em diversidade histórica e cultural e nos apresenta personagens tão interessantes quanto sua essência.
Annette Legrand, uma bela mulher aventureira por natureza, possui qualidades notáveis como sua sinceridade e lealdade. Seu retorno ao lugar onde cresceu lhe traz belas recordações ao mesmo tempo em que se vê acuada pelos seus sentimentos.
Richter Belmont, um jovem misterioso que nos mostra uma personalidade grandiosa vinda do poder da natureza. Perspicaz, se mostra compenetrado e atencioso quando reencontra sua querida amiga de infância.
Sr. Schwartz, pai adotivo de Richter. Sua bondade e honestidade contribuíram para a educação e admiração de seu filho.
Leonard e Alfred II, irmãos que possuem distintas visões. Enquanto um mostra total interesse no campo, o outro prefere os ares da cidade grande. Ainda assim, procuram sempre juntar seus conhecimentos para ambos trabalharem em prol do rancho.
Adelle, mãe de Leonard e Alfred II e sobrinha do Sr. Schwartz. Cuida com muito zelo do lar e procura sempre aconselhar seus familiares quando necessário.
Nicholas Willerfort, o noivo de Annette. Apesar do título nobre que carrega, se mostra interessado em morar no lugar onde sua noiva cresceu após o casamento. Só não contava com certos acontecimentos que viriam atrasar seus planos futuros.
Julia Willerfort, irmã de Nicholas. Detentora de uma forte personalidade, procura sempre estar ao lado de seu irmão, mesmo que às vezes sua presença seja inconveniente em certas ocasiões.
Há outros personagens interessantes na trama, como os gêmeos ciganos Victor e Gravri, e Petru Razvan.
O final desta primeira parte deixa o leitor na expectativa para seu segundo volume, que certamente irá nos surpreender respondendo todas as questões em aberto.
Robson Gundim nos apresenta um belo trabalho, além de sua excelente escrita, mesmo em pequenos trechos onde o lirismo se faz presente na medida certa, e seu grandioso trabalho de arte em algumas páginas, com traços tão bem feitos inspirados em atores reais, contribuem positivamente para este maravilhoso romance.
Entre o céu e o mar, segundo minha visão
Certos romances literários são capazes de despertar os mais variáveis tipos de leitores.
Ao ler Entre o Céu e o Mar – Nos Montes da Inocência, pude observar o quão primoroso uma obra brasileira consegue despertar leitores que buscam um romance, cujos personagens denotam carisma, sensibilidade, simpatia, coragem, ódio, mistério... E escrito de tal maneira que é impossível o leitor não se envolver com a trama.
O pano de fundo para esta surpreendente estória é a Romênia. Um país rico em diversidade histórica e cultural e nos apresenta personagens tão interessantes quanto sua essência.
Annette Legrand, uma bela mulher aventureira por natureza, possui qualidades notáveis como sua sinceridade e lealdade. Seu retorno ao lugar onde cresceu lhe traz belas recordações ao mesmo tempo em que se vê acuada pelos seus sentimentos.
Richter Belmont, um jovem misterioso que nos mostra uma personalidade grandiosa vinda do poder da natureza. Perspicaz, se mostra compenetrado e atencioso quando reencontra sua querida amiga de infância.
Sr. Schwartz, pai adotivo de Richter. Sua bondade e honestidade contribuíram para a educação e admiração de seu filho.
Leonard e Alfred II, irmãos que possuem distintas visões. Enquanto um mostra total interesse no campo, o outro prefere os ares da cidade grande. Ainda assim, procuram sempre juntar seus conhecimentos para ambos trabalharem em prol do rancho.
Adelle, mãe de Leonard e Alfred II e sobrinha do Sr. Schwartz. Cuida com muito zelo do lar e procura sempre aconselhar seus familiares quando necessário.
Nicholas Willerfort, o noivo de Annette. Apesar do título nobre que carrega, se mostra interessado em morar no lugar onde sua noiva cresceu após o casamento. Só não contava com certos acontecimentos que viriam atrasar seus planos futuros.
Julia Willerfort, irmã de Nicholas. Detentora de uma forte personalidade, procura sempre estar ao lado de seu irmão, mesmo que às vezes sua presença seja inconveniente em certas ocasiões.
Há outros personagens interessantes na trama, como os gêmeos ciganos Victor e Gravri, e Petru Razvan.
O final desta primeira parte deixa o leitor na expectativa para seu segundo volume, que certamente irá nos surpreender respondendo todas as questões em aberto.
Robson Gundim nos apresenta um belo trabalho, além de sua excelente escrita, mesmo em pequenos trechos onde o lirismo se faz presente na medida certa, e seu grandioso trabalho de arte em algumas páginas, com traços tão bem feitos inspirados em atores reais, contribuem positivamente para este maravilhoso romance.
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Neiva 03/09/2013
Começo a resenhar o livro Entre o Céu e o Mar. Nos Montes da Inocência, do escritor brasileiro Robson Gundim, com um certo ressentimento: é que eu esperava concluir a trama e ter alguns momentos a mais na companhia de Richter e Annette, mas a parte boa é que terá o livro 2.
Bom. Em primeiro lugar gostaria de parabenizar o autor pelo seu incrível talento com a escrita. Fico imensamente orgulhosa em dizer que sou colega de editora desse cara talentoso.
A primeira impressão que tive ao começar a ler o livro foi que voltava aos tempos de Ensino Médio onde lia os clássicos nas aulas de literatura. Sim, o livro é muito bem escrito. Á princípio fiquei meio enrolada com a história por estar familiarizada com uma linguagem mais fácil, mas acontece que a história se passa em outra época, onde a linguagem era totalmente diferente a que usamos hoje, com mais requinte, finesse até, e mais uma vez parabenizo o autor por ter usado tão bem as palavras de forma que soavam quase que poéticas e profundamente tocantes.
Vamos à história então. Richter e Annette passaram a infância e adolescência juntos no Rancho do tio, nos montes Apuseni. Richter é o último dos Belmont, um ser impressionante com uma marca cruciforme de nascença no peito, e filho adotivo do tio de Annette. Mas em certo momento Annette foi levada para Bucareste afim de estudar em um colégio interno e Richter ficou no campo sofrendo a dor daquela separação. Doze anos depois ela volta, trazendo consigo seu noivo, um nobre figurão e fazendo com que toda a empolgação do másculo caçador Richter caia por terra.
Entretanto é difícil, quase impossível, ignorar o laço que os une desde que eram crianças. Richter já não é mais o mesmo, os anos em que ficaram afastados fizeram dele um ser silencioso e Annette está doidinha para descobrir os mistérios que envolvem a vida de seu lindo caçador.
E se você quiser descobrir também terá que ler o livro rs.
Parabéns Robson Gundim. Sua escrita é incrível e seu talento inegável. Desejo-lhe muito sucesso e mais e mais criações como essa.
site: http://neivameriele.blogspot.com.br/2013/09/resenhando-entre-o-ceu-e-o-mar-nos.html
Começo a resenhar o livro Entre o Céu e o Mar. Nos Montes da Inocência, do escritor brasileiro Robson Gundim, com um certo ressentimento: é que eu esperava concluir a trama e ter alguns momentos a mais na companhia de Richter e Annette, mas a parte boa é que terá o livro 2.
Bom. Em primeiro lugar gostaria de parabenizar o autor pelo seu incrível talento com a escrita. Fico imensamente orgulhosa em dizer que sou colega de editora desse cara talentoso.
A primeira impressão que tive ao começar a ler o livro foi que voltava aos tempos de Ensino Médio onde lia os clássicos nas aulas de literatura. Sim, o livro é muito bem escrito. Á princípio fiquei meio enrolada com a história por estar familiarizada com uma linguagem mais fácil, mas acontece que a história se passa em outra época, onde a linguagem era totalmente diferente a que usamos hoje, com mais requinte, finesse até, e mais uma vez parabenizo o autor por ter usado tão bem as palavras de forma que soavam quase que poéticas e profundamente tocantes.
Vamos à história então. Richter e Annette passaram a infância e adolescência juntos no Rancho do tio, nos montes Apuseni. Richter é o último dos Belmont, um ser impressionante com uma marca cruciforme de nascença no peito, e filho adotivo do tio de Annette. Mas em certo momento Annette foi levada para Bucareste afim de estudar em um colégio interno e Richter ficou no campo sofrendo a dor daquela separação. Doze anos depois ela volta, trazendo consigo seu noivo, um nobre figurão e fazendo com que toda a empolgação do másculo caçador Richter caia por terra.
Entretanto é difícil, quase impossível, ignorar o laço que os une desde que eram crianças. Richter já não é mais o mesmo, os anos em que ficaram afastados fizeram dele um ser silencioso e Annette está doidinha para descobrir os mistérios que envolvem a vida de seu lindo caçador.
E se você quiser descobrir também terá que ler o livro rs.
Parabéns Robson Gundim. Sua escrita é incrível e seu talento inegável. Desejo-lhe muito sucesso e mais e mais criações como essa.
site: http://neivameriele.blogspot.com.br/2013/09/resenhando-entre-o-ceu-e-o-mar-nos.html
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Michelle Ladisl 27/09/2013
O livro conta a história de Richter, ele descende dos Belmonts, sua mãe morreu no parto e seu pai ninguém sabe onde está e todos tem várias teorias para isso.
Sua mãe antes de morrer, pediu para que nada lhe acontecesse e que o entregasse a um humilde romeno, descendente dos judeus, cujo nome é Loweed Schwartz, que o criou como se fosse um filho.
Quando ainda criança, Richter conhece Annette, que se muda com seus pais e irmãos para a cidade onde vive e se tornam grandes amigos. Com uma certa idade, Annette vai estudar em outra cidade e eles acabam se distanciando, deixando Richter arrasado. Depois que Annette foi embora, Richter, ficou mais calado, fechado na sua, pois ele só se abria para ela. Eles voltam a se reencontrar depois de adultos.
Para a surpresa de Richter, Annette volta acompanhada por seu noivo Nicholas e a irmã dele Júlia (o garota chata, JESUS). Nicholas é um homem nobre e refinado. Richter fica triste ao saber do noivado e pergunta se é isso mesmo que ela quer, casar com ele.
No decorrer do livro, descobrimos que Richter tem uma missão, sendo ele o úitimo Belmonts.
Não entro em mais detalhes senão ire soltar spoiler, quero que vocês tenham a oportunidade de descobrir tudo!
Opinião:
Annette é uma mulher que vive em uma época onde homem está sempre certo e que mulher tinha que ser dona de casa e mãe, mas ela queria muito mais que isso, queria sua liberdade, uma coisa muito difícil para a época.
Richter, adorei ele, ainda mais depois de tudo que aconteceu. Ele é a prova que os brutos também amam, pois até quando quer fazer um carinho, é de forma bruta.
Nicholas, muito certinho, tenho pé atrás com personagem assim.
Além de ser uma ótima leitura, o que me cativou bastante é que não temos que imaginar os personagens e lugares, com suas ilustrações Robson nos encanta.
A única coisa que não gostei, é que terei que esperar a continuação!
site: www.asleiturasdamila.blogspot.com.br
O livro conta a história de Richter, ele descende dos Belmonts, sua mãe morreu no parto e seu pai ninguém sabe onde está e todos tem várias teorias para isso.
Sua mãe antes de morrer, pediu para que nada lhe acontecesse e que o entregasse a um humilde romeno, descendente dos judeus, cujo nome é Loweed Schwartz, que o criou como se fosse um filho.
Quando ainda criança, Richter conhece Annette, que se muda com seus pais e irmãos para a cidade onde vive e se tornam grandes amigos. Com uma certa idade, Annette vai estudar em outra cidade e eles acabam se distanciando, deixando Richter arrasado. Depois que Annette foi embora, Richter, ficou mais calado, fechado na sua, pois ele só se abria para ela. Eles voltam a se reencontrar depois de adultos.
Para a surpresa de Richter, Annette volta acompanhada por seu noivo Nicholas e a irmã dele Júlia (o garota chata, JESUS). Nicholas é um homem nobre e refinado. Richter fica triste ao saber do noivado e pergunta se é isso mesmo que ela quer, casar com ele.
No decorrer do livro, descobrimos que Richter tem uma missão, sendo ele o úitimo Belmonts.
Não entro em mais detalhes senão ire soltar spoiler, quero que vocês tenham a oportunidade de descobrir tudo!
Opinião:
Annette é uma mulher que vive em uma época onde homem está sempre certo e que mulher tinha que ser dona de casa e mãe, mas ela queria muito mais que isso, queria sua liberdade, uma coisa muito difícil para a época.
Richter, adorei ele, ainda mais depois de tudo que aconteceu. Ele é a prova que os brutos também amam, pois até quando quer fazer um carinho, é de forma bruta.
Nicholas, muito certinho, tenho pé atrás com personagem assim.
Além de ser uma ótima leitura, o que me cativou bastante é que não temos que imaginar os personagens e lugares, com suas ilustrações Robson nos encanta.
A única coisa que não gostei, é que terei que esperar a continuação!
site: www.asleiturasdamila.blogspot.com.br
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Priscila Yume 18/10/2013
Minhas impressões...
Olá Galera,
Hoje estou trazendo a resenha de um livro que li, em parceria com o escritor Robson Gundim. Como li a versão em e-book as páginas das citações podem não corresponder ao livro impresso, mas mesmo assim achei interessante colocar!!!
"Entre o Céu e o Mar: nos montes da inocência" é o primeiro livro da série e conta a história de Annette uma linda jovem que ainda criança foge com sua família do horror da peste na Inglaterra do século XVII e, com a ajuda de seu tio Vincent Martinez, um corsário, conseguem sair desse universo de morte e vão passar uma temporada na Romênia, com a irmã de Jonathan (pai de Annette), onde se descobrem pertencentes àquele lugar e irão tentar recomeçar as suas vidas.
Isso foi o suficiente para se instalarem naquela tão curiosa e mística terra, povoada por incalculáveis cores e brilhos de tradição, passando, nos três anos seguintes, a procurar um solo fértil para erguerem sua própria casa. Nessa busca, os quatro Legrands – e mais ainda a companhia do agreste Martinez, que não os abandonara – chegaram ao selvagem condado dos Montes Apuseni, e aqui torna-se amplamente imaginável para o leitor, que o destino dos Legrand levou-os diretamente para o rancho do Sr. Schwartz: o camponês que se tornara dono de posses, terras aradas pelo sol e contava com a ajuda de trabalhadores e não escravos, pois ele, em especial, execrava o servilismo. Depois de uma longa conversa, o camponês se deu conta de que a alma daqueles ingleses – um dia aristocratas – se mostrava liberta para se aventurar na vida campestre, e, além disso, percebera que Richter Belmont, seu filho, bastante evoluído, simpatizara com Vasseur e Annette – ela, principalmente. (p. 12)
E será nesse novo recomeço nos Montes Apuseni que unirá dois jovens, a bela e loura Annette e o misterioso e solitário Richter Belmont. Último descendente dos Belmont, uma família marcada pelo mistério e lendas em torno deles, Richter foi dado para o Sr. Schwartz ainda bebê para que este o criasse como seu filho. Os dois, Richter e Annette, mais Leonard e Alfred II crescem juntos e formam uma bela amizade, até que um fato mudará tudo, a ida de Annette para Bucareste, para estudar na famosa Soartă Bucuresti Scoala quando tinha dez anos. Quis o destino separar Annette e Richter, que após esse episódio passou a se isolar cada vez mais.
Richter, firme como um rio inacabável era o mais compreensível de todos. Pelo menos na concepção do Sr. Schwartz... Ele vivia quase sempre nos ermos distantes, no interior dos bosques e nos arredores das montanhas, fosse caçando ou ajudando o pai nas tarefas diárias. Segundo os camponeses locais, nenhum cavaleiro domava rédeas e cuidava do lar tão bem quanto ele. Segundo o próprio Richter, entretanto, ao ser questionado sobre suas habilidades silvestres, apenas dizia que “ninguém poderia domá-lo” e que “seu destino chegaria a um dia dificultoso, e até lá deveria estar preparado.” Crescera; indomável como a força do vento, e preservara seus indubitáveis mistérios. Tornara-se um grande homem, mas limitara-se a muitas palavras. Era um Belmont nato, talvez – ou até mesmo pior – como fora seu biológico pai. (p. 19)
Mas, passados alguns anos, eis que Annette retorna para Montes Apuseni, mais linda que antes, mas agora noiva de Nicholas Willefort, herdeiro dos Willeforte de Verossa. E é a partir desse retorno de Annette com seu noivo para os Montes Apuseni que se desenrolará a história. Quais mistérios guardam o passado de Richter? E os sentimentos de Annette? A quem seu coração irá escolher, Nicholas ou Richter? Qual segredo une Nicholas e Richter? e qual o papel de Annette nisso tudo?
O livro leva o autor a viver um ambiente onírico e mágico da Romênia do século XVII e suas lendas, além dos romances, dramas e situações que envolvem o leitor a querer acompanhar o desenrolar da história. Não vou falar muito para não lançar spoilers, mas é um livro que vale a pena ler e acompanhar a saga desses três jovens e seus destinos que se entrecruzam.
Foi uma grata surpresa o livro e apesar de ter me confundido um pouco com o nomes (isso sempre acontece) foi uma ótima leitura e ver os desenhos feitos pelo autor (como na imagem abaixo de Richter e Annette) para elucidar algumas cenas foi mais gratificante ainda!
Boa leitura!
Minhas impressões...
Olá Galera,
Hoje estou trazendo a resenha de um livro que li, em parceria com o escritor Robson Gundim. Como li a versão em e-book as páginas das citações podem não corresponder ao livro impresso, mas mesmo assim achei interessante colocar!!!
"Entre o Céu e o Mar: nos montes da inocência" é o primeiro livro da série e conta a história de Annette uma linda jovem que ainda criança foge com sua família do horror da peste na Inglaterra do século XVII e, com a ajuda de seu tio Vincent Martinez, um corsário, conseguem sair desse universo de morte e vão passar uma temporada na Romênia, com a irmã de Jonathan (pai de Annette), onde se descobrem pertencentes àquele lugar e irão tentar recomeçar as suas vidas.
Isso foi o suficiente para se instalarem naquela tão curiosa e mística terra, povoada por incalculáveis cores e brilhos de tradição, passando, nos três anos seguintes, a procurar um solo fértil para erguerem sua própria casa. Nessa busca, os quatro Legrands – e mais ainda a companhia do agreste Martinez, que não os abandonara – chegaram ao selvagem condado dos Montes Apuseni, e aqui torna-se amplamente imaginável para o leitor, que o destino dos Legrand levou-os diretamente para o rancho do Sr. Schwartz: o camponês que se tornara dono de posses, terras aradas pelo sol e contava com a ajuda de trabalhadores e não escravos, pois ele, em especial, execrava o servilismo. Depois de uma longa conversa, o camponês se deu conta de que a alma daqueles ingleses – um dia aristocratas – se mostrava liberta para se aventurar na vida campestre, e, além disso, percebera que Richter Belmont, seu filho, bastante evoluído, simpatizara com Vasseur e Annette – ela, principalmente. (p. 12)
E será nesse novo recomeço nos Montes Apuseni que unirá dois jovens, a bela e loura Annette e o misterioso e solitário Richter Belmont. Último descendente dos Belmont, uma família marcada pelo mistério e lendas em torno deles, Richter foi dado para o Sr. Schwartz ainda bebê para que este o criasse como seu filho. Os dois, Richter e Annette, mais Leonard e Alfred II crescem juntos e formam uma bela amizade, até que um fato mudará tudo, a ida de Annette para Bucareste, para estudar na famosa Soartă Bucuresti Scoala quando tinha dez anos. Quis o destino separar Annette e Richter, que após esse episódio passou a se isolar cada vez mais.
Richter, firme como um rio inacabável era o mais compreensível de todos. Pelo menos na concepção do Sr. Schwartz... Ele vivia quase sempre nos ermos distantes, no interior dos bosques e nos arredores das montanhas, fosse caçando ou ajudando o pai nas tarefas diárias. Segundo os camponeses locais, nenhum cavaleiro domava rédeas e cuidava do lar tão bem quanto ele. Segundo o próprio Richter, entretanto, ao ser questionado sobre suas habilidades silvestres, apenas dizia que “ninguém poderia domá-lo” e que “seu destino chegaria a um dia dificultoso, e até lá deveria estar preparado.” Crescera; indomável como a força do vento, e preservara seus indubitáveis mistérios. Tornara-se um grande homem, mas limitara-se a muitas palavras. Era um Belmont nato, talvez – ou até mesmo pior – como fora seu biológico pai. (p. 19)
Mas, passados alguns anos, eis que Annette retorna para Montes Apuseni, mais linda que antes, mas agora noiva de Nicholas Willefort, herdeiro dos Willeforte de Verossa. E é a partir desse retorno de Annette com seu noivo para os Montes Apuseni que se desenrolará a história. Quais mistérios guardam o passado de Richter? E os sentimentos de Annette? A quem seu coração irá escolher, Nicholas ou Richter? Qual segredo une Nicholas e Richter? e qual o papel de Annette nisso tudo?
O livro leva o autor a viver um ambiente onírico e mágico da Romênia do século XVII e suas lendas, além dos romances, dramas e situações que envolvem o leitor a querer acompanhar o desenrolar da história. Não vou falar muito para não lançar spoilers, mas é um livro que vale a pena ler e acompanhar a saga desses três jovens e seus destinos que se entrecruzam.
Foi uma grata surpresa o livro e apesar de ter me confundido um pouco com o nomes (isso sempre acontece) foi uma ótima leitura e ver os desenhos feitos pelo autor (como na imagem abaixo de Richter e Annette) para elucidar algumas cenas foi mais gratificante ainda!
Boa leitura!
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Fala Urupês? 10/12/2013
Entre o céu e o mar I - Robson Gundim
Annette Legrando possui uma família com uma história de sobrevivência e força, e nesse contexto acaba vivendo em uma fazenda junto com Richter. Este que também possui uma história um pouco mais sombria, que envolve um pai misterioso e uma descendência forte. Duas crianças diferentes, que acabam crescendo juntas e criando um forte laço de amizade. Amizade essa que acabou sendo interrompida quando Annette é enviada a um colégio interno, aonde é criada como uma verdadeira dama. Anos se passam, e agora noiva, Annette retorna à fazenda em que cresceu, e ao contato com sua família. Mas esses anos afastados trouxeram mudanças a todos... Será que essa nova mulher poderá conviver com essas mudanças? E será que ela realmente gosta de ser essa nova mulher?
Acredito que, de certa forma, eu possa chamar o início dessa história de um romance de época. A forma como o livro é escrita, com um português mais antigo, além das atitudes deles o coloca em outra época. E romance, pois seria impossível ter um homem tão enigmático quanto Richter sem ter uma quedinha por ele néé? Haha! E foi bem Richter quem me conquistou. Para começar, eu achei que seria aquele homem perfeito-lindo-fantástico, algo que não gosto, mas Robson me surpreendeu criando um personagem completamente diferente, e mesmo assim encantador! Em compensação Annette me pareceu perfeitinha demais... Linda, inteligente, honesta, de coração puro bergh! Então eu fiquei meio dividida por conta desses fatores... Gostava de algumas coisas e não gostava de outras...
Mas Robson não se focou somente na história dos dois, e quanto mais ele se aprofundava em 'informações secundárias', mais eu me via curiosa para descobrir informações sobre Richter, seu pai misterioso, seu passado e seu futuro... E foi do meio para o final, quando essa parte da história começou a ser mais aprofundada, que eu realmente comecei a gostar do livro!
Fatores a serem levados em conta: a escrita é mais rebuscada, para contextualizar a época, então a leitura pode ser um pouco complicada até se habituar; o livro possui imagens feitas pelo próprio autor, que ajuda e muito na hora de visualizar algumas cenas, algo que achei ótimo e um lindo diferencial; esse é o primeiro de uma trilogia, e no terceiro volume (que já foi lançado e pode ser lido separadamente), Annette é uma pirata de sangue frio! *.* Todo o capricho me conquistou, mas minhas expectativas para os próximos são maiores, afinal, o que diabos vai acontecer no segundo livro, para que Annette mude tanto no terceiro???
Deem uma olhada no booktrailer, e fiquem atentos porque temos novidades para divulgar sobre Robson e sua habilidade 'desenhística'! =P
site: http://www.falaurupes.com/2013/12/entre-o-ceu-e-o-mar-i-robson-gundim.html
Entre o céu e o mar I - Robson Gundim
Annette Legrando possui uma família com uma história de sobrevivência e força, e nesse contexto acaba vivendo em uma fazenda junto com Richter. Este que também possui uma história um pouco mais sombria, que envolve um pai misterioso e uma descendência forte. Duas crianças diferentes, que acabam crescendo juntas e criando um forte laço de amizade. Amizade essa que acabou sendo interrompida quando Annette é enviada a um colégio interno, aonde é criada como uma verdadeira dama. Anos se passam, e agora noiva, Annette retorna à fazenda em que cresceu, e ao contato com sua família. Mas esses anos afastados trouxeram mudanças a todos... Será que essa nova mulher poderá conviver com essas mudanças? E será que ela realmente gosta de ser essa nova mulher?
Acredito que, de certa forma, eu possa chamar o início dessa história de um romance de época. A forma como o livro é escrita, com um português mais antigo, além das atitudes deles o coloca em outra época. E romance, pois seria impossível ter um homem tão enigmático quanto Richter sem ter uma quedinha por ele néé? Haha! E foi bem Richter quem me conquistou. Para começar, eu achei que seria aquele homem perfeito-lindo-fantástico, algo que não gosto, mas Robson me surpreendeu criando um personagem completamente diferente, e mesmo assim encantador! Em compensação Annette me pareceu perfeitinha demais... Linda, inteligente, honesta, de coração puro bergh! Então eu fiquei meio dividida por conta desses fatores... Gostava de algumas coisas e não gostava de outras...
Mas Robson não se focou somente na história dos dois, e quanto mais ele se aprofundava em 'informações secundárias', mais eu me via curiosa para descobrir informações sobre Richter, seu pai misterioso, seu passado e seu futuro... E foi do meio para o final, quando essa parte da história começou a ser mais aprofundada, que eu realmente comecei a gostar do livro!
Fatores a serem levados em conta: a escrita é mais rebuscada, para contextualizar a época, então a leitura pode ser um pouco complicada até se habituar; o livro possui imagens feitas pelo próprio autor, que ajuda e muito na hora de visualizar algumas cenas, algo que achei ótimo e um lindo diferencial; esse é o primeiro de uma trilogia, e no terceiro volume (que já foi lançado e pode ser lido separadamente), Annette é uma pirata de sangue frio! *.* Todo o capricho me conquistou, mas minhas expectativas para os próximos são maiores, afinal, o que diabos vai acontecer no segundo livro, para que Annette mude tanto no terceiro???
Deem uma olhada no booktrailer, e fiquem atentos porque temos novidades para divulgar sobre Robson e sua habilidade 'desenhística'! =P
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Lígia Colares 30/01/2017
Resenha de Entre o céu e o mar - Nos montes da inocência
Annette Legrando possui uma família com uma história de sobrevivência e força, e nesse contexto acaba vivendo em uma fazenda junto com Richter. Este que também possui uma história um pouco mais sombria, que envolve um pai misterioso e uma descendência forte. Duas crianças diferentes, que acabam crescendo juntas e criando um forte laço de amizade. Amizade essa que acabou sendo interrompida quando Annette é enviada a um colégio interno, aonde é criada como uma verdadeira dama. Anos se passam, e agora noiva, Annette retorna à fazenda em que cresceu, e ao contato com sua família. Mas esses anos afastados trouxeram mudanças a todos… Será que essa nova mulher poderá conviver com essas mudanças? E será que ela realmente gosta de ser essa nova mulher?
Acredito que, de certa forma, eu possa chamar o início dessa história de um romance de época. A forma como o livro é escrita, com um português mais antigo, além das atitudes deles o coloca em outra época. E romance, pois seria impossível ter um homem tão enigmático quanto Richter sem ter uma quedinha por ele néé? Haha! E foi bem Richter quem me conquistou. Para começar, eu achei que seria aquele homem perfeito-lindo-fantástico, algo que não gosto, mas Robson me surpreendeu criando um personagem completamente diferente, e mesmo assim encantador! Em compensação Annette me pareceu perfeitinha demais… Linda, inteligente, honesta, de coração puro bergh! Então eu fiquei meio dividida por conta desses fatores… Gostava de algumas coisas e não gostava de outras…
Mas Robson não se focou somente na história dos dois, e quanto mais ele se aprofundava em ‘informações secundárias’, mais eu me via curiosa para descobrir informações sobre Richter, seu pai misterioso, seu passado e seu futuro… E foi do meio para o final, quando essa parte da história começou a ser mais aprofundada, que eu realmente comecei a gostar do livro!
Fatores a serem levados em conta: a escrita é mais rebuscada, para contextualizar a época, então a leitura pode ser um pouco complicada até se habituar; o livro possui imagens feitas pelo próprio autor, que ajuda e muito na hora de visualizar algumas cenas, algo que achei ótimo e um lindo diferencial; esse é o primeiro de uma trilogia, e no terceiro volume (que já foi lançado e pode ser lido separadamente), Annette é uma pirata de sangue frio! *.* Todo o capricho me conquistou, mas minhas expectativas para os próximos são maiores, afinal, o que diabos vai acontecer no segundo livro, para que Annette mude tanto no terceiro???
30/01/2017Resenha de Entre o céu e o mar - Nos montes da inocência
Annette Legrando possui uma família com uma história de sobrevivência e força, e nesse contexto acaba vivendo em uma fazenda junto com Richter. Este que também possui uma história um pouco mais sombria, que envolve um pai misterioso e uma descendência forte. Duas crianças diferentes, que acabam crescendo juntas e criando um forte laço de amizade. Amizade essa que acabou sendo interrompida quando Annette é enviada a um colégio interno, aonde é criada como uma verdadeira dama. Anos se passam, e agora noiva, Annette retorna à fazenda em que cresceu, e ao contato com sua família. Mas esses anos afastados trouxeram mudanças a todos… Será que essa nova mulher poderá conviver com essas mudanças? E será que ela realmente gosta de ser essa nova mulher?
Acredito que, de certa forma, eu possa chamar o início dessa história de um romance de época. A forma como o livro é escrita, com um português mais antigo, além das atitudes deles o coloca em outra época. E romance, pois seria impossível ter um homem tão enigmático quanto Richter sem ter uma quedinha por ele néé? Haha! E foi bem Richter quem me conquistou. Para começar, eu achei que seria aquele homem perfeito-lindo-fantástico, algo que não gosto, mas Robson me surpreendeu criando um personagem completamente diferente, e mesmo assim encantador! Em compensação Annette me pareceu perfeitinha demais… Linda, inteligente, honesta, de coração puro bergh! Então eu fiquei meio dividida por conta desses fatores… Gostava de algumas coisas e não gostava de outras…
Mas Robson não se focou somente na história dos dois, e quanto mais ele se aprofundava em ‘informações secundárias’, mais eu me via curiosa para descobrir informações sobre Richter, seu pai misterioso, seu passado e seu futuro… E foi do meio para o final, quando essa parte da história começou a ser mais aprofundada, que eu realmente comecei a gostar do livro!
Fatores a serem levados em conta: a escrita é mais rebuscada, para contextualizar a época, então a leitura pode ser um pouco complicada até se habituar; o livro possui imagens feitas pelo próprio autor, que ajuda e muito na hora de visualizar algumas cenas, algo que achei ótimo e um lindo diferencial; esse é o primeiro de uma trilogia, e no terceiro volume (que já foi lançado e pode ser lido separadamente), Annette é uma pirata de sangue frio! *.* Todo o capricho me conquistou, mas minhas expectativas para os próximos são maiores, afinal, o que diabos vai acontecer no segundo livro, para que Annette mude tanto no terceiro???
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