Espero Alguém

Espero Alguém Fabrício Carpinejar




Resenhas - Espero Alguém


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Mariana 30/07/2022

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Ler Carpinejar é sempre uma delícia.


Sentei aqui e em pouco mais de 1 hora eu já havia terminado a leitura.

Um livro leve e com poesias que marcam, doem e que nos faz refletir sobre amor, casamento, vida, necessidade, desejos.

Uma leitura leve e rápida, mas que deixa seu gostinho no coração e na memória.

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Max 21/02/2024

Um homem incomum...
O autor ao se ver numa ficcional (ainda bem!) morte, questiona em versos que tipo de viúva deixaria.
Vindo de Carpinejar nenhum tema sobre o amor é improvável.
E nada do que venha dele deixa de mostrar o quão é sensível, delicado e, por vezes, imperfeito.
E é nela, na imperfeição, que brota tanta coisa linda!
Arrisco dizer, talvez, que ao poeta a dor inspire mais, importe mais, que o próprio prazer...
Lindo!?
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Stella F.. 17/11/2021

Sobre amor e outros assuntos
Já conhecia do autor o livro “Caixa de Sapatos”, livro de poesia.

Esse livro de crônicas é dividido em várias partes: A Esperança; O Fim; O Reinício; Sou Assim; Somos Assim; Meus Outros e O Segredo.

Seguem as crônicas de que mais gostei: A Paixão Acontece; O que nos faz decidir a ficar com alguém; Já anoiteceu; O Temido Pijama; Salinha; O que separou a família brasileira; Saindo do Armário; Sobremesa; O Riso é Perigoso; Sim e Não; Saudade do Simples; A um filho que se foi; Minha cidade são as pessoas e Perdoe seus pais.

Destaco as minhas preferidas: Amizade Platônica (sobre amizade, quando apesar de se doar descobre que o outro gosta mais de um terceiro); Costas do Anjo (sobre o amor de uma mulher); Segurar uma mulher é igual a bater (sobre violência doméstica); Casaco é meu paizinho (uma linda homenagem ao pai) e Mãe não tem fim (uma sensível homenagem à mãe).

“Agredir sempre foi simples demais. A ternura que é trabalhosa, a ternura que não é de graça, a ternura leva tempo.” (posição 2541)

Algumas me fizeram refletir, por ter um viés de crítica social, outras gostei por serem espirituosas. A escrita é sempre muito inteligente, acessível e admirei até mesmo as que o assunto não me chamou a atenção.

“Amor não é uma fatalidade, é algo que inventamos, é a responsabilidade de definir, de assinar, de honrar a letra.” “Amar é oferecer nossas decisões para o outro decidir junto, é alcançar o nosso passado para o outro lembrar junto, mas jamais significa se anular.” (posição 723)

“Já anoiteceu” é uma das expressões mais bonitas. Já anoiteceu significa que não controlamos as horas. Já anoiteceu é sinônimo de alegria, de esquecer o que há lá fora por aquilo que carregamos dentro.” (posição 1138)

“Dor é feita para trabalhar, senão adoecemos no lugar dela.” (posição 2597)
Karoucruz 07/01/2022minha estante
Amei sua resenha. ??




Bruna 21/09/2022

Um belo livro de poemas, reflexões diversas sobre possibilidades, morte, amor, futuro.. um misto de sentimentos. Eu sou viuvo de quem? O que fiz em minha vida, em meus relacionamentos?
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Thalita 27/03/2021

Melancolia em poesia
Em "Todas as mulheres" encontramos uma grande poesia interligada cheia de angústia e melancolia. Qual a sensação de morrer sozinho? Quem estará ao meu redor na hora de minha despedida?
A realidade é que todos que já pensaram no momento da morte, já imaginaram como seria essa despedida. É mórbido, cheio de incertezas.
Ao ler, só conseguia pensar: o que eu sou para as pessoas que amo?
Cada verso carrega despedidas, dores e esperança.
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Ronnayse 27/12/2020

Indagações sobre relacionamentos (e porque não sobre si mesmo?).
O que fazer e o que esperar de um relacionamento e/ou do outro na relação (e após ela)? Como seria se fosse diferente? Se acaba, como seria (com) a próxima pessoa?
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Camille 21/07/2013

Amor, em todas as suas formas, até a última letra. - Beletristas.com
O mais recente livro de crônicas de Fabrício Carpinejar não desaponta. Sob o tema "amor", ele fala de despedidas e reencontros, sobre amor romântico e familiar, sobre perdoo e superação, passando por cada fase após o término de um relacionamento.

Dividido em partes, ele se inicia com o conto Venha, por favor em "Esperança". Logo em seguida passa para "O Fim", com cerca de 16 contos, "Reinício", por sua vez, tem 18 contos.

Só então o foco vai para o próprio autor, com "Sou Assim" com aproximadamente 33 contos cuja identificação é imediata em vários deles. "Somos assim", com 19 contos, "Meus Outros", com 13 contos e encerra com "O Segredo" - uma das mais belas declarações de amor de alguém que escreveu Espero Alguém e encontrou.

Alguns contos me chamaram atenção mais que outros, como é esperado e natural. "Excesso de dom" foi o primeiro deles, o segundo do livro e o primeiro da segunda parte, que fala - sob uma ótica melancólica - sobre o início e o fim de um relacionamento específico.

Terei meus motivos e ela, seus motivos, e as explicações não darão conta do mistério. Somos muito menores do que aquilo que vivemos juntos.
— Excesso de dom, página 20

"Sacoleitos do Divórcio" foi um dos que me conquistou pela ironia, pelas reações e genialidade em todas as três páginas. Aqui, Mariana e Renato são divorciados com uma filha, Marisa, e, como todo fim de relacionamento, um quer se mostrar melhor que o outro na superação. A forma que eles encontram para isso é simples: sacolas de lojas.

"Esquecido, mas feliz" foi o grande conto de identificação para mim. Citando todas as inúmeras e infinitas coisas que esquecemos: datas, objetos, frases, não importa. Mas ressaltando, ao final, a importância daquela pessoa que nos faz lembrar, já que, mais que apenas ser um lembrete, é quem mantém nossa memória para o que realmente não pode ser esquecido no melhor estado.

Não morro de inveja de quem lembra de tudo, e esqueceu de amar. Tenho amor, não tenho memória. Posso esquecer tudo, menos de você que me acompanha desde sempre. Você me lembra do que vivo esquecendo.
— Esquecido, mas feliz, página 51

"Falo te amo fácil, fácil" aparece para quebrar frases de quem diz que o amor não pode ser aberto ao público. Fala sobre o medo de dizer "eu te amo" para quem se escolhe amar, e esclarece que as três palavrinhas só são uma forma de aumentar o que se sente - não necessariamente tornando mais do que de fato é, mas com certeza ressaltando que, quem não tem medo de dizer, permite-se amar mais. E que a maior declaração não é essa:

Aprendo a amar amando, para entender que a maior declaração ainda não é o "eu te amo". É quando alguém confessa: "Não consigo mais viver sem você." Mas isso não é amor, é coragem.
— Falo te amo fácil, fácil, página 79

"O diário rosa e o livrinho negro" recria uma história aparentemente real dele mesmo com sua irmã, Carla, que escrevia em um diário. Este acabou parando nas mãos dos pais, por arte dos outros irmãos, o que rendeu vergonha e castigo para ela. Para compensar, Fabrício escreve ele mesmo seu diário, o resultado, entretanto, não é o mesmo. Ele admite, em duas frases, duas importâncias do conto:

Coloquei minhas mentiras no diário para viver as verdades em segredo. Literatura é confundir. Ou você acha que isso que escrevi também é real?
— O diário rosa e o livrinho negro, página 166

Com frases não propositalmente (acho) rimadas, os contos de Espero Alguém chegam aos nossos segredos mesmo quando contam histórias. Nos fazem sorrir, rir e identificar o sofrimento. Nos levam a enfrentar obstáculos que preferimos deixar escondidos, como o próprio medo de amar. Por isso mesmo é um livro de crônicas, pura coragem de divulgar ao mundo o mais profundo dos sentimentos, indispensável na prateleira.

site: http://beletristas.com/resenha-espero-alguem/
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Thamiris60 14/07/2022

"A consciência é um prato que se come gelado, e sou quente, instável, irritado."

Gosto muito do Carpinejar e já li alguns livros dele, mas todos bem diferentes deste. Primeiro porque nunca havia lido um livro dele de poema, e, eu estava acostumada com as crônicas. Segundo porque este não é apenas um livro sobre relacionamentos, mas sobre família, morte, amor, términos e como lidamos, como observamos, como sentimos...
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Mari 18/07/2023

Muito bom! Grande escritor, leitura que nos faz refletir sobre amor, casamentos? enfim rápida leitura recomendo
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quel @indicacoes_da_quel 26/07/2022

Se morre de amor?
O relato de um homem em busca de respostas por suas perdas amorosas.
Estaria ele realmente morto de amor ou à espera de mãos que segurassem suas alças e o devolvesse à vida?
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Ana Carla 01/08/2013

"Espero alguém que fique me chamando para dormir, que fique me chamando para despertar, que não precise me chamar para amar."
Assim começa esse livro de crônicas do gaúcho Carpinejar. E sem perceber esse livro te pega pelo pé, te vira de ponta-cabeça e deixa você extasiado até a última página.
Se você acabou um relacionamento recentemente, prepare o lenço. O livro começa sofrido, falando de separações e da dor da perda, e vai clareando como aquela madrugada insone, até o momento em que se percebe que tudo passa, incluindo o luto por quem ainda vive, mas vive apartado de nós.
Carpinejar molda as palavras habilidosamente.
Vale a pena das uma espiada nas pinceladas que esse rapaz produz no papel.
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Mari Duarte 27/03/2023

Um excelente livro de crônicas que trata da história de vida e percepção do autor sobre o amor em todas as suas propostas, o amor romântico, o amor pelos familiares, amigos? e por fim, mas não menos importante o amor próprio.

São pequenas crônicas que tratam do assunto de forma cativante, intensa e objetiva. Honestamente um livro que não é perfeito por se tratar da realidade (que por si só é imperfeita) aos olhos de um homem (talvez seja relevante adicionar branco) nascido em 1972, e que por consequência carrega na sua história traços de um estilo de vida que não é isento de críticas (mas quem é afinal de contas?)
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Wacinom 21/01/2024

Ele espera alguém
Enquanto isso, todo mundo espera pelo livros dele. Os leitores esperam que chegue logo. E quando chega querem o próximo.
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Larissa | @laarii_rodrigues 03/05/2021

Amor e resilência
Fabrício tem uma capacidade de nos tocar profundo, trazer ao papel aquilo que sentimosz expressar nossos sentimentos mais doloridos e verdadeiros.

"Espero alguém que me ensine a me amar porque a separação apenas vem me ensinando a me destruir. Espero alguém que tenha pressa de mim, eternidade de mim, que chegue logo, que apareça hoje, que largue o casaco no sofá e não seja educado a ponto de estendê-lo no cabide."
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