Banshee

Banshee C. A. Saltoris




Resenhas - Banshee


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Francine 10/06/2014

Livro que tem tu-do o que os fãs de fantasia apreciam!
Sabe aquele livro que o faz se envolver completamente com os acontecimentos? Banshee – Os Guardiões foi assim para mim! Narrado em terceira pessoa, neste livro somos apresentados a uma história repleta de mitos e guerras milenares, que mistura tudo o que há de mais fantástico no gênero fantasia.

O prólogo, carregado de informações complexas, ilumina a interpretação no decorrer de toda a leitura. Conhecemos o planeta Banshee, que sempre foi governado por uma Grande Rainha – a soberana de todos os reinos – sob a bênção da Deusa Mãe. Este é um planeta mágico, gente! Repleto de cavalos alados (inteligentes, falantes e apaixonantes), guerreiros, conselheiros (malvados), bruxos, fadas, minotauros, hipogrifos, deuses...!!! Cada personagem mais legal que o outro. Banshee conhecia a paz até que o deus Senerán, com toda a sua crueldade, jurou subjugar a Deusa Mãe para obter total poder sobre todas as criaturas que neste planeta vivem.

Bem e Mal travam batalhas sanguinárias e mortais. O povo morre a cada dia sob as maldições dos seguidores de Senerán e a fé na Deusa Mãe passa a ceder lugar ao desespero e à desesperança. Tudo piora quando a Grande Rainha morre, mas antes ela deu à luz a sua sucessora: Brianna. Para que o indefeso bebê não corresse risco em meio à guerra, Brianna é enviada ao planeta Terra e educada até os seus 26 anos sem saber da sua verdadeira natureza, do seu legado, da sua história.

Ela cresceu em meio aos humanos, mas nunca teve aquele sentimento de pertença. Na verdade, cresceu com pesadelos e alucinações perturbadoras, ao ponto de ser diagnosticada esquizofrênica, sem nunca ter a chance de saber que cada experiência era real. Tudo isso porque as duas criaturas responsáveis por educá-la não revelaram a verdade e deixaram-na completamente despreparada para o que viria. De repente, ela precisa voltar a Banshee e assumir o trono, ou todo o planeta morrerá. Nestes 26 anos sem que houvesse uma Grande Rainha, os reinos se dividiram e a monarquia perdeu sua força.

O que achei genial na narrativa da autora é a preciosa coerência em toda a história. Brianna não era humana, mas cresceu com os medos humanos. Imagine-se tomando chocolate quente e curtindo um Bob Esponja na televisão em um dia chuvoso... Então, de repente, você é enviado a um planeta um tanto medieval, mágico e em guerra! Você, que nunca empunhou uma espada, precisa aprender para ontem a fazê-lo e enfrentar criaturas sem alma! Pois é... Brianna enfrenta o pânico e precisa, ainda, provar o seu valor para pessoas que já não queriam a volta da Grande Rainha – porque acabaram aprendendo a se virar (e ter benefícios) sozinhas. Ainda, Brianna sofre até mesmo de fortes crises de abstinência sem os seus medicamentos para a esquizofrenia (que não tinha).

Banshee – Os guardiões me encantou. Brianna é uma mulher forte e decidida, mas solitária. O que ela precisou enfrentar em Banshee é aterrorizante, mas também muito especial. Para compensar os seus inimigos, ela encontra verdadeiros amigos e amores. Destaco o tenente Cahan e o capitão Lugh – ambos apaixonantes demais e muito interessados na sua princesa. Embora haja um triângulo amoroso, Brianna sempre soube quem a atraía (haha). Também destaco Pegasus, o corajoso cavalo alado, que me fez chorar muito!

Como aspectos negativos, indico alguns erros de revisão e diagramação, que são poucos e não interferem na leitura. A capa me conquistou quando a vi digitalmente, mas na versão impressa sua cor não me agradou. Essas pequenas fragilidades não me atingiram e recomendo o livro, com certeza, a quem aprecia o gênero fantasia. É uma excelente leitura!

Convido a conhecerem os meus quotes favoritos lendo a resenha no blog:

site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2014/06/resenha-33-banshee-os-guardioes.html
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Dani 07/04/2014

Banshee - Os guardiões
O que posso falar desse livro?

É um livro de uma escritora iniciante brasileira e que assim como a maioria dos livros da atualidade, também resgata o mundo fantasioso e mistico do faz-de-conta.

Confesso que já conhecia algumas partes do livro e no inicio, pensei que seria mais um de fantasia e aventura. Mas cá entre nós... me enganei direitinho. Saltoris nos leva num enredo extraordinário de mocinhas não tão mocinhas assim, pois fogem do esteriótipo donzela-indefesa-cabeça-oca-bonitinha que muitos livros estão cansados de explorar. No livro há fadas,centauros, demônios metade anjos, Amazonas,cavalos alados, animais falantes, guerreiros, feiticeiros e feiticeiras, seres mitológicos e folclóricos,guardiões, uma princesa, um capitão másculo, lindo, gostoso, misterioso... ai, ai , Lugh... tá, parei!!! Continuando.... um tenente lindão, um conselheiro real à lá Morgan Freemam, conselheiros e um tio malvado, porém covarde e tudo isso em meio a uma guerra que pode mudar o destino da Terra e do planeta Banshee. A história é envolvente e criativa. Já igualo a escritora como uma próxima, num futuro não tão distante assim, J.K Rowling versão Brasileira "Herbet Richers".

Brincadeiras à parte...

Brianna é uma mulher(veja bem, já foge de livros de mocinhas adolescentes) de 26 anos diagnostica com esquizofrenia,orfã,mas mora com os seus pais adotivos numa mansão em Dublin, na Irlanda. Seu destino até então incerto e cheio de delírios, é mudado quando Brianna descobre ser uma princesa de outro planeta de outra galáxia e que seus pais adotivos mentiram para ela desde sempre.

Ela é convocada a comparecer no planeta Banshee e tomar seu trono por direito. Além dessa surpresa por demais fantasiosa, descobre que o planeta que precisa governar está em pé de guerra com as forças do mal.

Brianna se vê perdida, doente e de mãos atadas, muda-se de mala e cuia para Banshee. Lá terá que lidar com seus poderes ocultos, com um conselheiro perigoso, com um reino decadente, com forças malignas e com a descoberta do amor... Essa ultima será o seu maior desafio.

Ahh, também terá uma disputa pelo seu coração... o lindo, misterioso, ranzinza, gostoso e atraente capitão Lugh e o tenente Cahan disputam pela atenção de Brianna e aumentam a animosidade já existente, antes mesmo da princesa aparecer no reino.

O livro além de explorar a fantasia, também tem seus momentos de humor sarcástico que adorooo em livros. Você ri muito das tiradas da princesa nada convencional.

O livro também aborda sobre preconceitos entre raças, violência, o que a ambição e a inveja pode causar no mundo, entre as pessoas. Fala muito de solidão, das relações interpessoais, o poder da amizade e principalmente, do amor que pode modificar tudo ao redor.

Eu super indico o primeiro livro da trilogia.

Vale 4 estrelinhas!!!




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Liége "Astreya" 07/07/2013

Fantasia nacional envolvente
Banshee – Os Guardiões conta a história de Brianna, uma jovem de 19 anos que vive uma vida um tanto quanto conturbada na Terra. É que Brianna não sabe quase nada sobre suas origens, sabe pouquíssima coisa sobre seus pais, e ainda acredita sofrer de esquizofrenia, por ter supostas alucinações e sonhos perturbadores. No início da história, encontramos Brianna vivendo com dois tutores – Cleona e Iollan – e contando a eles que contratou um detetive particular para descobrir algo sobre si. Os resultados foram quase nulos, o que a deixou mais frustrada ainda.

Em certo momento, no entanto, Brianna acaba por descobrir que suas origens são um pouco mais “complicadas” do que ela pensava. A menina nasceu em outro planeta – Banshee – e é, na verdade, a princesa de lá. Seus pais foram sequestrados e mortos em uma guerra entre forças opostas que ainda assola seu planeta natal, e ela precisa voltar, e de repente se tornar a rainha forte e destemida da qual Banshee tanto precisa.

A partir daí, o livro segue os esforços de Brianna para assumir essa difícil e inesperada responsabilidade, unindo povos que estão separados e aprendendo a guerrear para liderar seu exército – afinal, Banshee é um planeta com uma tradição de certa forma matriarcal, com rainhas guerreiras e amazonas. No meio dessa complicação toda, Brianna ainda tem que lidar com sentimentos novos em relação a duas pessoas especiais para ela.

O enredo de Banshee é conciso e redondo, e empolga. A autora C. A. Saltoris misturou mitologias e culturas variadas (encontramos traços da mitologia grega, celta, egípcia, brasileira, traços de paganismo e wicca, entre outros elementos) e conseguiu dar um motivo para isso, entrosando as coisas de forma orgânica. Não senti artificialidade nesse sentido, e achei o uso desses elementos criativo dentro da história. Brianna é uma personagem cativante em certos pontos, e em outros aparece um pouco imatura, o que achei natural, pois a responsabilidade grande expõe as dúvidas e inseguranças da jovem. Dois outros personagens que têm bastante destaque são o general Lugh e o tenente Cahan, ambos com personalidades bem distintas. Achei Lugh mais interessante com seus conflitos e background sendo mais bem desenvolvidos. Também tenho que chamar atenção para os cavalos falantes. Eu amei os cavalos falantes. Quero um agora, por favor. Confesso, contudo, que gostaria de ter tido mais aprofundamento nas motivações de todos os personagens (porque eu sou a louca dos personagens e sempre quero saber mais sobre eles).

É aí que tenho que tocar no ponto da minha única ressalva com Banshee: o desenrolar rápido da história. Eu gostaria que algumas partes tivessem sido mais pausadas, gostaria de ter tido mais “proximidade” com alguns personagens e situações. Isso parte um pouco de um gosto pessoal meu – ao ler, eu prefiro um desenvolvimento mais lento, ao passo que eu sei que algumas pessoas não se importariam com esse ritmo mais veloz. Mas eu acredito que um pouco mais de “parcimônia” teria favorecido o enredo e os personagens. Principalmente Brianna. Ela, de um dia para outro, sai da Terra e volta para o lugar onde nasceu, precisando aprender coisas com as quais não tem a mínima familiaridade. Achei que ela aprendeu certas coisas com muita rapidez e cativou seu povo com muita facilidade. Eu sinceramente esperava um pouco mais de resistência e dificuldade, ainda mais por causa da juventude e inexperiência da protagonista.

Algumas cenas também foram prejudicadas por conta da rapidez: a passagem no país das fadas, Ennisfee, e certos elementos do final. Não foi o suficiente para estragar o desenvolvimento da história, não, mas seria legal que houvesse um aprofundamento maior.

O legal de tudo isso é que a autora entrou em contato comigo e disse que estava desenvolvendo exatamente essa cena de Ennisfee e mudando algumas que acredito que serão muito legais para a trama, por exemplo: Brianna vai ficar mais velha, junto com outros personagens (o que acho muito coerente com as atitudes dela).

Concluindo, Banshee – Os Guardiões (vocês terão que ler para descobrir o que são os guardiões!) é um livro criativo, envolvente e que desperta a nossa curiosidade. Tem de tudo um pouco: aventura, romance, humor… o que acho muito positivo. A escrita de C. A. Saltoris tem qualidade e potencial, e acredito que vá estar ainda melhor no segundo livro da série, pelo qual estou esperando! Existem alguns erros de revisão no livro, mas isso é normal para quem publica independentemente (eu que sei!).

O livro pode ser encontrado na Amazon e no blog da autora você encontra mais informações sobre Banshee e seus personagens!

Banshee é uma leitura que eu recomendo, e se você curte histórias que vão direto ao ponto, tenho mais certeza ainda de que você vai gostar. Deixo meus parabéns à autora pelo trabalho de fôlego e pela história envolvente. Banshee me fez mais feliz em um período de stress e complicações. Estava precisando de um livro leve, com doses de humor e romance!

site: Resenha original em: www.livrosdefantasia.com.br
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