As Ligações Perigosas

As Ligações Perigosas Choderlos de Laclos
Chordelos de Laclos




Resenhas - As Ligações Perigosas


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Felps / @felpssevero 11/11/2020

"Os tolos estão neste mundo para nossos pequenos prazeres"
Esta é a filosofia que rege a Marquesa de Merteuil e o Visconde de Valmont, os dois inescrupulosos protagonistas de "As relações perigosas". Membros da aristocracia francesa pré-revolucionária, não tendo mais nada para se preocupar na vida a não ser o jogo de aparências de sua classe, os dois ocupam seu tempo seduzindo, criando intrigas e destruindo reputações apenas por divertimento.

Cada um está em uma empreitada própria: o Visconde quer seduzir uma mulher casada e religiosa, para fazê-la renegar suas crenças; a Marquesa quer "desvirtuar" uma jovem recém saída do convento, noiva de um antigo amante seu. Mas como "são os melhores nadadores que se afogam", as coisas saem de controle e tudo caminha para um final maravilhoso.

O livro é um romance epistolar composto por 175 cartas e mais algumas notas, e é engraçado que até as notas de rodapé acrescentam novas camadas à trama. É preciso ver através do verniz da escrita culta e formal, ler nas entrelinhas mesmo, para captar o porquê deste livro ter causado tanto escândalo em sua época: toda história gira em torno de sexo e traição e qualquer tipo de sentimentalismo é ironizado.

Apesar da edição que eu tenho ser a clássica de capa dura com corte dourado, escolhi esse livro para ler nas minhas idas à praia. Isso me fez pensar no quando o escritor pouco ou nada sabe sobre seu leitor. Choderlos de Laclos dificilmente pensou que seu romance, uma crítica mordaz à classe dominante de seu tempo, continuaria sendo tão interessante e divertido para um jovem leitor brasileiro mais de 200 anos depois. Acho essa uma das belezas da literatura.

Adorei!
Carla 11/11/2020minha estante
Gostei e me impactei muito com esta leitura.


Maria 20/12/2020minha estante
Adorei a resenha!


Jacy 30/03/2021minha estante
E eu amei a sua resenha! AMEI o debochezinho no final. Resenha linda! Fiquei curiosa! ????????????


Maíra 20/05/2022minha estante
Fico ainda mais feliz por ter retomado esta leitura que, de início, não havia me impactado. Agora, lendo com calma, carta por carta e, especialmente, depois de ler um resenha tão bem escrita quanto esta, fico ainda mais disposta a seguir com a leitura deste livro.




v3rsalles 12/02/2023

Um livro sombrio e chocante, mas não deixa de ser extremamente excitante
Não julgue um livro pela capa, seu nome francês sofisticado ou sua idade. Alguns também dizem 'não assista ao filme antes de ler o livro'. Por que? Porque, acredite ou não, esta é a história que ' Cruel Intentions ' foi modelada. Além do fato de ser um filme muito bom, ele também se mantém fiel ao romance original, que se passa na decadência da França do século XVIII . O esporte escandaloso de corromper e destruir a reputação de jovens inocentes ainda incita um sentimento de indignação moral no leitor ate hoje.
Os personagens principais, Visconde de Valmont e a Marquesa de Merteuil, são os personagens mais perversos que já conheci, pois personificam o submundo corrupto e sádico da vida na corte. As aventuras eróticas desses dois indivíduos não têm limites, e o prazer que eles obtêm em arruinar o bom nome de muitas famílias modestas é o único prazer que obtêm de suas vidas cansadas. Mas suas últimas vítimas na forma de uma mulher casada e uma jovem donzela, desferem-lhes o golpe social mortal que tantas vezes infligem aos outros.
Fiquei agradavelmente surpresa com a facilidade deste livro e ao dizer que quero dizer como foi fácil de ler. Não tenho certeza sobre outras traduções, mas o clássico pinguim barato que peguei era certamente muito bom. A narrativa tem uma certa intemporalidade, o que provavelmente se deve ao estilo epistolar com que é escrita. A história é contada através de uma série de cartas enviadas de uma personagem para outra, o que permite ao leitor aceder a vários pontos de vista que também lhe dão uma sensação de que você está sendo muito travesso porque está lendo a correspondência de outras pessoas. Certamente tornou a leitura muito agradável, pois me senti parte da trama! Laclos entende seu público. Ele sabe o que eles querem e como ter certeza de que estão conseguindo. Houve momentos em que não consegui largar este livro simplesmente porque fiquei muito envolvida com o drama de 'quem-sabe-o-que-e-quem-diz-quem'. Muito excitante, altamente escandaloso e genuinamente bom. E como já dizia Jean-Jacques Rousseau:
´´vi os costumes de meu tempo e publiquei essas cartas´´

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Rayssa 08/06/2020

Arrastado
Ligações perigosas, de Chordelos de Laclos.
Um romance epistolar, cujo tema central está na ligação e confidências entre o Visconde de Valmont e a Marquesa de Merteuil. Acompanhamos aqui as conquistas amorosaa de cada um, mas sobretudo a tentativa de Visconde em seduzir uma mulher casada, para assim, "corrompê-la" perante a sociedade e dominá-la.

O livro nada mais é do que uma crítica a Aristocracia pré Revolução Francesa. Ao tirar sarro do ócio excessivo apresentado por esses personagens, que passavam a maior parte de seu tempo escrevendo sobre relações amorosas e luxúria, o autor mostra como o excesso de poder pode ridicularizar a vida das pessoas.
Outra critica do autor está no tratamento da sexualidade pela sociedade da época. A recatidão se choca com a promiscuidade excessiva do Visconde, cuja única ocupação é "corromper" mulheres. Há uma cena, inclusive, de estupro velado, que é tratada com muita naturalidade e indiferença.

Ainda que sejam críticas pertinententes, essa não foi uma leitura agradável para mim. Pelo contrário, foi extremamente arrastada. À exceção das cartas entre o Visconde e a Marquesa, que sao muito interessantes, as demais são muito chatas, insistentes, e repetitivas.

Ademais, as personagens femininas são sempre bobas e sem muita personalidade. A libertinagem é apresentada como uma consagração da dominação masculina, o que muito me incomodou. A marquesa de Merteuil é a personagem mais interessante da obra, pois, embora seja manipuladora e mesquinha, sua postura independente e irreverente é um contraponto perante toda a submissão feminina. É uma pena ela não aparecer tanto quanto os demais e, ao aparecer, há muita enrolação e repetição de fatos que o leitor já está ciente.

Ao fim, temos um final trágico que transforma a mulher inocente em vítima indefesa, coloca a mulher independente como bruxa e o homem babaca como mártir. Não é um livro ruim, eu só não gostei e vou passar o livro pra frente.

Meu insta literário: https://www.instagram.com/abibliotecaoculta
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Rê Lima 28/10/2023

Um dos livros que mais demorei a ler. São muitas cartas e às vezes é bem enfadonho, mas no geral eu gostei de ver como foi armada toda uma rede de manipulação cheia de inveja e de luxúria.
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Lyta @lytaverso 05/09/2022

Os perigos da mente mesquinha
Incrível como um livro de quase 3 séculos atrás consegue ser tão atual! E isso simplesmente porquê Choderlos de Laclos se debruçou sobre a mente humana, especificamente na mesquinharia, egoísmo, vaidade e tudo o que nos torna vis e cruéis. Suas personagens são únicas e tem vozes marcantes, conseguimos identificar facilmente quem é quem nas cartas ao longo do livro, o que é outro marco impressionante! Não dava nada pelo livro e me surpreendeu de forma muito positiva, me vi intrigada pelas fofocas e tretas e virei fã da Martinha (como foi carinhosamente apelidada a marquesa de Merteuil por mim pelo Grupo Multiverso durante a leitura), nunca errou! kkkkk
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taiz 06/08/2022

Marquesa de Merteuil injustiçadíssima
Levei 14 anos pra finalmente ler esse livro. É um clássico atemporal, eu diria. Em alguns momentos a leitura foi bem maçante e entediante, tanto pela linguagem na segunda pessoa do plural, quanto pelo exagero romântico e dramático da literatura francesa.

Impressionante como TODOS os personagens são extremamente chatos, com a única exceção da Marquesa de Merteuil. Infelizmente ela teve um fim que não merecia, saiu como única culpada por tudo o que deu errado no decorrer das correspondências, mesmo com todo o mal que o Visconte de Valmont causou.

Enfim, leitura arrastada, porém, satisfatória.
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bobbie 18/06/2023

Um soco na cara da hipocrisia.
Já assistiu ao filme Cruel Intentions (1999), com Sarah Michelle Gellar e Ryan Phillippe? No Brasil o filme se chamou Segundas Intenções. Pois ele foi livremente baseado neste livro aqui, As relações perigosas, escrito e publicado na segunda metade do século XVIII. Longevo, não? O livro atravessou gerações ao longo de quase 3 séculos, simplesmente porque seu tema principal é universal e atemporal: crueldade e hipocrisia. Dois amigos (uma dama supostamente respeitável e um jovem detentor de título de nobreza) libertinos e aristocráticos passam sua juventude extraindo prazer em "desvirtuar" e enganar a sociedade puritana da época por intermédio do sexo e da má fama que acompanha este tão natural aspecto da vida humana. Ambos derivam prazer seduzindo e "desencaminhando" outros jovens, em especial aqueles que estão destinados a casamentos "honrados", tirando-os de seus caminhos virtuosos e jogando - propositalmente - seus nomes na lama depois. Mas algo vai dar errado dessa vez e as consequências serão desastrosas para todos os envolvidos. O livro inteiro é todo epistolar, ou seja: composto de cartas trocadas entre os personagens principais. São mais de 170 cartas e, enquanto a princípio isso faz com que a narrativa flua tranquilamente entre diferentes pontos de vista sobre os mesmos acontecimentos, em determinado momento o artifício chega a esgotar, de certa forma, a fruição da obra (daí a extração da quinta estrela da minha análise). Mas isto não impede de o livro ser fenomenal. Já disse aqui nas minhas avaliações, e sempre repetirei, que amo quando a arte esfrega na cara da sociedade os seus próprios podres.
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anaartnic 07/02/2023

Robespierre guilhotinou foi pouco
Imagina um livro plantar uma semente na cabeça das pessoas e, essa semente brotar e se tornar nada menos do que a Revolução Francesa. Este é As Ligações Perigosas, romance epistolar (constituído por cartas) de Chordelos de Laclos que foi best seller na época de seu lançamento, vendendo milhares de cópias e sendo considerado um escândalo na época.

Logo de cara, o livro avisa que não é sugerido para jovens, pois contém temas considerados polêmicos na época. Mesmo assim, resolvi desafiar o conselho e adentrei na obra, e o livro é simplesmente MAGNÍFICO, até estranhei ele não ser tão popular quanto os livros da Jane Austen, acho que isso se deve ao formato de cartas da obra.

O livro exige bastante atenção ao ler, uma vez que as cartas fazem referências a correspondências anteriores, além de, apesar de ser uma tradução, a linguagem é um pouco rebuscada. Mas vale muito apena e aos poucos você se acostuma com isso.

Ele foca nos dois 'amigos' da elite francesa, eles são nomeados pelos seus títulos de nobreza (isso é importante): Marquesa de Merteuil e Visconde de Valmont. Ambos dedicam seus dias a manipular a vida das pessoas ao seu redor, buscando desde vinganças até brincadeiras com desafetos, pelo mero prazer de mostrar o seu poder sobre os outros.

Juntos, eles arquitetam uma vingança contra o Conde de Gercourt, que se casará em breve com a Cécile de Volanges, jovem virgem que viveu em um convento até o momento do casamento. Mas, essa história não terminará como uma final feliz se depender de ambos amigos, eles planejam desvirtuar Cécile.

Acho que o fato mais interessante está relacionada a identificação que a Marquesa e o Visconde causam atualmente, mas o repúdio que suas histórias causaram na época. Eu torcia para o plano deles dar certo, ainda que fosse horrível, justamente pela construção incrível que o Laclos fez destes personagen. Eram seres que assumiam a maldade dentro de si, ou melhor assumiam que "os tolos estão neste mundo para os nossos pequenos prazeres".

Chordelos de Laclos quis demonstrar o vazio sem sentido das classes dominantes, afinal, por qual motivo realmente sensato e válido a Marquesa e o Visconde manipulavam as pessoas? Eles são fúteis, cruéis, abusam dos mais fracos e tiram a sua identidade: Não importava quem era Cécile, Prévan ou a Presidenta de Tourvel, eram meros tolos e nada além disso.

O livro é a síntese da futilidade da elite francesa pré-revolução, e essa obra foi uma faísca desse grande incêndio que a Revolução Francesa causou no mundo todo. Existem coisas óbvias que devem ser ditas, e Chordelos não poderia ter escolhido melhor maneira de o dizer.
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Gabi 10/04/2011

O livro é composto de várias cartas, cujos personagens principais são: A Presidente de Tourvel (mulher casada e leal ao marido. Será?), Visconde de Valmont (um homem de muitas mulheres e vingativo), Cecília Volanges (moça de 16 anos, ingênua. Será?), Sofia Carnay (amiga de Cecília da época do convento), A Marquesa de Merteuil (uma mulher experidente e maquiavélica), Madame de Volanges (mãe de Cecília e amiga da Presidente de Tourvel) e o Cavaleiro Danceny (que ama Cecília).

Pelas Correspondências pode-se traçar o caráter dos personagens. O livro me fez lembrar: Mentes Perigosas de Ana Beatriz Barbosa Silva, pois descreve como há certas pessoas que se deleitam com a desgraça alheia.

Apesar de antigo o livro é atual. As cartas são tão autenticas que na época da publicação do livro, desconfiou-se que fossem verdadeiras. A fama do autor não é surpresa. Ele analisa profundamente as pessoas e nesta parte assemelha-se a Lispector. Nas cartas percebe-se que é "cobra comendo cobra" e que o "salário do pecado é a morte" (Rm 6:23)".
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Taiane Martins 22/10/2013

Convenhamos os pornográfico do século XVIII é mais pudico do que muita letra de funk de hoje em dia... hehehe

Laclos faz um retrato crítico da sociedade aristocrata do final do século XVIII ao contar a história da Marquesa de Merteuil e do Visconde de Valmont.

resenha completa em:



site: http://www.gavetaliteraria.com.br/2013/08/desafio-literario-2013-as-relacoes.html
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Carous 23/12/2020

O livro deve ser bom, eu que sou burra demais pra ele.
ABANDONADO NA PÁGINA 176

O problema não é a história, sou eu. Tenho imensa dificuldade em me conectar com livros que cujas críticas ácidas estão nas entrelinhas e as indiretas estão soltas no ar. O livro parece um enigma ou uma charada para mim e sou péssima em ambos.

238 anos separam a publicação deste livro de quando peguei para ler e isso é nítido. Foi a única razão que me fez abandonar a leitura: tirando o que está na sinopse, tirando o que ouvi dessa obra, eu não estava entendendo nada.
Isso começou a me deixar frustrada, eu comecei a me sentir burra e ignorante toda vez que pegava o livro. Isso prejudicou de vez minha leitura.

As cartas trocadas pela marquesa de Merteuil e o visconde de Valmont estão encharcadas de veneno. Expõem todo o enredo, revelam não só a natureza deles como o que estão armando contra os outros personagens do livro. São também as partes que eu achei mais difíceis de compreender. Eu concluía a leitura de cada uma delas sem ter certeza se compreendi tudo que foi escrito (na maioria das vezes, algumas delas eram bem fáceis para entender, não sou tão burra assim)

Não tive problemas com nenhuma das correspondências de Cécile. Fosse para quem fosse e acho foi até proposital que o estilo textual dela fosse tão mais simples do que da marquesa e do visconde. Talvez para destacar a pouca idade e inocência dela.

O senhor Danceny, como é da mesma geração que Cécile, também não escrevia com muito floreio, mas não gostei desse personagem. Ele é muito inseguro, enjoado. É tão bobo e facilmente manipulado pelo visconde que irrita. Acabava com isso pressionando Cécile a provar o amor dela por ele o tempo todo e eu só queria que ele a deixasse em paz.

Compartilho do tédio que a marquesa sentia toda vez que o visconde relatava progresso com a presidenta de Tourvel. As correspondências entre Valmont e a presidenta também foram difíceis para eu compreender. Muito floreio, muita rodeio. Eu até agora não sei se o visconde se apaixonou por ela mesmo (mas acho que era o objetivo) e não faço ideia do que a presidenta queria dizer com as cartas. Ela estava confusa com as investidas de Valmont; e eu confusa com as palavras escolhidas por elas nas correspondências.

A edição que tenho é linda: capa dura verde imitando couro com letras douradas. As folhas são brancas. A fonte da letra não é muito grande. Há respiro nas páginas, mas não muito espaçamento entre uma linha e outra. Não sei até que ponto tudo isso ajudou ou atrapalhou enquanto lia. Provavelmente afetou mais o meu ritmo (ou não). É uma edição de 2002 e nem não segue o novo acordo ortográfico (o que nem ligo, sinto falta do trema).

Minha duas únicas críticas são quanto à revisão - que não chega a ser ruim, mas alguns vocábulos repetidos passaram batidos e faltou letra em alguns verbos; isso de fato me confundiu enquanto lia. - e às pouquíssimas notas de rodapé. Só tem as que o autor e o editor responsável pela primeira publicação inseriram.
Acabei lendo este livro consultando a edição da Companhia das Letras.

Quem sabe se um dia republicarem essa obra com texto adaptado eu consiga ler e compreender melhor.
Philippvs G. 20/03/2021minha estante
Querida Krous, não é legal de sua parte dizer que vc é burra ou coisa do tipo. Vc não tem obrigação nenhuma de entender ou gostar de uma obra, seja ela qual for. Pra aliviar sua alma, vou lhe recomendar um livrinho chamado "Como um romance", de Daniel Pennac. Sucesso!




Maíra 30/09/2022

Seres humanos sendo seres humanos em sua pior versão
De início, achei a leitura cansativa e arrastada. Mas, depois, passei a querer saber como essas duas víboras iriam terminar nessa história.
Posso imaginar o escândalo que esta publicação causou na época, poir o seu conteúdo é mesmo chocante no que tange à capacidade de um ser humano fazer maldades apenas por prazer.
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Mandy 16/03/2021

Um clássico atual
As inúmeras adaptações desse clássico francês do século XVIII não são por acaso. Ligações Perigosas apresenta a podridão da aristocracia francesa, e acima de tudo, a devassidão da alma humana, capaz de ferir e destruir vidas por bel prazer.

O livro foi escrito às portas da Revolução Francesa, então sim, é uma crítica ao Antigo Regime. Entretanto, o romance epistolar se mantém atual e é cabível de inúmeras discussões morais, éticas e mesmo políticas.

Fiquei triste pelo final da presidente e de Cécile, porém "quem poderia deixar de tremer ao pensar nos males que pode causar uma única ligação perigosa?".
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