O resto é silêncio

O resto é silêncio Augusto Monterroso




Resenhas - O resto é silêncio


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Pri Nayade 26/11/2021

74 livro de 2021
Quando comecei a leitura, imediatamente me lembrei de outro livro que li esse ano, do Juan Rulfo, chamado ?Pedro Páramo?. Inclusive, Monterrosso ganhou o prêmio Juan Rulfo por esse livro. Adiantando, não é uma leitura simples. Eu acho que precisa sim de um interesse e conhecimento sobre literatura mais aprofundados para que realmente se goste da leitura. O livro conversa entre biografia e ficção e traz uma critica à soberba literária, arrogância intelectual, porém de uma maneira bastante fragmentada. Não é um livro fácil e nem recomendaria para todos a leitura.
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Debora 27/08/2020

Uma leitura diferente
Se for para definir algo, acho que só consigo dizer que este livro é uma mistura de falsa biografia com levantamento de excertos literários de um personagem chamado Eduardo Torres, um literato de uma cidade também fictícia chamada San Blas.
Eduardo Torres não é professor, não é escritor, não é tradutor. Seu dinheiro mal dá pra sustentar sua família, pois ele não trabalha. É só um homem com uma grande biblioteca que é tratado como importante em sua cidade natal sem em nada ter contribuído para ela, aparentemente.
É um livro confuso, mas que me fez rir em vários momentos, pois, da forma como li, o autor me pareceu usar de uma ironia fina para criticar a forma como homens como Eduardo Torres que existem por aí são tratados. Mas pode não ser nada disso também... pode ser que esta só seja a forma como li.
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Vilamarc 07/08/2020

Difícil
É muito difícil fazer uma resenha de um livro que não se explica por si só. Que não tem pré nem posfácio, que é fragmentado e com quatro partes que não dialogam entre si, e além disso, breve e apressado.
Mas então... o que se tem é um personagem escritor Eduardo Torres, da pequena e fictícia San Blass ao mesmo tempo admirado e achincalhado.
As quatro partes do livro referem-se a este, através de depoimentos, recortes da obra, desenhos, artigos, espécie de dicionário e colaborações espontâneas a obra.
Navega-se entre o real e o ficcional sem que nada seja esclarecido.
A impressão final é a de que o livro se trata de uma tentativa satírica em fazer uma crítica aos críticos literários em seus devaneios e elucubrações. Nada além.

Como amante da literatura latina acrescentei uma estrela para favorecer sua divulgação.
Fabiana 07/08/2020minha estante
Creindeuspai. Imaginei a leitura toda. Hahaha ?????


Debora 07/08/2020minha estante
Entendi! 4 partes... Caramba.


Eloiza Cirne 16/06/2021minha estante
Estou remoendo...


Fabiana 20/06/2021minha estante
2666 é você? (Quase...) ?????




Rafael Mussolini 15/11/2019

O Resto é Silêncio
O resto é silêncio de Augusto Monterroso (Novo Século Editora, 2011) editado pela primeira vez em 1978 foi minha incursão pela literatura de Honduras. Monterroso nasceu na cidade de Tegucigalpa em Honduras, no ano de 1921 e passou a infância e juventude na Guatemala.Passou muitos anos exilado no México e faleceu em 2003, deixando uma obra rica e premiada que também lhe conferiu o título de mestre da minificção.

O resto é silêncio é um livro muito diferente e ousado, tanto pela sua proposta como pela sua estrutura. Augusto criou uma personagem principal e uma cidade fictícia que se entrelaçam e parecem ser a veia de sustentação de ambos. Eduardo Torres é uma espécie de Conselheiro Acácio latino-americano, um intelectual excêntrico da pequena província de San Blaas, nosso segundo personagem. Os habitantes de San Blaas vivem a sombra de seu morador ilustre e E. Torres usa a cidade, suas histórias e suas relações como instrumento de escrita e com uma ironia afiada que desperta diferentes reações.

Sendo assim o livro se estrutura como se fosse uma biografia de E.Torres escrita por terceiros. Possui quatro testemunhos de pessoas próximas a Eduardo e mais um testemunho de um amigo anônimo. Em todos os textos salta aos olhos o caráter contraditório e excêntrico do intelectual que em certo ponto chegam a defini-lo como "um espírito grosseiro, um humorista, um sábio ou um tonto?.

Em nenhum momento do livro sabemos onde exatamente se situa a cidade de San Blaas mas através de suas características é bem possível fazer um desenho de qualquer lugarejo tradicional com pessoas tradicionais e regidas pelo bucólico. É possível também perceber a intenção da obra de satirizar o ambiente e as relações livrescas com toda sua empáfia e orgulho arraigados. E não deixa também de ser uma crítica e um registro sobre a cultura hispânica.
Raquel 22/06/2020minha estante
Rafael, onde você conseguiu esse livro?


Rafael Mussolini 26/06/2020minha estante
Oi Raquel. Eu comprei num sebo online


Raquel 01/07/2020minha estante
Achei na Estante Virtual, mas muito caro. Você lembra quanto pagou por ele?




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