Holocausto brasileiro

Holocausto brasileiro Daniela Arbex




Resenhas - Holocausto Brasileiro


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JuliaMarques 20/03/2024

Extremamente impactada com este livro. Incontáveis vezes chorei com os relatos descritos escancarando a crueldade, o absurdo das "motivações" para o encarceiramento, a indiferença da sociedade para com os paciente com doenças mentais... também me emocionei com a humanidade presente nessas vítimas, tidas como bichos, não merecedoras de qualquer respeito.
Uma mancha na história desse país que não é difundida tanto quando deveria. Nos impressionamos com a crueldade dos campos de concentração nazista que ocorreram durante a segunda guerra, enquanto o mesmo -se nao coisa pior- acontecia aqui, em nossa terra, por mais de um século.
Triste e doído demais
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Madu Veiga 20/03/2024

Daniela Arbex apresenta neste livro um passado que muitos desconhecem, assim como eu desconhecia. Um passado cruel e desumano, onde tantas vidas foram interrompidas e ceifadas pelo descaso social, médico e público. Ler Holocausto Brasileiro me impactou em perceber como o homem pode agir da forma mais cruel possível, mas também me fez notar que há vozes que ainda lutam e foram/são essenciais para mudar cenários perturbadores. Que haja dignidade no sistema público de saúde. Que nunca seja esquecido o holocausto de Barbacena. Oue sejam as vítimas lembradas e honradas.
Leitura essencial e impactante, para profissionais da saúde e todos aqueles que desejam torna-se melhores e mais conscientes.
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Karen Baltazar 19/03/2024

Uou
Li esse livro em doses homeopáticas porque simplesmente não tive condições de ler de uma vez só

É forte, sofrido

Nunca vou me esquecer dessa leitura
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luiza 18/03/2024

Tive que ler a prestações porque em alguns momentos a leitura do livro se tornou pesada para mim, então tirava um tempo pra "respirar". Mas achei o livro ótimo, é importante conhecer essa parte tão cruel da história brasileira, ainda mais pelos relatos daqueles que viveram aquilo.
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Reccanello 18/03/2024

Coisa de louco!
Em um verdadeiro (e, em alguns momentos, literal) abatedouro, sessenta mil pessoas tratadas pior que animais (famintas, nuas e desumanizadas) foram mortas em quase 100 anos de história. Triste retrato de nossos manicômios e da forma como os doentes mentais (muitos sem qualquer diagnóstico, sem qualquer sintoma além de um comportamento diferente do padrão e, pior, muitos internados simplesmente como vingança ou para acobertar crimes de seus pais ou guardiões) eram (e em muitos lugares ainda são) tratados. Ainda que não tenha gostado tanto da escrita da autora (às vezes ficou a impressão de um certo exagero na narrativa, numa forma de desnecessariamente tornar o horror ainda mais horrível; noutros momentos há uma certa tergiversação sobre assuntos não relacionados), é um livro importantíssimo enquanto denúncia e relato de uma história atroz tão inacreditável que, se não fosse pelos inúmeros registros fotográficos e testemunhais, estaria para sempre esquecida. Vale a leitura!
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Gabriel.Ayres 17/03/2024

Denúncia
"Enquanto o silêncio acobertar a indiferença, a sociedade continuará avançando em direção ao passado de barbárie. É tempo de escrever uma nova história e mudar o final."

Esse livro, o primeiro em formato de denúncia o qual leio, tem a proposta inicial de indicar e resgatar à memória os registros do regime hospitalar psiquiátrico em território brasileiro.

Ao falar do Colônia, em Barbacena, é revelado que a história vai muito além. Em uma época que a eugenia estava "na moda", o hospital serviu para higiene social. Pessoas mínimamente indesejáveis, por qualquer motivo que seja, frente a outras com qualquer grau de influência iriam parar nesse local análogo ao inferno.

Sofrimento humanitário dos mais variados graus foram aplicados aos pacientes internos: invisibilidade social, subnutrição, experimentação carcerária, morte, comércio de corpos.

Um trabalho espetacular pela autora-denunciadora, que trouxe à memória do brasileiro algo a não ser apagado.
Marina.Dantas 17/03/2024minha estante
??????????


Marina.Dantas 17/03/2024minha estante
Sensacional!




MahCordeiro*.* 16/03/2024

Novos nomes, velhas formas de exterminio
Um dos livros mais impactantes que já li, retrata a crueldade, indiferença e frieza da sociedade para os tidos como indesejáveis.

Daniela fez um trabalho sensacional, humano e indispensável para que a memória não nos leve a repetir os mesmos erros.

Enquanto silêncio acobertar a indiferença, a sociedade continuará avançando em direção ao passado de barbárie.
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Bellesbooks 15/03/2024

O fato é que a história do colônia e a nossa história.
So me dei por conhecimento dessa barbárie que foi o hospital colônia por conta de outros crimes reais que acompanho em alguns canais no yt.

Muito se fala dos campos de concentração que dizimou a vida de milhares de pessoas. Enquanto uma devastação com os nossos aconteceu em um passado não tão distante não ganhou uma proporcao tao grande, a maneira como as pessoas foram tratadas piores que cachorros sarnentos.

Daniela Arbex trouxe uma ótima narrativa do holocausto brasileiro, apesar de que eu acho que pecou um pouco no prolongamento da jornada de algumas pessoas, senti a falta de uns dois registros fotográficos que estão presentes no documentário de mesmo nome.

Leitura extremamente necessária para o povo brasileiros.
CPF1964 16/03/2024minha estante
Bela Resenha, Isabele ????


CPF1964 17/03/2024minha estante
Agora a próxima Leitura só em 2027......


Bellesbooks 18/03/2024minha estante
Não dessa vez


Bellesbooks 18/03/2024minha estante
Vou dar um espaço de alguns dias entre ou e outro tô tentando volta o hábito de leitura


CPF1964 18/03/2024minha estante
?????




Day Malze 15/03/2024

Não dá pra crer que isso foi real aqui tão perto de nós
Difícil de ler, bem difícil, mas importantíssimo que essa história seja espalhada por aí para que não se repita
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Danilo 15/03/2024

Impressionante, emocionante e profundo!
O livro reportagem, escrito por Daniela Arbex, conta a história do Colônia, o maior hospício brasileiro, que funcionava em Barbacena-MG.
O livro traz relatos profundos de pessoas que, de alguma forma, vivenciaram a barbárie produzida ali. Conta a história de pessoas que foram internadas e de pessoas que trabalharam lá e também de algumas pessoas que se importavam com o que acontecia lá.
É um relato impressionante e emocionante do que aconteceu e acontece quando se tira a humanidade das pessoas, quando se deixa de enxergar seres humanos como seres humanos.
Um livro forte, denso, mas muito recomendado!
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alexandragnzg 14/03/2024

Um soco no estômago
Esse livro é um choque, um incômodo, uma trave no olho que muitos não percebem até ler. Como isso aconteceu há tão pouco tempo debaixo dos nossos olhos? Como essa barbaridade durou tantos anos, dizimando a vida e a autonomia de pessoas com transtornos mentais? São muitos questionamentos, muita dor também. Ler esse livro, em certos momentos, faz o estômago se revirar. Todos deveriam levar essa baque. Mais uma obra brilhante da Daniela Arbex, a fera dos livros-reportagem/denúncia.
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Scappa 09/03/2024

Verdades doloridas, escrita também
Esta obra surge a partir de uma investigação jornalística realizada previamente pela autora, que decide organiza-la neste novo formato.
Responsável por trazer as atrocidades realizadas no Colônia ao conhecimento do público, o livro mostra de forma crua os crimes realizados dentro das paredes do que deveria ser um hospital, atuando na realidade como um campo de extermínio. As descrições são vívidas, sem nenhuma tentativa de esconder os horrores ali presentes - descrições que são muito bem complementadas com as imagens presentes por todo o livro, todas elas mostrando excelência em fotojornalismo.
Porém enquanto os fatos ali apresentados são impressionantes e graves, a escrita infelizmente não está no mesmo nível. Senti uma tentativa em deixar os fatos mais chocantes, sendo que uma descrição objetiva já seria marcante o suficiente. Percebi o uso de alguns eufemismos, algumas hipérboles que talvez não fossem necessárias, tornando o tom da narração dramático demais, sendo que os fatos por si só já são dramáticos e impactantes o suficiente
Também senti falta de uma organização diferente. Acredito que um capítulo trazendo a história cronológica da instituição, desde sua criação até os dias de hoje, de uma maneira mais detalhada mas contínua, seria de muita ajuda no início do livro. Os diversos capítulos e as diversas histórias retratadas ficam soltas entre si, não não há um vínculo temporal que as ligue e que possamos entender quem conviveu com quem, em qual momento da instituição essas pessoas estavam lá. Isso fica ainda mais presente nos capítulos finais, ao discutir sobre as pessoas importantes para a dissolução do manicômio.
Se pudesse resumir meu problema em relação a este livro, é que ficou em cima do muro entre a literatura e o jornalismo, não consegui do se encontrar. Jornalístico demais para ser literário, literário demais para ser jornalístico.
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Bianca S 08/03/2024

Necessário
Relatos pesados do que houve em um hospital psiquiátrico em minas gerais por tanto tempo que me fez questionar qualquer pouca esperança que eu ainda tinha na sociedade...

além dos absurdos (crimes) cometidos, que não aconteceram apenas com pessoas com algum transtorno psicológico, mas também foi usado como forma de eugenia (uma vez que também usavam o local como destino dos "indesejados", como pessoas pobres e negras) e feminicídio ("mandar" mulheres para aquele local, pra mim, é feminicídio), o fato desse absurdo ter durado TANTO tempo com TANTA gente envolvida chega a ser ridículo...

esse livro retrata o quanto o humano pode ser desumano e o quão pouco sabemos sobre isso. NADA disso é ensinado nas escolas ou é de conhecimento popular.

no fim, é abordado um pouco sobre a luta antimanicomial e eu gostaria de ter mais informações a respeito. mas também entendo que não era o que o livro se propunha, ele se propõe a relatar algo e faz isso belissimamente.

uma leitura triste, sofrida e raivosa pra quem tem alguma capacidade de empatia, mas extremamente necessária para compreendermos do passado, do presente, do que foi feito de errado, do que poderia ter sido diferente... conhecermos as histórias dos que se foram e dos que ficaram, mas que perderam tanto... no fim das contas, é um livro para refletirmos sobre o porquê de ser tão difícil vermos os outros e os diferentes como HUMANOS.

o que dá direito a alguém de sentir que pode cometer as atrocidades relatadas à outra pessoa? acho que nunca vou conseguir entender isso...
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Clara 07/03/2024

Relato importante mas maçante.
Um mês e meio pra ler, porque, como esperado, é uma história pesada. Não gostei tanto do formato da narrativa da autora, mas a consciência sobre o evento foi importante.
O livro é dividido entre os relatos das vítimas, funcionários , vítimas crianças e por último jornalistas e ativistas que denunciaram o lugar, além de uma conclusão da própria autora. Ela conta desde relatos da década de 40 até os anos 2.000 de forma um tanto confusa. Acho que vale pra quem quer saber mais sobre o tema.
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Lorran.Deives 07/03/2024

Simplesmente chocado com os detalhes que esse livro reportagem nos traz, como e possível que tantos inocentes morreram nos corredores desse manicômio? O poder público da época era muito leviano para não falar outras palavra. O que nos resta é refletir e que nunca mais se repita uma barbárie dessa no Brasil!
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