Holocausto brasileiro

Holocausto brasileiro Daniela Arbex




Resenhas - Holocausto Brasileiro


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yasmimdeluca 24/04/2024

Li antes de entrar na faculdade e me impactou TANTO que mudou o rumo da minha vida. Tudo que a Daniela Arbex escrever estarei aplaudindo.
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jumartinsx 24/04/2024

Eu achei um livro ótimo. Quando peguei pra ler achei até que era sobre o Brasil na época da segunda guerra e fiquei chocada quando vi que era algo até que bem recente. Pra mim essas coisas horrível e desumanas tinham parado de acontecer quando se pós fim na segunda guerra e nem existia no Brasil.
Mas estava ali não só com palavras, mas com fotos bem pesadas e relatos de ex pacientes e funcionários do manicômio cada coisa cruel e desumana que aconteceu tão perto de nós, coisas que parecem desreais,até mesmo com crianças, mostrando como é impossível viver nesse mundo se opondo ou sendo diferente. Recomendo essa leitura pra todos que tenham estômago, principalmente aos amantes de história
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Gabriela4251 24/04/2024

É forte e triste, mas necessário.
A história do Brasil é escrita por dor e sangue, A jornalista Daniela Arbex retrata o que ocorreu no Colônia, lugar criado para exterminar pessoas com e sem transtornos em Barbacena/MG. É importante saber a história da Psiquiatria no Brasil para não cometer crimes contra a humanidade fundamentados na ignorância. É forte e triste, mas necessário de ser lido.
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Carol 23/04/2024

"Toma remédio que passa"
Peguei emprestado com uma parente e a cada capítulo ficava mais apavorada, mas não conseguia parar de ler. Chorei em vários momentos, de incredulidade. Como "seres humanos" foram capazes de criar um inferno terrestre. Todos os estudantes que trabalharam diretamente com seres humanos devem ler este livro. Eu, que trabalho com educação, pude tirar muitos ensimantos; quem for da área da saúde então, mais ainda. Conhecer a história para não reproduzi-la novamente. Não pude deixar de pensar em inúmeros momentos em "O Alienista", e achei bem interessante quando a autora falou sobre "Dom Casmurro".
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Milena 20/04/2024

Atrocidades cometidas por aqueles que se dizem humanos
Primeiro preciso elogiar a escrita da Daniela que, apesar do peso da história contada, é fluida, daquelas que você não quer parar de ler.

Eu em particular sempre me interessei muito por dois marcos da história que são o Holocausto Brasileiro e a Segunda Guerra Mundial, também um Holocausto. Já assisti os documentários disponíveis, mas ainda não tinha tido a oportunidade de ler o livro.

O livro é completo, duro, cruel, assim como a história. Fiquei indignada com como o Estado e seus entes federados continuaram omissos por tanto tempo, mesmo recebendo visitas e alertas de grandes nomes, como Michel Foucault e Franco Basaglia.

UFMG, UFJF e tantas outras universidades comprando uma quantia exorbitante de cadáveres advindos do Colônia. Uma verdadeira vergonha nacional.

Vidas interrompidas, laços impedidos, filhos sem suas mães, humanos torturados, tudo isso por aqueles que se dizem da mesma raça, a humana.
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Morgana.Canfild 17/04/2024

?Tragédias como a do Colônia nos colocam frente a frente com a intolerância social que continua a produzir massacres.?

?Ontem foram os judeus e os loucos, hoje os indesejáveis são os pobres, os negros, os dependentes químicos??
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Emanoella.Alves 17/04/2024

Holocausto Brasileiro
Foi difícil terminar de ler Holocausto brasileiro com os olhos afogados em lágrimas.

A história manicomial brasileira é marcada por abusos, corrupção e degradação humana, terapia de choque usada como castigo, gente tratada pior do que bicho peçonhento.

A narrativa da jornalista Daniela Harbex é envolvente e bem descritiva, além de capturar toda a intensidade dos relatos. Entre escombros da humanidade, sobreviventes.
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Anny 14/04/2024

A obra de Daniela Arbex é um choque logo nas primeiras páginas, para não dizer na própria capa!

O livro é um grande relato sobre o Hospital Colônia de Barbacena, em Minas Gerais, que funcionou como um campo de concentração para pacientes com doenças mentais ao longo do século XX.

A autora expõe a história por meio de relatos, contextualizando com a política da época e com uma coleção de fotos angustiantes. No livro vemos uma série de crimes contra a humanidade, os pacientes viviam em condições desumanas e sofriam uma séria de abusos, além da negligência da sociedade. Esta não só fechava os olhos para o que ocorria no hospital, como incentivava a tua existência por meio da capitalização dos corpos das vítimas e o uso do local como sentença de morte para os considerados excluídos.

Holocausto Brasileiro é uma leitura essencial para quem gostaria de entender melhor como no passado já foi tratada as questões de saúde mental e direitos humanos. Daniela Arbex foi corajosa em confrontar tais verdades e publicá-la, como tantos outros que foram citados no livro, para que sejam evitadas tais atrocidades novamente no futuro.
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Bibi Blaiso 14/04/2024

Esse livro mexeu demais com a minha cabeça. Quantas vidas retiradas, quantas pessoas obrigadas a saírem do convívio social por pura e simples ignorância. Um livro necessário que nos faz pensar sobre cuidado e respeito e amor ao próximo.

"No hospício, tira-se o caráter humano de uma pessoa, e ela deixa de ser gente. É permitido andar nu e comer bosta, mas é proibido o protesto qualquer que seja a sua forma."

Daniela Arbex, simplesmente, foi impecável nesse livro.
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allenccino 14/04/2024

Chocante e real
O livro retrata a triste realidade de como problemas mentais eram tratados no começo do século XX. Pessoas era mandadas para o manicômio sem prescrição médica muitas vezes por motivos banais como: traição, herança, timidez etc. Dentro do manicômio conhecido como Colônia acontecia as piores barbaridades e pessoas eram tratadas de forma desumana, muitas adquiriam problemas mentais ao entrar na instituição devido aos maus tratos sofridos.
Muitas vezes tive que parar a leitura porque realmente era muito pesado mas eu recomendo demais, pois muitos, como eu, não sabiam dessa tragédia, e muito menos que ela aconteceu aqui no Brasil.
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Marina516 11/04/2024

Que livro!! Me faltam palavras para elogiar a autora por uma obra tão grandiosa como essa. Daniela foi sensacional ao retratar essa parte obscura da história brasileira. Livro nota 1000,recomendo muito!
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Thomas132 10/04/2024

Queria conseguir colocar em palavras tudo que senti lendo este livro, mas é realmente impossível, Daniela Arbex é uma escritora e jornalista incrível, sou realmente fã do trabalho dela.
Aos que pretendem iniciar a leitura deste livro, aproveitem! pois a sensação de ler e imaginar é única ( e dolorosa)
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FerP 10/04/2024

Não existem palavras para descrever o talento da Daniela, esse livro é um retrato do seu trabalho incrível! A cada capítulo eu tive que fazer uma pausa para respirar, é impossível não se emocionar com a história.
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Karol.Rocha.Balzon 10/04/2024

Uma obra forte e dolorosa, mas necessária
Um genocidio que matou 60 mil pessoas. Pessoas com sonhos, vidas, amores.
Um genocidios que nos sobreviventes, deixou marcas que nunca serão superadas.
Um genocidio que ocorreu com o aval e consciencia do Estado, de Universidades de Medicina, de parte da imprenssa e de profissionais de saúde e cuidado.
Um genocidio que dizimou o direito a cidadania, a saúde, ao cuidado, a liberdade, a educação, a uma vida digna e principalmente a vida, a milhares de seres humanos.
O livro de Daniela Arbez reforça premissa histórica de lembrar para nunca mais esquecer e principalmente para nunca mais repetir.
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Psimuel 09/04/2024

O compromisso histórico de uma geração.
Os psiquiatras e psicólogos presentes nessa história se depararam com o Colônia em seu auge, e mesmo assim encontraram formas de enfrentá-lo, de substituí-lo e de fechar suas portas. Foucault e Basaglia presenciaram esse horror, Paulo Amarante foi e é o nome centralizador dos debates da importância da saúde mental substitutiva a esse modelo assassino, e como ele bem nos lembra, não é possível reformar o manicômio e nem a suposta ciência que esteve por de trás da sua criação.
Vivemos um momento de contrarreforma psiquiátrica, os setores reacionários voltam a defender a internação seja pelo manicômio reformado que eles chama de hospitais e clínicas psiquiátricas, ou pelas comunidades terapêuticas, muito delas de viés religioso. Esse movimento é reconstruir os muros do pavilhão Afonso Pena bem diante dos nossos olhos.
O compromisso histórico da nossa geração de trabalhadores de saúde mental é parar esse retrocesso e lutar pela ampliação da Rede de Atenção Psicossocial.
A lendária geração anterior a nossa fechou os portões do manicômio e destruiu os seus muros, é inconcebível que a nossa permita que esses muros voltem.
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