Mulheres de Cabul

Mulheres de Cabul Harriet Logan




Resenhas - Mulheres de Cabul


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Flávia 19/06/2020

Neste livro, somos apresentados a relatos de mulheres sobre duas épocas no Afeganistão: 1997, durante o regime repressor do Taleban, e em 2001, depois da derrota do Taleban.
A fotógrafa Harriet Logan reuniu todos os depoimentos dessas mulheres, fazendo um ótimo trabalho, não só nas entrevistas, quanto nas fotos que foram tiradas. Algumas das vezes, ela tinha que tirar as fotos sem olhar para a lente, pois enquanto estava no Afeganistão em 1997, fotografias e retratos eram proibidos.

Apesar do livro ser focado nessas duas fases do Afeganistão (representando uma separação distinta na história sobre a perda dos direitos das mulheres), há relatos das mesmas sobre outras épocas, o que nos ajuda a comparar os costumes que mudaram ao longo dos anos.

Esse é um bom livro para relatar a opressão e o desespero sofridos pelas mulheres Afegãs. Por outro lado, a autora tentou exaltar aos Estados Unidos e as organizações norte-americanas quase exageradamente.
Vale a pena por nos trazer relatos tão fortes dessas mulheres sobreviventes, além de nos oferecer fotografias incríveis.
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Amanda.Denise 18/09/2021

Mulheres de Cabul
Uma leitura essencial para entender um pouco melhor sobre os regimes autoritários impostos pelo Talibã. Um antes e depois que assustam, muitas mudanças, muita dor, poucos direitos.
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*Rô Bernas 15/04/2010

Surreal
Li este livro ontem a noite...de uma só tacada. Lia e agradecia por não ter vivido lá naquele regime, lia e me comovia com os depoimentos, lia e me solidarizava com aquelas mulheres que eram consideradas um nada para o governo, lia e...chorava.




Gabi 25/02/2011minha estante
Faço das suas, as minhas palavras. É impressionante!


Léia Viana 24/06/2011minha estante
Eu também agradeci e muito a DEUS por não ter nascido lá.


*Rô Bernas 24/06/2011minha estante
E pensar que ainda existe este tipo de regime em alguns países, né? Triste isso... :(




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Vanessa 24/11/2022

Pra inspirar compaixão e inquietação
São relatos rápidos e rasos, porém claros do sofrimento e dificuldades enfrentadas por mulheres e meninas de qualquer idade que, nas mãos de seus maridos, Irmaos e parentes ou dos grupos de guerrilha e dominação que tomam conta do país, se revezando em massacres e extremismos, destroem a dignidade, as vidas e as cidades no Afeganistão e Paquistão.

?Rezar e ter fé, esperar que Ala jogue comida do céu?? é absurdo o quanto a hipocrisia e cegueira religiosa usa da fé das pessoas para oprimir e manipular a vida delas e transformá-las em miseráveis.
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Asenate Brasil 30/03/2021

Comovente...
Vários relatos acompanhados de fotografias de mulheres afegãs da cidade de Cabul que tiveram suas vidas mudadas depois da chegada dos Talibãs. Mulheres que perderam seus empregos, sua liberdade, sua fala... Há alguns relatos beeeeeem pesados mesmo de mulheres que afirmam categoricamente não terem mais esperanças. É um livro fantástico pra enxergarmos que há pessoas passando por situações inimagináveis e pra nos fazer pensar que esse tipo de realidade às vezes não tá tão distante assim. Indico demais.
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@magalifbr 04/03/2020

Jornalismo...
Com imagens significativas e depoimentos emocionantes a autores mostra a vida das mulheres afegãs durante e após o fim do regime Talebã. As dificuldades, a esperança e a superação...
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Lais Miranda 07/10/2012

O livro retrata de uma forma clara a opressão, o sofrimento e as angústias de mulheres que moram no Afeganistão, e proximidades, à época do Taleban e após.
O mesmo, poderia ser impressionante, surpreendente se não houvesse um certo apelo, em minha opinião. A Harriet Logan, na parte narradora-personagem, força (e peca) em querer mostrar a intensa e constante "ajuda" dos estadunidenses... Que, na realidade, só estavam empatando o processo e prejudicando os moradores, tanto de natalidade como estrangeiros. Resumindo, o livro é apelativo.

Baseado em histórias reais e entrevistas diretas.

Deixou a desejar.

Lais Miranda.
Gabriela3420 22/08/2019minha estante
Concordo demais... aquela última foto da criança com a bandeira dos EUA foi ridículo.




Gilbamar 09/10/2010

LUTA SILENCIOSA
Mulheres de Cabul - Reportagem
Autora: Harriet Logan
ISBN: 8560302018



Em todas as malfadadas guerras imbecis, como elas são afinal de contas, mulheres e crianças são as pessoas que mais sofrem as consequências. Obrigadas a permanecer trancadas em seus lares ou a mendigar nas devastadas ruas devido a pobreza extrema, elas passam por martírios e tormentos quase sempre desconhecidos pela história. Talvez o objetivo precípuo de Harriet Logan, fotógrafa inglesa, seja justamente o de concretizar esses acontecimentos normalmente obscuros nos relatos dos compêndios históricos. Corajosa e dinâmica, ela esteve na Afeganistão quando ainda era uma terra maravilhosa povoada de sonhos, e também depois quando já tiranizada pelos talebans e entrevistou diversas mulheres, obtendo relatos comoventes e estarrecedores. Mesmo ante a possibilidade de serem flagradas contando as terríveis experiências vividas no espaço nuclear dos fatos aterradores que supliciaram os afegãos, as mulheres de Cabul aceitaram o convite da autora fotógrafa e abriram seus corações, e concederam depoimentos emocionantes, alguns deles tão tocantes que por vezes, lendo o livro, estamos às lágrimas sem percebermos. Sua intenção era mostrar ao mundo a triste de desoladora realidade de um páis arrasado tanto pela invasão russa quanto levado ao primitivismo pelo governo taleban. Tudo é dito em detalhes por essas intimoratas mulheres, várias delas mutiladas tanto física quanto psicologicamente pela perda de maridos e filhos, pelos abusos que sofreram, pelas feridas na alma que jamais cicatrizarão. A realidade das mulheres de Cabul é exposta de maneira profundamente explícita, sem maquiagens nem retoques. O que cada uma delas falou para a fotógrafa britânica foi registrado como se numa gravação que pudéssemos ouvir através das frases contidas no livro. Os olhos melancólicos dessas mulheres valentes, exibidos em fotos corajosas, sem burkas, sem peias, conquanto o medo prevaleça em muitos rostos, parecem dizer muito mais que as próprias palavras. Mulheres de Cabul é um livro reportagem para ser lido tanto por mulheres quanto por homens do Ocidente que acreditam nas possibilidades do que pode ser feito pela liberdade de todos os seres humanos em qualquer pátria e na solidariedade que nos leva a denunciar ao mundo os atos escabrosos de tantos homens governantes que escravizam homens e mulheres indefesos sob a força do horror e do pavor.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
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Rachel 30/07/2020

Sem palavras
Mais um livro baseado em relatos de mulheres e acho que esse deve se tornar um novo tipo de classificação de obras.

É mt revelador ter contato com essas histórias e é uma forma de gritar pro mundo as narrativas de muitas de nós que são silenciadas pelas circunstâncias -entendam "circunstâncias" como "homens".

Harriet construiu esse livro a partir de duas visitas feitas ao Afeganistão: a primeira em 1997, logo após a tomada do poder pelo Talibã, o qual estabeleceu leis bastante rígidas e opressivas às mulheres; a segunda em 2001, pouco depois da derrota do grupo fundamentalista. A partir dessas visitas, dos relatos das mulheres nas duas datas e de todas as fotos que acompanham as histórias, é possível sentir a angústia e a tristeza pelos tempos de terror, mas também o alívio pela possível retomada da liberdade.

Obs.: A leitura é bem rapidinha, li em algumas horas.
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oLeitor 04/06/2009

O livro do conhecimento
É como um véu que cai diante dos olhos e deixa ver a realidade de mulheres que sofrem por trás de um regime frívolo sem qualquer vergonha ou humanismo. Revela a aparência e a vida de mulheres silenciadas pelas leis obscuras e tristes do talebã. Apesar de tudo, as mulheres, fortes, ainda resistem em suas almas e deixam transparecer a esperança que ainda tem dentro de seus corações: "põe tua boca sobre a minha, mas deixa a língua livre para falar de amor"
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Nathan 16/07/2010

Mulheres de Cabul - Harriet Logan
Um livro muito emocionante e triste ao mesmo tempo. As fotos são muito boas e as histórias de comoverem. Como pode entre o ser humano existir a vontade de fazer isso com as mulheres? Um país que vivia "bem" anteriormente ao regime Taleban se submete a várias humilhações. O Afeganistão foi marcado por tal atrocidade, tudo mudou de um dia para o outro e qual o motivo? Nem ao certo se sabe ainda. O livro retrata depoimentos de 1997 no período do regime e depois em 2001, com o fim do mesmo. Aquilo que as mulheres podemos considerar como sendo algo banal - maquiagem, sair da rua com calça, roupar, ocupar o mesmo lugar que os homens, irem à escola, ser professora, ter uma profissão no geral - para as guerreiras do regime é uma grande vitória. Temos mulheres ao nosso lado e se os direitos é pra ser respeitado, que assim seja. Sem preconceito de gênero e de escolha na vida de cada um.
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Mama 02/11/2021

Um pedido de ajuda por direitos iguais
É muito triste ver o quanto as mulheres sofrem e sofreram ao longo da história... Neste livro conhecemos um pouco dos sentimentos das mulheres afegãs diante de tantas guerras e privação de direitos básicos. Cada relato deixa um pedido de ajuda para que os países ocidentais não esqueçam das mulheres que vivem em Cabul. Gostei muito do livro!
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Gabi 28/12/2011

Já?
É um livro tão rápido! Trata-se de depoimentos e fotos das mulheres de Cabul. Deixa a desejar a falta de soluções, que em alguns casos não há mesmo. Chama a atenção as diferentes posições quanto ao fim do Taleban, para algumas foi até uma época boa (inacreditável!). No fim cheguei a conclusão que independente do país onde esteja a mulher é sempre considerada um ser inferior, um objeto. A diferença está na personalidade de cada uma e como ela contesta essa opinião machista.
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Ivy 11/07/2015

Um Retrato sensível, honesto e verdadeiro
Foi muito gratificante poder ler esse livro. "Mulheres de Cabul" é um livro documentário, com fotos e informações reais. Muito diferente do tipo de leitura à que estou acostumada e para mim tem sido uma ótima experiência. Terminei o livro em poucas horas (ele não é muito grande, além de conter muitas fotas entre as páginas).

Por se tratar de uma história real, um livro documentário, não há um personagem principal. A fotógrafa Harriet Logan esteve no Afeganistão durante os anos de 1997 e 2001, colhendo os depoimentos de muitas mulheres. Mulheres comuns, sofridas, algumas estudadas, outras privadas até da educação mais básica. É muito interessante notas as diferenças de opiniões das mulheres e em alguns muitos pontos do livro eu me identifiquei, eu me envolvi com algumas das histórias daquelas Mulheres de Cabul.
Eu sou originária da Síria, da cidade de Jaramana. Como todos devem saber, nesse ano, a Síria completou 4 anos de uma terrível guerra civil. Muita coisa aconteceu nesses 4 anos, coisas tristes. São milhares de mortos (calcula-se que foram mais de 200 mil mortos), são quase 4 milhões de refugiados e a Síria, que antes foi conhecida no Oriente Médio como um país de paz, abrigo de todos os povos, de todas as religiões, exemplo de convivência pacífica, se tornou um rio de sangue, e a tolerância que marcava meu povo, deu lugar à estrangeiros de diversos países, integrantes de grupos jihadistas radicais como a Frente Al Nusra e a versão piorada de tudo o que pode haver de mal no mundo, o Estado Islâmico (Daesh). O Daesh tem ocupado diversas cidades no Norte da Síria, incluindo parte de Aleppo, Deir Ezzor e Ar-Raqqah. Ninguém sabe com exatidão o que acontece à fundo nas cidades dominadas por esse grupo, apenas sabemos que a versão mais radical da Sharia opera em suas cidades e infelizmente, mortes, castigos e torturas se tornaram cotidiano na vida dos sírios.
O Afeganistão passou por situação semelhante no passado (embora o Talebã não chegou à alcançar o extremismo do EI). As leis impostas pelo EI são muito parecidas com o que foi imposto pelo Talebã à 18 anos atrás (a proibição de musica, mulheres inteiras cobertas (no caso do Talebã ainda pior, porque eles impunham a burkha), a proibição das mulheres andarem sozinhas na rua, punições absurdas e violentas por motivos banais, a proibição das mulheres trabalharem e até de frequentarem as escolas, a proibição da música, das fotografias). Não é fácil. A tristeza é como uma doença, um câncer invisível que não pode não te matar fisicamente, mas te destrói psicologicamente. O cenário de guerra e o extremismo gera seres humanos que precisam ser urgentemente tratados, gerações inteiras são perdidas, e isso precisa ser corrigido pelos líderes mundiais.
Hoje, o caso da Siria por exemplo, para nós que vivenciamos, conhecemos, temos família, sabemos o quanto é desesperador. O extremismo tende a piorar se não for resolvido á princípio, as pessoas acabam se acostumando à violência e se tornando seres humanos insensíveis e voltar às origens, alcançar a paz acaba sendo mais do que um desafio.
Hoje, após a queda do Talebã, o Afeganistão enfrenta isso. Tentar alcançar uma estabilidade, uma liberdade e uma paz que durante décadas eles jamais conheceram.
O depoimento das mulheres é muito especial e creio que Harriet conseguiu produzir um livro super valioso. Não é fácil você conseguir fotografar gente que foi oprimida a vida inteira. Não é fácil você conseguir o relato de alguém que viveu com medo como companhia. Essas mulheres foram extremamente corajosas, assim como foi a fotógrafa Harriet, em fazer essa viagem (em 97 em pleno auge do regime Talebã) e colher essas informações sem medo.
Eu não conhecia muito a história do Afeganistão. Eu era bem pequena quando aconteceu tudo, a liberação de Cabul do regime talebã, então eu não tenho certeza se houveram mais documentos como os de Harriet, mas eu realmente recomendo esse livro à todos, homens, mulheres. Essas pessoas são parte da humanidade e estiveram ali tantos anos, esquecidos pelos ditos países desenvolvidos - ocidentais.
Eu tenho uma opinião muito firme quanto ao comportamento da mulher. Talvez seja minha origem síria ou talvez seja minha religião protestante que me deu essa visão, mas eu acredito realmente que para tudo à que se ter o equilíbrio. A burkha é um absurdo, um atentado à liberdade individual e o islã nunca impôs a burkha. Vale lembrar que o Islã impõe que a mulher cubra os cabelos (como também pede a Bíblia em Aos Corintios), então a burkha é uma invenção extremista dos homens. Me incomoda e me dá tristeza ver aquelas pobres mulheres mal podendo enxergar através de suas burkhas, sempre imaginei quanta tristeza por trás daquelas burkhas. Mas a realidade ao final superou minha imaginação. Também acho absurdo e um atentado à minha liberdade e à liberdade alheia mulheres semi nuas na rua ou até inteiramente nuas (como no caso das ativistas do Fêmen). Para tudo à que se ter limite e equilíbrio. E acredito que as mulheres, que são o simbolo da delicadeza e da graça, devem cuidar disso sempre, e buscar o equilíbrio, que não está na opressão extremista imposta por homens maus, mas também não está no liberalismo vulgar proposto por pessoas que se dizem modernas, mas seguem filosofias igualmente radicais às do Talebã, apenas os valores que foram invertidos.
As mulheres que Harriet entrevistou enfrentaram prisões apenas por terem sido flagradas estudando. Foram espancadas apenas porque a burkha levantou e mostrou parte do tornozelo. Foram estupradas, perderam os seus maridos nas guerras com os mujahideen, nas minas. Nesse livro vemos que por trás da burkha habitam verdadeiras guerreiras, dignas de honra, mulheres que merecem aplausos e reconhecimento, proteção e carinho. Mulheres que criaram seus filhos sozinhas, com 20 dólares por semana. Mulheres que arriscaram a vida, burlaram as duras leis do Talebã para poder sobreviver. É um relato precioso e forte. Essas mulheres são o meu orgulho, elas são verdadeiramente mulheres. Mulheres afegãs, vocês me representam.
Um fato interessante que notei no livro é que mesmo após a queda do Talebã, muitas mulheres seguiam com a Burkha. Elas tinham medo de se liberarem da Burkha, por causa dos homens. Elas diziam que se sentiam seguras assim.
Esses são os frutos que o extremismo e o radicalismo deixa. O medo. A tristeza. A opressão. Vale lembrar que existe o extremismo religioso, opressivo do caso do Talebã, mas também existe o extremismo liberal, no caso do Fêmen. Pois é de imenso desrespeito o que essas moças fazem em igrejas ou mesquitas. Há pouco tempo atrás elas fizeram campanhas contra o uso dos niqabs pelas muçulmanas, e isso realmente é absurdo, porque cada um nasceu livre, Deus nos fez livre e não cabe ao Talebã o ao Fêmen decidirem como eu serei.
Eu não sei se eu sai da resenha e isso acabou se tornando mais um texto relato, desabafo. Perdoem se foi o caso. Mas eu queria deixar registrada a minha opinião.
Como eu disse, é um livro curto, emocionante, interessante, com relatos de várias mulheres, de diferentes níveis sociais, interessantes personalidades (haviam senhoras que odiavam o Talebã e havia uma jovem que aprovava o extremismo deles). São histórias que te fazem refletir, sofrer junto com essas mulheres, amá-las, admirá-las, querer abraçá-las e te fazem acordar para uma outra realidade e descobrir que por trás da burkha existe um ser humano, que merece dignidade, uma vida.
Recomendo muito esse livro. Desde os adolescentes de 13 anos até alguém de 90 anos. Leiam, leiam, leiam. Não ignorem o recado das mulheres afegãs. É uma lição preciosa para a humanidade e à partir do momento em que somos conscientes dos nossos erros, fica mais fácil não deixar que eles se repitam.
Altamente recomendável. Leiam, é curto, rápido e mudará a visão de vocês.


site: http://completamenteliteraria.blogspot.com.br/
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