Saudade em Preto e Branco

Saudade em Preto e Branco Maria Fernanda Probst




Resenhas - Saudade em Preto e Branco


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Jackline 11/08/2021

? este livro é sobre a dor da perda ?
[quando a saudade vem de mansinho, a gente se une, canta e dança].

saudade em preto e branco fala de uma das saudades mais doloridas que existem no mundo. aquela que nos impede de ver o rosto da falta, aquela que deixa a gente com a sensação de que nunca vai passar - mesmo em sonho. aquela que não precede o encontro gostoso, porquê é direcionada a alguém que não mais está perto. que já partiu desse mundo.
dá pra sentir o aperto no peito de maria ao lembrar do melhor amigo. dá pra enxergar o rosto do Dan, dá pra sentir a camaradagem, dá pra vislumbrar o que eles viveram. e justamente por isso, dá pra sentir um tantinho da dor, raiva, mágoa, tristeza e tudo mais que envolve o luto nas palavras e páginas de Mafê.

a mistura com a música deixa tudo um pouco mais melancólico e poético também.

vale cada letrinha.
??
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Ariana Coimbra 19/06/2013

" A saudade bate mais que a PM do RJ"

Acabei de ler essa frase em algum lugar e depois de ter lido esse livro concordei.
A saudade bate, milhares de vezes na nossa cara, no nosso coração, nas nossas lembranças.
A MF conseguiu transformar a dela depois de um processo em algo doce.
A minha ainda dói muito, lateja e fica cada dia pior.
Sou suspeita pra falar de sentimentos e da autora do livro.
Mas independente de como a pessoa seja, depois de ler esse livro lindo, a saudade vai latejar.
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Mila 23/01/2014

Me deparei com livro de capa preta, e escritas em branco. Logo fiquei curiosa para saber o que a Fer tinha escrito dessa vez. Acompanho o blog da Maria Fernanda, o Palavras e Silêncio, desde 2008, ano em que criei meu blog. E de cara, me apaixonei pela sua escrita. A cada dia que visitava o blog, ía cada vez mais virando fã mesmo, e hoje, com este livro em mãos, e com uma dedicatória escrita por ela, imagina só minha alegria?? Enorme mesmo. Estou com um pedacinho dela comigo, e agora, para sempre.
Resenha: A história começa cheia de saudades e frases poéticas de um amigo que se foi. Comecei então a imaginar que linda homenagem fizeste.
"Dói dizer adeus, dizer para sempre. Saber que aquele que me fazia bem, foi embora cedo demais. Que não verei novamente o seu sorriso sincero, não ouvirei suas palavras de consolo, de ajuda. Ele, entre o diabinho e o anjo, era o anjinho que me dizia sempre as coisas certas, que desejava o meu bem e me fazia andar na linha reta." Pag 23
Aos poucos fui me entregando a essa saudade tão descrita. Que aos poucos me fazia parar de ler o livro, e ficar pensando em grandes amigos. O que a Fer consegue descrever é tão intenso, de uma magia tão incrível, que para mim, não tem como escolher as frases perfeitas, ou os parágrafos mais bonitos. O livro é inteiramente belo, intenso, suave, dedicado, cheio de frases poéticas... Preciso gritar infinitamente e dizer o quanto esse livro me inspirou a escrever cada dia mais!!
"Eis que hoje o dia amanheceu sereno, azul e ausente de nuvens. E faz frio. No teu aniversário, sempre fez frio e acredito que foste tu quem soprou essa brisa que faz eriçar meus pelos constantemente. Sabe Dan, chega a ser irônico - e bonito - ver esse dia tão maravilhosamente lindo, esse clima de fazer correr para abraçar o sol, no dia que era teu e que ainda é. Pelo barulho do vento, o céu está em festa, não é?" pág 41
Conforme a leitura, ia sentindo essa tamanha dor e essa eterna saudade, e ficou impossível não lembrar da minha avó, que se foi a quase um ano. Esse livro relata a grande falta de um amigo especial, contando-nos fatos e dias dessa saudade tão bonita. Não há palavras que descreva os suspiros, a nostalgia, coração palpitando que pude saborear, nenhuma mesmo. É um todo sentir, um todo imaginar que faz desse livro tão especial
Deliciem-se com mais quotes:
"Te assopro umas palavras mansas, saudosas, guardadas aqui dentro do peito por meses á fio. É que nem sempre eu te canto tudo que quero, normalmente guardo algumas de tuas melodias só para mim, mas vieste como um sonho bom e as palavras transformaram-se em borboletas que, uma a uma, escaparam por minha boca voando, multicoloridas, em direção ao céu azul que hoje te faz morada." pág 55
"Quando teus olhos choram tuas mágoas o mundo te faz companhia, chorando em sintonia. Não é você que fica triste porque o céu é cinza, bonita. O céu fica cinza porque você está triste..." pág 62
" Quase sempre cheias de teias de aranha, desbotadas pelo tempo, virando cócegas na tua voz rouca. E imagino. E volta um pouco da umidade, brilhando meus olhos de estrelas." pág 83 e 84
"Quando se tem saudade, basta-se ser. Deixar passar. E, feliz de mim, que essa saudade não morre nunca, que além de memórias fracas, tenho a voz rouca para te embalar nos sonhos." pág 100
"E quando fico com raiva eu vomito todos os sentimentos que sufocam aqui dentro e me dá uma vontade irrisória de culpar alguém, embora ninguém tenha culpa de nada."
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Yeda 05/10/2013

Leitura colorida
Saudade em Preto e Branco é lindo. Lindo para quem já perdeu alguém querido, lindo para quem não perdeu. É um livro belo, emocionante, gostoso de ler. A gente consegue entrar nos sentimentos da Fernanda, que abre seu coração de forma singela. Mas não é um livro triste; pelo contrário, nos faz bem. Recomendadíssimo.
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Alexandre 19/10/2013

Uma saudade pra nunca mais esquecer...
Quando uma pessoa que amamos se vai, ficamos, mas algo se vai junto. Essência trinca. A falta agride, o olhar se aninha, o seio espreme um pouco o sentir vago, vácuo deixado pela ausência desse alguém. A saudade floresce cinza dentro de nós, enternecendo o íntimo com mistos de tristeza e sorriso; tristeza pela ausência física, sorriso pela presença arraigada nas lembranças fielmente eternizadas. “Saudade em Preto e Branco”, dente-de-leão soprado pela Editora Penalux, é um livro que corrobora o que disse antes. É um relicário de confissões que confabulam com placidez e extrema suavidade – salvo raros momentos de sutil exaspero – as sensações que se enviesam num coração empapado de saudade, por alguém especial.
Maria Fernanda Probst corajosamente se abre, colocando-nos como confidentes de sua bonita saudade e seu precioso afeto por um amigo especial, Daniel, que se fora, anjo levado pelos sopros misteriosos e incompreensíveis que a vida dá. Os textos pontuam o elo bonito que os unia, a amizade legítima e a sintonia profunda que ambos nutriam um pelo o outro. São esses elementos que concedem contornos agudos à saudade; ao vazio penoso que ataca o peito. É natural, dado à condição da dor, esperar que cada texto fosse carregado, aglomerado com sentimentos arrefecidos pela ausência. Mas o amor ficou. E dele prevaleceu uma serenidade e uma sutileza incríveis. Maria trata da perda com delicadeza e naturalidade, confessando os momentos em que o queria do lado, o bem que ele causava à sua vida, e até das ocasiões em que ele parecia mesmo voltar pra conversar com ela, em sonhos. A leitura é cheia de frescor, escrita soprada com leveza e muita doçura. Apesar de triste e emocionante, em nenhum momento o livro se torna enfadonho ou demasiado pesado pra se ler. É esperançoso, acolhedor.
“Saudade em Preto e Branco” nos ensina um modo diferente de refugiar a saudade e acalentar o peito em meio ao vazio. Nos mostra que no fundo a ausência física é um pormenor quando se tem um coração que convoca a pessoa que perdemos a comparecer sempre. É um livro que demonstra bem o quanto a saudade às vezes pode ser dolorosa e sem cor, mas as lembranças e todo o sentimento presente, esses sim, jamais deixam de ser coloridos.
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