Quando ela acordou

Quando ela acordou Hillary Jordan




Resenhas - Quando Ela Acordou


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Lucas 20/07/2021

Instagram: @leiamesecapaz
Quando Ela Acordou foi diferente de tudo que eu esperava, um verdadeiro soco no estômago. Uma distopia mais real do que queríamos. Em um governo totalitário e com a religião totalmente permeada nas veias dos governantes, os criminosos não precisam mais ficar encarcerados, em vez disso eles passam por uma modificação genética na sua cor de pele o que eles chamam de "cromagem", onde cada pessoa condenada recebe uma cor de acordo com seu crime e podem ir conviver em sociedade novamente.

Mas conviver em sociedade é a última coisa que as pessoas cromadas conseguem. A pele marcada por uma cor é motivo de vergonha, muitos lugares não aceitam a presença dos cromos e a taxa de mortalidade é altíssima entre eles. É o que Hannah Payne irá descobrir após ser cromada com a cor vermelha - a cor para o delito mais grave, o assassinato.

Hannah é uma mulher criada com preceitos religiosos duros, conservadora e dedicada a família. Leva uma vida simples e casta, mas um homem lhe deixa perdidamente apaixonada. E esse homem não é nada mais e nada menos que o pastor da sua igreja - o Reverendo Dale que é casado tem milhares de fieis que lhe admiram e lhe seguem. Isso não poderia acontecer, a reputação dos dois iriam para o espaço se algo entres eles acontecessem.

Mas o inevitável acontece, eles se envolvem e Hannah acaba engravidando, com medo da humilhação, ela decide abortar. Mas o governo descobre e é acusada de assassinato e torna-se uma vermelha. E terá que ter muita força de vontade para sobreviver. Forte e impactante, é assim que Quando Ela Acordou pode ser descrito.

Hillary Jordan criou uma trama feroz e que pode não agradar os leitores muito conversadores, pois mexe em tabus como religião, Deus, fé, feminismo e aborto. A autora criou uma história onde a sociedade usa o nome de Deus e da religião, para julgar outras pessoas. Vemos pessoas que se dizem de Deus e salvas, mas não mostram empatia e condena a conduta errada. Isso te lembra a sociedade em que vivemos?

No mundo em que vivemos, as pessoas usam da religião para revelar seu lado medíocre e pregar o desamor. E na história de Jordan não é diferente. Vemos que fé e religião são coisas distintas. Que não existe religião sem fé, mas fé sem religião pode ser possível. Vemos como as pessoas são alienadas e sem escrúpulos. Um livro reflexivo com muito para pensarmos e revermos muitos conceitos que carregamos conosco.

O único defeito de Quando Ela Acordou é ser tão pouco conhecido, pois merecia ser lançado ao estrelismo tão como O Conto de Aia.
Regi 17/09/2021minha estante
Lendo tua resenha me fez lembrar de O Conto da Aia e há anos estou protelando a leitura desse aqui.


Lucas 20/09/2021minha estante
Sim, realmente tem um Q do Conto de Aia. Que é excelente por sinal também




Andressa S. 10/12/2020

Vamos para mais uma distopia sobre restrição dos direitos femininos e religião... Mas não se enganem, essa vai deixar você vermelho de nervoso!

A primeira coisa que você precisa ter em mente é que comparações não são válidas para esse livro, não chega nem próximo ao ?O Conto da Aia?, apesar das similaridades e do contexto restritivo ?Quando ela acordou? tem um impacto menor e mais sonífero em relação aos outros livros do gênero.

Com um suspense daqueles estimulantes, Hillary Jordan incentiva os leitores a imaginarem um mundo onde o colorido é sinal de vergonha e discriminação. Com uma distopia sólida e bem construída somos alavancados a uma sociedade onde o Aborto é um tabu criminoso, onde religião baseia política e onde um vírus dá cor aos Cromus, até aí nada muito novo.

A grande diferença desse livro é a maneira como ele trata Religião e Fé, deixando claro que as duas coisas não são semelhantes e na prática funcionam de maneira bem controversa. Com um romance chato e destrutivo, a personagem principal é chata e sem noção, passei grande parte do livro torcendo por ela e por sua redenção, mas seu amor destrutivo e sua personalidade egoísta e egocentrista me incomodaram. Não me venham falar que houve empatia porque não houve. Ela só existiu quando havia conveniência.

?Quando ela acordou? é bem engajado em temas feministas e em armar nossas capacidades de questionamento sobre temas polêmicos como aborto, religião e a interferência política no livre arbítrio.

O livro tem um final corrido mas bem escrito. Não considero uma obra prima do gênero como são ?O conto da Aia? e ?Vox?, mas como eu disse comparações não são o caso desse livro, ele carrega por si só a capacidade de prender e estimular o leitor a ter uma opinião própria.

Se você gosta de leituras polêmicas e de distopias que incomodam esse livro é pra você!
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Janise Martins 15/07/2022


Li 15% e não deu mais, além da autora deturpar a religião, o assunto começa com uma mulher que cometeu adultério, e foi condenada e presa por aborto. Aí é um mimimi de proteção a seu amante, que é pastor. Ahhh pelamor! Sem contar que não gostei da escrita. Tenho paciência não.
Heidi Gisele Borges 15/07/2022minha estante
Li até o fim, então garanto: não perdeu nada! ?


Janise Martins 15/07/2022minha estante
Bom pra mim, ruim pra você hehehhe




Karol 21/01/2021

Temos um regime teocrático (na qual a religião está no poder), mulheres são vistas como donas de casa submissas ao marido, só as com poder aquisitivo frequentam a universidade. Pelas leis estabelecidas, pessoas que cometem crimes são sentenciadas a se tornar um cromo, indivíduos com a pele geneticamente modificada, as cores variam de acordo com o crime realizado, amarelo para furtos e roubos, azul pedófilos e estupradores e vermelho para os assassinos. A protagonista Hannah é sentenciada a viver como cromo vermelho após realizar um aborto (grávida de um homem casado e líder religioso). Não gostei muito da protagonista ela remoendo todo amor que sente pelo Aidam e o aborto com a intenção de não prejudicar ELE torna-se cansativo, romance exagerando, ao ponto de ela sacrificar tudo só para ver ELE, abandonei o livro em 86% porque não aguentei mais os dois.
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Yasmin 25/10/2013

Narrativa rica e marcante, uma prosa vertiginosa sobre o valor do ser humano.

Desde que conheci a história criada por Hillary Jordan fiquei com vontade de ler. Releituras de clássicos famosos nesse estilo são raras e a destreza da autora ao reinventar a situação de A Letra Escarlate em um futuro não tão distante é espantosa. Um conto emocionante sobre dor transformada em vergonha e humilhação pública, sobre superação e enxergar a verdade mascarada por trás do fanatismo religioso.

O mundo em que Hannah vive é regido pela religião. Os homens detém o poder dentro da família, as mulheres devem ser discretas e desde cedo aprendem como a se comportar, e como se tornar uma esposa ideal. Todo o modelo de sociedade baseado na religião teve início quando um vírus, uma DST, se alastrou mundo a fora tirando a fertilidade das mulheres. Alguns países aprovaram a inseminação em todas as mulheres, mesmo as muito jovens, mas em outro foram as leis que santificavam a vida que entraram em vigor. Com os orfanatos vazios, e as pessoas cada vez mais desesperadas para terem filhos as leis que proibiam o aborto em todos os casos eram motivo de resistência. Quando outras doenças se espalharam a crise aumentou, com preços altos e pouco alimento o governo decidiu que ao invés de gastar milhões alimentando criminosos investiria o dinheiro no povo honesto, criando assim o sistema de cromagem. Cada crime era representado por uma cor e os condenados teriam de enfrentar suas penas no mundo real, sendo julgados e apontados, muitas vezes até mortos. Hannah acaba de ser condenada por um aborto. Dezesseis anos com a pele cromada de vermelha. Da cabeça aos pés. Ela não revelou o nome do pai da criança e nem o nome de quem fez o aborto. Sua família está arrasada e Hannah passará por tortuosos caminhos até compreender que o crime não foi seu. Vivendo na pele o sofrimento de ser um cromado Hannah entenderá o quão desumano é o sistema e o pouco que existe de fé, amor ao próximo e perdão nesse estado que se esconde atrás dos preceitos religiosos.

É a partir dessa premissa que a história se desenvolve levantando questionamentos através de uma narrativa fluida e marcante. Um olhar aguçado que desconstrói um sistema todo religioso dando vida a uma trama triste e bela. Hilary Jordan surpreende o leitor com uma fábula cativante sobre uma mulher que representa o feminino estigmatizado em uma sociedade não tão distante da realidade de muitas regiões do mundo atual. Através do olhar agudo de Hannah, uma garota que agora vive em contradição com tudo o que aprendeu ao longo da vida que mergulhamos nos questionamentos sobre a cromagem de criminosos e os direitos da mulher enquanto ser humano.

Jordan questiona e descore sobre uma sociedade onde a mulher assim como os gays, negros e qualquer outra minoria sofrem com o preconceito da sociedade. Uma sociedade que usa os ensinamentos da igreja católica de forma radical. Acompanhar o amadurecer de Hannah foi algo tocante. A fluidez da prosa é algo que tornou a narração mais visceral, que ressoa no leitor de forma única. Uma trama que desperta sentimentos, desde a revolta até a compaixão. É incomodante ver que Hannah a princípio sofre não pela cromagem e sim por ter quebrado os mandamentos que aprendeu e viveu durante toda a vida. É triste ver o quanto ela se desvaloriza, colocando a si próprio abaixo qualquer coisa, acreditando que merece sua pena. A autora leva Hannah até o ponto de virada de maneira crível, sempre com momentos e comentários que mostram que não se acostuma e abandona preceitos de uma vida inteira de uma hora para outra.

Uma leitura rápida, com um mundo construído a margem, através de seus personagens e que leva o leitor a questionar o valor de crer em algo tão intensamente e um final que longe da redenção, chega perto da libertação. Um acerto de contas entre tudo o que Hannah aprendeu a vida inteira e a verdade que ninguém deveria esquecer: todos os seres humanos são iguais e todos merecem respeito. Fiquei muito curiosa a respeito do depois já que fica a abertura para uma continuação tão rica quanto. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/10/resenha-quando-ela-acordou.html

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José Carlos 12/05/2021

Merecia atenção!
Em um futuro distópico, semelhante a ?O conto da Aia?, temos a história de Hannah! Os criminosos são submetidos ao preciso de melocromagem, pigmentação da pele, de acordo com seus crimes! Hannah foi condenada por assassinato, após cometer aborto, sendo então pigmentada de vermelho! O livro é ótimo, prende a atenção, e acho que merecia o mesmo reconhecimento que a distopia de Atwood!
Regi 17/09/2021minha estante
Talvez não teve reconhecimento pq não teve divulgação. Descobri esse livro em 2016 mas ainda não li. O Conto da Aia sim e todas as resenhas que vejo me faz lembrar de O Conto da Aia.




Mirian.Lima 12/03/2021

Não teria essa língua presa
Eu tinha certeza que ia amar este livro. Mas poxa vida pq não ****". Sendo que tanta ***"*. ***"* Aí fica o exemplo claro de olharmos direito para quem seguimos. Amei recomendo.
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Ivy 29/03/2021

Quando ela acordou
Quem gostou de O conto da aia irá gostar de Quando ela acordou... Apesar das diferenças entre si, ambas as histórias tem muito em comum... Ambas se passam em um futuro distópico, com submissão principalmente de mulheres e com uma protagonista forte e quebradora de barreiras.
Apreciei muito a história de os criminosos não estarem presos e sim passar por um processo de melacromagem (alteração do pigmento da pele de acordo com o crime q cometeram) e serem reinseridos na sociedade a fim de ?pagarem? pelo crime q cometeram através do preconceito e exclusão da própria sociedade, vale a leitura
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Nay 09/10/2019

Hipocrisia
Hipocrisia é o que domina este livro.

Hipocrisia de pessoas que cometem erros e fazem escolhas mas estão sempre buscando culpados ou justificativas.

Hipocrisia de uma sociedade que se julga justa mas excluiu e maltrata.

Hipocrisia de pessoas que se intitulam "boas" pra cometer atos repugnantes.

A leitura pode ser fluida mas cansa em alguns momentos que se repetem demais. A protagonista não me cativou. Achei ela um pouco sem carisma e sem energia, apática.

Sua evolução e busca pela identidade própria é válida, mas em VÁRIOS momentos ela me pareceu só uma garotinha mimada e arrogante disfarçada de boa moça.

Enfim, não é uma leitura ruim e nos da um tapa na cara apontando como somos hipócritas, mas está longe de ser um excelente livro.
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Ju Oliveira 10/10/2013

Ótima distopia
Quando ela acordou estava vermelha… Esta é a primeira frase desse livro fantástico, diferente de tudo o que já li. Uma distopia real e crível. Num futuro não tão distante, Governo e Religião andam juntos. Os criminosos condenados, após o julgamento passam por uma espécie de intervenção cirúrgica onde dependendo do crime ao qual foi condenado, recebe uma cor diferente. Essa”cromagem” toma conta de seu corpo todo. O indivíduo pode acordar e ver que ficou Amarelo, Roxo, Azul ou Vermelho, como é o caso de Hannah.

Hannah Payne, é uma garota muito religiosa e totalmente dedicada a família. Sua vida se resume ao seu trabalho, como costureira de vestidos de noiva e a igreja. Hannah já teve no passado alguns namoros inocentes, mas nada que marcasse. Até agora… Ela está loucamente apaixonada pelo Reverendo Dale o pastor de sua igreja, um homem de muita fé e com milhares de seguidores fiéis. Um exemplo a ser seguido. O que ninguém imagina é que Hannah e Dale, que é casado, tiveram um caso, que resultou em uma gravidez inesperada.


Hannah desesperada, tanto por sua reputação, quanto pela do Reverendo, que deixou bem claro, desde o começo que jamais iria abandonar sua esposa, ela decide fazer um abort0. O que é um crime abominável para a lei principalmente da igreja. Mas algo dá errado, e a polícia acaba descobrindo e Hannah é presa. Após o julgamento, ela é condenada por assassinato. Agora Hannah é uma cromada, uma Vermelha. Ela se nega terminantemente a dar a identidade de quem fez o aborto e principalmente quem é o pai da criança. Mesmo com sua pena sendo aumentada, ela resolve enfrentar tudo sozinha. E durante 16 anos Hannah está fadada a conviver com a vergonha e o desprezo de todos a sua volta. O único que ainda continua do seu lado é seu pai, que a ajuda como pode.

Estou livre, pensou, embora soubesse que a ideia era absurda: ela estava tudo, menos livre. Achava-se presa na armadilha daquele horrendo corpo vermelho, proibida de deixar o estado. Para onde quer que fosse, seria um alvo.

Na maioria das distopias que li até hoje, as situações eram tão mirabolantes, tão irreais, diferentes do mundo que a autora Hillary Jordan criou. Durante toda a leitura, é possível imaginar um futuro onde as pessoas estampem em seus corpos o tipo de crime que cometeram. Onde aparentemente elas estão ”livres”, nas ruas, mas o tempo todo sendo monitoradas por rastreadores ultra modernos. Um fato bastante marcante na trama é a questão da religião. São muitos questionamentos religiosos sobre a fé, sobre a existência de Deus.

Se Deus é o Criador, se Deus engloba todas as coisas isoladas do universo, então Deus é tudo e tudo é Deus. Deus é a terra e o céu, e a árvore plantada na terra debaixo do céu, e o pássaro na árvore, e o verme no bico do pássaro, e a sujeira no estômago do verme. Deus é Ele e Ela, hétero e gay, preto, branco e vermelho… sim, até isso, e o verde e o azul e todo o resto…


Quando ela acordou é aquele tipo de livro que te põe a pensar. Traz a tona vários questionamentos sobre o futuro da humanidade, de uma forma geral. É óbvio que, sendo uma distopia, tudo o que lemos não passa da fértil imaginação da autora, mas e se acontecer algo parecido no futuro? Se as pessoas comuns tiverem que dividir espaço com criminosos tingidos de cores berrantes? É bem estranho parar pra pensar nesse assunto. Mas é inevitável pensar sobre isso durante a leitura. Este não é um livro que você terminou de ler, guardou na estante e fim… acabou. A trama ainda fica na cabeça por alguns dias ainda e os questionamentos só aumentam…

Certamente Quando ela acordou daria um ótimo filme, daqueles em que ficamos grudados na tela, torcendo pela mocinha sofrida e injustiçada. Pois foi exatamente isso que eu fiz, fiquei grudada nas páginas torcendo pela Hannah, que me conquistou logo nas primeiras páginas. Leitura obrigatória para quem curte um livro mais denso e sério. Eu recomendo!

site: http://juoliveira.com/cantinho/
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FannY 30/11/2021

Ble
Acredito que tinha tudo para ser um ótimo livro e Lara algumas pessoas até pode ser um ótimo livro mas para mim, foi péssimo, o começo foi difícil pegar embalo tanto que o larguei diversas vezes e quando a história começa a fica quase "interessante" vem temas que achei que desrespeita muita gente, talvez tal coisa seja opinião da escritora mas, acho que poderia ter abordado de forma diferente ou talvez ela quisesse causar ou melhor impactar mesmo o leito com os temos abordados na história, bom resumindo não terminei de fato, resolvi não ler mais faltando pouquinhos páginas mas, achei que forçou a barra por isso desistir de vez.
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Let 24/12/2016

Simplesmente o melhor livro que li neste ano.
Bom, não sou muito de fazer resenha. Mas, esse livro me conquistou de uma tal forma, que eu não poderia deixar de dar minha opinião sobre ele.
Comprei este livro há algum tempo, não lembro exatamente se fui atraída pela capa ou pela sinopse, mas o abandonei na estante. Sempre que ia escolher o próximo livro, quase o escolhia, mas sempre dava preferência a algum outro.
Então, quando finalmente peguei este livro para ler, já tinha esquecido a sinopse e o que tinha me atraído a ele. Comecei a ler sem grandes expectativas, e talvez, por isso, eu tenha me surpreendido tanto.
Esse livro não é um livro que vá agradar todo mundo, pois, lida com vários temas tabu, tais como religião, Deus, feminismo e aborto, tudo isso ambientado num futuro distópico. Mas as tecnologias são apenas acessórios na história. Pelo menos, para mim, o mais importante nesse livro é reflexão que ele causa.
"-Se Deus é o Criador, se Deus engloba todas as coisas isoladas do universo, então Deus é tudo e tudo é Deus. Deus é a Terra e o céu, e a árvore plantada debaixo do céu, e o pássaro na árvore, e o verme no bico do pássaro, e a sujeira no estômago do verme. Deus é Ele e Ela, hétero e gay, preto, branco e vermelho... sim até isso - disse Simone enfaticamente, em resposta ao olhar cético de Hannah -, e verde e azul e todos o resto. E então, desprezar-me por amar as mulheres, ou por você ser uma Vermelha que fez amor com uma mulher, seria desprezar não apenas Suas próprias criações, mas também odiar a Si mesmo. Meu Deus não É tão estúpido assim."

Após terminar de ler esse livro, primeiramente, me amaldiçoei por não tê-lo lido antes. Agora, acho que não fui eu que o abandonei e o deixei largado na estante, acho que todas às vezes em que eu desejei ler ele antes e não consegui, talvez no fim não tenha sido uma escolha minha. Era o livro que estava esperando o momento certo para apresentar esta história tão cheia de nuances, questionamentos e contradições para mim.
O ano ainda não acabou, mas duvido que outro livro vá roubar a vaga deste do meu coração de melhor livro que li em 2016.
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Madu 14/05/2022

Quando Ela Acordou.
Um dos livros mais incríveis que já li em toda a minha vida! Sinceramente, a autora dessa obra merece todos os prêmios do mundo.

A história abordada é algo cotidiana que acontece com nós, seres humanos. Cara? que analogias, que referências, que tudo!!

Leiam, esse livro é incrível!
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