Resenhas - O Enigma da Adormecida

Taislan 30/04/2020

Sem palavras...
Meu Deus, que história Incrível! uma trama totalmente envolvente e de tirar o fôlego. Me senti dentro do livro e parecia que estava no Reino do Portal kkkkkkk
Quero ler os próximos!

Stephany 15/10/2020

Resenha O enigma da adormecida
Realmente de tirar o fôlego, leitura fácil e agradável. Me senti dentro da história mas deu muito espaço para um novo livro

Palo 05/11/2013

Um mundo fantástico
O Enigma da Adormecida é o primeiro livro da série de fantasia Crônicas do Reino do Portal, da autora nacional Simone O. Marques (vocês podem conhecer um pouco mais sobre ela aqui no post de apresentação da edição).

A obra conta a história de oito jovens adultos (quatro meninos e quatro meninas) que um belo dia acordam trancados dentro de um celeiro em um lugar que nenhum deles conhece - ou pelo menos sete deles acordam. É daí que vem o título, já que uma das meninas (que eles apelidam de Bela Adormecida), continua inexplicavelmente adormecida.

Logo que eles despertam, duas figuras suspeitas colocam fogo na construção e eles fogem, confirmando que estão em um lugar completamente desconhecido, só não sabem ainda como esse lugar pode ser estranho. A partir daí, começa a se desenvolver uma história cheia de magia e criaturas fantásticas.

Achei a premissa bem interessante, mas o ponto principal para mim foi a escrita da autora, que me agradou bastante. Uma coisa que eu achei legal e bastante diferente dos livros anteriores que li para o projeto foi que não tivemos uma introdução dos personagens no mundo real antes de começar a fantasia - já conhecemos eles em uma situação bizarra, e o pouco que temos contato com a realidade anterior é o que eles mesmos contam. Isso faz com que o leitor se sinta um pouco parte da história também, como um "nono" personagem.

A narrativa é em terceira pessoa, alternando os pontos de vista entre todos os personagens sem marcação de transição, recurso que nas mãos erradas pode deixar tudo um pouco confuso, mas foi muito bem usado pela autora para nos colocar na mente de todos os personagens em todas as situações.

A magia é apresentada no livro de uma forma relativamente sutil. Só mais para o final nos deparamos com ela de forma mais explícita, assim como as criaturas fantásticas. Um único ponto que me incomodou nessa área foi que eu achei que faltou uma explicação maior da trama e da atuação do "Cosmo" nisso tudo. Ficou um pouco abstrato demais para a minha cabeça, mas ainda tenho esperança que isso possa ser melhor explicado em algum outro livro da série.

A ação também não é o ponto mais explorado do livro, apesar de haver algumas batalhas descritas de forma bem interessante, mas que não me arrepiaram os cabelos. Acho que o enfoque foi outro, o que não deixa de ser uma característica interessante.

Todos os personagens possuem características próprias e são bem distintos entre si. Eles não têm um nível de profundidade muito grande, mas têm características próprias bem marcantes, o que dificulta que o leitor se confunde com a grande quantidade (não é qualquer livro que tem simplesmente oito protagonistas, alguns sacrifícios precisam ser feitos). Temos ainda um possível futuro-casal um tanto estereotipado (a feminista x o machista), mas como nada se concretizou até agora, ainda podemos ter surpresas pela frente.

De longe, a figura que mais me irritou foi a Mônica, que quer sempre impor a sua vontade e é muito agressiva e mal humorada. Entretanto, fiquei com a impressão de que nem tudo pode ser como parece e realmente iria adorar se tivéssemos uma reviravolta nesse ponto também. Talvez ela esteja certa, afinal. No extremo oposto, gostei muito da Zin e mais ainda da Luri - tenho uma queda por personagens fofos.

Outro ponto bem interessante é que eu fiz alguns paralelos entre elementos da história e outras obras de ficção. Se eu pudesse chutar, arriscaria que a autora é fã de Tolkien, não pelo fato óbvio de ele ser uma das maiores referências do gênero, mas pela figura do Mago com um cajado luminescente e pela jornada pelo bosque, que me lembrou um pouco uma parte de "O Hobbit".

Achei bacana o fato de que esse livro pendeu muito mais para a literatura fantástica clássica (tolkiniana) do que qualquer outro nacional que eu já tenha lido na minha parca experiência. Gostei muito de me deparar com uma obra nacional que, mesmo ainda dentro do gênero fantasia, explore essa linha.


site: http://www.bibliotequismo.com.br/2013/10/resenha-o-enigma-da-adormecida-cronicas.html#.UnjVYHCkrcw

Bia 06/11/2013

Mais um ótimo livro nacional
Oito jovens acordam em um mundo estranho, eles não se conhecem, não sabem onde estão, só se lembram do ultimo lugar que estiveram antes de acordar naquele celeiro e serem atacados. Quer dizer, 7 deles acordam, uma continua em sono profundo. Diante de vários fatos, eles conseguem chegar ao Castelo do Portal e aos poucos conseguem respostas as suas questões e descobrem que para voltar para casa terão que acordar a Bela Adormecida.

Não sei se foi devido à sinopse tão curtinha e nada reveladora, mas desde os primeiros momentos da leitura eu fiquei realmente curiosa e encantada. Não conseguia parar de ler até que alguma coisa fosse esclarecida. Nem os nomes dos personagens eu sabia! Só o que me era dado eram características físicas ou da personalidade de cada um. Personagens estes que nós vamos conhecendo bem ao longo da história, ao mesmo tempo que vamos conhecendo aquele reino, de uma forma maravilhosa e nada cansativa. Simone construiu personagens verdadeiros e reais, fez cada um com seu problema e seu fardo a superar. No desenrolar da história vamos entendendo a atitude de cada um e entendendo o porquê do nome do livro (adoro quando tenho aquele ESTALO, sabe?!). E aí a história só vai ficando boa, tem bosque sombrio, drama, ninfas, lordes das trevas, feitiços, seres fofos e mágicos e a amizade dos desconhecidos só cresce, unidos por um único objetivo: despertar aquela que dorme e, claro, voltar pra casa.

Algumas vezes eu achava que coisas se repetiam, mas nada que me incomodasse tanto, como os questionamentos, só que é perceptível que faz parte da luta interna de cada um, que é o enriquecimento do personagem.
Muito amor para a personagem mais pentelha, a Mônica (falar nome do personagem não configura spoiler, né?!). Irritadiça, não se dobra para qualquer um, rebate tudo, reclama de todos, não dá o braço a torcer. Me vi tanto nela, todo esse ódio ao amor perfeito e ao contos de fadas. Vem falar mal dos homens metidos a garanhões comigo, amiga…

Outro ponto positivo, na minha opinião, foi que a todo momento achei que a escritora tirava um sarro desses contos de fadas. Não sei se proposital, mas foi o que senti. Ia desde os diálogos até a construção da história.

É claro que, como toda história, tem seu clichê romântico e fantasioso, aquele amor inexplicável que toma conta do coração dos protagonistas, mas juro que tem coisa surpreendente. Em vários momentos fiquei me perguntando como ia ser o final, o que eles iriam fazer. E aí, quando chegou o momento, eu pensei imediatamente na Caverna do Dragão (risos). Digo, é uma série (7 livros, se não me engano), então acredito que eles vão ficar um tempo nesse mundo desconhecido ainda. Realmente não sei o que esperar do próximo livro, acredito até que esse volume daria um final bem redondinho, sem pontas soltas para continuação, mas vamos aguardar.

Como eu disse, ao longo da leitura, juntamente com os personagens, é que se descobre cada cantinho do reino. Tem até mapa (a geóloga dentro de mim pula de alegria)!

Gostei muito da história ser narrada em 3° pessoa, assim podemos ter uma visão geral de toda a situação, não só na visão de um personagem. O que pode deixar confuso alguma vezes é a troca de cena. Deixa eu explicar: poderia ter mais espaço na hora das trocas, por exemplo, duas pessoas conversam na cozinha – espaço ou bolinha ou tracinhos – três pessoas conversam no bosque. Dá pra entender? Mas sim, adorei essa intercalação de cenas, no final dava até mais curiosidade para saber o que estava acontecendo.
E o que dizer de nomes que você sabe pronunciar, de ler “arroz, feijão e bife acebolado e comida mineira” num livro de fantasia? Ler o nome do seu país, de um estado que você já visitou é ótimo.

site: www.livredujour.wordpress.com

Literatura 02/07/2013

O destino na ponta da espada e no coração
A queridíssima Simone O. Marques transita por temas díspares com a mesma desenvoltura e maestria: vampirismo, magia, romance histórico e muito, muito mais. Ahhh... como gosto de sua escrita, independente do tema. Acho que terei a mesma reação – olhos espantados, ávidos por mais – caso ela me envie uma receita de bolo. Vou chegar ao final e dizer – “Mas acabou?” – quero mais, quero pães, pudins, brioches – porque minha fome por suas palavras não se acaba nunca.

Neste seu mais novo romance que inicia uma série, As crônicas do reino do portal – O enigma da adormecida (Literata, 310 páginas), um grupo de garotos, quatro homens e quatro mulheres, desconhecidos entre si, se veem diante do desconhecido, de uma situação limite e sem respostas: acordam em uma espécie de galpão e não sabem ao certo como foram parar ali. Eu disse que acordam, mas na verdade uma das garotas não acorda e isso também é estranho.

Com o tempo são forçados a sair quando alguns homens “com longas capas” ateiam fogo ao galpão com eles lá dentro. O desespero toma conta da turma e após conseguirem sair, carregando a “bela adormecida” junto a eles, iniciam uma jornada rumo ao desconhecido, rumo a um mundo medieval, sem ideia do que vão se deparar.

É um mundo diferente, exótico, estupidamente gelado, que os faz reféns:

“... aprisionando-os, forçando-os a dividirem o espaço, a lutarem com seus egos, limites e monstros internos.”

Não gosto de capítulos longos, mas os de Simone Marques leio com prazer, não vejo o tempo passar. Sou engolido pela aventura “capa e espada”, “Idade Média”, quanta saudade ela me traz – assim como do bom e velho Zorro.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/07/resenha-cronica-do-reino-do-portal-o.html

Euflauzino 04/07/2013

O destino na ponta da espada e no coração
A queridíssima Simone O. Marques transita por temas díspares com a mesma desenvoltura e maestria: vampirismo, magia, romance histórico e muito, muito mais. Ahhh... como gosto de sua escrita, independente do tema. Acho que terei a mesma reação – olhos espantados, ávidos por mais – caso ela me envie uma receita de bolo. Vou chegar ao final e dizer – “Mas acabou?” – quero mais, quero pães, pudins, brioches – porque minha fome por suas palavras não se acaba nunca.

Neste seu mais novo romance que inicia uma série, As crônicas do reino do portal – O enigma da adormecida (Literata, 310 páginas), um grupo de garotos, quatro homens e quatro mulheres, desconhecidos entre si, se veem diante do desconhecido, de uma situação limite e sem respostas: acordam em uma espécie de galpão e não sabem ao certo como foram parar ali. Eu disse que acordam, mas na verdade uma das garotas não acorda e isso também é estranho.

Com o tempo são forçados a sair quando alguns homens “com longas capas” ateiam fogo ao galpão com eles lá dentro. O desespero toma conta da turma e após conseguirem sair, carregando a “bela adormecida” junto a eles, iniciam uma jornada rumo ao desconhecido, rumo a um mundo medieval, sem ideia do que vão se deparar.

É um mundo diferente, exótico, estupidamente gelado, que os faz reféns:

“... aprisionando-os, forçando-os a dividirem o espaço, a lutarem com seus egos, limites e monstros internos.”

Não gosto de capítulos longos, mas os de Simone Marques leio com prazer, não vejo o tempo passar. Sou engolido pela aventura “capa e espada”, “Idade Média”, quanta saudade ela me traz – assim como do bom e velho Zorro.

E não é só isso! Há magia e seres poderosos à espreita. É um mundo mágico traduzido em palavras também mágicas, intrinsecamente ligados:

“ – Os seres das sombras. – ela respondeu agitando os pés com força. – Eles gostam dos sonhos, senhor... atacam ali, mas o bosque é onde vivem e são perigosos... eu não posso sonhar, senhor. – ela falou e segurou na mão dele. Estava fria. – Mas a senhora sonha... todos vocês sonham. – olhou para todos à mesa que a olhavam atônitos. – Mas a senhora não acorda. Então eles podem machucá-la e por isso ela precisa do senhor. Eles não vêm quando ela está com o senhor. – concluiu e Mônica se levantou nervosa.”

Leia mais em:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/07/resenha-cronica-do-reino-do-portal-o.html

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/07/resenha-cronica-do-reino-do-portal-o.html

Nel Farias 30/10/2013

Imagine um dia simplesmente acordar em um mundo desconhecido, onde você passa a exercer o papel de rei, rainha, mago ou guerreiro. Essa é a premissa da história criada pela autora Simone O Marques, que pode ser considerado o sonho perfeito para qualquer geek apaixonado pelo senhor dos anéis e Caverna do Dragão.

Na história oito jovens acordam presos em um celeiro, quando o local começa a queimar eles precisam trabalhar juntos para escapar. Mas do lado de fora tudo o que eles encontram é um mundo frio e desconhecido. Outro problema é que uma das garotas não acordou, permanecendo em coma e precisa ser carregada e protegida pelo restante do grupo.

Na manhã seguinte eles encontram um castelo onde são abrigados pela misteriosa Zim, que diz ser a velha criada do local. Lá eles descobrem que estão em um mundo mágico, e que para encontrar o caminho de casa, precisam antes achar uma solução para o coma da Bela adormecida, e também enfrentar criaturas das trevas que querem destruí-la.

A história é uma grande surpresa do início ao fim. O enredo criado pela autora não é apenas um conto de fadas modernizado, mas sim uma incrível mistura de estilos, com situações que lembram muito os famosos RPGs do anos oitenta, os clássicos de J.R.R. Tolkien, e em alguns momentos até mesmo as lendas sobre o Rei Arthur. Tudo isso, junto com a bela diagramação das páginas, criou um livro com a capacidade de transportar o leitor para um mundo realmente mágico.

A narrativa é em terceira pessoa, o que já garante uma boa qualidade para a história, já que temos o ponto de vista de todos os oito jovens envolvidos na trama. A escrita da autora é fácil de acompanhar, e quebra um pouco o estilo adotado por muitos autores brasileiros, que insistem em tentar escrever como se estivessem no século dezenove, adotando um estilo de escrita completamente alienígena aos jovens de hoje. Simone O Marques usa o Português coloquial para quebrar a grande barreira normalmente criada entre as histórias nacionais e os leitores, conseguindo com isso diálogos mais fluídos e divertidos.

Com a história envolvendo jovens que misteriosamente vão parar em mundo mágico, e na maneira com que cada um deles deve assumir um papel diferente no enredo, é impossível não comparar Crônicas do reino do Portal com um desenho bem conhecido (amado e odiado por muitos) A caverna do Dragão. Mas o desenho inspirado no jogo de RPG com o mesmo nome (Dungeons & Dragons no original em Inglês), não é a única boa referencia encontrada no livro, que me fez recordar de várias histórias de fantasia, e lembrei até mesmo das histórias do Rei Arthur durante a interação de Marcelo e Meg. E é claro que Zim lembra muito O Mestre do Magos, sempre oferecendo respostas vagas para o grupo.

Resenha completa no Mais um blog sobre livros.

site: http://www.maisumblogsobrelivros.blogspot.com.br/2013/10/resenha-turne-virtual-cronicas-do-reino.html

Helena Dias 01/11/2013

A primeira coisa que eu gostaria de dizer é que eu AMEI o design interior do livro. Apesar da capa não ser tão atrativa, as páginas foram muito bem feitas e elaboradas, com ornamentos e ilustrações lindas. Parabéns ao responsável pelo mesmo.

A narrativa é em terceira pessoa, proporcionando a visão de todos os envolvidos na história. Além disso, a escrita é simples e fácil, o que torna a leitura mais rápida. Gostei muito do uso do português coloquial em alguns momentos, pois quebra um pouco o padrão "certinho" e torna a leitura mais próxima da realidade dos young adults de hoje.

Os personagens são pessoas comuns, como você e eu, com seus defeitos e qualidades. Mas, o que mais me chamou atenção nos mesmos foi o quão as suas personalidades foram bem trabalhadas. trabalhadas. Pude ver em cada um deles alguém que eu conheço e, até mesmo, vi a mim mesma em um deles (e não foi um das meninas O.o)...

Resenha completa no Blog Café com Livro.

site: http://cafecomlivroo.blogspot.com.br/2013/10/minha-opiniao-18-cronicas-do-reino-do.html

Francine 13/11/2013

Uma viagem a outro mundo...
Já sentia curiosidade de conhecer a narrativa da Simone O. Marques. Li várias resenhas apreciativas sobre seu trabalho e foi com expectativa que comecei a leitura de O Enigma da Adormecida, primeiro volume da série As Crônicas do Reino do Portal. A sinopse revelava tão pouco que, confesso, não previa o que Simone criara.

Em suas poucas 296 páginas, este livro carrega consigo a capacidade de te levar a outro mundo e fazê-lo sentir o desespero, a angústia e a raiva de não saber como foi parar nele. Neste livro, oito jovens brasileiros (quatro homens e quatro mulheres), totalmente desconhecidos uns aos outros, são os protagonistas. Sete deles acordam em um celeiro no meio da noite. Como foram parar lá é um mistério, mas o pavor de encontrar a porta trancada é inegável! Apenas uma jovem junto deles ainda dorme e não parece dar sinais que despertará. Várias possibilidades são consideradas: sequestro, trote dos amigos, reality show...? Em meio ao medo e à escuridão, dois homens vistos somente pelas frestas da madeira lançam fogo no celeiro. Os jovens precisam sair ou morrerão!

Ao saírem, o frio é congelante. Muito diferente do clima tropical do Brasil. Não há sinais dos dois homens que tentaram matá-los, mas encontram quatro cavalos. Sem comida, sem segurança, sem roupas para aquecê-los e sem visibilidade por ser noite, há pouco para decidirem que não seja aguardarem o amanhecer para explorarem onde estão. A manhã vem, mas com uma densa neblina que nada permite ver além de uma alta torre de pedras. Parece que o destino não lhes dava uma outra oportunidade de rota a não ser ir até ela.

A aventura, então, começa e somos apresentados aos diferentes jovens que compõem esse grupo: Marcelo, o mais centrado e objetivo; Eric, o mais forte e autoritário; Mônica, a mais feroz e teimosa; Eduardo, o mais inteligente e humorado; André, o mais sábio e equilibrado; Fernanda, a mais sensível e insegura; Adriana, a mais gentil e calma. Todos desconfiados uns dos outros e tensos com a perspectiva de que alguém os colocara juntos. Por quê?

É com surpresa que desvendamos os mistérios que rondam este mundo. A cada descoberta, temos o vislumbre das mudanças pessoais dos personagens. Marcelo, o que sempre procurou viver sozinho e não depender das pessoas, foi designado para uma nobre missão que exigiu aprender a assumir-se como líder diante dos outros e garantir a segurança de todos. Sua vida está misteriosamente ligada à vida da jovem que ainda não acordou e que ele, aparentemente, era o único que realmente se importava em manter viva. Ele não a conhecia, mas sentia que devia fazê-la despertar. O grupo apelidou-a de "Bela Adormecida", o que achei interessante, pois em vários momentos temos divertidas menções aos contos de fada.

Com a ajuda de Zin, uma senhora não-humana que colabora com eles, descobrem o propósito de suas ações e assumem – apesar da loucura que isso representa – que realmente estão em outro mundo. Não é um sonho ou reality show. Para voltarem ao seu lar, terão que enfrentar difíceis obstáculos que envolvem magia e criaturas jamais vistas com as quais terão de lutar! Antes mesmo da metade do livro, lembrei-me do desenho animado Caverna do Dragão, que adorava assistir.

A narrativa da Simone não me decepcionou. Adorei a maneira como ela escreve, alternando humor e revelações drásticas com maestria. O Enigma da Adormecida – As Crônicas do Reino do Portal #1 é escrito em terceira pessoa e, embora possua como foco central o casal Marcelo e sua "Bela Adormecida", é possível acompanhar o desenvolvimento físico e emocional de cada personagem. Essa característica da obra me agradou muito!

Vale dizer que cada capítulo possui uma imagem ilustrativa, muito bonita. Adoraria vê-las impressas. A princípio, a capa não me atraiu, mas depois de ler a obra percebi ser uma ótima perspectiva do ambiente em que os personagens estão. A única fragilidade que atrapalhou um pouco a leitura foi que, quando o foco da narrativa passava de um contexto a outro, algumas vezes não havia espaço entre os parágrafos que permitisse entender imediatamente a mudança. Pode ser, no entanto, que essa seja uma fragilidade apenas da versão digital e não esteja na versão impressa.

Já estou ansiosa para ler a sequência.

*Resenha adaptada do meu blog literário, My Queen Side.

site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2013/10/resenha-11-o-enigma-da-adormecida-as.html

mara sop 15/07/2016

Quando aquela que está sob feitiço despertar, novos caminhos se abrirão!
De repente, eles acordam num lugar estranho, parece um celeiro. Eles não se conhecem, não sabem aonde estão, nem como chegaram ali, só sabem que precisam sair, e rápido! Para a surpresa de todos, uma das moças não acorda, eles não sabem o que ela tem, apenas que está viva, e que precisam levá-la com eles, decidem então chama-la de Bela.

Parece um sonho, um conto de fadas... é isso que pensam os integrantes de um grupo de jovens que, do nada, foram jogados em outra realidade, num mundo medieval. A única coisa que querem é voltar para casa, para seu mundo, para suas vidas. Mas como farão isso? E a jovem que não acorda? Eles então descobrem que ela está sob um feitiço, e enquanto o feitiço não for quebrado, eles estão presos no Reino do Portal, e para quebrar o feitiço, esse grupo tão heterogêneo precisa trabalhar em equipe.

Um plot pra levar a adrenalina de qualquer um nas alturas, não é? Pois é exatamente isso que sentimos ao ler o livro 1 das Crônicas do Reino do Portal. O livro nos envolve, nos faz sentir a luta interior de Marcelo, um cavaleiro solitário que se vê no papel de líder, que descobre ter a vida de outras sete pessoas em suas mãos, e um feitiço pra quebrar. Entre todos os dilemas de Marcelo e do restante do grupo, o perigo espreita no bosque. A cada noite que passa, a jovem adormecida está mais perto da morte. Eles não tem tempo a perder.

Além desse plot incrível, O Enigma da Adormecida é bem temperado com romance, mistério, aventura, e épicas cenas de luta com espadas e machados de guerra, ou seja, um livro para agradar muitos gostos!

site: https://goo.gl/JsSwb1

Ludi 13/05/2020

Bom, no início não dei muito pela história porque nunca tinha lido um livro de autora nacional, mas vi que estava errada em fazer isso.
Esse livro me prendeu de uma forma surreal, eu devorei ele, foi uma sensação muito muito boa.
Mal posso esperar pra achar pra comprar a continuação.
Acho que posso falar que é um dos meus livros favoritos.

Milly 07/09/2023

Pura Magia
Esse livro me surpreendeu! Primeiro livro do gênero brasileiro que leio e me segura de jeito. Já li vários romances de ficção, magia e aventura estrangeiros, mas daqui do Brasil e os personagens também são brasileiros. Fiquei maravilhada e recomendo!