Os embaixadores

Os embaixadores Henry James




Resenhas - Os Embaixadores


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Marcos606 31/05/2023

Henry James teve a ideia de Os Embaixadores de seu amigo, o romancista William Dean Howells, que ao visitar seu filho em Paris ficou tão impressionado com a cultura europeia que se perguntou se a vida não teria passado por ele.

O tema da libertação de uma vida emocional apertada, quase faminta, para uma existência mais generosa e graciosa é reproduzido aqui, mas é digno de nota que James não retrata ingenuamente Paris como um paraíso perfeito para americanos culturalmente atrofiados. Strether aprende sobre o reverso da moeda europeia quando vê como Marie teme desesperadamente perder Chad, depois de tudo que ela fez por ele. Como propôs um crítico, Strether não tira sua camisa de força americana apenas para se equipar com um modelo europeu mais elegante, mas, em vez disso, aprende a avaliar cada situação por seus méritos, sem preconceitos, por seleção. A lição final da experiência europeia de Strether é desconfiar de noções e percepções preconcebidas de qualquer um, em qualquer lugar, mas confiar em sua própria observação e julgamento.
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Gláucia 17/02/2014

Os Embaixadores - Henry James
Li no prefácio que essa obra seja talvez a preferida do autor, aquela à qual ele se dedicou com maior atenção e cuidado. E conclui que eu deveria ter lido outras obras dele, tê-lo conhecido melhor antes de empreender esse desafio literário.
Aprecio muito o gênero romances de costumes mas esse não conseguiu me envolver. Fiquei confusa a maior parte do tempo e ansiosa por avançar na leitura para tentar entender quem é quem e quais as intenções de cada um. Tudo na narrativa é muito velado, insinuado e sugerido de forma muito omissa e no final não consegui assimilar toda a sutileza e ironia que a obra parece conter.

site: http://www.youtube.com/watch?v=fdx7mhXRLMc
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Lopes 15/06/2018

a banal respiração
“Os embaixadores”, de Henry James, possui uma premissa: apresentar o romance perfeito, dentro da lógica que cabe ao autor. O romance explana vários retratos, reflexos e estilhaços contidos em sua essência, e incomoda a alusão que se faz sobre “o que é a vida?”. E a resposta é ser algo banal. Não existe esquema melhor, dentro desta obra, que sentir e consumir tal adjetivo de acordo com as elucubrações do personagem de James. Essa característica e as roupagens comuns verticalizam o rebuscado e incrível vocabulário e linguagem do autor. Um dos ápices de Henry é elevar a própria escrita e literatura a um patamar que a faça atravessar ela mesma de forma esquemática, e talvez claustrofóbica. Contudo, enaltece todas as formas internas da escrita e seus desdobramentos, sendo o ponto secreto no quesito linguagem e vocabulário. Não remaneja somente inteligência, James estabelece em nosso interior uma curiosa ligação que dá sentido a este investimento. Por outro lado temos o roteiro, espaço e personagens. E o que realmente parece se tratar esses elementos e a experiência. O personagem principal se vê nulo diante da tal viagem proposta para resgatar o filho de uma importante família ao seio natural para que cumpra seus deveres sociais. Ao chegar em Paris, Louis Lambert Strether, se depara com a falta de preenchimento e realizações em sua vida, começa uma auto-análise, e quais jeitos de olhá-la. A resposta é a leitura em conjunta com o leitor, isso é o básico das exigências de James, não qualquer leitura, mas aquela que estabelece vazios e sonhos e não apenas tentativas de julgar a banalidade alheia olhando a si. A experiência é o cume desta obra, seja para o autor - sua última obra lançada -, seja para o personagem ao descrever todo sentimento encravado em cada átomo, combatendo o tempo, utilizando os devaneios do leitor e recursos linguísticos. Ler sobre esse duplo resgate e enfrentar a vida mirada em outra - repare na coincidência com o leitor e as vidas que ele lê, outro segredo quase inacreditável em James - fomenta as ilusões que somente uma obra tão poética, comum e simples em seu roteiro, pode ter.
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Valdiran 19/07/2019

Não é resenha
Este é um livro dedicado aos leitores que, primordialmente, apreciam a escrita.

Henry James se esmera na construção textual e aproveito disso nas descrições de cenários e de personagens, nas elucubrações internas destes (dando a sensação ao leitor que um segundo do que se passa externamente do personagem equivalem a bons minutos no seu mundo íntimo) e, notadamente, nos diálogos que em muito se assemelham a partidas de pocker ou xadrez, onde os interlocutores buscam esconder seus trunfos e desvelar os do adversário, para, no momento oportuno, aquele que melhor expor seu ponto de vista, sair-se, discretamente, com um xeque mate ou, pelo menos, deixar seu oponente com os brios avariados.

Um dos melhores livros que há li.
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Biblioteca Álvaro Guerra 06/09/2019

Nesta obra, Henry James apresenta uma história banal, escrita em primeira pessoa. Louis Lambert Strether é um circunspecto americano de meia idade que viaja à Europa com uma missão - resgatar Chadwick, o filho desencaminhado de Mrs. Newsome. O jovem Chadwick deve voltar a Woollett, Massachusetts, para assumir os negócios da família. Nessa empreitada, entretanto, é Strether quem quase acaba se perdendo, primeiro em Londres, depois em Paris, seduzido pelo glamour e pela sofisticação do mundo europeu.

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Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788575039489
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