belaffig 13/10/2014Uma boa história com peças faltando.Sendo The Maze Runner uma de minhas sagas favoritas, esperava que com este prequel não fosse diferente. Admito que foi bom, sim, mas que me decepcionei
Foi difícil, no começo, me adaptar com a história, visto que os personagens, a época, o cenário, era tudo diferente. Senti falta de Thomas e dos Clareanos, mas tive que me acostumar com Mark e seu grupo, aos quais acabei me afeiçoando com o tempo.
A história começa sendo legal, o leitor fica curioso para ver como era o mundo antes do Labirinto, como os humanos se viraram após o desastre que destruiu o mundo que conheciam. Temos personagens interessantes - com um personagem principal talvez um pouco entediante, mas com um coadjuvante militar duro e cômico (meu favorito) e uma particpação de alguém já conhecido por nós, que acaba sendo a chave deste livro (o que eu gostei). Temos um cenário interessante, um mundo devastado após os clarões solares, onde tudo parece bem até o mundo virar - de novo - de cabeça para baixo. E é aí que começa a ação.
O livro começa bem agitado, mas acabei perdendo o ânimo no meio, apenas voltando a sentí-lo no final.
Não sei se por que me desinteressei pela história, por acabar não mostrando o que pensei que mostraria: o mundo destruído e como tudo se transformaria no que era hoje. Começou sendo uma busca pelos mistérios do Fulgor, mas acabou se perdendo quando se transformou em uma busca por garotas perdidas - mesmo que fosse necessária e cheia de passagens emocionantes.
A única coisa mais aprofundada foi o Fulgor, o modo como começou a como afetou a maioria da população, transformando o mundo num caos novamente. Vemos bem de perto como isso começa a afetá-los, e como percebemos que é uma doença sempre em transição, piorando daqueles tempos para a Clareira. Os planos que estão em formação, e (possivelmente) logo virão a se tornar o CRUEL são apenas desenvolvidos no final, o que pensei, animadamente, ser mostrado gradativamente ao longo de todo o livro. Mostraram, sim, as causas e motivos, mas não o desenvolvimento que gostaria de ter visto.
O fim acabou sendo satisfatório - como o desespero dos personagens principais levaram a tal fim - mesmo que houvesse se tornado uma busca por apenas um objetivo que não se é mostrado de total concreto. E achei o prólogo e o epílogo desnecessários, apesar de interessantes.
Resumindo: a história, para mim, acabou perdendo o rumo no meio, mas não foi de todo ruim. É meu menos favorito entre os quatro da série, mas nunca dá para se decepcionar totalmente com James Dashner, afinal. Mediano.