Resenhas - No Coração do Mar

andreiaflores 24/03/2022

O que vc faria para sobreviver? Até onde iria sua ética? O enredo do livro é sobre isso. Sobrevivência!!!

Felipe Seibert 06/07/2013

Faltou alguma coisa
O livro é nota 3. O assunto escolhido tinha tudo para ser um livro mais bem contado, mais forte, mais detalhado, mais surpreendente. O leitor não chega a se envolver com os personagens e a protagonista, que teoricamente nos envolveria com seu diário, é extremamente sem personalidade. Sempre indecisa em tudo. Como disse, o mote do livro é muito bom, o que me levou até o fim.

Tive sempre a esperança de que na próxima página seria surpreendido com alguma revelação de algum personagem ou de algum contexto maior. E isso não acontece. Não tem suspense, não tem surpresa, não tem nada revelador.

A ideia da historia ser contada em cima do diário da tal Grace, é interessante. E a forma como termina (que já sabemos, por ela ser uma sobrevivente) dentro de um tribunal, também deu um charme ao fechamento do livro. A pegada da moralidade, do julgamento das ações dentro do bote e como os personagens se relacionam é o que salva o livro. Mas não esperem fortes emoções dentro do barco salva-vidas.

Enfim, recomendo ele. Mas não entrou nos meus top ten.

Mateus 05/11/2020

Esperando uma resolução...
Eu comecei a ler esse livro sem qualquer sinopse e/ou expectativa e durante o livro acompanhei Grace uma jovem recém casada e aparentemente recém viúva que se vê aprisionada em um barco salva-vidas com outros 38 tripulantes do Empress Alexandra.

Foi difícil largar a leitura desse livro, pois a autora foi bem sucedida na criação de um mistério ao redor dos senhores Hardie e Blake e estabeleceu uma tensão crescente entre os tripulantes do pequeno barco salva-vidas.

A conclusão deixou bastante a desejar, todo o livro se encaminhava para uma batalha pela sobrevivência que acabou sendo menos divisiva, explosiva e relevante do que eu esperava e o mistério construído pela autora teve uma conclusão extremamente preguiçosa.

Confesso que esperei em vão por uma resolução, notícia ou reviravolta até a última página do livro.

Tati Bom 05/09/2020

Esperei muito e caí do cavalo
O livro tem tudo para ser bom!
Contexto histórico interessante e enredo bom. Porém, o desenvolvimento foi péssimo!

No início já fica claro que a personagem foi uma sobrevivente, afinal é o diário que ela está escrevendo para um julgamento que estamos lendo. Os personagens são mal trabalhados... Não se cria um vínculo com a principal, ela é confusa e indecisa. Uma hora está indo por uma linha de raciocínio e do nada age de forma diferente.

O conflito principal, que foi o que me encantou e me fez querer ler o livro, supostamente seriam os ideais questionados na história. Afinal, o que somos capazes de fazer para garantir nossa própria sobrevivência?

Entretanto, não foi muito bem trabalho. Muito pro fim do livro que há a "reviravolta" - a morte de um dos personagens - que fará com que a principal e outras tripulantes sejam julgadas. Mesmo assim não foi algo surpreendente e nem muito questionador, ao meu ver.

Enfim, terminei a leitura na força do ódio.

GilbertoOrtegaJr 24/06/2016

No coração do mar – Charlotte Rogan
No coração do mar é o primeiro livro da escritora norte americana Charlotte Rogan. Para escrever este livro ela se baseou em um antigo texto do código penal e a experiência de sua família como navegadores. O resultado foi este livro que esteve entre os finalistas do prêmio The Guardian, para livros estreantes e foi considerado um dos melhores do ano de 2012 pelos jornais The Guardian, The Independent e The Globe and Mail.

Em 1914 Grace e seu marido, recém-casados, Henry, embarcam em um navio com destino a Nova York, tudo parece se abrir para um grande futuro para ambos, mas no meio da viagem o navio afunda, devido a uma misteriosa explosão. E assim Grace acaba confinada em um barco salva vidas, juntamente com outros trinta e oito passageiros e todos eles ficam à deriva por vinte e um dias. Após este período eles são resgatados e Grace passa a ser julgada, para que seus advogados saibam o que ocorreu e como defende-la eles pedem a ela que escreva um diário daquilo que ela se lembra durante o tempo que passou no barco salva vidas.

Assim que eles entram no barco o S.r. Hardie assume o comendo do mesmo, por ser o único marinheiro experiente do barco, e por fazer parte dos marinheiros do navio que naufragou, mas logo com o passar dos dias e decisões tomadas por Hardie, acaba –se criando conflitos internos, e disputas pelo poder de liderar o barco, e entre as principais candidatas estão Hannah e a Sr.ª Grant, que em vários momentos dão voz as insatisfações por parte da tripulação com a forma que Hardie comanda e dirige as coisas.

Dentro do barco existem vários outros personagens secundários como uma mãe que está sempre agarrada ao seu filho, a jovem Mary Ann que logo fica muito amiga de Grace, um diácono e alguns outros personagens, mas a narrativa se foca principalmente no quarteto Hardie, Grace, Hannah e Sr.ª Grant.

Ao contrário de muitos livros com esta temática de seres humanos isolados em grupos que acabam tomando atitudes extremas, Grace é profundamente lucida e sabe diferenciar quando ela e os outros passageiros tomam alguma atitude por desespero ou quando se movem apenas por egoísmo e segundas intenções, não se enganando com a velha forma de pensar do tipo não tivemos escolhas. O próprio passado dela mostra isso, após perder seu pai (que se matou depois que seu sócio roubou tudo o que tinha), a mãe de Grace acaba enlouquecendo, e sua irmã se vê obrigada a trabalhar de governanta, já ela acaba se envolvendo com Henry que na época estava noivo, e consegue desfazer o noivado dele, e fazer com que ele se case com ela.

No coração do mar é um livro muito bom para uma estreia, mas que não flui muito bem ao longo de suas 240 páginas, não é do tipo que se eu fechasse e deixasse pela metade sentiria falta de ter ido até o fim ( mas como eu acabo indo, independente do livro), o motivo que me desagradou nele é a falta de tato por parte de sua autora, ela não deixa que o leitor vá notando os climas e momentos por si só, a cada grande acontecimento ela avisa de forma insistente que algo importante vai acontecer, ou que aquilo devia ter um peso grande na narrativa, esta atitude não lembra um bom autor que conduz seu leitor aos clímax de forma sútil e hábil, lembra alguém brusco que tenta fazer com que o leitor olhe para aquilo que ela está mostrando mesmo que para isso tenha que forçar o leitor a tal. Talvez com uma melhor ajuda por parte dos seus editores Charlotte Rogan conseguisse fazer com que os leitores ficassem interessados em seu livro, sem com isso se tornar uma voz narrativa inconveniente em vários momentos do livro, sinalizando clímax que qualquer leitor consegue perceber que é um clímax.

site: https://lerateaexaustao.wordpress.com/2016/06/25/no-coracao-do-mar-charlotte-rogan/

Marina 26/08/2013

"Mas é preciso admitir que apenas em circunstâncias desafiadoras, de isolamento, nossa verdadeira natureza se revela."
Um navio naufraga. Há botes salva-vidas, e Grace, nossa protagonista, está a bordo de um deles com outras trinta e oito pessoas. Sabemos que ela sobreviveu, como mostra uma cena logo no início do livro. No entanto, ela se prepara para ser julgada, então deduzimos que algo ruim aconteceu neste tempo em que ela esteve no bote. A premissa não é nova - pessoas presas levadas a situações limite - mas acho esse tema fantástico de ser trabalhado. Para quem também se interessa por um gênero similar, recomendo Sob a Redoma (Stephen King) e O Senhor das Moscas (William Golding).

Pra que o advogado possa entender melhor o que aconteceu e preparar a defesa de Grace, ele pede que ela escreva uma espécie de diário, relatando tudo o que aconteceu desde o momento em que o navio naufragou. Logo no começo do relato, percebemos que o clima fica tenso quando os sobreviventes ignoram um pedido de socorro de uma criança na água a fim de garantir a própria segurança do grupo, cujo bote estava no limite de peso (não se preocupem, isso não é um spoiler, acontece bem no início). Rapidamente também, vimos que algumas pessoas são tachadas como "boas" e outras como "más", e um clima de rivalidade pelo poder se instala nesse microcosmo.

Grace é uma personagem que geralmente fica em cima do muro, procurando não se envolver nos conflitos. Essa posição neutra dela acaba por deixar a visão dos acontecimentos um pouco fria e distante. Consequentemente o leitor não consegue se envolver muito, por isso o livro fica parecendo meio raso. A questão do relato ser em forma do diário de Grace é uma faca de dois gumes. Por um lado vemos aí uma ambiguidade em relação à personagem, afinal de contas, seu relato não é imparcial. Então não podemos afirmar com certeza se ela era boa ou má, se foi tendenciosa ou não quando falava das atitudes de terceiros. Será, por exemplo, que esse distanciamento do relato não foi proposital para omitir uma natureza mais negativa (ela passa essa impressão em alguns momentos)? Mas por outro lado, a narrativa perdeu muito do que poderia ser uma estória carregada de emoção. Muitos acontecimentos polêmicos que poderiam gerar muitos debates e questionamentos sobre a ética e a moral passam meio batidos (como o caso da criança, citado acima).

Por fim, vários dias nem sequer aparecem no relato, com a justificativa de que Grace não se lembrava deles, pois já estava com saúde debilitada. Um argumento crível (olhando para a personagem ela poderia inclusive estar mentindo sobre isso), mas também uma saída fácil para a escritora, que não se aprofundou no enredo, e o resultado é uma leitura extremamente rápida (quem já tem o hábito de ler com frequência acaba em 1 ou 2 dias, no máximo) e superficial.
Sabe-se que já vai sair um filme baseado no livro. Aguardo, então, com ansiedade. Acredito que o filme pode suprir a carga de drama que faltou no livro de Charlotte Rogan.

site: http://coolt.blog.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=2627:no-coracao-do-mar-critica&catid=3:literatura&Itemid=4

Ju Ragni 30/01/2024

Muito bom
Excelente estreia da autora. Um livro entre suspense, ação e um viés psicológico que começa a crescer na história e se torna a corrente principal. A todo momento a gente se pergunta o que faria naquela situação em que se encontra a protagonista e os outros naufragos. Virou até série da Netflix, mas ainda não vi, quis ler o livro primeiro. Gostei muito.

Tati 02/02/2015

faltou algo
A história te envolve, e você fica esperando algo surpreendente, alguma revelação, mas isso não acontece. E o livro termina e você fica "ué".

mila antares 18/08/2015

Brilhante
Um texto incrível, e uma história inesquecível. Os sobreviventes de um naufrágio ficam à deriva no meio do oceano em um barco salva-vidas superlotado, no ano de 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, após a fuga em um navio de luxo da Inglaterra para os EUA. E esse é apenas o enredo, a narrativa é surpreendente, com uma profundidade psicológica muito rica e instigante que permeia o passado dos passageiros, e o presente em meio ao desespero e a luta pela sobrevivência e o processo criminal que alguns desses sobreviventes estão enfrentando devido a atos cometidos durante as semanas em que esperavam a salvação no mar e é narrado pela Grace, personagem principal.
Essa leitura foi uma agradável e deliciosa surpresa e o livro virou um dos meus favoritos!

day 06/09/2013

bom!!
O livro conta a história de naufrágio...
como os sobreviventes conseguiram passar tanto tempo no mar lutando por sua própria sobrevivência.
Entre eles exitem uma jovem que acabou de se casar,cheia de sonhos e que acabou de perder o marido nesta tragédia...Essa jovem será extremamente importante para toda a trama que irá se desenrolar entre os sobreviventes do navio.
intrigas,mortes e muitas coisas acontecem com esse grupo literalmente dominado por mulheres.
Minha opinião:
o livro no começo quando começa pelo naufrágio é muito interessante e prende totalmente o leitor,não desgrudei os olhos da leitura nesta fase...
Porém quando ele chega na fase do julgamento dos sobreviventes,ficou um pouco maçante.
Mas gostei do livro,apesar de esperar mais dele.
Poderia ser melhor!!


site: http://escreverdayse.blogspot.com.br/2013/08/na-companhia-das-estrelas.html

Letícia 16/11/2020

Sem dúvida me levou a crer no quão extremo de sentimentos o ser humano pode chegar a ter em determinadas situações. Esperava mais, mas foi possível refletir.

Pam 22/01/2015

No coração do mar
Uma história com início marcante, intrigante e curioso, podemos dizer que é bastante envolvente até o relato de Grace se tornar um pouco cansativo, isso se dá por se tratar muitas vezes de assuntos pessoais psicológicos, e desfocar dos suspenses propostos, como os motivos do barco afundar e a relação de Blake e Hardie.
Toda a visão que temos do barco salva vidas se limita na visão de Grace Winter, pensamentos esses que não acrescentam detalhes importantes para a compreensão, enquanto isso há 39 pessoas a mais no barco, muitas histórias podiam ser exploradas suspenses descobertos e gerados com toda essa infinidade de possibilidades. Mesmo com esses embates o livro continua sendo uma boa narrativa e superando-se no decorrer da história principalmente quando deixa de tratar dos dias no mar e volta-se para o julgamento, durante toda a narrativa o leitor espera saber como ocorreu o resgate, essa e a principal informação que faz nós leitores continuar a ter boas expectativas a respeito do final deste livro. Com tudo, esse é um bom livro que demostra questões difíceis de escolhas e nos faz questionar nosso próprio eu, ao pensar o que faríamos nessa difícil situação.

Leite 09/07/2019

Potencial, porém fraco
Em meados de 2014, quando li este livro, eu buscava por algo que envolvesse o oceano. Era verão, época de praia, e sempre fui apaixonado pelo mar. Ao encontrar este livro, com uma bela capa, diga-se de passagem, li a sinopse e já comecei a lê-lo.

De início, achei interessante. Nunca fui um cara de romances, mas é assim que ele começa: com a história voltada para o lado amoroso. O drama vem daí. Uma explosão acontece, sem mais nem menos, de forma que uma jovem apaixonada e sem muita graça ficasse naufragada com outros tripulantes de um navio.

Desse trecho em diante, o livro muda completamente pra um livro de sobrevivência. Poderia ser mais interessante de que o início, porém eu achei muito mal executado. O suspense simplesmente não se sustenta. Uma guerra política toma conta do barco, porém não há personagens realmente cativantes.

Até acho interessante a forma que a autora joga alguns atos polêmicos, que, na situação do livro, tornam-se a única alternativa. Porém é sempre de uma forma vazia, como se o único pilar do livro fosse esse: jogar situações inusitadas com decisões extremas, para tentar causar um choque no leitor.

Por fim, achei um livro muito vazio. Jamais recomendaria pra quem quer que fosse, até porque existem muitos outros livros que fazem esse papel de chocar e causar reflexão com maestria. Stephen King, ao meu ver, consegue fazer isso de forma muito mais profunda, mais assustadora e com histórias mais complexas. Isso sem contar a narrativa.

É o primeiro romance da autora, mas não vejo motivo para ter brilho nos olhos. Li até o final, até porque o livro não é tão longo, mas em nenhum momento a leitura foi prazerosa pra mim.

Ana 13/01/2021

Poderia ser melhor
Eu gosto muito de livros de sobrevivência e quando li a sinopse achei que me daria bem com este livro, infelizmente estava enganada. O livro é narrado por Grace, uma das sobreviventes no bote salva vidas após seu navio afundar. Eu sabia que seria uma leitura meio monótona pela premiça serem pessoas sobrevivendo num bote, mas a autora não conseguiu fazer com que fosse intrigante, tem questões filosóficas, personagens que você gostaria de saber mais sobre, mas que porém acabará frustrado. Se você é o tipo de pessoa que tem paciência com livros meio demorados a se desenvolver, você vai gostar, além de que se passa na época em que estava tendo a segunda guerra mundial. Enfim, não foi do meu agrado, esperava mais.

Mandinha 03/04/2019

Não gostei,monótono...