Meu Michel

Meu Michel Amós Oz




Resenhas - Meu Michel


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Daniel Andrade 16/11/2023

Um bom livro
Não é melhor do Amós Oz que li até hoje, mas é uma leitura bem boa. Confusa em alguns pontos? Sim, mas é de se esperar considerando que a Hana está enlouquecendo e é a única narradora.
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Anna3248 28/07/2022

Meu Michel
Esse livro é incrível, sem dúvidas uma obra muito bem escrita. Escolhi esse livro para uma disciplina da faculdade e não me arrependo, cheio de ensinamentos. O livro é bem denso e, por isso, não tem como lê-lo de maneira frenética, em algumas partes é necessário parar e refletir sobre, mas, ainda sim, é incrível e recomendo.
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André Vedder 18/03/2022

Intimismo da melhor qualidade.
Desde que tive minha primeira experiência com Amós Oz, a uns 5, 6 anos atrás, procuro ler ao menos uma obra do autor por ano pois tornou-se um dos meus autores favoritos. Aprecio muito sua narrativa intimista e o debate de ideias o qual o autor nos brinda com seus personagens.
Dito isso, sobre Meu Michel em especial, apesar de ser uma das primeiras obras do autor, já notamos aqui as qualidades citadas acima. O enredo gira em torno da personagem Hana Goen, a qual narra em primeira pessoa a trajetória de sua vida, principalmente a partir do casamento com Michel. A história em si é simples, mas a genialidade do autor está na narrativa, onde ele mergulha na mente da personagem e vai nos expondo aos poucos o seu desgaste, carregando juntamente o leitor a uma jornada psicológica das mais diversas emoções.

"Iossef, meu pai, já falecido, costumava dizer: gente forte é livre para fazer quase tudo o que quiser, mas nem mesmo os mais fortes são livre para escolher o que querem fazer."

"Com dedos fortes e precisos, o tempo decompõe todas as coisas. O tempo faz sua cobrança."
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Pedro 26/10/2021

Narrativa linear, em primeira pessoa, personificada em Hana Grinbaum.

A professora de escola primária e estudante de Hebraico nos conta desde os dias na universidade em que conheceu Michel, estudante de geologia, até momentos mais tardios da vida juntos que constroem.

Sem clímax, aqui o foco é a linearidade e progressão de uma vida juntos, bem como os pensamentos que perpassam a personagem em cada um desses momentos.

3.5/5.0
Livia 26/10/2021minha estante
Ótima resenha como sempre, senti a mesma coisa quando li




Zé - #lerateondepuder 02/10/2021

Uma pérola para a alma.
A vida morna do casal Hanna e Michel é só o pano de fundo para uma leitura reflexiva e filosófica, ao estilo de Amós Oz, o grande escritor Israelense, que sempre procura retratar histórias do cotidiano, com pessoas comuns se misturando às dificuldades de uma comunidade em permanente conflito. Vale toda a leitura! Uma pérola para a alma. #lerateondepuder.

site: https://linktr.ee/prof.josepascoal
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Ana Santos 25/06/2020

O casal Gonen
Meu Michel relata a vida de um casal que se conheceram na faculdade, e que é narrado por um dos personagens, neste caso, por Hana Gonen.
Hana relata desde quando se conheceram, depois o namoro, os detalhes da família, os amigos, estudos, casamento, filhos... Mesmo com todos estes momentos, Hana consegue sair do seu mundo real e dar espaço ao seu mundo de sonhos.
O livro conta com 42 capítulos, 190 páginas, publicado pela editora Summus Editorial. No livro encontramos um excelente resumo explicativo sobre o escritor e a própria obra.
Meu Michel foi o segundo romance de Amos Oz, publicado em 1968. Já foi traduzido para várias línguas e só em Israel já teve onze edições, com mais de 60.000 exemplares. Foi também tema de um filme israelense de muito sucesso.
Meu Michel, conta a história de Hana e Michel Gonen.
O livro é narrado por Hana que revela a sua vida desde o dia em que conhece Michel. A partir deste encontro sua vida mudou completamente. Hana foi mãe, esposa, amiga, conselheira e por fim, uma real sonhadora. Quando falamos em sonhos, não são aqueles sonhos a serem conquistados, mas sonhos imaginários. Como Hana vive muitas vezes numa vida desolada e solitário, é nestes sonhos que consegue encontrar um sentido para a sua existência.
Um excelente livro, com uma narrativa perfeita, bem o estilo de Amos Oz.
Apesar dos personagens principais passarem por momentos fortes e decisivos (morte, sonhos realizados, promoção no trabalho...) o autor consegue transmitir estas fases de uma maneira serena e tranquila, revelando assim, a sua essência.
Segundo os detalhes narrado no livro sobre Michel, a capa da editora Summus acabou entrando em oposição, pois difere muito das reais características de Michel.
Um livro que recomendaria, pois, a narração é descrita de uma maneira pouco vista nos livros atuais.

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Paulo Sousa 08/06/2020

Leitura 29/2020 [Lista 1001 livros]
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Meu Michel [1968]
Orig. ????? ???? (Michael Shelí)
Amós Oz (Israel, 1939-2018)
Companhia das Letras, 2002, 304 p.
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?O tempo e a memória preservam especialmente as palavras banais. Favorecem-nas com sua compaixão. Estendem sobre elas uma penumbra piedosa? (Posição Kindle 1124/27%)
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O livro é o relato pessoal do desgaste psicológico da narradora, Hana Gonen sobre sua vida conjugal ao lado de Michel. O período compreende parte dos anos 50, quando ainda se estabelecia a consolidação da independência de Israel, fato que muito tem a ver com esta obra ímpar.
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Oz vai narrar um longo processo de desprendimento da realidade, onde a personagem Hana mantém uma relação conturbada com o professor de geologia Michel Gonen. Como uma espiral às avessas, ela recua no tempo ao momento em que conheceu aquele que viria a ser o seu marido e passa a narrar toda a história desse relacionamento.
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Assim, vamos sendo levados pelo turbilhão sensorial de Hana, desde quando era uma jovem estudante de letras, passando pelo namoro, o casamento e o progressivo estranhamento que se instala na jovem esposa em relação ao marido, sob uma ótica desconectada por vezes, mas que anseia por libertar-se. Michel, ao contrário, é centrado, equilibrado, o típico intelectual que busca a vida sem maiores escrutínios. Essa relação dualista por vezes se chocará, e é das fissuras do embate que vamos conhecendo os fantasmas que circundam e assombram Hana.
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No livro, o teor político é forte e evidente. Por isso mesmo, muitos dos que encararam essa leitura densa e perturbadora acreditam que Hana é na verdade uma metáfora do próprio processo de nascimento e amadurecimento do estado judeu, o que mostra com perfeição o engajamento político deste intelectual soberbo que Oz, morto em 2018, é.
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Estranhamente, o livro faz parte da ?Lista 1001 Livros Para Ler Antes de Morrer?, mas, ao consultar meu exemplar para a foto clássica e ?dar baixa? em mais um lido nele, fico surpreso que foi incluído na mesma página de ?A caixa-preta?, também de Oz, e que li faz bem pouco tempo. Detalhe que achei absurdo, já que, apesar de algumas semelhanças, ?Meu Michel? é livro suficientemente relevante para ter seu espaço único. Paciência. Prossigamos.
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Paulo 10/02/2019

O diário de uma jovem esposa nos anos de formação de Israel
De poucos autores pode-se dizer que são como a consciência de uma nação. O escritor, ensaísta, jornalista, professor universitário e ativista pela paz Amós Oz (Jerusalém, Mandato Britânico da Palestina, 4/5/1939 – Tel Aviv, Israel, 28/12/2018) foi um deles.
Amós Oz ironizava que era mais velho do que o seu país; ele, juntamente com Abraham B. Yehoshua e David Grossman, são os principais representantes da primeira geração de escritores judeus que formaram as suas identidades como cidadãos israelenses. Essa é apenas uma das singularidades da cultura e da literatura judaicas que, não obstante de sólida tradição milenar, floresceu em Estado próprio, na história moderna, apenas com a criação de Israel, no pós-guerra, em 1948.

Leia a resenha completa no blog.

site: https://bufaloceleste.blogspot.com/2019/02/meumichel-de-amos-oz-odiario-de-hana.html
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Wal - Ig Amor pela Literatura 02/02/2019

Renúncias
Um livro profundo, dolorido, cheio de sonhos adiados e realidades mal resolvidas. Hana, uma mulher que ama as letras, apega-se à memória e às palavras como quem se agarra a uma tábua de salvação. Michel, o "Meu Michel" de Hana, é um geólogo calmo, trabalhador, mas que se recusa a prolongar os sonhos, vive os projetos de hoje, não se permite fantasiar. Essa imensa discrepância entre os dois, faz com que se abra uma grande lacuna entre o casal e perturba de maneira irremediável a saúde mental de Hana.

Em muitos momentos lembrei da moça de "O papel de parede amarelo", pois Hana cria universos paralelos nos descascados da parede do seu quarto e inventa mundos que a permitam fugir dali e "voar" nos seus devaneios.

Um "Amós" que mexe muito com nossos sentimentos. Um relacionamento onde apenas uma parte pode ver seus projetos realizados - uma esposa que vive para apoiar e aplaudir as conquistas do marido, na Jerusalém de meados do século XX.

site: https://www.instagram.com/amor.pela.literatura/
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Larissa.Balsini 11/12/2018

Meu primeiro contato com Amos Oz
Meu primeiro contato com Amós Oz. Estou vislumbrada com a versatilidade do escritor. Nunca se torna monótono, parece que o livro está sempre no início. O autor é dono de uma sensibilidade quase que inacreditável, se não tivesse Meu Michel, como a prova viva de sua sensibilidade aguçada.
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Mario Miranda 02/04/2018

Um Leitor de Almas
Meu Michel foi meu sexto contato com Amós Oz, e se há algo de surpreendente em sua escrita, é a capacidade que o autor tem de, ao longo de suas mais de cinco décadas dedicadas a escrita (ficção e não-ficção), manter sua maturidade literária.

Meu Michel é uma das suas primeiras obras escritas, aos 29 anos, e, contrastando com Judas, publicado 48 anos após, mostra um escritor que mais do que preocupado com palavras, busca incessantemente entender o "Eu". A maturidade do autor é notável ao longo das duas obras: uma incapacidade em perder-se em textos desnecessários, sentimentos que se extravasam de maneiras violentas, períodos detalhadamente preparados.

Meu Michel é a obra sobre uma mulher, Hana Gonen, que desvenda seu passado recente, desde o conhecimento de seu marido, o Seu Michel, até o tempo Presente. Hana é uma mulher atormentada, ora por uma Depressão (Talvez Pós-Parto?), ora por surtos psicóticos/histéricos.

Se não bastarem estes argumentos, conheça Amós Oz muito mais pelo que é, por suas crenças e lutas, e verá o quanto temos ainda a desfrutar de sua inteligência literária.

site: https://www.instagram.com/marioacmiranda/?hl=pt-br
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Karlinne 18/01/2018

Quando li A Caixa Preta em meados de 2014, tive a certeza de que ainda iria ler muitos e muitos livros do escritor israelense Amós Oz. Foi um livro que me causou um arrebatamento único e, portanto, figura entre os meus livros favoritos. Este arrebatamento não sei ao certo a origem: o enredo, os personagens ou a sensibilidade estética. O mesmo me ocorre agora quase 3 anos depois do meu primeiro contato com o escritor.

Meu Michel (publicado originalmente em 1968, lançado em 2002 no Brasil) foi seu segundo romance, que lhe abriu as portas ao mundo. O livro foi traduzido para inúmeros países e, diante desse cenário, o escritor foi convidado para lecionar em diversas universidades europeias e americanas. Oz é o autor de literatura israelense mais traduzido para o português e foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura nos anos de 2002 e 2008.

A obra, narrada em primeira pessoa (amo ??), traz as memórias, sentimentos e percepções de Hanna Gonen, casada com o geólogo Michel, na Jerusalém da década de 1960. Estas memórias perpassam sobretudo sua relação com o marido e seu ?ensimesmamento? cada vez mais intenso, marcado por excursões oníricas cada vez mais frequentes. Eu achei de uma sensibilidade imensa essa voz feminina narrada pelo Amós Oz. Muito intenso e dolorido, tem uma narrativa na qual os sonhos constroem uma realidade mais suportável para a protagonista. O livro reafirmou minha admiração pelo autor e o desejo de lê-lo ainda bastante.
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Lori 14/10/2011

Muitas vezes fico pensando o que faz um livro ser bom, não há fórmula matemática que garante que o livro será aclamado e rentável (difícil de conseguir os dois hoje em dia). Contudo há elementos que garantam essa possibilidade, que para mim são personagens interessantes e história com propósito. Acima de qualquer coisa, penso que um livro pode ser bom, principalmente por que estilo de escrita dependente tanto do autor. Infelizmente, penso que Meu Michel não tem nenhum desses elementos. Personagens interessantes podem ser bons, cruéis, irritante, inocente, qualquer adjetivo que deseje, porém ele tem que te fazer sentir algo que te faça continuar a leitura. E infelizmente Hana me irritou em grande parte da história, enquanto Michel sumia ao fundo, sendo que não considero que ele não era respeitado nem pelo seu autor.

História com propósito foi algo que também senti que não havia no livro. Fim de livro não significa que alguém precise casar (isso não é novela), ou morrer, ou ter uma grande cena e depois se fecham as cortinas. Uma história com propósito, para mim, é quando você termina o livro e sabe que aquela história teve um motivo para ter existido. Não gosto de acabar um livro e pensar que o autor começou aleatoriamente e terminou quando não achou mais alguma coisa para enrolar. E infelizmente senti isso com o livro de Oz, como se a história fosse para contar a vida de Hana, mas ele nunca me justificou o porquê. Eu não sei o motivo da história, já que não há um grande momento, reflexão ou mudança. Hana, no fim, só aparentava ser uma mulher infeliz com a sua vida e que sua grande atitude frente a isso era reclamar.

Frente a tantas reclamações, eu tenho algo positivo para escrever. A escrita de Amos Oz parece ser boa, em alguns momentos de descrição, ele mostrou o seu potencial e poder de escrita. Agora eu só preciso encontrar um livro que ele alie isso com personagens bem construídos e histórias que levem a algum lugar.

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http://depoisdaultimapagina.wordpress.com/
mariana.vampiria 04/03/2019minha estante
Acho que o livro começa bem , mas uma coisa que não "casou" bem foram aqueles "delírios" da personagem e eu não vi ligação nenhuma com o plot principal, que eu gostei até bastante embora concorde com você que não teve muito proposito mesmo.




F Fernández 26/07/2011

Breve Achado
Li este romance do Amos Oz, mais por já ter ouvido falar da sua qualidade do que por outra coisa. Achei este acessível no momento para min, achei a história bem construída, com uma simplicidade, mais que mostra uma complexidade tremenda no personagens, ele corre junto como a vida e a construção do país , Israel, ainda que tenha certa repetição nós desejos e sonhos da Personagem principal do Livro, Hella, contudo o livro vale a pena muito ser lido.
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F Fernández 26/07/2011minha estante
Hanna, Não Hella.




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