Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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Marcio.Barbosa 26/01/2021

Magnífico porme difícil
A leitura não é fácil, principalmente se você observar que é um livro de décadas atrás, mas ao concluir vem a recompensa de que vc agora detém um pouco de conhecimento a cerca da história do Brasil e para os nordestinos tem um gostinho especial. Recomendo a todos, mas é preciso ter paciência.
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Rafaela.Moura 06/02/2021

PERFEITO!!
Comecei o livro sem muitas expectativas, a leitura inicial é difícil devido as palavras arcaicas, mas passado esse pequeno obstáculo a leitura segue e flui bem. Esse livro me deixou muito impactada é minha primeira leitura de os sertões e me arrepiei com os fatos narrados. Se tornou meu livro nacional preferido. Lindíssimo!

" Vimos como quem vinga uma montanha altíssima. No alto, a par de uma perspectiva maior, a vertigem..." - Os Sertões
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RafaelM 28/02/2021

"Trata-se de um crime, vamos denuncia-lo"
Euclydes da Cunha.

O livro narra a ascensão e queda de Canudos, situado em Monte Belo, no nordeste brasileiro.
A transitória de Antonio "Conselheiro" e de boa parte do exército brasileiro somado a forças polícias, num luta épica por uma utopia religiosa até o seu fim, trágico, cruel, eternizado.
O que o torna mais clássico é que foi uma história real, cravada para sempre entre tantas outras ocorridas nesse imenso território chamado Brasil.
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Laércio Damião 04/03/2021

Que livro rico...
O livro começa um tanto chato, com umas descrições geográficas bem confusa, que dão até sono. Pensei em abandonar, mas dei uma pesquisada, vi alguns comentários e resolvi continuar...
O livro se torna fantástico. A descrição do sertão e de seus povo é muito bem narrada... É nítido nas palavras de Euclides o encantamento pelo que ali viu. (...o sertão é um paraíso). Amei o fato de ele citar minha cidade no livro. Amei a descrição real e sem filtro de todas as paisagens e fatos acontecidos.
O livro merece 5 estrelas! Se você que está começando, está achando chato, dê uma oportunidade, não irá se arrepender.
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Carolina 14/03/2021

O sertanejo é, antes de tudo, um forte!
A leitura é bem densa e eu diria até pesada. Pesada no sentido de muita informação, muito tecniquês, muita geografia/geologia no começo e pra quem não tá acostumado, pode ser um motivo de desistência.

Porém, é essa mesma riqueza de detalhe que encanta o leitor que realmente quer descobrir o que aconteceu em Canudos e com Antônio Conselheiro. E também, entender o que as pessoas que lutaram (e morreram) em Canudos passaram para sobreviver ou antes de morrer.

Um grande clássico brasileiro que vale a pena ter um espaço na sua meta de leitura.
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Guilhermo del Toró 23/03/2021

Um livro importante para a cultura brasileira e nordestina, apesar de ter uma linguagem difícil e algumas partes entediantes, é uma ótima leitura na visão geral
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sara 29/03/2021

Acho que esse livro desperta muito sobre a realidade nacional, aquela realidade que não é retratada nos livros de história e que muitas pessoas de algumas regiões do Brasil nem sonham que existe. A descrição de tudo que foi real e ainda é, parece um soco no estômago!
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Marcu 01/04/2021

Fanatismo e vingança.
Apesar de acreditar em um determinismo racial, típico do seu tempo, o autor faz uma denúncia que se contrapõe à demonização do sertanejo levantada pela mídia e pelo povo. 

 O fanatismo religioso narrado é o resultado do sofrimento do sertanejo e sua inclinação ao divino. É como se o jagunço elegesse Antônio Conselheiro. Este, por sua vez, abraça o papel medonho. A história está repleta de exemplos como esse. 

  Conselheiro ameaça assaltar um povoado para conseguir madeira para a construção de uma igreja em Canudos. O governo fica ciente desse evento e, posteriormente, de outros considerados ilícitos. Isso marca o início do conflito.

 A princípio o inimigo é visto com um bando de mendigos. Subestimam. O ambiente árido beneficia o jagunço. Diversas ( pequenas) expedições são feitas. Mesmo após sucessivos fracassos, surpreende o quão desgraçada uma expedição rumo a Canudos pode ser. Em uma delas, o exército foge e deixa um sem número de armas e munição. Em seguida, o clamor nacional pela punição só aumenta e isso influencia o governo na busca de uma vingança, uma demonstração de ordem ( também já vimos um bocado disso, ou melhor, vemos).

 Os rebeldes acreditam que devem lutar até a morte para fazer jus à salvação divina e o exército, por sua vez, não os poupa ( degola ou corda) nem elabora nenhum tipo de negociação, o intuito é matar. O fanatismo religioso e a impiedade do exército faz com que o último jagunço lute até a morte. Tem-se a denúncia do crime.

 
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Maria.Julia 14/04/2021

Os sertões, literatura clássica brasileira.
Confesso que ler essa famosa obra de Euclides da Cunha foi um verdadeiro desafio. A escrita um tanto quanto densa, rebuscada do autor, tornou a leitura mais lenta e complexa, foi até preciso pesquisar um pouco mais sobre o livro para que de fato eu pudesse ter uma melhor compreensão e um maior domínio de leitura. Contudo, mesmo sendo um estilo de escrita mais complexo, o livro possui uma característica que eu gosto muito, ele é muito descritivo, narrando não só o conflito de canudos, mas a personalidade dos envolvidos e o sertão que foi palco para tais acontecimentos. É um livro interessante pela quantidade de informações que nos passa, por exemplo a parte que Euclides faz a narrativa geográfica da região nordestina, descrevendo o relevo, clima, solo e a vegetação da região, carregado de inúmeros termos técnicos. Além disso, o autor faz uma análise crítica e cirúrgica em relação a guerra de canudos, onde é explicitada as diversas diferenças sociais no Brasil, e que se refletirmos, permanecem até os dias atuais, com outras roupagens é claro, mas com a mesma essência, a supremacia da elite se instituído sobre os menos favorecidos, através de muita exploração, infamidades e injustiças.
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Maria 22/04/2021

O sertanejo é, antes de tudo, um forte.
Leitura necessária para entender e humanizar o fato histórico que foi a Guerra de Canudos. De lado eu vi: fanáticos religiosos embrutecidos pela miséria e do outro: soldados ingênuos, usados como massa de manobra lutando contra quem nada tinha a perder e ansiava pelo ingresso no céu. Nos dois lados eu vi sangue e dor. Não existem vitoriosos onde impera a violência, todos os fatos históricos estão aí para nos provar isso.
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bella 30/04/2021

insta: @atocadaraposa

Spoiler: Este se tornou um livro muito especial em minha vida.

“Os Sertões” é a obra-prima que Euclides da Cunha nos deixou. Publicado em 1902, é ainda hoje considerado uma das grandes epopeias em língua portuguesa.

À primeira vista, trata da Guerra de Canudos, uma das chacinas abafadas pelas mãos do Estado brasileiro, a qual ocorreu pela insurgência da cidade baiana de Canudos perante o poderio republicano. Todavia, a escrita de Euclides vai muito além, o autor intenta descrever toda a realidade brasileira. De forma que a leitura chega a ser cansativa em diversas partes, isto é inegável, e se você já passou das duas primeiras partes “A Terra”, e “O Homem”, fique tranquilo, você já passou pelo mais difícil — o adentrar nos sertões.

Longe de mim querer dizer para você começar na terceira parte, “A Luta”, não. Apesar de difíceis, as duas primeiras são uma grande contextualização, necessária do ponto de vista euclidiano, para entender a narrativa por completo. Elas são parte do motivo pelo qual o livro carrega o título de “Bíblia da Nacionalidade”.

Eu tinha muitas expectativas prévias, mas esta leitura me levou ao encontro de uma história muito mais significativa do que eu poderia imaginar. “Os Sertões” é um gigante.
Sua leitura é urgente por ser sintomática, apesar dos diversos erros que Euclides comete em suas descrições, esta não perde sua grandiosidade e sua importância histórica e literária. O que o autor fez nestas seiscentas páginas é a narração comovente de uma das memórias que tanto se tenta apagar. A luta daqueles que morreram para viver.

Apenas reafirmo, para quem tiver interesse, entrar n’Os Sertões é uma missão bem afastada da orla tropical, carece de cautela ao olhar no seu interior, uma vez que a escrita de Euclides faz com que “Canudos se confunda com o sertão e o sertão se confunda com Brasil”.

site: https://www.instagram.com/atocadaraposa/
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João 01/05/2021

Eu odeio fanatismo religioso, acho que não leva ninguém a lugar nenhum. Mas essa guerra de canudos não é justificável.
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