Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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juju queen 10/10/2022

os sertoes
o livro mais chato que eu ja li na minha vida. nao é um livro ruim, é um livro CHATO. tem uma linguagem dificil e relata um fato historico, é um livro importante e só perdeu uma estrela pq é muito dificil de ler.
natzzzi 12/10/2022minha estante
admiro sua coragem, venceu neisnwknsksns


juju queen 13/10/2022minha estante
venci dms


Lelê 14/10/2022minha estante
Parabéns filha você conseguiu ler isso é o que importa!!!




Fabio.Nunes 11/01/2023

Uma face da história do Brasil
Os Sertões ? Euclides da Cunha
?Tinha nos braços uma menina, neta, bisneta, tataraneta talvez. E essa criança horrorizava. A sua face esquerda fora arrancada, havia tempos, por um estilhaço de granada; de sorte que os ossos dos maxilares se destacavam alvíssimos, entre os bordos vermelhos da ferida já cicatrizada? A face direita sorria. (?) Aquela velha carregava a criação mais monstruosa da campanha.?
Essa obra é considerada um clássico nacional. Escrita pelo jornalista Euclides da Cunha em início do século XX, ela aborda em tom jornalístico e detalhado o massacre de Canudos. Mas foi além de uma descrição pormenorizada das 4 expedições que açoitaram o arraial de Canudos. Acima de tudo, esse livro é uma denúncia de um massacre sobre um povo marcado pelo esquecimento secular e coletivo do país.
A primeira parte do livro faz apenas uma descrição cansativa dos processos climáticos, botânicos, geológicos e geomorfológicos da região. Coisa que cansou até um entusiasta de geomorfologia, como eu.
A segunda parte é a mais anacrônica do livro, onde vemos um cidadão formado por ideais positivistas escrevendo sobre a gênese do povo jagunço, flertando fortemente com teorias de darwinismo racial. Pulei sem dó.

A terceira é, em si, a maior parte, pois é a que descreve todas as expedições até Canudos.
Mas não se engane, o livro é difícil de ler devido ao vocabulário antiquado e recheado de rebuscamentos (coisa muito própria da época) e em muitos momentos me cansou. E acho que você só deveria lê-lo se realmente estiver interessado nesse momento tão sangrento da nossa história.

Um livro que nos mostra um país dentro de outro país, onde o Estado agiu para sufocar uma nova maneira de viver, à parte do poder constituído. E Euclides da Cunha não esconde seu assombro diante de tudo o que viu.

Recomendo o livro, com as ressalvas que fiz, deixando aqui um último trecho:

?Esta página, imaginamo-la sempre profundamente emocionante e trágica; mas cerramo-la vacilante e sem brilhos.?
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Paulinho 28/02/2022

A primeira vez que tive contato com Os sertões de Euclides da Cunha foi com a disciplina Historiografia II (2012). Na disciplina em questão foram abordadas as explicações raciais que vigoravam à época. Em Brasil III nada foi abordado sobre a obra. Ano passado, 2021, participei como pesquisador de um projeto sobre o ofício dos vaqueiros. Conheci junto com a equipe cinco municípios: Pé de Serra, Curaçá, Lagoa Real (próximo a Caetité), Feira de Santana e Pedrão. Foram em torno de vinte povoados. Entrevistamos cerca de sessenta pessoas. Uma experiência incrível!
Assim que retornei de viagem (foram 35 dias), comprei no dia 10 de fevereiro, este exemplar maravilhoso. Uma ótima edição. Programei-me para ler este ano no aniversário do projeto. E fiquei fascinado. Desde A Terra, não esperava uma linguagem tão esteticamente trabalhada. O tema já é a minha paixão, gosto de tudo produzido sobre o sertão, filmes, livros, músicas... e encontrar o sertão nesta linguagem poderosa, numa narrativa dramática, denunciadora foi maravilhoso. Os horrores da invasão, as vidas difíceis desses lutadores e lutadoras incansáveis. Acredito que será difícil outra leitura superar esta esse ano!
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Siegfrito 25/02/2022

Um retrato da ignorância
O livro documentário de Euclides da Cunha começa auspicioso, fazendo boas descrições do sertão e com isso justificando bem o seu título.

Depois de contextualizar o ambiente e expor alguns personagens, ele começa a chegar em seu real objetivo e esmiúça a guerra de Canudos, relatando com precisão esse episódio triste da história brasileira.
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Jayme 31/01/2014

"Os sertões" é incontestavelmente uma obra ímpar que Euclides da Cunha nos apresenta numa linguagem rica e variada, mostrando o que aconteceu em Canudos, não apenas como um fato histórico, mas como como um estudo crítico da sociedade brasileira.

Euclides da Cunha cumpriu seu objetivo ao escrever este livro, denunciando a situação miserável do caboclo nordestino abandonado pelo governo, que ao invés de resolver os problemas nada mais faz do que intervir com violência e crueldade.

Leitura obrigatória tanto pela importância histórica quanto pelo talento de um grande escritor.
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Carolina 14/03/2021

O sertanejo é, antes de tudo, um forte!
A leitura é bem densa e eu diria até pesada. Pesada no sentido de muita informação, muito tecniquês, muita geografia/geologia no começo e pra quem não tá acostumado, pode ser um motivo de desistência.

Porém, é essa mesma riqueza de detalhe que encanta o leitor que realmente quer descobrir o que aconteceu em Canudos e com Antônio Conselheiro. E também, entender o que as pessoas que lutaram (e morreram) em Canudos passaram para sobreviver ou antes de morrer.

Um grande clássico brasileiro que vale a pena ter um espaço na sua meta de leitura.
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Felipe 21/09/2012

"A história do homem é a história da dor" (Nabokov)
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Rodrigo 30/11/2021

Início de uma viagem aos rincões do país
Uma imersão aos rincões do país de maneira magistral, passando pela terra, o homem e a luta. Nesse primeiro volume a apresentação à terra é forte, dura e espinhenta, mas repleta de conhecimento. O homem precisa ser forte para sobreviver a isso tudo e chega a luta, que ainda está no início, mas muito intensa.
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Bbortolotti 06/02/2012

Os Sertões de Euclides
A terra. O Homem. A luta. Os Sertões é antes de tudo um relato completo sobre a Guerra de Canudos. A terra, chamada de sertão é o palco. O homem é o sertanejo. A luta é entre uma república recém instaurada e um povoado esquecido pelo Estado.
De um lado, os ideais de uma república, o exército que a saúda e luta em seu nome; de outro os jagunços, sertanejos formados a partir da miscigenação racial entre índios e brancos e com o espírito desbravador dos bandeirantes acabam fundando um arraial em terras esquecidas, às margens do rio Vaza-Barris. Sob a influência espiritual de um asceta, um líder carismático chamado Antônio Conselheiro que consegue, a partir de seus sermões religiosos, mobilizar massas e desprezar a República, reunindo os sertanejos para a construção de uma terra prometida, onde nem Estado e nem a Igreja conseguiriam penetrar. Canudos, o arraial que não se rendeu; que derrubou quatro expedições do exército; o arraial que resistiu até os dois últimos homens, o último velho e a última criança;

Euclides, que via os sertanejos como degenerados, como uma raça miscigenada inferior, teve que reconhecer a partir do trecho mais conhecido do livro: “... o sertanejo é, antes de tudo, um forte”. Os jagunços, esquecidos pelos homens do litoral, pelos homens do sul, eram homens bárbaros que conseguiam usar o ambiente a seu favor (por isso a descrição densa da geografia e do clima no capítulo “A Terra”), conseguindo derrotar exércitos inteiros por quatro vezes. Ali, as forças armadas da república, com a organização prussiana das tropas, não se adequaram. Os guerrilheiros de Canudos fizeram uma aliança com os sertões e ali os homens do Sul e do litoral sucumbiram pela fome, pela sede, pela estratégia desordenada dos sertanejos.

O resultado do relato de Euclides da Cunha é uma das primeiras obras que ajudam a pensar o Brasil como nação. Influenciando a ciência, a política, a literatura, o cinema e os movimentos artísticos como o Modernismo, a obra aponta as dicotomias do país: litoral civilizado x interior bárbaro; Sul rico x Norte pobre; cidade x campo. Euclides aponta para os problemas com que a República tem que lidar para construir uma identidade nacional. Se a obra em alguns momentos apresenta trechos que seguem o determinismo e as teorias raciais preponderantes da época, por outro lado propõe a inclusão desses sertanejos esquecidos, devendo incorporá-los ao projeto da república, da civilização, para a criação de um projeto para a construção uma identidade da nação brasileira.
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Saturno0 14/04/2023

Bom
Mas li em um momento errado. A critério de estudo e para sair da zona de conforto, mas não estava preparada para uma escrita poética e em dados momentos enfadonha. Lerei novamente para entender melhor.
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Luann 21/06/2021

Este não é um livro fácil de se ler, o começo é bem técnico e por se tratar da Guerra de Canudos é extremamente histórico o que não agrada a maioria das pessoas.
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spoiler visualizar
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Naiara136 28/02/2023

Com certeza foi uma leitura difícil. Senti dificuldade em avançar a leitura por causa da linguagem rebuscada, mas as decorrer das páginas fui vencendo isso.
O livro é dividido em partes: na primeira parte é feito uma descrição mais geográfica; a segunda discorre sobre o homem, sobre suas características, história, crenças, comportamentos etc.; a terceira parte é narrado a luta, a própria guerra de Canudos.
Indicado para quem está estudando sobre Canudos.
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Maria.Julia 14/04/2021

Os sertões, literatura clássica brasileira.
Confesso que ler essa famosa obra de Euclides da Cunha foi um verdadeiro desafio. A escrita um tanto quanto densa, rebuscada do autor, tornou a leitura mais lenta e complexa, foi até preciso pesquisar um pouco mais sobre o livro para que de fato eu pudesse ter uma melhor compreensão e um maior domínio de leitura. Contudo, mesmo sendo um estilo de escrita mais complexo, o livro possui uma característica que eu gosto muito, ele é muito descritivo, narrando não só o conflito de canudos, mas a personalidade dos envolvidos e o sertão que foi palco para tais acontecimentos. É um livro interessante pela quantidade de informações que nos passa, por exemplo a parte que Euclides faz a narrativa geográfica da região nordestina, descrevendo o relevo, clima, solo e a vegetação da região, carregado de inúmeros termos técnicos. Além disso, o autor faz uma análise crítica e cirúrgica em relação a guerra de canudos, onde é explicitada as diversas diferenças sociais no Brasil, e que se refletirmos, permanecem até os dias atuais, com outras roupagens é claro, mas com a mesma essência, a supremacia da elite se instituído sobre os menos favorecidos, através de muita exploração, infamidades e injustiças.
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Chele 21/10/2021

Dividido em três partes ( a terra, o homem e a luta ) essa obra de Euclides da Cunha traz um relato do que foi a guerra de Canudos cheio de detalhes técnicos como a descrição a respeito do solo, clima e geografia do sertão nordestino. Mas vai além, trazendo também uma análise antropológica do sertanejo com viés sociais, políticos e culturais. Se pondo como um narrador observador o autor detalha a luta armada de seu começo até o seu desfecho numa mescla de jornalismo e romance.
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