Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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Felipe 21/09/2012

"A história do homem é a história da dor" (Nabokov)
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Maria.Julia 14/04/2021

Os sertões, literatura clássica brasileira.
Confesso que ler essa famosa obra de Euclides da Cunha foi um verdadeiro desafio. A escrita um tanto quanto densa, rebuscada do autor, tornou a leitura mais lenta e complexa, foi até preciso pesquisar um pouco mais sobre o livro para que de fato eu pudesse ter uma melhor compreensão e um maior domínio de leitura. Contudo, mesmo sendo um estilo de escrita mais complexo, o livro possui uma característica que eu gosto muito, ele é muito descritivo, narrando não só o conflito de canudos, mas a personalidade dos envolvidos e o sertão que foi palco para tais acontecimentos. É um livro interessante pela quantidade de informações que nos passa, por exemplo a parte que Euclides faz a narrativa geográfica da região nordestina, descrevendo o relevo, clima, solo e a vegetação da região, carregado de inúmeros termos técnicos. Além disso, o autor faz uma análise crítica e cirúrgica em relação a guerra de canudos, onde é explicitada as diversas diferenças sociais no Brasil, e que se refletirmos, permanecem até os dias atuais, com outras roupagens é claro, mas com a mesma essência, a supremacia da elite se instituído sobre os menos favorecidos, através de muita exploração, infamidades e injustiças.
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Dressa gratiluz 27/03/2024

Os Sertões ???
Realmente, a escrita de Euclides da Cunha é uma experiência única. A forma como ele escreve os fatos faz com que a história ganhe vida. O livro é absurdamente descritivo e analítico, então, ao mesmo passo que isso é algo bom para se 'localizar' no enredo da problemática, em alguns pontos pode chegar a ser enfadonho, embora o autor escreva majestosamente bem. Além disso, é um livro muito extenso, então a leitura acaba se tornando cansativa por esse fator também.

Pontos interessantes ainda não comentados: não é só sobre Canudos que o livro trata. Há uma riqueza em caracterização de outros assuntos também, o que faz com que a experiência seja ainda mais vasta e enriquecedora. No entanto, admito que não li integralmente todo o livro, pois, ao meu ver, algumas partes são facilmente 'puláveis' para que a experiência do leitor se torne mais confortável, pois, como eu já mencionei anteriormente, é um livro com muitos detalhes, e nem todos são tão essenciais assim para a história. Logo, se "pulados", contribuem para que o processo seja mais fácil e interessante!

Mas é claro que quem desejar ler integralmente TUDO, tudo mesmo, fique à vontade. Mas na minha opinião, é cansativo e desnecessário para a compreensão da história.

Por tais motivos, minha avaliação para esse livro é de 4,5 estrelas.
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Luann 21/06/2021

Este não é um livro fácil de se ler, o começo é bem técnico e por se tratar da Guerra de Canudos é extremamente histórico o que não agrada a maioria das pessoas.
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Vaninha e Livros 01/07/2022

Leitura histórica e forte
O autor dessa obra tão polêmica e digna de muitas leituras e análises, Euclides da Cunha, nasceu no dia 20 de janeiro de 1866. O jornal O Estado de São Paulo ao qual o convidou como jornalista, a cobrir o conflito de Canudos no interior da Bahia, que ocorreu em 1896 a 1897, assim, surgindo o livro mais renomado de Euclides da Cunha, Os Sertões.
A obra é dividida em três partes e o autor trás para a escrita desse livro uma forma crítica e realista o tornando um marco para várias áreas de conhecimento, retratando a Guerra de Canudos com o intuito de acabar com a comunidade Arraial de Canudos, organizada por Antônio Conselheiro.
As três partes que Os Sertões é dividido, são: A Terra, que demonstra de forma bem descritiva sobre o espaço geográfico, no concernente a seca, a vegetação e o solo árido. O Homem, que é retratado a figura do sertanejo, com suas características físicas, psicológicas e sociais e que deu a popularidade para o reconhecimento de ?o sertanejo é, antes de tudo, um forte?. E a terceira parte do livro se dá a luta, a guerra propriamente dita. O combate entre os soldados e sertanejos que Euclides presencia de perto o embate final após quatro tentativas do governo.
O autor deixa as suas percepções em relatos fidedignos do conflito em sua caderneta se tornando depois no livro, ?Os Sertões?. O que mostrou para o mundo, a força, a cultura e a contribuição social que o sertão e o sertanejo representam para o Brasil.
Depois de bastante tempo conclui essa leitura. E digo com sinceridade para vocês, é um livro de linguagem difícil, longo, as vezes temos vontade de desistir, porém é com lágrimas nos olhos que concluo essa leitura por saber que teve alguém, forte o suficiente para não desistir de escrever esse "documentário" e deu a oportunidade de vários leitores conhecer a geografia e a coragem do sertão e dos sertanejos ao qual me orgulho mais, depois dessa leitura, em ser uma sertaneja.
Espero, sinceramente, que outros leitores e leitoras se deem a oportunidade de conhecer essa obra.
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Chele 21/10/2021

Dividido em três partes ( a terra, o homem e a luta ) essa obra de Euclides da Cunha traz um relato do que foi a guerra de Canudos cheio de detalhes técnicos como a descrição a respeito do solo, clima e geografia do sertão nordestino. Mas vai além, trazendo também uma análise antropológica do sertanejo com viés sociais, políticos e culturais. Se pondo como um narrador observador o autor detalha a luta armada de seu começo até o seu desfecho numa mescla de jornalismo e romance.
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PatrAcia 22/04/2022

Lí para um trabalho do colégio, odiei?
"Na manhã seguinte, o sol se levanta sem nuvens e deste modo se completa o ciclo. Primavera, verão e outono num só dia tropical"
Margô 28/04/2022minha estante
É um tremendo erro indicar esta obra pra trabalhos no período do Ensino Básico...a não ser que o docente esteja em condições de realizar uma mediação que facilite a leitura... Concordam?




Rodrigo 30/11/2021

Início de uma viagem aos rincões do país
Uma imersão aos rincões do país de maneira magistral, passando pela terra, o homem e a luta. Nesse primeiro volume a apresentação à terra é forte, dura e espinhenta, mas repleta de conhecimento. O homem precisa ser forte para sobreviver a isso tudo e chega a luta, que ainda está no início, mas muito intensa.
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@umapaixaochamadalivrosblog 24/07/2021

Complicado!
Boa noite, leitores.
Complicado escrever sobre esse #livro. Precisei de uns dias. Sempre que leio um clássico, me sinto em um teste. Como leitora. Como se eu fosse obrigada a achar incrível. E às vezes, me frusto. Me culpo. Divido essa obra em três, assim como o autor. Mas com quesitos diferentes. A primeira parte, sobre a terra, abordando o solo, o clima, a vegetação, para apaixonados por geografia e biologia é ótimo, o que não é meu caso. A segunda parte é sobre o homem. E aí a coisa piora. Mesmo tendo em vista à época em que foi escrito, 1902, é impossível não se incomodar com o cunho racista, higienista e elitista do texto. Há citações vergonhosas sobre raça superior, sobre uma tese de miscigenação desejada pela população indígena e africana com a raça branca, como se fosse possível não perceber já naquele tempo de que mulheres indígenas e negras eram estupradas pelo homem branco. A terceira parte, a única que eu gostei, vai tratar a guerra de Canudos, que era meu intuito ao ler, revelando todas as etapas do desejo do governo em exterminar seu próprio povo, uma narrativa bastante informativa e elucidativa. Ainda que o autor tratasse a população do sul da Bahia como o inimigo e só tenha caído em si no final da escrita. Quem eram os bárbaros no final das contas?

#ossertoes #euclydesdacunha #scielobooks #2010 #literaturabrasileira #notatres #leiaclassicos #historia

Beijos e até a próxima.
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Luiz.Goulart 15/09/2021

"O nordestino é antes de tudo um forte"
Um dos meus orgulhos: ter lido na íntegra a obra prima de Euclides da Cunha. A leitura é difícil. As duas primeiras partes têm parágrafos inteiros com termos científicos de botânica e geologia e muitas pessoas não conseguem ir adiante na leitura. Há edições que só trazem a terceira parte que é a luta em si. A história sobre a conquista do arraial de Canudos no sertão baiano foi publicada em 1902 é o primeiro livro-reportagem do Brasil. Foi adaptado para o cinema e também é tema de outro livro maravilhoso: A Guerra do Fim do Mundo, do peruano Mario Vargas Llosa.
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Fabi 05/02/2023

Um magnífico documento histórico da Guerra de Canudos
Uma leitura muito complexa e detalhista em que me perdi em diversos momentos. O livro se divide em três partes: A terra, O Homem e A luta. A parte sobre a guerra em si foi a mais difícil. Muitos detalhes, muita crueldade do homem e daquela vida dura. Complicado ver aquela disparidade de forças, aquele exagero indiscriminado contra um povoado inteiro com idosos, mulheres, crianças. Parei diversas vezes. Ler sobre o sertão e o sertanejo antes foi bom para começar a pensar sobre o que levou tanta gente a seguir Antônio Conselheiro e enfrentar uma guerra naquelas condições. Esse livro é um inegável documento histórico.
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barbara.luna.56 25/04/2022

Uma leitura difícil, porém necessária. Conhecer a história de Canudos é compreender o Brasil por dentro. A saga do sertanejo ("esse forte"), em terras até hoje negligenciadas pelo governo é um retrato da desigualdade sob a qual foi construído esse país.
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Livros e Pão 09/11/2021

Um marco na nossa literatura
Quando comecei a ler Os Sertões, não sabia se ia gostar. O livro é dividido em três partes - A terra, o Homem, e a Luta - e todo mundo sempre me dizia para aguentar até chegar na terceira, que deveria ser a melhor. Para a minha surpresa, apesar de ter sido uma leitura difícil, foi a primeira parte, A terra, que mais permaneceu comigo após o final da leitura. Esse livro é um marco muito importante para a nossa literatura e, apesar da linguagem difícil, é um clássico que acredito que todo/a brasileiro/a leitor/a deveria ler. Gosto especialmente da questão do "desviver", sob a qual me desdobrei melhor em um vídeo para o youtube. Caso tenha interesse em assistir esse vídeo-ensaio, segue o link abaixo :)

site: https://youtu.be/eQYM_qPIAY8
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Igor 29/09/2021

Um clássico
Euclides da Cunha trás um poderoso relato sobre um genocídio histórico do nosso país, chama atenção como o interior do Brasil sempre foi repleto de misticismos e negligenciado pelas autoridades. A figura do Antônio conselheiro é algo que habitará a memória do leitor por muito tempo, assim como as imagens das pessoas que lhe seguiam.
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