A Escrita da História

A Escrita da História Peter Burke




Resenhas - A Escrita da História


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Kaah_mgo 14/07/2023

O que é a Nova História? Quais seus limites e potências?
O livro é uma coletânea de artigos, com dois textos teóricos sobre a escrita da história na abertura e no final.
Não consegui absorver com qualidade todas as discussões, principalmente de alguns artigos como a História da leitura, por desconhecimento das referências que estavam sendo mobilizadas. Acredito que para uma pessoa leitora com mais domínio seja ainda mais proveitoso.
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Gustavo.Henrique 23/12/2021

O livro é uma organização de temas que pululam os novos debate historiográficos do final do século XX e início do XXI, perpassando por temas extremamente distintos uns dos outros, o texto tem um fio condutor que contempla a todos: ?o que é a nova história e quais seus novos problemas?. Dito isso ressalto para alguns textos que se mostram perspicazes como os do próprio Burke, mas também de Robert Darnton, Jim Sharpe e Roy Porter. Um livro que agrada a muitos paladares.
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Ingrid.Pardinho 10/04/2021

O livro conta com capítulos escritos por diversos historiadores, recomendo aos estudantes da área, pois oferece um ótimo panorama sobre as correntes historiográficas. Alguns capítulos são mais complexos que outros, mas no geral é bem didático.
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jmrainho 05/11/2016

Os novos conceitos da história
Capítulos: A história vista de baixo; História as mulheres; História de além-mar; Sobre a micro história; História Oral; História da leitura; História as imagens; História do pensamento político;História do corpo; A história dos acontecimentos e o renascimento da narrativa.

Fala da Nova História, que surge como contraponto do paradigma tradicional, que pretende ser objetiva.
As dificuldades da narrativa história entre os acontecimentos e as estruturas.

TRECHOS

Não podemos evitar olhar o passado de um ponto de vista particular, Nossas mentes não refletem diretamente a realidade. Só percebemos o mundo através de uma estrutura de convenções, esquemas e estereótipos.

Como no estudo de Hitler, a importância relativa dos objetivos de curto e longo prazo de Hilter, presumiam a validade do modelo tradicional de explicação histórica em termos de intenções conscientes. Motivações conscientes e inconscientes.

Diferente do conceito de "regras", o hábito tem a grande vantagem de permitir que seus usuários reconheçam a extensão da liberdade individual dentro de certos limites estabelecidos pela cultura.

O subdesenvolvimento não é uma situação, mas um processo. O Terceiro Mundo não é subdesenvolvido, mas está sendo subdesenvolvido pelo Ocidente. O desenvolvimento do subdesenvolvimento.

"O dever do historiador é estudar as origens daquelas ideias que moldam nossas vidas, não escrever novelas". (Franco Venturi)

Parafraseando o antropólogo Geertz: "Os historiadores não estudam as aldeias, eles estudam em aldeias".

Memória seletiva.

"Os historiadores são pessoas perigosas. São capazes de transtornar tudo" (Nikita Khrusvhev)


Depois do império dos acontecimentos na escrita da História surge uma nova tendência que reinventa a narrativa. Peter Burke, professor emérito da Universidade de Cambridge sugere uma aproximação entre escrita literária e escrita histórica para alcançar mais facilmente os objetivos dos historiadores (CUNHA, 1992). Fala da Nova História, que surge como contraponto do paradigma tradicional, que pretende ser objetiva. Nem todas as técnicas de literatura podem ser transportas para o texto histórico, pondera Burke, principalmente a invenção ficcional, seja de fatos ou falas. Mesmo que existam os chamados romances históricos, visto pelo autor com muito cuidado. Falácias tendenciosas com o intuito de enaltecer ou depreciar pessoas ou povos são um jugo perigoso que o historiador deve saber se esquivar (MARQUES, 2013). A saída, segundo o autor, seria os historiadores desenvolverem suas próprias técnicas ficcionais para suas obras factuais. Tal técnica Burke chama de micronarrativa. Mas ele não oferece uma receita fácil. A função da micronarrativa parece ser a de estimular o historiador a tentar recriar a forma narrativa dentro dos trabalhos historiográficos (CUNHA, 1992).
“A história nova interessa-se por toda atividade humana, preocupa-se com a análise das estruturas, rejeita a história dos fatos, preocupa-se com mudanças em longo prazo, dá atenção às pessoas comuns, usa-se do relativismo cultural e interdisciplinaridade”, explica Vinicius Marques (2013).
Como bem definiu Nikita Khrusvhev, citado por Burke, “os historiadores são pessoas perigosas. São capazes de transtornar tudo.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CUNHA, Hugo de Araujo Gonçalves da. Resenha do livro A Escrita da História: novas perspectivas, de Peter Burke. Perseu, 2001. Site da Unig. Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: < http://perseu.unig2001.com.br/cadernosdafael/Resenha%20Peter%20Burke,%20por%20Hugo%20de%20Araujo%20Goncalves%20da%20Cunha.pdf>. Acesso em 20 ago. 2018.

MARQUES, Vinicius. Resenha A Escrita da História de Peter Burke. Blog do Professor Vinícius, 2013. Disponível em: < http://profviniphill.blogspot.com/2013/03/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html>. Acesso em 21 ago. 2018.



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Rivanio.Raimundo 12/10/2015

Obra de Historiografia.
Um livro que reúne vários artigos de historiadores comentando temas diversos da nova historiografia, o que era antes preponderantes pelos estudos históricos estudar temas políticos ou relacionados, agora temos estudos de uma gama das atividades humanas.
Assim , se inicia com um belíssimo texto sobre a História vista de baixo tendo como referência E. P. Thompson, e na sequência textos sobre História das mulheres, do Além mar, a micro-história, História oral, História e leitura, História das imagens, do pensamento político. História do corpo e se encerra com A história dos acontecimento e o renascimento da narrativa.
É uma obra que pode ser lida em partes, ou seja, naquilo que lhe ´´e do interesse ou na sua completitude, historiador, talvez mais erudito, queira ter mais propriedade dos temas estudados pela historiografia contemporânea.
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