Resenhas - House of Leaves

Felipe 05/02/2024

Um gigante
Uma obra genial que desafia a própria mídia, que enlouquece o leitor na mesma medida em que os personagens perdem a sanidade.
Não existem muitas outras obras (no geral, não só literárias) que tem o mesmo efeito que esse livro. Facilmente top 10, não só livros, top 10 tudo. Tipo, literalmente tudo que eu já consumi
Absurdo

ComTruise 26/09/2023

? Ygg d r a s i l
What miracle is this? This giant tree.
It stands ten thousand feet high
But doesn't reach the ground. Still it stands.
Its roots must hold the sky.

O

Mikani 09/05/2023

Gostei bastante
Esse livro foi uma experiência kkkkk. Pra mim a melhor parte era compartilhar a história do Navdison com meu marido, o conceito da casa é incrível!

Com certeza tem muitas partes do livro que são confusas em nem sempre eu consegui entender a mensagem que ele tava passando. Ao mesmo tempo que eu entendo que o livro tem várias mensagens nele e possivelmente vários segredos para encontrar, eu senti que ele podia ser mais conciso, porque eu tô real com preguiça de pesquisar pra saber tudo que eu perdi kkkkk, mas pode ser que minha opinião mude assim que eu descobrir tudo oq da pra descobrir.

Enfim, no geral achei o conceito da casa incrível e se o ?Nadvisons Record? realmente fosse um filme, eu assistiria com muita força!

Susana 21/02/2023

Esse livro é simplesmente perfeito em tudo que ele se propõe a fazer.
Tem uma frase que descreve bem a atmosfera da história (só tirei o nome pra não dar nenhum spoiler)
"It is painfully obvious the creature he hunts has already begun to feed on him".

Audra 20/02/2023

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Maria16577 28/12/2022

Finalmente terminei essa odisséia de livro, e olha, até que foi bem mais agradável que antecipei.
Em resumo, o livro é extremamente impressionante. O autor interpola uma série de diferentes "narradores" (Zámpano, Johnny Truant, a mãe do Johnny, e, de uma forma, Will Navidson e sua esposa Karen, além das várias citações inventadas em sua maioria por Danielewski) e cria um universo próprio em que esses vários pontos de vista se conversam. A diferença entre essas diferentes perspectivas é radical, o que me levou, em muitos momentos, a praticamente esquecer que tudo saiu da cabeça de uma pessoa só.
Além disso, a abordagem da linguagem acadêmica em Zámpano e de uma mais poética, em especial nas cartas da mãe do Johnny, pra mim foi extremamente convincente.
Apesar, porém, de todos esses feitos do livro, eu tenho que admitir que as notas de rodapé gigantescas do Johnny em muitos momentos se tornaram praticamente insuportáveis. O sujeito, apesar de sofrido, acaba se tornando uma pessoa extremamente equivocada, e pra mim o manuscrito do Zámpano merecia muito do espaço tomado por essas notas.
Fora isso, porém, amei o livro.

fatimaria 26/07/2022

absurdo. absurdo absurdo como história e como experiência de leitura e como ele fica com você depois. sem palavras pra descrever melhor leiam LEIAM LEIAM!!

EduardoCDias 23/09/2020

Instigante e desafiador
Provavelmente nunca li nada como esse livro... Escrito de forma muito lúdica, com idas e vindas nas páginas, virando o livro em diferentes posições, caça à notas de rodapé requer muita persistência e paciência! Mas é muito, muito recompensador chegar ao final. A história de uma família que se muda para uma casa que se modifica por si só, criando cômodos, escadas e passagens mergulhados na escuridão e aparentemente infinitos, tornando-a muito maior por dentro do que por fora. Mas a casa é desafiante: como isso acontece e por quê? Seria apenas uma expressão da loucura? Esse livro ficará na minha cabeça por muito tempo... a digestão vai ser lenta.

Marselle Urman 31/08/2016

Camadas
On "House of Leaves"

Apesar de ter sempre encontrado recomendações efusivas sobre esse livro, consegui começar a lê-lo do jeito que gosto : Sem saber absolutamente nada sobre a estória. Tive que apelar pra loja gringa da Amazon porque o livro não é encontrado em terras tupiniquins - e, dada sua estrutura e público restrito, não acredito que um dia venha a ser traduzido e publicado por aqui.

Comecemos.

Os avisos pra o leitor abandoná-lo são abundantes no começo da narrativa. Começando com : "this is not for you". Truque bom, claro que isso só instiga mais. Comecei a ler, e no princípio quase o abandonei. Geralmente só abandono livros (sofrendo) quando não encontro sentido, fico patinando, e o começo desse livro é chato. Eu ia dizer complicado também, mas complicado ele é inteiro.

Todavia, depois do capítulo sobre o "Echo" as coisas começam a ficar interessantes.

Pra mim, resenha não é sinopse, mas aqui cabem umas palavrinhas. Todo livro é como uma caixinha fechada. Uma caixinha que o autor te dá, e lá dentro tem um pequeno mundo. Bom um ruim, goste você do livro ou não, acho que a metáfora prevalece. Nesse romance, temos uma boneca russa, uma Matrioska. Uma estória dentro de outra dentro de outra. O estilo narrativo me lembrou o 2666 de Roberto Bolaño ( que gostei muito).

É difícil "descascar essa cebola", mas vou fazer uma tentativa. Imagine que você, por acaso, se depare com laudas e mais laudas de papel, deixadas por um desconhecido, e comece a ler. É um texto intenso e detalhista, o trabalho de uma vida talvez, eu diria até que uma tese de mestrado, e fala sobre um filme. Um filme muito intrigante sobre algo impossível ( A Bruxa de Blair, talvez), também gravado em primeira pessoa sempre, por narradores diferentes envolvidos na mesma situação. E totalmente impossível. Aparentemente é uma obra épica, pois existem ( de acordo com seus papéis) centenas de estudos, livros, reportagens e análises sobre esse dito "filme", inclusive feitos por gente famosa. Mas, não importa o quanto você busque, não consegue encontrar nenhuma referência a que algo do tipo tenha existido em nosso mundo ( o filme).

Você começa a organizar esses papéis na forma de um livro, a ser enviado pra uma editora...e essa leitura acaba com a sua vida.

Um parêntese : se alguém prestar atenção em você, enquanto lê esse livro, pensará que é louco. Várias vezes você virará o livro de um lado, de outro, lerá contra um espelho e de ponta-cabeça até não saber mais pra que lado virar a próxima página (isso aconteceu comigo)...coisa que ocorre pra dar a você, leitor, uma vaga idéia do quanto se pode se sentir perdido e desnorteado como acontece na casa.

Que casa, como assim?!?
Aquela do título, a casa das folhas.

São usados muitos recursos, os que o papel permite, pra imergir o leitor na estória. É a estória de Navidson & cia. Ltda, pesquisada e narrada por Zampanò (pessoa intrigante), compilada e anotada por Johnny Truant (fracassado escroto) e trazida pra nós por Mark Z. Danielewski ( sobre quem nada sei).

E é uma estória muito interessante.

Repito : não se engane, não é uma leitura fácil.

Agora, analisando friamente enquanto leitora experiente de romances de terror, não é nada assim tão fantástico. Tirando todas essas camadas de marketing e envolvimento sensorial que remete quase à poesia concreta, o "core", o núcleo dessa estória já não é original.

Se bater no liquidificador o "Rose Red" do Stephen King com o"The Deep " do Nick Cutter, você tem essa estória.( Maravilhoso esse último, não canso de rasgar seda pra ele).

Vale a pena ler?
Vale.

Mas não é "tudo isso".

SP, 31 de agosto de 2016

Gabriel 28/05/2016

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