Resenhas - A Improvável Jornada de Harold Fry

Mih 19/10/2020

Simplesmente Encantador
Título: A Improvável Jornada de Harold Fry
Autor: Rachel Joyce

Um aposentado de 65 anos, vive uma vida pacata, apagada e metódica

Em uma manhã de sol sua esposa Maureen entra na cozinha com uma correspondência endereçada a Harold

A notícia que o envelope guardava era tão poderosa que mudaria a sua vida para sempre

Naquela manhã saiu de casa com a resposta endereçada a sua amiga, Queenie, a quem não via a anos, separados por cerca de mil quilômetros.

Caminhou até a caixa de correio no fim da rua com o envelope em mãos, dentro o melhor que conseguiu responder no momento de choque pela notícia e sem saber que ali começaria sua jornada.

A leitura é saborosa, é como abrir uma cortina aos poucos para uma paisagem desconhecida.

Primeiro você imagina muitas coisas, depois vai vendo aos poucos pequenos fragmentos, tenta montar tudo, mas é preciso calma aos poucos o mistério se revela por completo

É um livro que falta palavras para descrever, durante a peregrinação você aprende tanto com a história de Harold. Sinto que caminhei junto com ele e nos tornamos amigos.

É uma caminhada que nada tem a ver com o proposito que Harold pensa de início

É sobre encontrar um caminho de volta e sobre descobrir onde ele se perdeu, sobre culpa, dor, vergonha, negligência e perdão.
Arrisco a dizer que é um dos livros mais lindos que li.


site: @comquallivroeuvou

Nana 17/05/2014

Inesquecível!!
Existem livros e livros. Tem muitos que a gente termina de ler num dia e no dia seguinte já não lembra mais do enredo, mas tem outros que ficam na memória para sempre, e este é um deles.
A história é bem escrita, com uma narrativa simples e lenta mas muito prazerosa. É importante que seja lido sem pressa para que se possa acompanhar cada momento da peregrinação de Harold e entender toda dor e culpa que ele carrega e que aos poucos vai nos contando. A jornada do personagem nos faz refletir sobre nossas escolhas e sobre os sentimentos que muitas vezes guardamos por uma vida inteira.

Foi um prazer viajar junto com Harold e ver o quanto ele aprendeu pelo caminho com as várias pessoas que conheceu. Ele mostrou que mesmo já estando com 65 anos nunca é tarde para ir em busca de algo que lhe traga paz interior.

Um livro pra ser lido com o coração, intenso e que toca profundamente!

Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

A improvável jornada de Harold Fry, Rachel Joyce – Nota 6,5/10
Um livro que dificilmente escolheria em uma livraria se não fosse pela @taglivros! Posso dizer que foi uma surpresa positiva... A princípio, não fiquei atraído pela sinopse, achei que seria um livro de certa forma “bobo” e raso. A autora nos apresenta a história de Harold Fry, um aposentado que inicia uma verdadeira jornada – a pé - pela Inglaterra após receber uma carta de uma velha amiga com quem não tinha contato há muitos anos. No entanto, o livro é muito mais que isso! Esse caminho percorrido é só um pano de fundo para uma reflexão do protagonista sobre sua vida, despertando conflitos internos e memórias do passado! Ao longo da jornada, Harold trata de temas como família, amor, inocência e perdão. Uma obra mais profunda do que aparenta... A minha nota não foi melhor porque achei a escrita devagar e arrastada - embora essa possa ter sido a intenção da autora, ao nos colocar ao lado de um senhor de 65 anos para caminhar centenas de quilômetros em busca de respostas...

site: https://www.instagram.com/book.ster

Mila 15/09/2020

Vai sem pressa...
O livro conta a história do aposentado Harold Fry, que ao receber uma carta de uma antiga colega de trabalho começa uma jornada em busca de respostas e de resgates de uma linda história de amor.

Harold decide ir até a ex colega de trabalho da forma mais inusitada possível e em sua caminhada conhece pessoas que leva ele a auto-reflexões e também a memórias dolorosas de sua vida. O livro trata de amor, perda, fé, raiva, atenção, compaixão, ego, entre outros sentimentos e percepções humanas.

Os personagens são cativantes e nos levam a torcer por todos eles, por terem sido compostos de forma tão humana.

Não é um livro para ser lido com pressa, ele tem o ritmo de um idoso cruzando a Inglaterra a pé, portanto, aproveite a paisagem dessa história cheia de detalhes.

Recomendo muito.

_sofipedrosa 25/09/2023

Quase qualquer coisa que eu falar vai ser spoiler, ent tudo q eu tenho a dizer é: é um livro lindo, tudo que está está escrito na orelha do livro é verdade, e façam um favor a si mesmos e LEIAM.

gvazzz 05/03/2023

Putz! Ruim e meio!
Sem sentido nenhum.
No final que ele faz um tiquinho de sentido, mas você só quer acabar logo e ir pro próximo. Se eu fosse do tipo que abandonava, ele teria sido abandonado.

Karen Gabrieli 12/03/2021

"Por que teríamos pés se não pra andar?"
Uma história emocionante, juntos com os passos de Harold vamos acompanhando outras histórias, outras vidas e essa grande colcha de retalhos nos aquece o coração mas também nos faz pensar nas nossas próprias relações e arrependimento.

Nem sempre idosos são protagonistas, mesmo tendo eles muito pra contar.
Se vc gosta de livros que fala sobre relações humanas esse é um livro diferente pra vc ler o quanto antes e pensar sobre a vida.

Resenhoteca 10/06/2014

Uma história muito boa, mas um livro não tão bom.
Quando comecei a ler o livro fui procurar saber o que estavam achando dele na internet. Encontrei dois tipos de pessoas. Uma dizia que o livro era muito chato e cansativo. Outra dizia que o livro era muito bom e que valia a pena ler. A verdade é que o livro é um pouco dos dois. O livro é chato em alguns momentos porque a autora peca ao tentar detalhar demais certos momentos que são desnecessários, o livro acaba se arrastando em alguns momentos. Por outro lado o livro tem uma história muito boa.

Harold recebe a carta de uma antiga amiga dizendo que está morrendo de câncer. Ele escreve a carta de volta e leva até os correios, só que ele não coloca a carta nos correios e segue o caminho. Ao entrar num posto de gasolina, ele encontra uma garota. Ela conta a história da tia dela que tinha câncer também e que a Tia disse que a fé da garota tinha ajudado ela nessa situação. Harold então resolve ir andando até a Queenie em Berwick-upon-Tweed, que fica a quase mil quilômetros de distância.

Ele não se despede da mulher, não leva telefone e, além de não estar com as roupas apropriadas, (camiseta, gravata e sapato normal) ele não tem nenhum preparo físico pra isso. Ele liga para a casa de repouso e pede para informar a Queenie que ele está indo a pé até lá e que é para ela esperar ele chegar, para ela não morrer. E assim começa a jornada. Simplesmente do absoluto nada.

Porém a história vai se desenvolvendo e nesse caminho ele vai conhecendo pessoas e por ser um senhor muito bonzinho, acaba sendo bem recebido por muitos que acreditam nessa caminhada. Chamam de caminha de fé do novo século. Nesse caminho ele descreve sobre a relação dele e da mulher que não é muito boa, do filho e de Queenie. Ele ficou tanto tempo parado em casa que havia esquecido certas lembranças que vão surgindo. Sobre os pais e a família dele. As pessoas que ele conhece no caminho acabam fazendo parte da história de uma maneira.

O livro é cansativo de ser lido. A autora pecou em alguns momentos da história, o que poderia ter feito o livro muito melhor que é. O livro acaba se arrastando e o final, mesmo não sendo surpreendente é bom. Porém o livro vale a pena ser lido, pela mensagem que é passada. Pela simplicidade que o Harold transmite nessa caminhada.

site: http://www.resenhoteca.com/2014/06/resenha-improvavel-jornada-de-harold-fry.html

Anderson 15/08/2013

Iluminação é como eu resumiria esse livro em uma palavra
É um livro sobre redenção, sobre os erros que as pessoas cometem ao longo do caminho da vida que não podem ser reparados. As pessoas que passam pelo caminho dele mesmo que por um breve momento deixam mensagens marcantes e acabam se tornando parte dele e de cada leitor. É um livro com temática simples e humana que em momento algum faz valer menos a leitura, é um caminho de iluminação a peregrinação de Harold Fry, tanto quanto a leitura da transcrição da mesma feita pela Rachel Joyce. Traumas infantis, pessoas próximas que nos deixam (física e emocionalmente), flashes de um passado que tentamos fugir...tudo nesse livro se mistura aos próprios sentimentos do leitor, suas próprias experiências. Não poderia ser mais tocante ou profundo.

P.S: O capitulo 27 não poderia ter me pego mais desprevenido, baita surpresa :O

Gigio 26/09/2023

Depois de uns 2 anos na estante, sempre pretendo por outro livro, finalmente decidi lê-lo. E que pena que não fiz isso antes.
Minha experiência foi sensacional!
Me afeiçoei ao Harold. Que peso imenso ele carregou pela vida afora e só na velhice começa a livrar-se um pouco dessa carga. Nunca sentiu-se amado pelos pais, e imaginava que também não sabia amar ao seu filho. Muita dor e muita tristeza, mas também muita beleza.

Janaina 16/10/2022

Surpreendente
Eu comecei acreditando que seria mais uma história em que tudo dá certo no final de uma forma clichê.
Porém, houve muitos momentos de reflexão durante a jornada que me fizeram questionar minha própria jornada e ver os outros com outros olhos.
No fim, foi um recomeço.

Leonardy.Negrini 05/02/2024

Na Estrada dos Encontros
Rachel Joyce é uma escritora britânica nascida em 1962, que escreve peças para a rádio da emissora BBC e que ganhou muitos prêmios com o seu primeiro romance, "A Improvável Jornada de Harold Fry". Ela é casada com Paul Venables e vive em Gloucestershire, com seu marido e quatro crianças.
O livro de Joyce me chegou em 2016, pela curadoria da TAG Livros, eu o comecei por duas vezes, mas acabei o deixando de lado e indo em direção a outras leituras. Entretanto, certos livros têm este poder de retornarem às nossas vidas em momentos muito significativos. E assim, desde ontem, Rachel Joyce e Harold Fry reapareceram a mim, desta vez para serem lidos e conhecidos.
Harold Fry, 65 anos, em uma vida monótona e distante de todos, inclusive de sua esposa Maureen, recebe uma carta de uma antiga amiga de serviço, Queenie Hennessy, informando a ele que estava com um câncer terminal. Ele, apático como estava vivendo, resolve escrever-lhe uma resposta, mas ao se dirigir a caixa de correio é atravessado por uma onda de vida e de arrependimento, que o fazem decidir andar, mesmo sem as condições materiais e físicas, de Kingsbridge a Berwick-upon-Tweed, no desejo de salvar Queenie de seu câncer.
No caminho ele encontra uma série de pessoas e vai ressignificando uma série de questões da sua vida, seu relacionamento com os Pais, com seu filho David (um Plot Twist extremamente doloroso) com sua esposa, com a própria Queenie, com o emprego e mesmo com a Fé. As dores de Harold são muito humanas e doem em qualquer pessoa que já tenha se questionado sobre o sentido de vida e sobre os relacionamentos com as pessoas e com o mundo.
É daqueles livros que lemos não com os olhos, mas com a alma, vendo os traços de Harold, Maureen e Queenie em nós, mas é preciso coragem, muita coragem, pra percorrer as suas páginas.
Recomendo muitíssimo, especialmente pra quem se sente um pouco anestesiado da vida.
#leitura #lerévida #número03doano #racheljoyce #aimprovaveljornadadeharoldfry

Thaís 22/06/2023

A jornada que foi além
O Harold começa determinado nessa fé instantânea que adquire pra começar essa peregrinação sem recursos algum confiando totalmente na bondade das pessoas e cheio das coisas não resolvidas em casa.
Por muitas vezes você fica descrente em como ele vai conseguir sendo um senhor de idade concluir essa longa caminhada dessa forma, eu até achei meio fantasioso demais mas entendo que a questão não era sobre isso e vai além, ao ir se recordando do passado, dos erros e do pq essa insistência louca e repentina em ir ver a Queenie a todo custo. Quando você entende os porquês finalmente entende que a jornada nunca foi só sobre ela e sim sobre ele e os reparos com os erros do passado.
É um bom livro, de leitura rápida e que dá um tico de esperança sobre a bondade de alguns e sobre parar pra apreciar as pequenas coisas e detalhes da vida.

Lori 17/07/2022

As vezes a leitura ficava um pouco arrastada, a escrita é muito descritiva e cansava em alguns momentos. Mas a história é linda e tem um plot bem "eita". No geral achei uma leitura gostosa e bem reflexiva em alguns trechos. Curti bastante.

Paulo 02/03/2021

História tocante com personagens ricos
O que seria apenas uma descrição de uma jornada improvável de um aposentado revela-se uma história repleta de significados. Emociona através de uma escrita que nos prende. Imagino que em breve vire enredo de um filme.