Lu Borgese 21/10/2020Salem, a cidade da escuridão..."Salem", publicado anteriormente como "A hora do vampiro", é o segundo livro escrito de Stephen King, e também é considerado pelo próprio autor o seu livro favorito e não é para menos, porque é um dos melhores livros sobre vampiros já escritos no mundo. E é também uma grande homenagem do escritor a Bram Stoker, autor do clássico "Drácula".
O mestre do terror, nos leva à esquisita cidadezinha de Jerusalem’s Lot, mais conhecida como Salem, onde há a amaldiçoada Casa Marsten, que é responsável por diversos acontecimentos assustadores.
A história se inicia quando, Ben Mears, um escritor que cresceu em Salem, decide retornar para cidade, para enterrar pesadelos do passado e terminar o livro no qual está trabalhando. Além de Ben, chegam também a cidade, dois homens esquisitos, Kurt Barlow e Richard Straker, que estranhamente compram a horripilante Casa Marsten e uma antiga lavanderia, a qual decidem investir tornando-a uma loja de móveis antigos.
O mal aos poucos vai renascendo na cidade e soltando suas garras ao povo da cidadezinha. Episódios estranhos passam a ocorrer, mortes inexplicáveis vão surgindo e os corpos estão desaparecendo.O que será que está acontecendo? Como aceitar e acreditar nas explicações que aparentemente fogem da realidade?
Forças maléficas tomam conta da cidade e de seus habitantes, Salem torna-se palco de insanidade e horror, os personagens amedrontados que acreditam nos seres sobrenaturais, Ben, Matt, Mark, Jimmy e o Padre Callahan, tentam salvar a cidade. Mas será que conseguirão? Assim, o autor chega no confronto final, do bem contra o mal.
"Salem", é um grande livro de mistério, aventura, suspense e terror. Confesso que em alguns momentos senti medo. Esse é o meu terceiro livro lido do autor e posso dizer que por enquanto foi um dos melhores, empatando apenas com "O cemitério". Leiam esse livro, tentem não morrer de medo e tranquem as janelas, afinal o mal é traiçoeiro.
"A cidade guardava seus segredos, e a Casa Marsten pairava sobre ela como um rei arruinado."
"Lá não existia vida, mas a lenta morte dos dias. E, quando o mal se instalou na cidade, o fato pareceu quase programado e natural. Era quase como se a cidade soubesse que o mal chegaria e a forma que assumiria."
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