Os Miseráveis

Os Miseráveis Victor Hugo




Resenhas - Os miseráveis


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Pedróviz 24/05/2020

Os Miseráveis
Os Miseráveis é um romance ambientado na França, na época de disputa entre republicanos revolucionários e monarquistas situacionistas. Época do surgimento de muito ufanismo, muita promessa de algo melhor para todos, o que jamais ocorreu. É uma história sobre Jean Valjean, personagem cuja história interliga os város capítulos do livro, dedicados a vários outros memoráveis personagens . Exceto pelo proselitismo político de Victor Hugo, sinto que a obra reúne grandes lições de moral para o leitor.
Rodrigo C. Pereira 20/09/2020minha estante
Victor Hugo era tão bom escritor que, malgrado as digressões, malgrado a posição política, malgrado ainda as peripécias algo exageradas da história, conseguiu fazer deste um livro espantoso e inesquecível.




Phelipe.Pjmp 16/04/2020

São 2 mil páginas que valem a pena.
Não desistam quando o autor estiver falando de warterloo, tão pouco quando a discrição de um lugar fétido durar uns poucos capítulos. A história de warterloo vai tomar sentido em inúmeras outras partes do livro e valerá a pena. Sei que as descrições as vezes são chatas e eu quase desisti, principalmente no começo do livro, mas ao fim da história vc vê que cada hora que vc dedicou a essas 2 mil páginas valeram a pena, pq a história é incrível, não tenho adjetivos para expressar a grandeza da história de Vitor Hugo. Li, e apesar de ser uma história enorme, espero um dia reler(e fazer uma resenha bem melhor pra vcs).!
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@ALeituradeHoje 16/07/2017

Meu Coração Ficou Aqui!
Não me sinto preparada para escrever sobre uma obra dessa importância, dessa magnitude, mas fiquei tão deslumbrada com a história, com a escrita, que quero registrar minha visão, ao menos para mim mesmo.
Uma aula de tudo... de língua, de política, de humanidade, de caridade, de compaixão, de responsabilidade, de história, de amor, de vida, ... . sobre tudo Victor Hugo dá uma aula.
Fiz tantas marcações como nunca tinha feito. Em momentos queria copiar uma página inteira, tamanha a quantidade de análise critica disponibilizava nas linhas e que enchia meu coração de deslumbramento e admiração. Como li coisas rasas na minha vida. Como não li Os Miseráveis antes?

“Ensinem o mais possível aos que nada sabem; a sociedade é culpada de não instruir gratuitamente e responderá pela escuridão que provoca. Uma alma na sombra da ignorância comete um pecado? A culpa não é de quem o faz, mas de quem provocou a sombra.”

O brilhantismo da história, do meu ponto de vista, mora nas descrições. Cada personagem vem crivado de informações, característica, detalhes, emoções. Jean Valjean além de um condenado, que perdeu os pais, que teve de ajudar a irmã, que sonhava, que roubou um pão, que sofreu, que chorou, que pensou, que se arrependeu... entre tantos outros “que”. E cada um desses “que” era um nova história, uma explicação, uma viagem pela vida do personagem. Dessa forma, Victor Hugo fazia com que conhecêssemos profundamente cada um deles.
Alem desse entendimento acerca dos personagens, Victor Hugo também nos apresenta o ambiente, a sociedade, o século. Nos mostra o que era, como pensava e agia a Paris daquela época. As criticas sociais são pesadas, cruéis, sinceras, emocionantes. Com as descrições eu era capaz de respirar profundamente e sentir os cheiros daquelas ruas. Sentia o frio doido do inverno, sentia a tristeza pela indiferença de uma sociedade.

“Ó marcha implacável das sociedades humanas! Perda de homens e almas ao meio do caminho! Oceano onde some tudo o que a lei deixa cair! Sinistra inexistência de auxílios! Ó morte moral! O mar é a inexorável noite social onde as sentenças lançam seus condenados. O mar é a miséria incomensurável. A alma, à mercê da voragem, pode transformar-se em cadáver. Quem a ressuscitará?”

Descobri neste livro que Victor Hugo fazia metáforas poderosas. A descrição da batalha de Waterloo, não foi só a descrição minuciosa de uma batalha tão importante para os ditames franceses. Waterloo disserta sobre escolhas, sobre caminhos, sobre abismos... é tão profundo que é até difícil de compreender o todo. Mas está ali. Não é só Waterloo. É vida, decisão, resultado.
Mais forte que Waterloo são os esgotos. E neste caso mais fácil de traduzir. Os esgotos de uma cidade, são o esgoto de uma sociedade. É uma descrição pungente de como estavam (estamos) nauseados e nada era (é) feito para que os dejetos, tivessem um caminho e um fim decente (como se fosse possível). Nós somos os esgotos de Paris.

“A história dos homens se reflete na história das cloacas”

Por fim, e não menos importante, temos a história principal dos personagens. Acontecimentos penosos, sentimentos mordazes...
Gavroche, Eponine, pobres criaturas. Que seriam deles se tivessem amor? Em nosso mundo, quantos Gavroches? Quantas Eponines?
Javert na busca pelo correto. Custe o que custasse. Doa a quem doesse. O certo é o certo de um jeito só, até descobrir que o certo era muito mais complexo do que poderia imaginar.
Cosette... ah! Cosette... a vida não foi fácil naqueles primeiros anos. Quando a inocência deveria te proteger, nem ela bastou. Ah! Cosette... a vida...
Fantine! Eu entendo quando fizeram uma musica para você que dizia: “...Agora a vida matou o sonho que eu sonhei.”
E Jean Valjean. Só transcrevendo o livro para fazer jus ao entendimento. Para você todo o meu amor!

“Ele dorme. E embora a sorte lhe fosse bem estranha,/ Ele vivia. Morreu quando não teve mais o seu anjo; /A coisa simplesmente chegou, de moto-próprio. Como a noite que chega, quando o dia se vai.”
Lay 17/07/2017minha estante
Meus parabéns, Olana. Amei sua resenha! Estou com vontade de ler, será que posso fazer um bom aproveitamento da leitura por meio do ebook?


Wagner 17/07/2017minha estante
Saudações, caríssima Olana.
Excelente resenha. Parabéns.


Wagner 17/07/2017minha estante
Olana&Lay, uma mais que feliz semana. Abraços.


@ALeituradeHoje 17/07/2017minha estante
Lay, eu li em E-book. E meu leitor sendo gratuito não me permitia fazer anotações no próprio arquivo, então eu abria uma página de Word e copiava e colava as passagens que se destacavam aos meus olhos. Foram seis paginas, fonte 10. Muita coisa preciosa. Então te "garanto" terás sim, um ótimo aproveitamento. Victor Hugo é tão rico, tão profundo, que só não aproveita quem não quer. Mas claro, sou "obrigada" a comprar o livro físico.. Preciso te-lo em minha biblioteca. é questão de necessidade. :)


@ALeituradeHoje 17/07/2017minha estante
Obrigada Wagner! Ótima semana pra você também! ;)


Shelly Migoto 17/07/2017minha estante
Quero muito ler, obrigada por sua resenha Olana!


Lara 21/07/2018minha estante
Linda resenha!


@ALeituradeHoje 22/07/2018minha estante
Obrigada Lara. ;-)


Jose Ricardo 24/04/2019minha estante
Que resenha maravilhosa, já tenho muita vontade de ler, e nesse fogo de vontade sua resenha foi uma enorme pilha de madeira.




Ju 11/07/2021

Os miseráveis
Um ano ou um pouco mais depois, eu finalmente consegui terminar a leitura.
Demorei não porque não estava gostando, e sim porque me bateu um desânimo com leitura, fiquei um bom tempo sem conseguir ler nada.
Mas felizmente o ânimo literário voltou, e aos poucos a vibe para ler esse livro também.
Os miseráveis são vários livros em um, com vários personagens que vão se ligando ao longo da historia.
Pode parecer um pouco confuso, mas quando você entra na história, percebe o quão fascinante e real são os personagens.
Por isso eu recomendo que a leitura seja feita com calma, sem pressão para terminar logo.
Eu consegui aproveitar muito a leitura, mesmo com uma pausa longa, aprendi muito com os personagens, e também um pouco sobre a história da França.
Acredito que ter lido antes uma versão adaptada para o público jovem, possa ter me ajudado muito.
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Marcus 10/04/2016

Vale cada minuto de seu tempo
Um inverno rigoroso compromete o acesso de um francês a seu único trabalho, o de podar árvores. O desespero para alimentar a irmã viúva, mãe de sete filhos, o leva a roubar um pão. O homem é pego, e condenado a cinco anos de trabalhos forçados. Começa aí a sina de Jean Valjean e de seu antagonista Javert, o implacável representante da lei em um estado onde o abismo social é cultivado pela indiferença das classes dominantes.
Os miseráveis é um obra grandiosa, no tamanho físico e em sua amplitude. Victor Hugo dedicou mais de dez anos de sua vida à sua realização, o que resultou o retrato de um sistema carcerário desumano em meio a uma França em ebulição social e política. Publicado há exatos 154 anos com lançamento simultâneo no Brasil , o livro chega a ter mais de duas mil páginas em algumas edições. Destaque para a tradução de Frederico Ozanam Pessoa de Barros feita para a editora Cosac & Naify em 2012, com mais de 800 notas de rodapé que localizam o leitor ao apresentar personagens históricos, lugares e episódios que serviram como referência para o autor.
E por que ler um livro que vai tomar ao menos três meses de sua vida, quando há dezenas de versões no cinema e impressas de forma condensadas? Porque o livro original extrapola totalmente a mera sensação passada pelas mídias, digamos, mais populares, de ser uma obra de aventura, a luta do bem contra o mal temperada com alguma crítica sobre as injustiças sociais. Os miseráveis contém tudo isso, e até momentos de pura comédia, mas também é uma portentosa aula de história que permite compreender muitos dos conflitos enfrentados até hoje pela sociedade humana.
Os dilemas de Jean Valjean têm como pano de fundo as convulsões sociais e políticas da França no século 19, quando Paris abrigava uma enorme população marginalizada, assolada pela pobreza e uma epidemia de cólera. O autor oferece até uma extensa descrição dos esgotos da capital francesa. Por que isso? É um dos motivos que valem cada minuto dedicado à leitura dessa obra.
Victor Hugo investiu um bom tempo na região de Waterloo, onde o exército de Napoleão sofreu uma derrota decisiva para a França Imperial. Suas descrições para essa batalha e, mais tarde, as barricadas nas ruas de Paris, nada ficam a dever aos textos dos melhores correspondentes de guerra. O leitor é colocado em meio à angústia de soldados e generais.
Mesmo após cumprir sua pena, Jean Valjean é rejeitado pela sociedade. Muda de nome e consegue tornar-se um industrial muito bem sucedido, que oferece emprego e prosperidade para uma cidade inteira. É quando toma para si a responsabilidade pelo destino da filha de uma mãe solteira levada a se prostituir para garantir o sustento da menina. Origem da trama romântica de Os miseráveis, Fantine e Cosette retratam a extrema vulnerabilidade da mulher naquela sociedade.
Nada incomoda nessa obra? Sim, e não são as extensas reflexões de Victor Hugo sobre o momento político e social. Me arrisco levantando um questionamento em um clássico da literatura mundial, mas há momentos em que o autor lembra o roteirista de uma novela de TV, e coloca personagens exatamente no lugar em que ouvem uma conversa que explica tudo, ou promove encontros improváveis em uma cidade que já abrigava quase 800 mil habitantes.
Essas coincidências se repetem muitas vezes e, claro, ajudam a desenvolver a trama. Era um recurso comum a autores da época, como Alexandre Dumas, em que romances históricos como Os três mosqueteiros eram publicados como folhetins nos jornais. Não tira o menor brilho da obra de Victor Hugo, mas fica registrada a curiosidade.
Vale a leitura? Não pense duas vezes. Serão três meses inesquecíveis de sua vida de leitor.
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Leomar.Schwartzhau 19/07/2022

Para servir de exemplo!
Que livro gente! Quase chorei com o final, mas é realmente para a gente pensar, acompanhando a história e as reflexões do autor que a honestidade não tem preço, fora as outras reflexões no decorrer da obra. Maior e melhor livro que li até hoje!
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Lara 21/07/2018

Melhor livro do mundo.
Os miseráveis junto com Crime e Castigo de Dostoievsky são os melhores livros que já li.Vale cada capitulo, mesmo o capitulo em que Vitor Hugo descreve os esgotos de Paris.Acredite esse capitulo é importante para a obra como um todo.O primeiro livro que na época voltou o olhar pra pessoas miseráveis, como pobres, ladrões, prostitutas.O livro se passa pós Revolução Francesa.É incrível!Quero ler até lista de mercado do Vitor Hugo!
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Barbara.Oliveira 03/01/2023

Uma leitura importante
Um clássico importante de ser lido e de grande relevância histórica. A escrita do autor é muito boa, a narrativa que acompanha os personagens é bem tranquila e instigante. Mas são muitas digressões, muitos detalhes que não me interessaram. Foi uma leitura bem arrastada em vários momentos.
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eneida 25/05/2017

.....acho que vou pular esta parte sobre os esgotos de Paris........
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Hugo 12/06/2018

Muda vida
Cada livro que leio absorvo em mim um grão de areia que seja do seu conteúdo. Não é o caso desta obra. Foi um oceano de transformações promovidas pelas reflexões do autor em torno, principalmente, dos personagens don Benvenu, Jean Valjean, Marius, os Thernadiér, Fantine, Javert e outros. Me ensinou como me tornar mais humano a partir dos interesses e conduta: enquanto hoje a gente vive com o objetivo de se afastar cada vez mais da miséria (como se quanto mais ricos, com mais coisas, conquistas, etc, fosse o caminho da liberdade e da salvação), o livro me ensinou que é preciso sim afastar-se da pobreza, mas para que se possa reunir condições de ajudar e acabar com ela ou amenizar o sofrimento provocado por ela a outras pessoas.

Nenhuma releitura em filme ou teatral chega aos pés da obra escrita.

E que as reflexões e mudanças permaneçam!
Hugo 12/06/2018minha estante
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Josiene 25/12/2018

Subline
Que livro maravilhoso, tenho que admitir que pulei algumas partes muito descritivas. Mas que história, cada personagem que era apresentado era importante para o desfecho da narrativa, nada foi colocado alí em vão. Que vida miserável a dessas pessoas, fazendo o que podiam para sobreviver, alguns faziam coisas boas outras nem tanto. E que final jamais pensei que teria um final tão surpreendente. O tempo todo pensava que algo de ruim estava prestes a contecer e acontecia mesmo mas não sem propósito não sem uma reflexão.
NinaLeitora 25/12/2018minha estante
Comecei hoje




Henrique Fendrich 23/09/2019

O bispo e o bandido bom
Há dezenas de análises possíveis, mas eu me atenho a um aspecto, a um personagem, que geralmente é bastante neglicenciado nas adaptações: o bispo de Digne.

Outro dia eu folheei uma adaptação de Os Miseráveis que já começava com a chegada de Jean Valjean na venda dos Thénardier. Suprimia-se, portanto, toda a história do Monsenhor Bievenu, o bispo de Digne, a qual ocupa bem umas 200 páginas no original de Victor Hugo. Mesmo as frequentes adaptações para o cinema e para o teatro não costumam dar ao bispo todo o destaque que ele recebe no livro. E, no entanto, a trama só se justifica pela ação desse bispo em favor de um ladrão. Sendo ele um dos personagens mais cristãos da literatura, é interessante evocar a sua figura nesses tempos em que tanta gente concilia, dentro de si, a crença em um Jesus crucificado e a de que bandido bom é bandido morto.

Com efeito, o bispo de Digne tinha um modo diferente e próprio de julgar as coisas. Um dia, por exemplo, em meio a suas visitas pastorais, ele precisava atravessar uma cadeia de montanhas onde, sabia-se, refugiava-se um terrível grupo de salteadores. O bispo queria ir sem escolta, mas tentaram demovê-lo. Como o bispo insistisse, alegando que era preciso levar a palavra de Deus até a outra aldeia, quiseram saber: “Mas e os salteadores?”. Ao que o bispo respondeu: “O senhor tem razão. Pode ser que eu os encontre. Também eles devem precisar que lhes falem um pouco de Deus”. E seguiu em frente.

Mais tarde, refletindo sobre o ocorrido, o bispo escreveu: “Nunca devemos ter medo de ladrões ou assassinos. São perigos externos e os menores que existem. Temamos a nós mesmos. Os preconceitos é que são os ladrões; os vícios é que são os assassinos. Os grandes perigos estão dentro de nós. Que importância tem aquele que ameaça a nossa vida ou a nossa fortuna? Preocupemo-nos com o que põe em perigo a nossa alma”. E mais adiante: “Não deve existir precaução alguma contra o próximo. O que o próximo faz é permitido por Deus. Quando pressentimos que algum mal vai nos acontecer, limitemo-nos a rezar. Rezemos, não por nós, mas para que o nosso irmão não venha a pecar por nossa causa”.

É por não se preocupar em preservar a própria vida que o bispo de Digne deixa destrancada a porta de sua casa, por onde, certa noite, entra Jean Valjean – naquela altura, um bandido. É acolhido, recebe uma cama para dormir e não ouve nenhum sermão. De madrugada, foge com a prataria do bispo. Capturado por policiais, é conduzido até a casa do bispo para confirmar que se trata da sua prataria. Este, para espanto geral, diz que tudo o que Jean levava havia sido seu presente – e ainda insiste que leve também os castiçais, que ele havia deixado para trás.

Ora, ao agir dessa maneira, o bispo amontoou brasas sobre a cabeça de Jean – é isso que Salomão diz, em um dos seus provérbios, que acontece com quem recebe amor de seu inimigo. Comovido interiormente, consciente de não ser merecedor, Jean Valjean começa ali a transformação que irá conduzi-lo por toda a história.

Victor Hugo dá a entender que o bispo guiava suas ações pelo Evangelho. Trata-se, portanto, do mesmo livro em que creem muitos formadores de opinião neste país. No entanto, uma observação empírica sugere que, não o bispo, mas Javert é o personagem de Os Miseráveis que mais corresponde ao seu modo de pensar. Javert é, afinal, o policial para quem Jean Valjean nunca deixará de ser um simples bandido que, como tal, merece ser castigado e isolado da sociedade. É com rigor semelhante que tais cristãos bradam por justiça, uma justiça tal que não abre concessão alguma à misericórdia – quem está com pena, afinal, “que leve o bandido para casa”. Provavelmente, se o destino lhes colocasse em posição de dívida para com uma pessoa assim, teriam o mesmo desfecho de Javert.

Se a postura do bispo parecer impossível de se reproduzir, fruto da mera ficção, convém observar se foram mais fáceis as recomendações deixadas pelo homem da cruz – alguém que, no momento derradeiro, ainda permitiu que um bandido entrasse no Reino dos Céus.
Thiago275 23/09/2019minha estante
Excelente resenha! D. Bienvenu é daqueles personagens que moram no nosso coração para todo o sempre!




Karinny 17/09/2020

Minhas impressões
Apesar da trama folhetinesca de partir o coração, o livro é um tratado de sociologia, política e história. Difícil ler e não sentir vontade de andar pelas ruas seculares de Paris, não se compadecer pela dor do próximo e não se render à implacabilidade do destino.
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