Vanessa 25/10/2021TédioO mundo dos shinigami é um tédio, então Ryuuku resolve “perder” dois death notes no mundo dos humanos. Assim... Apenas por diversão, sabe? Os humanos são tão mais interessantes!
Nesse volume só se sabe o paradeiro de um dos cadernos, que vai parar nas mãos de Yagami Raito, um menino de 17 anos que é o melhor aluno da classe e orgulho da família. Quando ele encontra o caderno e lê suas instruções, não acredita que possa ser real mas não joga fora e leva consigo para casa.
* Instruções do death note:
- O humano que tiver seu nome escrito no Death Note morrerá.
- A escrita do nome não terá efeito se o escritor não tiver em mente o rosto da vítima.
- Se a causa da morte não for especificada dentro dos 40 segundos, a pessoa morrerá devido uma parada cardíaca.
- Após a causa, os detalhes da morte devem ser fornecidos nos próximos 6 minutos e 40 segundos.
- Após este caderno tocar no solo, ele passa a ser de propriedade do mundo humano.
- O proprietário do caderno poderá ver e ouvir o shinigami dono original do caderno (outra pessoa só poderá ver o shinigami, se estiver tocando no caderno).
- O humano que utilizar o caderno não poderá ir para o Céu nem para o Inferno (seu destino é MU (o vazio)).
- A pessoa em posse do caderno será seguida por um shinigami até morrer. Esse shinigami deve escrever o nome da pessoa em seu próprio caderno (caso tenha mais de um) na hora de sua morte.
- Um shinigami pode estender sua expectativa de vida usando o caderno, mas humanos não podem fazê-lo.
Cinco dias depois, Ryuuku aparece para Yagami e se surpreende pela falta de surpresa do rapaz com sua aparição. E não só isso, Yagami já havia escrito um monte de nomes no caderno (ele também estava entediado). Todos os nomes são de criminosos, daí surge a ideia de fazer justiça com o caderno. Yagami se nomeia como o Deus do novo mundo e que o tornará um lugar melhor ao eliminar todos os criminosos que ele puder. Ele acredita que uma vez que um criminoso atrás do outros for morrendo de ataque do coração, as pessoas irão relacionar os fatos e parar de cometer crimes por medo de morrer também.
De fato, as mortes logo chamam a atenção do mundo todo e das autoridades, tornando-se um caso a ser investigado pela interpol. Yagami torna-se o criminoso mais procurado do momento, mundialmente conhecido pelo apelido de “Kira”. Porém, como encontrar o responsável por todas essas mortes? Quem conseguiria matar tanta gente em tantos lugares distantes ao mesmo tempo? Vendo o quão complexo é o caso, a interpol resolve pedir ajuda ao “L”, personagem cujo nome, rosto e localização são desconhecidos mas que é capaz de resolver qualquer caso.
E é então que a caçada começa, Kira versus L. Yagami precisa descobrir o nome e o rosto de L para poder matá-lo antes de ser descoberto. E então descobrimos que o pai dele faz parte da equipe de investigação do caso. Isso explica de onde vem toda a sua confiança, ele possui as informações.
Eu não esperava nada desse mangá e me surpreendi muito. O tema e a forma que é abordado despertaram meu interesse. Esse primeiro volume é muito envolvente, os personagens são interessantes e agora preciso saber quem é L e com quem está o outro caderno. Principalmente, quero saber o desfecho dessa história. Logo nesse volume, já vemos que o poder subiu na cabeça de Yagami e somos levados a refletir sobre as implicações que o death note traria para o mundo, mesmo nas mãos de alguém que acredita ter boas intenções. Quem teria capacidade e discernimento para lidar com tamanho poder? Eu creio que ninguém deveria tê-lo. Mas, ao mesmo tempo, gosto do Yagami e estou vendo que ainda vou torcer por ele ao longo da série. Espero que os próximos volumes sejam tão bons quanto esse. Nota:5.