Sem Raízes - Rootless

Sem Raízes - Rootless Chris Howard




Resenhas - Sem Raízes


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Augusto Jr. 19/10/2013

And I won't forget to put roses on your grave. - Dead Flowers.
Como seria a Terra sem árvores? Será que a raça humana sobreviveria?
Em "Sem Raízes", do Chris Howard, é possível ter uma ideia – mesmo que mínima, e com bastante ficção-científica – do caos que seria viver em um planeta sem árvores.

"No passado, as árvores não costumavam apenas ser bonitas e nos dar o que comer. Elas não serviam somente para fazer sombra e barrar o vento. Elas limpavam a água, seguravam o solo no lugar e mantinham o ar puro para se respirar. Mas, agora, isso não passava de história. Nem o meu avô tinha chegado a conhecer uma árvore de verdade. Pelo que dizem, já faz mais de um século desde que a Escuridão terminou. Agora, as árvores não são mais que passado e estátuas. E era isso o que eu construiria. Uma floresta de metal e plástico, veludo e lâmpadas. Árvores que vi meu pai construir e que o pai dele também já construía no passado. Árvores que eu conheci apenas em antigas fotografias e desenhos. Árvores que agora tinha que erguer por mim mesmo e que nomearia com palavras do meu gosto. Nomes como Pera Ponderosa ou Folhagem Angelical."

Como os humanos sobrevivem no mundo de Sem Raízes? Há uma organização que controla TUDO chamada GenTech. A única comida é o milho (pipoca), mas é uma comida geneticamente modificada, feita para ser a única alimentação do planeta. Só que a ficção-científica não fica só nisso, a comida é especialmente feita pra não ser devorada pelos gafanhotos gigantes. Sim, estas criaturas recebem o título de A MAIOR AMEAÇA do mundo de Sem Raízes.

A história do livro roda em cima de Banyan, um jovem construtor de árvores. É preciso dizer que Banyan vivia com o pai, um sujeito chamado Pop. O pai dele também era um construtor de árvores, e foi ele quem o ensinou a profissão. Mas Pop foi sequestrado há anos – na verdade não me recordo de ter lido se faz muito tempo ou não, suponho que faz. Banyan, praticamente cresceu sozinho – numa certa parte da história, temos a noção de que ele tem 17 anos de idade –, mas nunca perdeu a esperança de reencontrar o pai.

O livro é dividido em três partes. Vou EVITAR SPOILERS!

Primeira Parte:
Tudo começa quando Banyan é contratado por um ricaço de nome Frost. O ricaço que estava na companhia da mulher – ganha em uma aposta em Vega –, e de seu segurança grandalhão de nome Crow – um Soljah –, quer que Banyan faça uma floresta em seu quintal. Mas não é só isso, ele quer que Banyan em especial faça uma árvore que está tatuada na pele da mulher. Nos primeiros capítulos temos Banyan narrando o que houve com o mundo, sobre sua profissão e o sumiço do pai. Vale ressaltar que o livro é contado em primeira pessoa.

Com a entrada de novos personagens: o gordinho bisbilhoteiro de nome Sal – filho de Frost –, e Zee – filha da mulher que está com Frost –, a história começa a se desenrolar. E, mais ainda quando Zee entrega uma foto de presente a Banyan. Mas o que há na foto? (Sem spoiler, leia e saberá!).
Depois de receber a foto, Banyan quer saber como Zee a conseguiu e quer explicações e respostas para suas perguntas. O preço oferecido por Zee é fugir de Frost e Banyan se ver obrigado a conseguir isso. Mas primeiro terá que despistar o segurança grandalhão. Nos capítulos seguintes descobrimos como e com quem Zee conseguiu a foto e quais são os planos de Frost. E mais um personagem surge: o velho rasta – um velho rastafári que anda contando histórias sobre Sião (A Terra Prometida – um lugar que ainda pode existir árvores. Mas se isso é lenda ou verdade, descubra!). Nesses capítulos a ficção-científica nos leva a conhecer o Tripnotizador. Na parte do Tripnotizador já temos uma noção de quem é a mulher da tatuagem e o seu nome.

Após perguntas sem respostas e uma quase resposta a custa de uma vida. Banyan parte em busca do que precisa pra encontrar seu pai. Agora Banyan tem como companhia o gorducho Sal.

Segunda Parte:
O objetivo de Banyan e Sal é chegar à Vega e conseguir um GPS. Eles já sabem qual o significado da tatuagem. Nas páginas seguintes temos o surgimento das Piratas – um grupo de resistência a Mão Púrpura/GenTech. Duas dessas piratas se destacam: Alfa (uma gostosona fortemente armada que usa o cabelo moicano) e Jawbone (de aparência frágil, mas é a capitã das Piratas). Banyan recebe uma missão de terminar a estátua deixada pelo antigo construtor de árvores. E mais uma coincidência acontece: Quem você acha que é o antigo construtor? Exato. Mas o mais impressionante é a estátua – há uma lenda por detrás dos fatos. A história fica ainda mais viciante, enigmática e aterrorizante com a chegada da Arca do Rei Harvest. O tal Rei Harvest é como um mercador que vende pessoas ao grupo GenTech. Haverá uma guerra. Mortes e sangue preenchem as páginas seguintes. Assim como o ressurgimento de alguns personagens da primeira parte.

Banyan ao contar seu plano e criar uma esperança de que Sião realmente existe, consegue formar um grupo (Sem spoiler, leia e saberá quem são!). O grupo agora segue em busca do GPS e do furgão de Banyan que fora abandonado em algum lugar na Estrada 40 rumo à Vega. O grupo formado por Banyan terá um GRANDE desafio: atravessar a estrada do milharal. Os capítulos a seguir são de tirar o fôlego. Finalmente veremos os temíveis gafanhotos e o pessoal da GenTech – e gatunos, pra piorar ainda mais. São os capítulos mais emocionantes do livro, o autor realmente consegue nos manter mais presos ainda na leitura, sem deslizes ou falta de nexo. Até aqui você está viciado e afirmando que é o livro mais VICIANTE que leu neste semestre – isso se você for um devorador de livros do tipo que curte ler muitos.

Terceira Parte:
Começo dizendo que nesta terceira parte senti que algumas coisas ficaram meio sem nexo. Quais? Não sei apontar algo especificamente, mas o autor deu algumas deslizadas e você perceberá – isso se ler com atenção. Mas isso não quer dizer que a última parte do livro será ausente de emoção e coisas enigmáticas. Vai ter emoção, drama e muita ficção-científica, sim! É bom gostar de genética e entender bem As Leis de Mendel e um pouco de botânica – brincadeiras à parte.

A terceira parte é REVELADORA. (Evitarei Spoilers!).
Você saberá o porquê da GenTech pegar pessoas. Se Sião existe ou não. Quem era Hina. Onde está Frost. Cadê o pai de Banyan. Quem é a Criadora. Você saberá o projeto que está sendo feito pra recuperar o mundo sem árvores – mas não sei se você estará de acordo com os métodos usados.

"Zee me contou que, antes da Escuridão, aquelas árvores brancas cresciam por todo o oeste e ao longo do que agora é a Fenda. No mundo de antigamente, elas se chamavam Populus. Populus tremuloides. Mas também eram conhecidas por choupos-tremedores, pois antes havia tantas árvores por aí que as pessoas davam dois nomes a cada uma delas. Aquela macieira, entretanto, era uma espécie rara mesmo antes da Escuridão. Ela crescia nas montanhas, em lugares afastados. Malus sieversii. Era um tipo de macieira selvagem que tinha crescido inalterado por longo tempo, antes que as pessoas houvessem aprendido a mexer com essas coisas. Mas ali, na Terra Prometida, naquele monte de lixo congelado, as árvores não precisavam de nomes. Elas eram tudo o que havia sobrado."

Algumas frases legais extraídas da leitura:
- ❝Pois de alguma forma, mesmo quando não há mais esperança, ainda podemos encontrar um lugar para fixar dentro de nós as coisas de que precisamos.❞ — Banyan.
- ❝Pois, às vezes, ser construtor não é o bastante. Às vezes é preciso ser lutador.❞ — Banyan.
- ❝Mas, nessa vida, você tem que ficar com aquilo que é possível. Você tem que aceitar e abraçar aquilo que pode ter.❞ — Banyan.
- ❝E decidi que há certas coisas das quais devemos nos lembrar. Mas que há outras que é melhor esquecer.❞ — Banyan
- ❝Queria ser mais para ela do que apenas uma passagem para a Terra Prometida. Sonhava ser a pessoa com quem ela ficaria para o resto da vida.❞ — Banyan.
- ❝As únicas pessoas em quem confio são aquelas que eu sei o que vão fazer antes mesmo que façam. Como você, baixinho. Eu confio em você. Um bocado, se quer saber. De verdade.❞ — Crow.

Aguardarei com ansiedade e otimismo a continuação de Sem Raízes. Apesar dos pequenos deslizes que há em toda e qualquer PRIMEIRA VEZ, são mínimos, e Chris Howard já faz parte da minha lista: Escritores Preferidos.

P.S.: Dead Flowers é minha música preferida dos The Rolling Stones, seguida de Wild Horses e Time Is On My Side. Eu AMO os Stones!

site: http://tabernadoputardo.blogspot.com.br/2013/10/sem-raizes-rootless-resenha.html
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Janet 08/04/2020

História interessante, rápida e fácil de ler.
Recomendo aos que querem algo diferente!
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Lina DC 08/03/2014

"Sem raízes" é o primeiro livro da série Rootless que traz uma proposta inovadora em um mundo artificial.
Narrado em terceira pessoa, o livro é dividido em três partes. A primeira parte é a apresentação dos personagens e desse mundo. Banyan é um jovem construtor de árvores que mora em uma das cidades de aço. Os animais foram banidos da Terra, com exceção de um super gafanhoto que se alimenta de pipoca, feita de um milho geneticamente modificado e é o único alimento da população. Esse milho é criado por uma empresa que monopoliza todo o mercado, a GenTech, que ganhou forças após a grande escuridão (um período de 20 anos de noite na Terra).
Algumas pessoas ainda acreditam na Terra Prometida ou Sião, que seria um local onde ainda existem árvores. Em um de seus trabalhos de construção, Banyan conhece um cliente chamado Frost, sua esposa Hina, sua enteada Zee e filho Sal e o seu guarda-costas Crow. A partir desse instante o pouco de normalidade que Banyan tinha em sua vida desaparece.
A segunda parte do livro é a aventura em si. É a parte em que o protagonista sai em busca de respostas, tanto de âmbito pessoal quanto respostas que levam a uma descoberta sinistra, que é discutida na terceira parte do livro.
O livro é repleto de aventura, com direito a piratas do deserto, crenças antigas, feitos científicos e discussões sobre a ganância, amizade, amor e honra.
Um enredo realmente diferente e marcante, com uma escrita fluida capaz de prender a atenção do leitor até o final do livro.
Alguns aspectos do livro ficam um pouco complicados demais, mas é interessante observar a ideia geral do autor na criação dessas cidades de aço.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa tem diversos elementos da trama e as cores fortes chamam a atenção.

"Muitos corações tinham virado pedra. Infinitos dias haviam sido roubados. Éramos as últimas coisas vivas na face da Terra e perdíamos nosso tempo nos fazendo em pedaços, que jamais poderiam ser reunidos novamente". (p. 295)

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Fabricio Zak 01/09/2017

Há pelo menos uma coisa boa em um mundo onde tudo é feito de metal e pedras: ele não pode queimar por muito tempo.
Em um mundo onde existe apenas um tipo de alimento e apenas uma empresa capaz de controlar sua produção, Banyan luta para sobreviver até o dia em que descobre que sua sobrevivência não é o único motivo para lutar.


Banyan é um construtor de árvores que herdou o talento de seu pai, com o qual costumava trabalhar junto em criando árvores de metal, sucatas e pneus velhos. Construtor de árvores de metal? Sim, as árvores como as conhecemos não existem mais, ou pelo menos assim eles acreditam.
Após os dias da chamada Escuridão o mundo está desarborizado e sem recursos naturais, apenas um milho geneticamente modificado e produzido pela empresa monopolizadora GenTech consegue ser cultivado nas terras secas que sobraram. Banyan e seu pai vagavam mundo afora em busca de pessoas “ricas” que quisessem ter suas árvores construídas por eles, porém em uma noite comum como outra qualquer Banyan teve seu pai raptado e desde então continua os trabalhos, cada vez mais escassos, sozinho.

Em suas viagens Banyan consegue mais um trabalho, mas não imagina que esse seria o trabalho que mudaria sua vida, pois a partir dali ele descobre que em um lugar chamado de Terra Prometida existem árvores de verdade e que seu pai continua vivo. Desfocado do seu trabalho ele busca por informações de onde seu pai pode estar e se essas árvores realmente são reais, entrando assim na maior aventura que ele pôde imaginar.
Nesse novo trabalho ele conhece Zee, uma garota que possui valiosas informações, porém só as compartilha quando Banyan promete a levar nessa busca pela Terra Prometida, mas os dois se separam sem viverem muitas emoções até então.
Em suas buscas ele acaba conhecendo Alfa, uma pirata casca grossa por quem se apaixona e se junta a ele após raptá-lo com centenas de pessoas. Banyan faz amizade com as piratas devido ao seu trabalho e é solto para realizar mais um trabalho, porém no fim desse trabalho ele descobre o motivo das piratas raptarem tantas pessoas: elas são entregues a um traficante de pessoas ligado a GenTech em troca de não levar elas mesmas.

Quando esse traficante chega à cidade das piratas um confronto sangrento é travado e muitas vidas se perdem ali. Juntos eles prosseguem sua jornada através de desertos onde encontram gatunos do milho e milharais infestados de gafanhotos assassinos vigiados por agentes da GenTech.
No meio da viagem eles são raptados pelos agentes e sem querer encontram o que procuravam, porém sem saber que a Terra Prometida não era nenhum mar de rosas como imaginavam, mas sim outro lugar administrado pela poderosa e temida empresa.
Ali Banyan reencontra velhos conhecidos que na verdade são totais desconhecidos, presencia mortes a sangue frio de inocentes somente para satisfazer planos egoístas da GenTech, e assim resolve que será o libertador dessas pessoas e o novo cultivador de árvores, travando uma batalha, que para muitos, já seria uma batalha perdida.

Narrado em primeira pessoa por Banyan, conhecemos um mundo devastado e sem esperanças de longevidade. Ao contrário de muitas distopias que existem por aí o livro pouco tem de tecnologia e nada tem de robôs com inteligência artificial assassina ou zumbis sedentos.
O escritor soube dar um enredo incrível na história sem precisar utilizar a tecnologia como foco, pelo contrário, utilizou a natureza ou a falta dela para criar um cenário simples e frenético. Em vários momentos fui levado aos terrenos de Mad Max sem que o autor sequer fizesse alguma referência e isso pra mim já foi fantástico.
O grande problema desse livro, que eu descobri depois de muito tempo de tê-lo comprado, é muito triste: a Editora ID fechou suas portas e assim a continuação não chegou no Brasil. A trilogia já foi escrita por completo e agora é torcer para alguma editora adotar esse título com carinho e nos presentear com a continuação porque senão a salvação é importar os outros dois livros da saga.

Para essa história deixo a sonzera do Chimaira.

site: http://www.sugestoesdelivros.com/
Kau 22/01/2021minha estante
Você acha que tem chance de os outros dois serem traduzidos?




Duda 25/03/2021

O livro nos faz refletir sobre nossa realidade perante a natureza, nos faz pensar na existência de uma possibilidade de viver em um mundo sem árvores e nos choca quando percebemos o que está acontecendo ao nosso redor, recomendo muito!
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Antonio Cesar 19/02/2018

“... Só sei que vou para lá de qualquer jeito”. ....”

5º período a partir da posição 838 no formato MOBI
Sem raízes
(Rootless)
Chri Howard

A historia se passa nos EUA, pós-apocalíptico. Não há mais animais silvestres, nem arvores e/ou arbustos. A única espécie agricultável e que sustenta a alimentação humana é o milho transgênico cujas sementes e lavouras são de propriedade de uma grande empresa. Neste mundo um artista que constrói com sucata um arremedos de arvores e florestas obtêm uma fotografia de seu pais desaparecidos amarrado entre duas árvores e parte em sua procura. Uma boa história.
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Kymhy 23/04/2018

Sem Raízes (Rootless) - Chris Howard
Em um mundo que não possui mais árvores, a sociedade passa por sérios problemas, principalmente com escassez de comida e água. Banyan é um escultor de árvores que não esperava ter que procurar seu pai e, ao que parece, a última árvore viva.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-sem-raizes-chris-howard/
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Barbie grew 03/09/2019

Interessante
no mundo atual, a resposta mais lógica para a pergunta "É possível viver em um mundo sem árvores? E sem tudo o que elas oferecem? Frutas, flores, oxigênio, sombra, papel, madeira..." é um sonoro "não". E a historia de Banyan, um jovem que sobrevive apos a "Escuridão" mostra bem como seria esse mundo sem as arvores.
Vagando sozinho por estradas empoeiradas, desde que seu pai sumiu, ele tenta resgatar um pouco do que o mundo foi um dia, construindo árvores feitas de metal, sucatas e pneus velhos em troca de combustível e comida.
Em um dos serviços, é contratado para fazer o jardim da casa de Frost, um homem rico, cuja enteada chama atenção de nosso personagem ao mostrar uma fotografia que muda o destino de Banyan: nela, seu pai, que ele considerava morto, aparece amarrado a uma árvore real.
E então dá inicio à busca Banyan por seu pai e o tal mundo com árvores de verdade.
O livro é escrito de uma maneira a tocar o leitor, levando a imaginar rotinas simples tornando-se difíceis de todas as maneiras, como também certas decisões acabam influenciando as gerações futuras.
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Maroca 04/02/2020

null
Passei anos adiando essa leitura, e quando eu finalmente resolvi ler, vi tudo o que estava perdendo. O livro é incrível, a Narrativa é cativante, os personagens mais ainda(mesmo em um universo onde todos tem de ser "casca grossa"). As reflexões sobre o rumo que nosso planeta está tomando são avassaladoras. Infelizmente os outros dois Livros da trilogia nunca chegaram a ser publicados no Brasil.
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