Codinome Verity

Codinome Verity Elizabeth Wein




Resenhas - Codinome Verity


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Jaque 14/03/2015

Narrativa deliciosa.
Quando fui cadastrar a leitura no skoob tive o desprazer de descobrir que quase ninguém mais o leu. Confesso que tenho um certo preconceito em relação a livros sobre a segunda guerra mundial, tenho a impressão que serão deprimentes, não tem muito como escaparem disso. Alguns autores de fato se aproveitam do contexto e sentimentalismo, mas outros, como neste caso, conseguem superar a tristeza desse período e escrever uma aventura maravilhosa, não que esteja livre do horror da guerra, mas vai além disso. Essa autora se supera pois além da narrativa deliciosa e sagaz da Verity, a história é brilhante e inteligentemente bem amarrada. Visivelmente preocupada com os fatos históricos, a pesquisa e entendimento sobre o tema fica bem claro em vários pontos. Eu mesma fiquei incitada a descobrir mais sobre pilotos mulheres e espiãs. Tudo o que aparece durante a narrativa tem veracidade. Não posso deixar de citar a protagonista, o quão sensacional ela é ❤, e também da grande história de amizade presente neste livro. Kiss me hardy.
Rafa Laisa 16/03/2015minha estante
Eita,que teve até resenha! Esse tem que ser bom. Mesmo assim, não vou ler. Ahuahuahauha.
(eu sei, eu sei. manup. Só que não).




Ju 13/02/2014

Codinome Verity
Codinome Verity se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Mas a maior parte do livro não tem seu foco no que está acontecendo no momento. Isso porque nossa personagem principal é uma garota que está sendo mantida como prisioneira alemã na França. O avião em que estava sendo transportada sofreu um acidente, ela sobreviveu e até tentou cumprir a missão que a levou da Inglaterra até lá. Mas cometeu um erro muito bobo: olhou para o lado errado antes de atravessar a rua. Foi o suficiente para que fosse presa. E não posso dizer que a tenham tratado de forma muito gentil.

Mas a garota acaba fazendo um acordo. Em troca de algumas informações e da promessa de contar muito mais, tem suas roupas de volta (pois é...) e papel e caneta para escrever tudo o que souber que possa ajudar a Alemanha durante a guerra.

Por que eu me refiro a ela como "a garota"? Porque nomes é o que ela mais tem. Para falar sobre o livro para vocês, não é importante que eu conte quem ela é, nem o que planejava fazer ou tudo o que viveu para chegar até esse momento. O que interessa é que ela tem uma tarefa imediata. Precisa escrever. Escrever o máximo que conseguir. Enquanto ela tiver uma história para contar, vai continuar viva. A escrita é sua única distração e seu maior sofrimento. Ela sofre todo o tempo por estar passando preciosas informações para o inimigo. Sofre também porque, junto com ela no avião, estava sua melhor amiga, Maddie, a piloto. E ela não tem a menor ideia do que aconteceu com ela.

A diagramação do livro é simples, mas bem-feita. E eu amo a capa. Adorei essa ideia das letras cursivas nos braços das duas garotas, e isso se repete nas primeiras páginas do livro, antes do primeiro capítulo começar. Achei a fonte um pouco menor que o tamanho ideal, mas nada que tenha dificultado a leitura. Só considero mais confortável uma fonte maior.

Uma coisa que a gente sente desde o início é que a autora precisou fazer uma pesquisa imensa para escrever Codinome Verity. No final do livro, ela confirma isso. Eu não sabia que Elizabeth Wein é piloto, mas não acho que isso tenha facilitado muito a vida dela... rs... A autora precisou voltar no tempo e investigar como as coisas eram durante a guerra, o que existia e o que ela poderia tornar plausível com sua escrita, mesmo que não correspondesse exatamente à realidade. Acredito que ela tenha se saído muito bem. Não duvidei em nenhum momento de nenhum tipo de avião, nenhum campo de pouso, nenhuma técnica de voo aparentemente maluca. Entrei completamente na história e consegui visualizar tudo.

É um livro denso, claro. Afinal, é sobre a guerra, sobre aquela coisa odiosa em que as pessoas lutam às vezes sem nem entender direito porque estão lutando e, quando entendem, sem pensar seriamente sobre o motivo, já que com certeza nada justifica a imensa perda de vidas. Nada justifica pessoas perdendo tudo o que têm, inclusive a família, os amigos e até os conhecidos, para uma disputa por território ou por poder. Nada justifica ter que manter uma postura falsa 24 horas por dia apenas pela oportunidade de sobreviver. Enfim, não preciso falar mais sobre o quanto a guerra é uma coisa sem sentido.

Conhecemos muitas personagens. Todas elas fortes, muito bem escritas. Pessoas cheias de conflitos e que têm que aprender a conviver com o medo. A autora nos mostra o quanto a vida muda no meio de um conflito assim, tem uma cena no livro em que algumas crianças assistem sem querer a uma pessoa ser decapitada. Assim, sem mais nem menos. Estavam passando, viram a multidão, e não tiveram nem a oportunidade de virar o rosto para evitar o momento em que a guilhotina caiu.

"Eu não entendia antes, não entendia mesmo. Ser criança e ter medo que uma bomba possa lhe matar é terrível. Mas ser criança e ter medo que a polícia possa decepar sua cabeça é algo completamente diferente. Não tenho palavras para isso. Cada novo terror despedaçado é algo que eu não compreendia até chegar aqui."

A narrativa flui bem, mas não dá para ler rápido, são muitas informações para absorver. Nem tudo é o que parece. Na verdade, quase nada é o que parece. Vontades e atitudes inicialmente ocultas vão sendo reveladas no decorrer da narrativa.

As pessoas são levadas aos seus limites. Têm muito tirado delas e precisam encontrar forças para seguir em frente e para fazer algo de valor, por elas mesmas e pelos outros. Muita gente se arrisca por um ideal, mesmo que para alcançá-lo tenham que aceitar jogar um jogo triste e doloroso.

"É incrível o que se faz, sabendo que tem que fazer."

Espero que eu tenha conseguido demonstrar para vocês o quanto o livro mexeu comigo. Ele nos coloca para pensar o tempo todo. Só chorei bem no final, não deu para evitar, era muita emoção acumulada. Mas não é uma leitura sofrida. A garota é um tanto quanto irônica e atrevida, e não fica se lamentando, enfrenta seu destino da melhor maneira possível. Consegui manter um certo distanciamento dos fatos que ela narrava, coisa que ela mesma tentava fazer, contando sua história em terceira pessoa. Gostei bastante da leitura e um dia vou querer reler, para prestar atenção em alguns detalhes que conheço agora.

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2014/01/resenha-editora-id-codinome-verity.html
Sarah 14/02/2014minha estante
Caramba! Parece ser uma história bem forte e impactante. Eu tb adorei a capa, me atraiu muito. Acho super interessantes histórias que usam guerras como pano de fundo, principalmente se bem construídas e embasadas. Legal a autora ter colocado as referências das pesquisas no final, isso só dá mais riqueza ao trabalho.


Juh 14/02/2014minha estante
Nossa Ju nunca tinha dado nada por esse livro, achei a capa dele bacana e tal. Mas agora fiquei bastante curiosa, amo livros que tenham como plano de fundo uma guerra apesar de você dizer que esse não retrata tanto a guerra. Mas achei interessante o fato da garota ser mantida em cativeiro para poder passar informações, creio que isso seja muito doloroso mesmo e não tem como não chorar.
Outra coisa que me fascinou foi o fato da autora pesquisar bastante pra escrever o livro, isso é algo que contribui muito para a narrativa se tornar mais real!!
Enfim esse livro já entrou na minha lista!!!
Gostei muito da sua resenha!!

Beijos!


Thaís 15/02/2014minha estante
Hi Ju! :)
Eu amei a resenha, depois de ler "A casa das orquideas" me interessei bem mais sobre histórias com plano de fundo a segunda guerra mundial, eu ainda não conhecia o livro, mas o enredo parece bem interessante e a capa é simples e muito linda, só pareceu um pouquinho confuso mas acho que a leitura deve esclarecer mais.. Beijos!


Dani 16/02/2014minha estante
Adoro livros que nos colocam para pensar, refletir e este livro parece ser muito bom, muito emocionante. Esta personagem deve ter sofrido bastante, passado por muita coisa e achei interessante o fato de a autora ter pesquisado bastante para escrever o livro, me deixou muito curiosa :)




mere 11/04/2020

O livro é bem chatinho no começo e a partir do meio começa a melhorar. Eu gosto muito de ler sobre a guerra. Mas esse livro foi bem difícil de terminar.
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Psychobooks 30/11/2013

Resenha Dupla

Mari: A primeira vista, o que mais me chamou atenção nesse livro, além da capa, foi a quantidade de prêmios que ele recebeu - School Library Journal Best Book of the Year (2012), Agatha Award Nominee for Best Children's/Young Adult Novel (2012), Edgar Award for Best Young Adult (2013), Printz Honor (2013), Publisher's Weekly Best Books for Children's Fiction (2012), Amazon Best Books of the Year for Teen Fiction (2012), Goodreads Choice Nominee for Young Adult Fiction (2012), YALSA Best Fiction for Young Adults (Top Ten) (2013), só para citar alguns. Além disso, o livro se passa na II Guerra Mundial, vi muitas resenhas positivas logo após o lançamento em inglês e desde então, estou contando os dias para poder lê-lo e ter minha própria opinião e fico feliz em dizer que minhas expectativas foram correspondidas \o/

Alba: A Mari, num belo dia de outono, me indicou o livro meio que de supetão: Eu: "Tô comprando livros!" Ela: "Compra Codinome Verity!" Eu: "Ok!". E foi assim que me vi proprietária de um livro pelo qual não tinha caído de amores pela capa (apesar de que, depois da leitura, a capa fez todo o sentido). Não sabia qual era a premissa da história, não sabia que tratava da II Guerra Mundial. Não tinha expectativas com a leitura. Mas mesmo assim, elas foram superadas.

Enredo

Mari: Codinome Verity se passa na época da Segunda Guerra Mundial, mais precisamente em outubro de 1943, quando um avião britânico pilotado por Maddie cai na França ocupada por nazistas. A única passageira era sua melhor amiga, Queenie, e esse acidente irá mudar a vida das duas para sempre.

Alba: Qualquer coisa que revelarmos da premissa além disso, seria spoiler. Tenham em mente que o enredo trata exatamente disso que a Mari falou: a vida entrelaçada dessas duas amigas em tempos de guerra.

Narrativa

Mari: O livro é dividido em duas partes, na primeira temos o relato de uma prisioneira que foi feito por causa de um acordo com o oficial da Gestapo que irá dar em troca alguns dias a mais para ela viver. A personagem volta ao passado e conta sobre como Maddie e Queenie se conheceram, ficaram amigas e sempre apoiaram uma a outra, mesmo quando não havia permissão para trocarem ao menos um olhar.

Alba: Essa divisão do livro é a chave para o sucesso da narrativa. Com a narradora contando sua história por meio de um diário que é lido pelos nazistas, nunca sabemos o que esperar de suas palavras. A narradora está no presente, constantemente revisitando o passado e nos deixando pistas que farão muito sentido mais à frente.

Mari: O começo da leitura é um pouco confuso e deixa o ritmo mais lento, mas aos poucos, descobrimos quem é nossa narradora e é impossível não se encantar com sua personalidade desafiadora, mesmo estando subjugada ela não perde a oportunidade de mostrar todo seu sarcasmo e desprezo pelos nazistas.

Alba: Se preparem para enfrentar momentos de extrema confusão nesse início. A narradora já parte de um ponto onde tudo deu errado: ela está presa pela Gestapo e já sofre as atrocidades impostas por eles. Como a Mari falou, a sua personalidade é a chave para o sucesso e também de um primeiro estranhamento na leitura. De início, o humor mordaz e a forma fria como conta tudo o que sofreu e está sofrendo é chocante. É preciso conhecer sua personalidade para entender sua forma de encarar esse momento de sua vida e a autora não tem pressa em revelar as facetas da personagem.

Mari: A segunda parte do livro é onde o ritmo de leitura acelera um pouco mais e todos os eventos contados anteriormente começam a se encaixar. Foram três reviravoltas que me deixaram completamente surpresa e sem ar, em uma delas, é impossível não se emocionar e os olhos enchem d'água.

Alba: Falei que a primeira parte do livro se divide entre presente e passado. A segunda parte também é apresentada da mesma forma, mas com a linha de tempo um pouco diferente. A narrativa escolhida também é por meio de um diário, onde a narradora conta todos os acontecimentos. Essa forma de escrita também nos ajuda com a desconexão com alguns fatos mais fortes. Mas prestem atenção: ajuda e não elimina. O fato do leitor saber que a narradora está bem (afinal, se está contando sua história por meio da escrita, está bem!), não significa que a tensão das descrições do acontecimentos perca o brilho. O suspense ainda é mantido.

Mari: O livro poderia ter sido muito mais difícil de se ler, já que a narradora foi capturada pela Gestapo em território ocupado por eles, foi terrivelmente torturada para que fizesse um acordo e contar segredos militares em troca de mais alguns dias de vida, mas a autora optou por não detalhar as cenas mais asquerosas, apenas deixou no ar alguns cheiros, sons e marcas, indicando para o leitor o martírio das personagens. Ainda assim, é uma leitura densa.

Personagens

Mari: São duas as personagens principais, duas mulheres fortes e bem-construídas que enfrentaram a guerra de cabeça erguida e ainda passaram por cima de todos os preconceitos machistas e mostraram que são capazes de enfrentar qualquer adversidade em nome do que acreditam ser correto.

Mari: A autora soube muito bem como descrever a paixão de Maddie por voar, fiquei completamente cativada e convencida desse amor. A outra é enigmática e tem várias facetas, pode tanto ser uma bonequinha frágil como uma espiã em território inimigo flertando com a morte e ainda sob essas circunstâncias ela consegue arrancar risadas do leitor com seu jeito sarcástico e desafiador.

Alba: O bacana no desenvolvimento e construção dos personagens de Elizabeth Wein é a forma como ela sempre nos deixa no escuro, apesar de estarmos acompanhando um relato escrito. Enxerguei sua escrita como um grande quebra-cabeças, tanto da história quando das personagens. Cada nova inserção no texto é uma peça importante para a revelação da personalidade e identidade das garotas. Cada virada de página é uma nova revelação.

Concluindo

Mari: Codinome Verity é diferente de tudo o que já tinha lido até o momento, com personagens fortes, tridimensionais, a autora poderia estar perfeitamente contado uma história real. A leitura começou lenta, tímida, sem que eu fizesse muita ideia para onde as palavras iriam me levar e foi me arrebatando aos poucos, despertou vários sentimentos e ao final não poderia ter sido uma leitura melhor. O epílogo deu o toque final, onde a autora conta alguns fatos e inspirações para escrever o livro. Leitura mais que recomendada.

Alba: Preciso falar mais? Tudo isso aí! Super-recomendo!

"É horrível contar isso assim, não é? Como se não soubéssemos o fim. Como se pudesse haver outro final. É como assistir a Romeu bebendo o veneno. Toda vez que vê aquilo você acredita que a namorada dele pode acordar e detê-lo. Toda vez você quer gritar: - Seu idiota, espere só um minuto -, ela abrirá os olhos! - Ei, você, sua imbecil, abra os olhos, acorde! Não morra desta vez! - Mas eles sempre morrem."
Página 173

"...) Invejei que ela mesma escolhera seu trabalaho e fazia o que gostava. Não creio que eu tivesse ideia do que queria, então fui escolhida, não escolhi. Existe glória e honra em ser selecionada para algo. Mas não sobra muito espaço para livre-arbítrio."
Página 142

"De repente, ela riu de modo selvagem e deu um grito trêmulo, com a voz aguda e desesperada.
-BEIJE-ME, HARDY! Beije-me, RÁPIDO!"
Página 282


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Adriano 18/04/2014

Engenhoso, habilidoso e magnífico
A resenha de hoje é de um livro bem legal que li recentemente. Codinome Verity, escrito pela Elizabeth Wein foi cedido pela parceira Editora iD.

"Descobrir seu melhor amigo é como estar apaixonada." p.73

O livro é ambientado na Europa, mais especificamente durante a Segunda Guerra Mundial e narra uma história de amizade entre duas mulheres, uma piloto e uma controladora de bordo.

Uma delas é inglesa e a outros escocesa, ou seja, ambos estavam do lado aliado contra a Alemanha que compunha o Eixo.
E como todos os incidentes de uma guerra, Elizabeth Wein representou de maneira bem sensata, o que significava duas mulheres serem fortes e terem papel importante numa guerra e como protagonistas de um livro.

O livro é dividido em duas partes, primeiramente ele é apresentado e narrado por Queenie, a amiga escocesa e controladora de bordo que infelizmente, está sendo mantida prisioneira alemã, em território francês.
E a segunda parte, é aquela em que encontramos TODAS as respostas que precisamos e é narrada por Maddie.

Antes de ser presa, Queenie estava num avião com sua amiga inglesa, Maddie. Ambas saíram da Inglaterra com uma missão e mesmo depois de serem atingidas por um bombardeiro, Queenie tenta cumprir sua missão, mas infelizmente foi presa. Ela cometeu um errinho bobo, mas que fez toda a diferença: olhou para o lado errado da rua, quando foi atravessar. Isso foi o suficiente para ela ser descoberta como espiã.

Queenie é mantida refém pela tropa da Gestapo e por ser uma prisioneira de guerra, não passava o dia enclausurada numa cela de prisão. Ela sofria abusos, era mutilada, machucada e humilhada. Essas partes do livro são absurdamente tristes, porque remontam aos horrores da Segunda Guerra. Como estava presa, não lhe restava opções e seus opressores a obrigavam trair seu país e revelá-los, porém ela tornou a escrita sua aliada.

Queenie passa a escrever sua história, como conheceu a Maddie, suas aventuras com a amiga, numa tentativa de ganhar tempo. Um fato interessante por demais, é que Queenie levava seus inimigos por um beco sem saída, com informações falsas e sem saída, ela os colocava contra o desconhecido, uma vez que suas informações não eram verdadeiras, apesar de seu esforço contínuo em deixar claro que dizia a verdade.

EU DISSE A VERDADE!
Codinome Verity é um livro denso e intenso. Somos abduzidos para o século XX, no qual veremos os fantasmas da guerra e seus desdobramentos para o mundo.

A leitura não é rápida, uma vez que a autora cria uma história muito bem costurada e precisamos digerir muitos fatos. Um livro rico em detalhes, exige do leitor um comprometimento com a narrativa. Quando me deparei com tantas descobertas, refleti e decidi: preciso reler Codinome Verity e prestar mais atenção nas dicas que a narradora deixa para a gente.

As personagens são muito fortes! Elas são cativantes e além de conviver e driblar os horrores da guerra, elas tem de enfrentar seus medos. Queenie é brava, destemida, irônica e enfrenta os seus opressores. Em uma palavra, ela é CORAJOSA.
Já, Maddie é mais habilidosa, racional, forte e sensata. Em uma palavra, ela é DETERMINADA.

No decorrer da narrativa, fatos que não entendemos no início vão sendo explicados e por esse motivo, a leitura torna-se maravilhosa conforme vamos avançando.

A autora fez uma pesquisa imensa e o dever de casa foi bem feito, porque ela não deixa a desejar tanto na parte aérea, relativo aos aviões, pousos e decolagens, até a parte histórica, quando ela descreve fatos sobre a Guerra e órgãos políticos que existiam.

Eu adorei ler Codinome Verity, conseguiu me surpreender em muitos aspectos!

De modo geral, o livro nos coloca a refletir. Até que ponto uma guerra vale a pena? (Se é que uma guerra, vale a pena). Os civis mortos e mutilados não são suficientes para que a guerra nunca aconteça? Quantas famílias, amizades e histórias de amor acabaram por causa dela?

Desvendar os mistérios de Codinome Verity é um turbilhão de emoções.
AVISO: Leia com um distanciamento. Afaste-se das personagens, para não sofrer posteriormente!

site: http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/2014/03/resenha-codinome-verity-elizabeth-wein.html
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Bia 07/07/2017

Resenha - Codinome Verity
Codinome Verity é um livro que sempre esteve na minha lista desde 2013 quando lançou aqui no Brasil, mas nunca consegui comprar. Com o fechamento da editora os livros publicados por ela ficaram difíceis de serem encontrados, praticamente raros, e fiquei muito tempo sem conseguir achar Codinome Verity e muitos outros títulos. Mas no dia do meu aniversário desse ano, eu fui a Capital do meu Estado e passei na Saraiva para passar o dia entre livros, e achei três exemplares escondidinhos de Codinome Verity (também achei alguns outros livros da Editora ID escondidinhos) e a hora quase me ajoelhei e chorei dentro da Saraiva! O livro foi bem caro, mas valeu muito apena!

As páginas são amareladas, a fonte é muito pequena, os capítulos não são enumerados, portanto não sei quantos têm, mas são muitos e curtinhos. O livro é narrado por duas garotas, e é dividido em duas partes: Verity e Kittyhawk, sendo a parte um (Verity) a mais longa. A capa tem tudo haver com a história.

É o ano de 1943, época de Hitler, Segunda Guerra Mundial. O mundo está em guerra, os nazistas por toda parte espiando, pessoas perdendo seus familiares, pessoas indo para guerra. Queenie e Maddie são melhores amigas, cada uma diferente da outra, uma é inglesa e a outra escocesa, mas ambas têm CORAGEM.
A primeira parte é narrada por uma das duas garotas, vamos chamá-la de “A Garota”. Mas por quê? Primeiro porque é um mistério qual das duas está narrando, segundo porque essa Garota tem vários nomes e até você descobrir o nome verdadeiro dela você já estaria na última página. A Garota foi pega pelos nazistas por um erro simples (bobo), mas fatal: ela estava na França em uma missão, e então olhou para o lado errado da rua antes de atravessas, agora está presa e sendo torturada. Mas ela achou um modo de se salvar e ganhar tempo, pois tudo o que o inimigo queria era informações secretas, e era isso mesmo que ela iria dar. A Garota faz um acordo: em troca de informações que possam ajudar a Alemanha, o inimigo lhe dá papel e caneta e suas roupas de volta. Então A Garota começa a escrever uma história (sim ela escreve nessas folhas como se estivesse contando uma história, a história que estamos lendo), mas a história possuía as informações que o inimigo pedia, e quando ela não dava as informações era castigada. Ela se acha covarde. Mas a Garota não é covarde, é CORAJOSA!
A segunda parte é onde tudo faz sentido (vamos chamar a protagonista dessa segunda parte de A Garota 2). Depois que descobrimos quem esta narrando à primeira parte do livro, e depois de descobrirmos qual o nome dessa personagem, a segunda parte se torna rápido de ler, pois além de ser menor que a primeira, é onde toda a confusão que sentimos na primeira parte é posta as claras na segunda. O livro é meio que uma pegadinha, um jogo de inteligência e perspectiva, você precisa estar atento a tudo, pois na segunda parte tudo é virado de cabeça para baixo e nada mais é como você achava que era. A personagem que narra na segunda parte é DETERMINADA, uma amiga para toda a vida.

É difícil fazer essa resenha sem revelar muito, não posso falar dos personagens ou eu vou entregar tudo. Está por sua conta conhecê-los, julgar eles e entende-los.
EU DISSE A VERDADE.
Essa frase pode ser interpretada de muitas formas, mas para você entender melhor vai precisar ler o livro e com muita atenção! O nome do livro tem tudo a ver com a primeira parte do livro, não apenas por ser quem está narrando (não isso não é um spoiler, eu já disse que a primeira parte do livro se chama Verity, porém tem muito mais coisas por trás desse "nome"), mas por fazer todo sentido com o que a personagem faz!
Codinome Verity é intenso, triste, forte, mas tem sua beleza. O livro fala sobre amizade e confiança. A leitura não é rápida, é difícil e o inicio é bem chato, pois a autora entra em detalhes que SÃO IMPORTANTES para digerirmos e entende-los mais tarde no decorrer da história (por mais que sejam detalhes chatos, são importantes). Cogitei em abandonar esse livro umas três vezes antes mesmo de chegar à página cinquenta, mas procurei resenha (infelizmente achei poucas) e todas que li me convenceram, me deram vontade e forças para continuar. O livro no inicio fala muito sobre aviões da época da Segunda Guerra, aviões e suas parafernálias, e são muitos nomes estranhos para gravar, foi por isso que o inicio o bem chato. Mas o livro começa a andar lá para a página sessenta, onde certas coisinhas são reveladas e a história que A Garota está contando fica mais interessante.

Esse foi meu primeiro livro sobre a Guerra Mundial, nunca li nada sobre a primeira nem a segunda. Apesar de se passar na Segunda Guerra Mundial, o livro não tem foco por inteiro no que está acontecendo exatamente na Guerra. Fiquei aliviada, feliz, por ter escolhido Codinome Verity como meu primeiro livro sobre a Segunda Guerra Mundial.
Super indico esse livro, até mesmo para pessoas como eu que não curtem livros que não possuem fantasia (meu gênero favorito é fantasia). Sai da minha zona de conforto e quase desisti do livro no inicio, agora sempre que olho para a capa do livro eu falo: SANTO PAI, AINDA BEM QUE NÃO ABANDONEI OU JAMAIS TERIA CONHECIDO UM LIVRO TÃO INCRÍVEL E EMOCIONANTE COMO ESTE!

site: http://biiabrito.blogspot.com.br/
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Mabi21 11/12/2018

Ruim até não poder mais.
Tá aí um livro que eu achei que seria sensacional. Me enganei. Não cheguei a concluir a leitura. Para sr sincera, não passei nem das primeiras 50 páginas. Não consegui. Arrastado, monótono, a narradora me irrita profundamente. Empacou minha lista de leituras. Livros da Segunda Guerra Mundial costumam me agradar; esse não. O tempo inteiro ela fica falando da fulaninha, que fulaninha gostava de aviões, que fulaninha era Nescau Radical, que fulaninha tinha uma moto. Uma narrativa completamente infantil, chata, pobre. Nunca conheci personagem tão chata, me deixou incomodada DEMAIS. Não dá vontade de continuar lendo.
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Amanda.Andrade 22/06/2022

Comprei o livro porque achei a sinopse interessante. E realmente a história é boa porém, a narrativa é muito arrastada e confusa o que me deixou desanimada pra terminar a história.
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Ivy (De repente, no último livro) 10/07/2022

Cansativo
Eu queria tanto ter gostado deste livro, queria ter adorado ele. As resenhas eram todas tão positivas e a sinopse prometia uma narrativa emocionante. O início foi muito bom, as personagens prometia, a ambientação estava bem, e os diálogos pareciam cativantes, mas da metade em diante foi barranco abaixo. O livro fala muito sobre as mulheres pilotos da Segunda Guerra Mundial, as britânicas no caso, e durante 80% da leitura temos tudo sobre planos de vôo, manobras, tipos de aviões, conversas de pilotos, códigos e pistas de pouso, e é isso. Eu esperava um livro sobre uma grande amizade, sobre garotas separadas pela guerra, algo tocante, e o livro até traz uma grande amizade e duas garotas separadas pela guerra, mas a parte absurdamente descritiva sobre pilotagem e avionetas ganhou mais protagonismo do que deveria e tirou toda a magia e sentimento para mim.

Dos personagens, no final todos me cansaram, e eu confesso que inclusive cheguei a pular algumas páginas dos capítulos finais porque já não aguentava tantos pormenores que não conduziam a nenhum lugar. Terminei esse na força da teimosia mesmo.
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Jessica 22/05/2019

Me surpreendeu
Codinome Verety foi um livro que me recusei anos a ler pois nao havia gostado da sinopse.
Mas ao começar a ler o mundo de duas garotas que se em plena segunda grande guerra mundial, quebram barreiras e estereótipos que levamos como exemplos de muitas mulheres que fizeram a grande diferença nesse periodo.
Nao vou soltar spoiler mais a forma escrita, rico em detalhes que nos faz se entregar a leitura.

História contada em 2 pontos de vista que te leva ao choque no final
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GreiceG 01/09/2020

Ótima aventura
Com a segunda Guerra como pano de fundo e uma pesquisa extensa e muito bem feita, a autora conseguiu apresentar uma história plausível de duas mulheres e amigas lutando no front. A história de amizade e o cotidiano delas foi muito bem contado, mesmo com licenças poéticas, como a própria autora nos informa, as situações vividas por Julie e Maddie são bem plausíveis.
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Mah 25/11/2013

Talvez vocês já saibam disso, mas eu adoro livros que se passam na Segunda Guerra Mundial, sendo a história real ou fictícia por isso logo fiquei interessada por este livro que foi lançado recentemente no Brasil.

Neste livro conhecemos a história de duas amigas, que se conheceram em meio a guerra e como acabou a história das duas. Conhecemos então Queenie, ela é agente do exercito Aliado e acabou sendo feita prisioneira pela Gestapo em uma cidade da França enquanto estava em uma missão.

A primeira parte do livro é escrita por ela, que foi obrigada a colocar no papel seus conhecimentos para os nazistas, e ao invés de só escrever listas ela conta sua história. É Queenie quem nos apresenta Maddie, como ela se tornou piloto de aviões para o exército e como duas pessoas tão diferentes acabaram sendo melhores amigas.

O livro é angustiante mas não é tão pesado quanto poderia ser em função do tema, a autora não se fixou em nos atormentar com as torturas vividas pela personagem enquanto estava presa, apesar de ela relatar em várias passagens o inferno pelo qual passou na mão da policia de Hitler e como por fim ela decidiu colaborar com a Gestapo para prolongar em algumas semanas sua vida.

Eu gostei da narrativa, dos personagens, dos acontecimentos e não me decepcionei com o final. Ela fugiu do clichê na minha opinião [mas pode haver quem discorde]. Queenie é extrovertida, beirando a “maluquice” – cativante demais, já Maddie é comedida e certinha, mas igualmente sensacional.

Recomendo a leitura, a história não é real e a autora fala disso no final o que achei bem bacana. ;)

Meu amor de hoje vai para o Jamie.

site: http://www.tocporleitura.com/resenha/codinome-verity-elizabeth-wein
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Carissinha 18/12/2013

Gosto muito de histórias que usam a Segunda Guerra como plano de fundo. Entre meus livros e filmes favoritos, com toda certeza, alguns se passam neste momento particularmente desagradável. Sem dúvida esse foi um dos motivos que me fez desejar ler Codinome Verity. Mas não foi apenas isso. A sinopse é fascinante e me pegou de jeito. Após lê-la fiquei desejando saber sobre o que exatamente era o livro. Não sosseguei até consegui descobrir.

Codinome Verity conta a história de duas jovens em meio à guerra. Duas garotas que jamais seriam amigas se a situação fosse outra, se as coisas estivessem normais ao invés de tão complicadas por conta do nazismo. E é em 1943 que começa o relato de Queenie. Enquanto sua melhor amiga, Maddie, pilotava o avião para os britânicos, ele sofre uma pane e cai na França, na época ocupada pelos nazistas.

Presa, torturada e sofrendo abusos inimagináveis, Queenie narra os acontecimentos da sua vida, de como ela chegou até aquele momento. Encarcerada, diferente de quem ela costumava ser e ainda tão igual.

Mas não é apenas pelo seu ponto de vista que podemos saber da história das duas jovens. Maddie, a piloto, também narra e nos dá uma perspectiva bem diferente de tudo. E acredito que o leitor não precisa saber nada mais para poder ler o livro. Quanto menos souber, melhor sua leitura. Codinome Verity é um daqueles livros que o melhor é saber apenas o mínimo para cada página ser uma surpresa. Eu já revelei demais.

O impressionante é que realmente a cada página que eu virava tinha uma surpresa. Os relatos das duas protagonistas são muito reais. Tanto que o leitor é capaz de acreditar que o livro é mais que uma ficção. Cada personagem, cada situação parece verdadeira. É impressionante!

Outra coisa interessante é como o leitor é capaz de se afastar da leitura e ter um pensamento crítico de tudo o que está acontecendo e, ao mesmo tempo, na mesma cena, conseguir se envolver ao ponto de sentir o que as personagens sentem. E falando delas, é tão interessante ver como elas passam longe das mocinhas ingênuas, totalmente boazinhas e, muitas vezes, idiotas de tantos YA. Elas são humanas, com falhas, fraquezas, virtudes, sentimentos reais. E cada atitude e pensamento delas é tão humano quanto. E a amizade que essas garotas compartilham é muito forte, de uma maneira emocionante.

Codinome Verity é um livro inteligente e sensível, de uma beleza profunda e não convencional. Fico feliz de ver que ainda existem YAs que vão pelo caminho inverso, que não seguem padrões. E são bons exatamente por isso.

site: www.carissavieira.com
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Kellen 28/01/2014

Imperdível
Puxando pela mente não consegui lembrar onde li, mas sei que li alguém muito empolgado com o lançamento de Codinome Verity pela parceira do blog, Editora iD, e isso logo me chamou a atenção. Assim que pude, pedi o livro e me joguei na incrível história escrita pela talentosa Elizabeth Wein. Já a classifico assim, mesmo tendo lido apenas este livro de sua autoria, porque ele é brilhante – muito inteligente mesmo - e não espero menos do que isso de outras histórias que ela venha a escrever e eu a ler.

O pano de fundo é a Segunda Guerra Mundial, que por si só já é aterrorizante, embora possa render histórias bastante interessantes e (perdoem por mais um “antes”) emocionantes. O enredo é a forte amizade entre duas mulheres mais fortes ainda: Maddie e Queenie. A narrativa é dividida em duas partes: verity e kittyhawk e através delas adentramos em mundo real com uma história fictícia, que fica martelando na cabeça.

Em outubro de 1943 um avião britânico sofre uma pane e cai na França, que é ocupada pelos nazistas. Esse detalhe faz toda a diferença para a história. A primeira narradora é uma prisioneira da Gestapo de Ormaie. Tida como espiã britânica, a mulher passa pelas mais horrendas torturas até que aceita um trato de escrever tudo o que sabe sobre os planos de seu lado da guerra, como códigos, aviões, pontos que estão vulneráveis, etc.

Ela ganha papel e tinta para escrever as informações, mas entre um código e outro, entre uma informação e outra, ela insere a história da incrível Maddie – Margaret Brodatt -, uma mulher à frente do seu tempo, que domina motores e tem paixão por motos e aviões, como descobre mais tarde, além de sua amizade com Queenie. A narradora conta tudo sobre Maddie, seu primeiro contato com um avião, sua primeira pilotagem, seu alistamento e também suas experiências na guerra, na profissão que ela escolheu. Maddie e Queenie se conhecem de uma forma inesperada, tornam-se grandes amigas, mesmo que em algumas missões não possam nem trocar um olhar sequer. A amizade das duas é inquebrável.

Podemos perceber admiração e temor em suas palavras. E também um pouco de insolência, porque ela escreve piadinhas e críticas aos nazistas, coisas que eles vão ler e, claro, isso não fica sem punição. Doida... ou não.

Já na segunda parte, acompanhamos outra protagonista mulher, que com seus relatos, fazem as peças deixadas soltas da primeira parte se encaixarem, levando a uma página melhor e mais cobiçada que a outra. Não posso revelar muito mais do enredo para não soltar spoilers e acabar com a graça do livro, ele é cheio dela. (Neste momento estou babando por ele, percebam). Concordo com o que li, este é um livro que quanto menos você souber ao começar a ler, melhor. Mais suspense e surpresa para você. Então paro com o enredo por aqui.

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O livro é um YA, mas bastante diferente do que estamos acostumados a encontrar. As personagens são tão maduras, cheias de coragem e bravura, mas também têm suas falhas, suas fraquezas e medos. O que as faz parecer tão reais, que cheguei até a me questionar se aquilo não havia acontecido realmente. Ele é diferente de tudo que já li, com a temática da guerra e duas mulheres incríveis encarando todo o temor que ela pode trazer. Elas são admiráveis, realmente. E a amizade delas, então, linda, exemplar.

Elizabeth começa a trama de forma morna, até que passa a ser arrebatadora e você não quer parar de ler até saber de tudo. Eu comecei a ler com uma expectativa alta, confesso, e fico feliz em dizer que ela foi superada. Fiquei emocionada, enojada, lamentei, torci, vibrei e entristeci-me pelo que li, porque por mais que esta história não seja real, há muitas semelhantes que foram e chega a dar um nó no estômago, no coração, na garganta, pensar em tantas barbaridades que ocorreram.

Eu simplesmente amei a forma que a autora encontrou de contar esse relato emocionante, que nos faz refletir, lembrar deste momento que muita gente quer apagar da memória, da história. E o desenrolar dos fatos? Nossa, meu coração até palpitou ao lembrar... Mas já chega de babar ovo.

Sobre o trabalho com o livro em si, a editora está de parabéns. Não encontrei erros (não lembro e nem anotei nenhum), a diagramação é leve, com detalhes para diferenciar certas passagens e a capa, minha gente, a capa é o melhor de tudo. Cheia de significado, perfeita para o livro. Outro fato curioso e que comprova a qualidade da obra é a quantidade de prêmios que ela ganhou entre 2012 e 2013, na contracapa são citados 14. Sei que não preciso repetir, mas lá vai: extremamente recomendado!!!

site: http://kellenbaesso.blogspot.com.br/2014/01/codinome-verity.html
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Endara 29/03/2022

Não me prendeu como esperava !
Leitura fácil,porém parece que foi escrito por duas pessoas diferentes.
A premissa se trata da relação de amizade entre duas meninas na época da 2°guerra mundial, ocorre que a amizade relatada me pareceu fraca,não sei ,parece que o sentimento de amizade forte que foi relatado no final não co diz com a construção ao longo da história.
Na 1°parte temos o relato de um dos personagens, e depois do outro. Só posso dizer que me animei na leitura de fato na 2°parte, teve mais ação e informações . Na 1° parte foi muito parado e não me prendeu tanto assim .
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