ÍDOLOS DE BARRO

ÍDOLOS DE BARRO Ana Cristina Vargas




Resenhas - Ídolos de Barro


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debora 30/01/2012

Ídolos de Barro
A história do livro é situada durante o período posterior à 1ª Guerra Mundial, se estendendo até o período da 2ª Grande Guerra. Começa em uma Paris devastada e termina em uma Europa comandada pela Alemanha Nazista, onde seus personagens lutam com seus próprios conflitos e com aqueles gerados pelo ambiente em que vivem. É uma obra que nos faz a todo momento repensar nossos atos, mostrando-nos que toda ação tem uma reação, que devemos sempre buscar maior conhecimento e entendimento das Leis de Deus, e que nunca estamos sozinhos. Somos seres solitários, no sentido de sermos individuais, únicos, mas nunca estamos sozinhos.
Rosemeyre 26/08/2016minha estante
Lindo romance.. emocionante




Carla.Parreira 10/10/2023

Ídolos de barro
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Foi uma leitura que me fez viajar junto de seus personagens. Conta sobre uma jovem russa que nasceu nas primeiras horas do século XX e que, vivendo uma infância difícil ao ver à mãe submissa apanhando do pai e tornando-se uma mulher bela, talentosa, envolvente e decidida, utilizou-se dos poderes da sedução para conquistar a glória dos palcos de Paris durante a ?Belle Époque dos Cabarés?. Numa de suas falas ela diz que a vida é uma grande prostituição, pois todos se vendem de alguma forma e por algum preço. Vendem sorrisos, atenções, cuidados, trabalhos, tempo e até o próprio corpo, a outros, mediante uma satisfação em dinheiro proporcional ao que realizaram. Nem sempre se satisfazem ou têm prazer no que fazem, mas gostam do dinheiro e julgam que de outra forma não o ganhariam. Interessante essa colocação, mesmo que ela não justifique a prostituição de vender o próprio corpo. Concordo com a opinião da personagem principal e acho que só não é prostituição o trabalho que realizamos com consciência do seu beneficio pessoal e principalmente coletivo. Só não é prostituição quando trabalhamos com devoção fazendo algo que amamos. Sempre fui de acreditar que o retorno financeiro é apenas a consequência, e não o foco principal, mas é claro que milhares de pessoas trabalham visando apenas à consequência e não o beneficio daquilo que realizam, seja como realização pessoal ou enquanto progresso coletivo.
Bem diz o livro que trabalhar no que gostamos é fator de realização e crescimento, independente de ter ou não quem nos admire na atuação do mesmo.
A historia fica trágica quando a personagem principal sofre um acidente com o homem que foi o grande amor de sua vida. Ele desencarna e ela fica desolada, mas do outro lado da vida ele tenta ajudá-la a suportar os fatos tristes da solidão imposta pelo destino. Enquanto isso ele aprende que nascemos sós e vivemos essencialmente sós. Temos inúmeras companhias, infinitos afetos a se somarem e multiplicarem ao nosso redor, mas não devemos nos deixar iludir, pois ninguém nos completa, ninguém é imprescindível a nossa existência, assim como não o somos para ninguém. Cada um de nós é um ser íntegro, único, individual e completo por si só. Mesmo o amor que damos e sentimos não leva nada de nós nem nos deixa algo, é apenas uma troca sentimental. Conosco ficam somente as marcas da experiência. Também deixa o ensinamento de que nenhum relacionamento afetivo sobrevive quando alguém se anula. É ilusão crer na doação absoluta ao próximo. Todos necessitam de tempo, espaço e liberdade para a individualidade num contexto coletivo, senão não há harmonia e equilíbrio. Um sempre se sentirá prejudicado e a falta de si mesmo o desnorteará e fará ruir a beleza do afeto, pois nele vão imiscuir-se sentimentos naturais de raiva, atribuirá culpas ao outro por encontrar-se intimamente descontente, tornar-se-á ansioso e mesmo revoltado, julgando ser sempre aquele que tem de ceder, que tem de doar, sentirá esgotarem-se e não renovarem-se as fontes do amor no seu intimo. É uma das razoes pelas quais é comum dizer que amor e ódio andam de mãos dadas e se alternam numa mesma pessoa, manifestando-se em uma mesma relação.
O livro também diz que todos, praticamente sem exceção, têm mais desejos do que reais necessidades e, consequentemente, mais necessidades do que satisfação. Em verdade o ser humano é como um dia amanhecendo, em que a luz solar vai pouco a pouco despertando vida, mostrando as belezas, colorindo, animando, descobrindo o que a escuridão da noite manteve em segredo, fazendo com que tateássemos um pouco perdidos e com pouca liberdade de ação. Quando for sol de meio-dia na nossa existência, tudo será claro e bonito, enxergaremos o que com menos luminosidade não se via e teremos ampla liberdade de ação, sem barreiras naturais.
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patricia 02/09/2010

bom livro

Achei o inicio otimo ,mas esperava mais da historia no final principalmente, com a forma que cada personagem terminou.
Reaprendi que a vida é um livro cheio de surpresas,guiada pelo fio do destino ,onde cada um ganha uma pagina em branco para escrever sua historia.
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Mariana.Ferreira 14/10/2015

Eu adorei o livro... Foi um dos pouco romances que li e me fez chorar... Era como se estivesse participando da história... O desfecho das personagens nada mais nos mostra que somos responsáveis pelo que plantamos, afinal, "tudo me é permitido, mas nem tudo me é permitido, mas nem tudo me convém."
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JanaAna90 02/09/2021

O livro conta a estória de uma pessoa atormentada pelo seu passado, que apesar de não cometer o mal de não fazer maldades porém não construiu o bem e nem ajudou as pessoas a sua volta nem a si mesmo.
Como todo livro podemos refletir sobre nossa trajetória ao longo da vida, no caminho que levam as nossas escolhas, na jornada solitária de toda alma.
Achei que o livro fugiu do contexto em alguns momentos e por conta disso chegou a ser enfadonho.
E o final, na minha opinião deixou a desejar, porque se estendeu com descrições desnecessárias e no fim foi rápido e vago, na proposta de descrever os caminhos que levam a alma a evolução, ou será que foi eu quem entendeu a proposta errado? Sei que fiquei feliz por ter concluído. Rsrs
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