O Menino da Mala

O Menino da Mala Lene Kaaberbøl
Agnete Friis




Resenhas - O Menino da Mala


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Rafa 06/09/2013

Resenha - O Menino da Mala - Lene Kaaberbøl e Agnete Friis
Imagina você encontrar um menino de 3 anos, vivo, nu e dopado em uma mala de certa ferroviária... imaginou? Pois bem, Nina Borg presenciou isso e conviveu com isso.

Sigita é daquelas mães que adoram proteger suas crias, mesmo solteira ela dá seu tudo para criar Mikas, até mesmo nas dificuldades da vida. Tudo ia bem, até que certo dia ela se encontra no hospital, totalmente perdida na cama e sem saber o paradeiro de seu filho, segundo as enfermeiras ele estaria com a vizinha, depois da alta foi procurá-lo toda preocupada, mas não o achou, ligou para o pai da criança e também não o achou.

Nina é uma enfermeira de primeira, tem dois filhos e um esposo a aguardando em casa... Vida totalmente normal... Até certo momento... Certa feita, quando sua amiga Karin lhe pede para buscar uma mala na ferroviária, ela não pensa duas vezes em atender ao pedido da amiga, só que ao se deparar com um brutamontes tentando saquear a mala, ela foge e acaba descobrindo que o conteúdo da mala é um menino totalmente dopado, nu e sem nenhuma identificação que fizesse descobrir quem era ele. Que diabos Karin tinha se metido, ou melhor, que confusão Nina foi se envolver?

Em seguida a história se dissolve com a corrida incansável do brutamontes em colocar as mãos na criança. Nina não sabia que estava sendo perseguida, mas deveria, Nina consegue escapar por um tempo e nesse ínterim ela tenta investigar o paradeiro da criança antes que seja tarde demais.

Quando peguei O Menino da Mala para ler nem tinha conhecimento da sinopse, só fiquei intrigado por causa do título, e diga-se de passagem que causa muito espanto a primeira vista. No começo da leitura não me senti nem um pouco perdido, as autoras conseguiram fazer a apresentação dos personagens com maestria porque sempre ao começar os capítulos dava-se para perceber quem estava tomando a narrativa e a expectativa sobretudo não deixou a desejar.

Aos poucos o leitor vai juntando as peças e dá até pra perder o fôlego com algumas cenas, confesso que no começo tudo pareceu óbvio pra mim, não demorei muito para me contextualizar com a história. Por outro lado quando sei quem é quem, os personagens tão bem moldados e articulados a história fica bem ditada e não há como o leitor não gostar, é um thriller gostoso de se ler, saber que certa coisa que eu previa desde o começo irá acontecer no final pra mim é satisfatório. As duas autoras conseguiram fisgar minha atenção desde o começo, é emoção na certa.

O livro faz parte de uma série que tem tudo para agradar o seu público-alvo. Eu adorei a história, adorei, adorei, adorei também os personagens, as cenas hollywoodianas a lá Dinamarca, os temas tratados no livro como: "drogas, tráfico de crianças, prostitutas, mães descabeladas, desaparecimentos, máfia..." e por aí vai. É muito interessante.

A narrativa é maravilhosa, como eu já disse, o leitor não vai querer dosar só ler um pouco, vai querer tudo de uma vez, porque é como se você estivesse numa cena muito boa de um filme de suspense e não quisesse de jeito nenhum dar uma pausa.

Recomendo o livro para todos os leitores, não só para você que adora policiais, ou um bom suspense, thrillers e afins, acho que esse livro engloba tantas coisas legais que acho mais fácil indicar pra todos os leitores.
Beth 18/09/2013minha estante
Já estava pensando em ler este livro, mas estava com um pouco de receio. Agora depois de ler sua resenha, já fico mais tranquila pois sei que vou gostar da história.


DomDom 20/09/2013minha estante
Quando li o título do livro, também imaginei uma coisa completamente diferente do que realmente é. Pensei que se tratava de um drama, ou coisa parecida, mas eis que me surpreendo ao saber que é um thriler super legal. E o bom é que ele engloba um leque grande de sensações. Estou bem curioso pra ler.


Carol 17/10/2013minha estante
Estou pensando em ler esse livro, fiquei bastante curiosa, li a resenha e gostei mas ainda estou com medo de comprar porque não sei se realmente gosto desse tipo de livro, tem outros livros para me indicar??


Rafa 17/10/2013minha estante
Carol, esse é um policial super bacana. Leia, eu acho que você irá gostar. Recomendo a série Alex Cross do James Patterson, eu adorei.


Bia Galoni 26/12/2013minha estante
eu comecei a ler o livro e estava quase na metade, mas é uma leitura cansativa, não é o tipo de livro que ao ler uma pagina, sente vontade de ler mais. a história é otima, porém a escrita não é insentivadora.


Fabiana.S 10/02/2015minha estante
Gostei muito da resenha e observações. Será minha próxima leitura! ;)


Jeh 03/08/2019minha estante
Por ser uma serie, tem continuação ou as historias são interligadas?




Rai 21/07/2020

Mais do que eu esperava, só que com uns probleminhas
Eu esperava um thriller bem gostosinho, com uma vibe bem investigativa, provavelmente envolvendo algum profissional do ramo e coisa e tal (mesmo lendo a sinopse, foi o que eu pensei), e não foi bem isso que encontrei aqui.

O começo é bem confuso: somos apresentados a diversos personagens que, inicialmente, não parecem ter ligação nenhuma. É tanto flashback e pov pra desenvolver eles que eu fiquei cansada e tive que apelar pra um mapa mental pra me lembrar quem era quem e qual a importância dessa pessoa na história. E isso me acompanhou até uns bons 60% do livro, o que foi péssimo.

Pra piorar, alguns personagens são simplesmente uns bostas. Cada vez que tinha um pov do Juca eu não conseguia não revirar os olhos e me irritar profundamente. O relacionamento dele com a Barbara é totalmente abusivo e tóxico, ele é um brutamontes machista e fala as coisas mais absurdas como se fossem aceitáveis. Não gostei da escolha das autoras em realizar algumas críticas sociais em cima desse personagem. Poderiam ter feito mais cenas como a da Nina falando sobre xenofobia e preconceito, em vez de jogar tudo goela abaixo através de um personagem clichê horrível.

Não sei se entendi muito bem o finalzinho onde explica algumas coisas sobre a Karin, ou qualquer parte sobre o passado e o relacionamento da Nina com o Morten. Eu no lugar do Morten já tinha pego meus filhos e vazado, eu hein. Ele é muito paciente e bonzinho.

Agora Anne e todas as revelações envolvendo ela e o Aleksander foram realmente surpreendentes. Gostei demais dela no final.

Por fim, eu gostei. Algumas histórias foram meio que jogadas e tratadas apenas superficialmente, o que me deixou meio "ata" quando terminei, mas é um livro bem envolvente. Melhor ainda por não se passar no eixo EUA/Inglaterra, que não aguento mais. Foi uma boa leitura, com um tema polêmico e interessante. Com certeza vou ler os outros.
Rachel 21/07/2020minha estante
Gostei


Rachel 21/07/2020minha estante
Tenho o morte invisível que é da mesma autora mas não conseguir terminar de ler, sua resenha me motivou a ler ele


Rai 22/07/2020minha estante
Pretendo ler ele muito em breve! Espero que goste :)


Rachel 22/07/2020minha estante
Faz resenha quando vc ler, por favor!




Gil Araujo 21/03/2016

Nina Borg é a personagem principal da história (ao que parece de uma série de livros, mas não sequência) que não justificou seu protagonismo. Quando muito se equiparou a outros personagens.
Sem a inteligência de Lisbeth Salander (a frase da contra-capa que as compara é bem enganadora), o espírito aventureiro de Tris ou a liderança de Katniss, pareceu sempre perdida e sem saber o que fazer.
Sigita, a mãe solteira do menino (da mala) é bem mais decidida e se destacou mais na narrativa.
O livro começa sem atrativos com nomes de ruas e lugares que se confundem e a gente acaba sem saber em que país está (Lituânia ou Dinamarca).
Mas o desenrolar da história melhora bastante, com vários acontecimentos em sequência que salvaram a história, até seu clímax, que é muito bom.
Mas aí as autoras pecaram, pois o final não revela o que aconteceu com os outros núcleos, dando apenas à Nina um desfecho razoável.
Resumindo, um início chato, um miolo muito bom até o clímax e um final meio decepcionante.
Cammy 21/03/2016minha estante
Q pena! =/


Gil Araujo 21/03/2016minha estante
se aventura, que dá pra ler...
Eu ando muito crítico, ultimamente!!

:)


Cammy 22/03/2016minha estante
O pior é que eu tb! Tá complicado ultimamente hehe ^^'




Paulascrap 17/07/2017

Superou as expectativas!...
Um livro que comprei à cegas (motivo: comprei o segundo em uma promoção e ao ler a sinopse vi que tinha o volume I) O menino da mala : Uma enfermeira que trabalha com refugiados recebe um pedido de uma amiga para buscar um encomenda em um armário, ao abrir a mala surpreende-se com a visão de um menino de 3 anos nu e inconsciente. Ao procurar sua amiga em busca de esclarecimentos a encontra morta com sinais de tortura, começando assim, uma trama com muito suspense envolvendo tráfico humano, doação de órgãos clandestinas, e a vida dos personagens vai se entrelaçando de uma maneira eletrizante,uma leitura impossível de se largar. Recomendo muito a leitura e quem souber me dizer quantos livros possuem a sequência agradeço. 😍😍
Nicole 06/08/2017minha estante
Comprei exatamente do mesmo jeito que você. Adorei os dois livros e pelo que li existem pelo menos mais dois, não lançados aqui.


Paulascrap 06/08/2017minha estante
É muito bom qdo nos surpreendemos dessa forma


Mariana.Costa 05/04/2018minha estante
Alguem poderia me explicar o final
acabei de ler hoje ...me encantei com livro mais o final não conseguir entender
por favorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr




Jo 25/07/2013

Nem tudo que reluz é ouro ou nem todo dinamarquês pode ser comparado a um sueco
Os fãs de Stieg Larsson irão adorar O menino da mala. Nina Borg é uma versão ainda mais atraente de Lisbeth Salander e agradará especialmente ao público feminino. - Publishers Weekly

Foi exatamente a primeira frase que me fez comprar o livro sem pestanejar: se a crítica comparou ao Stieg Larsson, não tem como ser ruim. Uma comparação com Agatha Christie me fez comprar o primeiro livro da Camilla Lackberg e eu me apaixonei.

Infelizmente não posso dizer o mesmo quanto às autoras de O menino da mala. E compará-las ao Larsson foi demais, puro marketing. Nina Borg não chega aos pés de Lisbeth, nunca.

A história em si não é inusitada (ainda mais nos dias de hoje, em que a violência já nos fez ver crianças em caixas de sapato, latas de lixo e coisas muito piores)e a narrativa um pouco cansativa do início ao meio do livro. O final deslancha rapidamente e você consegue descobrir a razão do menino ter ido pra dentro da mala e quem é o cérebro mal intencionado por trás da idéia.

Nina Borg está mais para as personagens do Clube de Mulheres contra o crime, de James Patterson ou Myron Bolitar, do Harlan Coben, que para Salander. Tem um certo carismo, mas jamais aquele charme desconcertante.

Sinceramente, no quesito autores policiais, os suecos (Larsson e Lackberg)e o norueguês (Jo Nesbo) dão de 10 nas dinamarquesas do Menino da Mala.

Ah! Já ia me esquecendo de comentar o livro. Apesar das críticas quanto ao exagero nas comparações, O menino da mala não é um "livro mala".

Não será um dos meus favoritos mas não decepciona. Talvez tivesse gostado mais se minhas expectativas (em razão da comparação) não fossem altas.

Acredito que para aqueles que ainda não leram tantos policiais como eu, e principalmente, para quem ainda não leu Larsson, o livro poderá agradar.

Além do mais, por ser uma série, quem sabe o próximo título me faça mudar de opinião.
Gabi 20/08/2013minha estante
Seu comentário foi inteligente. Colocou sua opinião sem tirar o tesão de que o livro pode ser bom para outras pessoas. Eu ainda não o li, mas como devoradora dos romances policiais, fiquei com vontade de adicioná-lo ao meu cérebro. :)


sonia 24/09/2013minha estante
Fiquei bem curiosa para ler o livro, gosto do autor.




amanda.gimenes.54 25/01/2015

Péssimo
Livro totalmente previsível. Forçou a amizade, em um final sem pé nem cabeça, para que uma das personagens virasse a grande heroína da história. Subestimou demais a inteligência do leitor.
Cristina 30/01/2015minha estante
Achei umas das histórias mais sem pé nem cabeça que li. Você acha uma criança e ao invés de levá-la às autoridades competentes decide resolver o mistério sozinha? Só se ela morasse na Síria isso faria sentido!


Beth 02/10/2015minha estante
Concordo plenamente com a Amanda e com a Cristina!




Leila de Carvalho e Gonçalves 17/07/2018

Sensível E Pungente
?O Menino da Mala" vai prender sua atenção. Sensível e pungente, é um belo exemplo da nova literatura policial escandinava com um enredo denso, cercado de mistério e personagens bem construídas (atenção aos nomes, difíceis de lembrar).

Apresentando um ritmo de leitura acelerado, logo nas primeiras páginas, um menino é encontrado nu e drogado dentro de uma mala, deixada no guarda-volumes de uma estação rodoviária em Copenhague. Nada se sabe a seu respeito e para piorar, ele deve ser estrangeiro, pois não fala uma única palavra de dinamarquês.

Narrado em terceira pessoa, cada capítulo é voltado para uma personagem de destaque (uma enfermeira, a mãe, um empresário e o sequestrador) que se revezam na condução da trama, revelando segredos, medos e inseguranças. A princípio, essas histórias parecem não ter maior ligação, porém, com o desenrolar da trama, elas se cruzam, expondo um caso sórdido e sinistro.

Nina Borg, a personagem central, na realidade, é protagonista de uma conhecida série e essa é sua primeira aventura. Casada e com dois filhos, ela trabalha para a Cruz Vermelha e a "Rede", uma organização clandestina que presta assistência a imigrante ilegais.

Quanto as autoras, Agnete Friis e Lene Kaaberbol formam uma dupla bem entrosada e sabem expor um caso de crueldade infantil com propriedade e o mais interessante, mediante um olhar absolutamente feminino. Com um desfecho que surpreende, mas que certamente não agradará a todos os leitores, eis um "livro tenso e arrepiante que mostra até onde se pode ir por dinheiro e em nome da família."
Lua Gatti 18/07/2018minha estante
Não curto séries mas tô querendo comprar, vc indica ? Tipo tem começo, meio e fim, ou irá nos obrigar a ler a série toda ?


Leila de Carvalho e Gonçalves 18/07/2018minha estante
Eu gostei do livro, li também ?A Morte Invisivel? das mesmas autoras e são leituras independentes, com personagens em comum.




Deise.Maria 15/05/2019

Simplesmente nao gostei, o final pra mim foi sem sentido.
Um menino é encontrado dentro de uma mala em uma estação por uma enfermeira chamada, Nina, sem saber o qie fazer e percebendo que o menino poderia esta sendo ameaçado por algo Nina decidi ir em busca de resposta para onde levar o menino ela sabe que a segurança dele depende dela, entao comeca a procurar meios de saber de onde ele vem e o motivo de ir parar dentro de uma mala nu em uma estação e ainda por cima desarcodado. Ja em outra narrativa a mãe do menino que se chama,Mikas, e é uma lituana chamada Sigita esta em busca de su filho que desapareceu de forma estranha, buscando conexões que tenha levado seu filho a sumir, Sigita descobre que seu filho foi levado por um homem forte e uma mulher, a mesma que vinha cercando o menino durante dias, sem apoio e completamente desesperada ela vai busca do filho na Dinamarca, seguindo pistas do que pode ter acontecido a ele, ela vai a casa de um dinarmaques, Jan, o mesmo que ficou com seu outro filho, seu primeiro filho que foi tirado dela. So entao descobre que Jan mandou sequestrar a criança para retirar dele um rim e doar ao seu outro filho que se encontra doente. Ao chegar na casa de Jan ela se depara com o sequestroador de seu filho que ameaça a familia de Jan de m busca do dinheiro que ele le ofereceu para fazer o serviço.
Nao sou boa em resenhas principalmente quando se trata de livros que li de forma arrastada e que naoe prendeu kkkk mo caso deste, achei muito rodeios de Nina em nao procurar ajuda para o desaparecimento da. Criança, ela nao buscou a polícia o qie seria de ordem natural qualquer pessoa faria, ele ficou rodando com o menino horas a fio, foi busca de uma prostituta lituana para poder conversar com o menino e descobrir de onde ele veio, sem falar que nao houve resposta quanto ao estado de saúde de seu outro filho doente apenas foi mencionado que Sigita faria a doação, o livro acabou sem nexo pra mim.
Jheinis.Duarte 24/07/2022minha estante
Tem o livro 2




Samy 09/11/2015

Esse livro eu comprei totalmente por impulso em uma promoção. Não sabia nada sobre ele, além da capa e parte da sinopse. Pois é, parte da sinopse porque nunca leio a sinopse inteira em livros policiais e nunca me arrependo, já que sempre tem spoilers. Sério, quando eles vão começar a fazer sinopses sem spoilers?! Enfim. Como eu disse, a primeira coisa que me chamou a atenção nesse livro foi a capa maravilhosa! Sou encantada por ela. Por dentro o livro não tem nada demais na diagramação, mas também não encontrei erros de revisão e tem as queridas folhas amareladas. Bom ponto para a Arqueiro.

Algo que também chamou muito minha atenção antes de comprar o livro foi a frase na contra-capa. “Os fãs de Stieg Larsson irão adorar. Nina Borg é uma versão ainda mais atraente de Lisbeth Salander [...]”. Bom, como uma fã de carteirinha de Stieg Larsson e de sua maravilhosa personagem Lisbeth, quis pagar para ver! Confesso que não confiei muito nesse “mais atraente que Lisbeth Salander” porque a Nina precisaria ser uma personagem incrivelmente bem construída para bater a Salander, uma das personagens mais complexas que já tive o prazer de ler! E realmente o que eu previa aconteceu. Nina não chegou perto de Lisbeth.

O livro é narrado em terceira pessoa sob vários pontos de vista. Temos quatro "blocos" de personagens sem nenhuma relação aparente uns com os outros.

Nina é uma enfermeira dinamarquesa que ajuda imigrantes ilegais a sobreviverem. Casada, dois filhos e trabalha mais do que o marido acha conveniente. Jucas e Barbara são noivos e sonham em deixar a capital da Lituânia para trás e viver em uma nova terra, a Cracóvia, na Polônia. Sigita é mãe de Mikas e uma pessoa solitária desde que se separou do marido. Por fim temos Jan, um milionário casado com Anne e passando por problemas conjugais. Pensando bem, passando por muito mais do que problemas conjugais.

O início do livro tem a apresentação de cada grupo de personagens e sua vida. Confesso que achei o capítulo de apresentação de cada um meio tedioso, mas passou rápido e depois a estória engrena em um ritmo muito bom que não nos deixa largar.

Os personagens foram muito bem construídos e consegui me apegar relativamente bem à maioria, mas minha sensação é que eles poderiam ter sido mais aprofundados. Foram bons, mas poderiam ter sido bem melhores. Como eu disse lá em cima, comprar Nina Borg com Lisbeth Salander é uma injustiça com as autoras Lene Kaaberbøl e Agnete Friis, porque por mais que sua personagem seja boa, cria uma expectativa nos leitores que não se concretiza. Aliás, acho que senti mais admiração por Sigita que por Nina. Então esqueçam a parte da comparação com Stieg Larsson e vão sem preconceitos!

A parte policial é boa e realmente me prendeu a atenção, tanto que li o livro rapidamente e era bem difícil parar para ir dormir. Mas as partes que envolviam Jucas e Barbara eram meio tediosas e minhas favoritas eram as da Sigita e da própria Nina. O que eu lembrei enquanto lia o livro foi uma frase do Shrek, o ogro da animação da Dreamworks. Ele diz que os ogros são como as cebolas, pois ambos têm camadas. Foi exatamente isso que senti com O Menino da Mala. É um livro com camadas. Você é acha que é algo mais simples, mas vão surgindo mais coisas e no fim é muito mais complexo do que você imaginou a princípio!

Apesar de ter me envolvido completamente e ter alcançado um nível de complexidade de enredo muito maior do que eu imaginei, não chegou a ser um policial bom como os de Harlan Coben ou do meu querido Conan Doyle. Não sei dizer exatamente o que faltou, mas não se tornou um dos queridinhos. Mesmo assim ele me interessou o suficiente para continuar e pretendo ler outros livros com a Nina como protagonista.

No fim das contas, eu recomendo!

site: http://www.infinitoslivros.com/2015/02/resenha-o-menino-da-mala-lene-kaaberbl.html
Amanda.Albuquerque 15/01/2017minha estante
Odiei seu comentário, nada a ver




Telma 05/08/2013

A dicícil vida do Altruísmo
Como falar de um livro MARAVILHOSO, sem recorrer aos clichês de “Ótimo!”, “Excelente!”, “Amei!”... etc?

Cara... num dá!

O livro é Ótimo, Excelente, Maravilhoso, eu Amei, Do cara....mba!

Vamos nos colocar no lugar das duas personagens centrais?

Imagine sua vida como ela é agora... e imagine a pessoa que você mais ama nesse mundo (filho, pai, mãe, amigo, marido, namorado, cachorro, etc).... Agora imagine que essa pessoa é roubada de você! Sequestrada! Você vai à polícia que não lhe dá crédito. Você sequer tem pistas de onde começar a procurar. O relógio vai passando e suas chances diminuindo. Nenhum sequestrador lhe contata. A polícia passa a acreditar em você e lhe pinta todos os cenários possíveis (cada um mais macabro que o outro). Você não pode sucumbir ao desespero. Você tem que encontrar seu amor... que está desprotegido e quem sabe, já morto.

É muita agonia, né?

Bem, essa é Sigita. Uma das personagens que mais amei! Uma mulher forte que quando percebe que seu filho foi roubado dia a si mesma que vai matar quem fez isso (como você ou eu diria e pensaria). Mas, por onde começar? Matar a quem?

Imaginou?

Agora vamos mudar o rumo do seu imaginário:

Pense agora, na sua vida normalmente. Você é um adolescente, adulto, idoso... não importa. Pense na sua vida normalmente. Pense que uma amiga lhe pede para retirar uma bagagem da rodoviária e lhe dá a chave.
Quando você chega lá, encontra uma mala, a carrega e quando a abre, dá de cara com um menino de uns 3 ou 4 anos, drogado, nu, quase morto e que não fala sua língua. Você presta os primeiros socorros e pensa: “se eu entregar pra polícia vai ser melhor pra todo mundo, né?”... mas, afeiçoa-se ao menino e resolve descobrir sua mãe, numa fração de momento, por conta própria e, se não conseguir chamará ajuda da polícia. Você teme pela integridade física do menino. Você teme que o alguém num abrigo e ele fique ainda mais traumatizado do que você sabe que ele já está. Num ato impensado (ou talvez maternal demais) você começa a investigar de onde surgiu o menino e vê sua vida cabeça de cabeça para baixo. Começa a ser perseguida e vê que é a única a se importar de verdade com a segurança daquela criança.

Essa é minha outra heroína: Nina! Mulher de princípios! Forte (apesar da fragilidade física) e decidida, mas humana: com todos os conflitos internos que nós temos.

A vida dessas duas mulheres se esbarra durante todo o livro. O desespero de ambas, por motivos diferentes, mas girando em torno do “menino da mala” é sensível, angustiante, crível!

Esse livro trata, de uma maneira cheia de credibilidade, narrativa de primeira, Português irretocável (tradução nota 10), os sequestros que tanto ocorrer e a sensação de que tudo isso está longe de nós, quando na verdade, pode acontecer conosco a qualquer momento.

Até onde você iria para proteger uma criança que nunca viu?

Até onde você iria para recuperar seu amado filho?

Entendo toda a comoção em torno desse livro que está na lista de mais vendidos, de acordo com o New York Times. Dessa vez, não me decepcionei. Amei cada momento do livro. Cada página (pra não dizer parágrafo), repleto de ação, beleza descritiva e de “quero mais”.

Sabe aquele livro que você bebe até a última letra e já sente saudade? Esse é o livro!

Há possibilidade de arrependimento com a compra? A menos que você não goste de intensidade, complexidade e histórias bem diferenciadas das que estão na moda.

Se você procura algo diferente do modismo, inteligente, pulsante, pungente. Esse é o seu livro!
Altamente recomendado!

Quote do sentimento da mãe ao perceber que seu filho havia sido levado: (página 56)

“Não estava mais à beira do abismo. Já havia sido inteiramente engolida por ele. Porque, se Mikas não estava com Darius, com quem poderia estar?”


Quote de Nina, após encontrar e resgatar o menino: (página 172)

“Quem seria aquele menino? Nina observou pacientemente enquanto ele insistia em vestir sozinho a camiseta. Talvez tivesse sido sequestrado e trazido para a Dinamarca para ser explorado em algum esquema de prostituição ou abuso, mas por que diabos teria sido colocado dentro de uma mala e abandonado num guarda-volumes?”


Vontade de lhes dar muito mais “quotes”.

Mas vou dar-lhe um abraço carinhoso e um conselho valioso: LEIA! ;)

Obs.: Essa resenha por conter erros gramaticais e/ou ortográficos, que serão corrigidos à medida que o tempo me for permitindo.


site: http://livrocomdieta.blogspot.com.br/2013/08/resenha-o-menino-da-mala-editora.html
Erika 26/04/2016minha estante
Resenha animadora a sua. Fiquei ansiosa. rs... Comprei o livro e vou lê-lo assim que chegar.




Vitória Abdalla 30/03/2017

Resenha - O menino da mala
O menino da mala é um livro cheio de surpresas e emoções.
Nina, uma enfermeira muito gentil recebe um recado de sua amiga Karin: "Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance."
Mesmo sem saber do que se tratava, Nina deixou suas tarefas e foi até a estação ferroviária de Copenhague para buscar uma mala dentro do guarda volumes. Ao abrir a mala, ficou chocada ao perceber que se tratava de uma criança. Um menino nú e fraco.


"Mais uma vez olhou para a mala. Uma mala tão comum, tão ordinária,"

Ela ficou chocada e ao notar que um homem furioso estava atrás do menino, logo saiu dali, sem destino e pensando no que faria para ajudá-lo.
Decide ir até sua amiga Karin para que ela esclareça a situação, mas, assim que a encontra, nota que ela foi brutalmente assassinada.

"Ela estava morta.
A morte tem lá os seus sinais, detalhes insignificantes quando vistos de maneira isolada, mas inconfundíveis quando somados. Conhecendo-os, Nina não teve dúvida."

Sem saber o que fazer e para onde ir, Nina se sente perdida e confusa. Ela não sabe nada sobre o menino e como fará para ajudá-lo. Ela precisava descobrir logo quem ele era, de onde veio e porque estava ali.
A história vai ficando ainda mais interessante ao longo dos capítulos e das descobertas. Ela é intercalada e a cada capítulo, é narrada na visão de um dos personagens da história. O interessante é que, no começo, os personagens não possuem nenhuma ligação física ou emocional, e ao longo da história, eles vão ficando cada vez mais ligados.
Esse livro é daqueles que te fazem sentir todas as emoções das situações em que os personagens estão vivendo. Faz com que fiquemos sem fôlego, assustados e curiosos.
Achei magnífica a forma como tudo se encaixa no final e todas as perguntas são respondidas.
Fui atraída pela capa e pela sinopse do livro e não me arrependi da leitura. Tudo foi contado da melhor forma possível e a história daria um excelente filme.
Peguei esse livro para ler, pois estava muito curiosa em relação a história e o devorei em um dia.
Recomendo esse livro à todos e digo com convicção que ele me surpreendeu muito.

site: http://www.escritoraporumacaso.com.br/2016/01/resenha-o-menino-da-mala.html
Mariana.Costa 05/04/2018minha estante
Alguem poderia me explicar o final
acabei de ler hoje ...me encantei com livro mais o final não conseguir entender
por favorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr




Letícia 14/03/2018

Digno de 5 estrelas
"Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance.” Mesmo sem entender o que sua amiga Karin quer dizer com isso, Nina atende seu pedido e vai até a estação ferroviária de Copenhague buscar uma mala no guarda-volumes. Dentro, encontra um menino de 3 anos nu e dopado. Será que ela está diante de um caso de tráfico de crianças? Sem saber se deve confiar na polícia ?"

- Livro incrível, história que prende a atenção e desperta empatia do leitor. Super recomendo! Sem dúvida, um dos meus favoritos. Ansiosa para começar "Morte invisível", mais uma aventura da enfermeira Nina Borg.
Mariana.Costa 05/04/2018minha estante
Alguem poderia me explicar o final
acabei de ler hoje ...me encantei com livro mais o final não conseguir entender
por favorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr




Maria Inês 16/09/2014

Sinta o seu coração
É um livro comovente, que relata sobre crime, sequestro e trafico de órgãos, é muito empolgante. A amiga de uma enfermeira pede a ela que vá até a estação rodoviária e recolha uma mala que está dentro do armário.
Ao chegar lá se surpreendeu com uma mala que continha uma criança, seu destino se unirá ao dele e não irá parar até que consiga desvendar esse mistério.
O sentimento que carregamos quando nos apegamos a algo, sempre nos levará ao caminho certo.
Maria Inês 16/09/2014minha estante
Ótimo




naniedias 30/08/2013

O Menino da Mala, de Lene Kaaberbol e Agnete Friss
Arqueiro - 251 páginas
Um quebra-cabeças que o leitor vai montando aos pouquinhos.


Título: O Menino da Mala
Título Original: Drengen I Kufferten
Autoras: Lene Kaaberbol e Agnete Friss
Tradutor: Marcelo Mendes
Editora: Arqueiro
ISBN: 978-85-8041-183-6
Ano da Edição: 2013
Ano Original de Lançamento: 2008
Nº de Páginas: 251
Série: Nina Borg - Vol. 1


Sinopse:
Uma ligação desesperada.
Uma amiga que precisa de ajuda.

Há muitos anos, Nina Borg não vê aquela colega dos tempos de faculdade, Karin. Mas ainda são amigas e ela não pôde negar a ajuda que a amiga pediu.
Mas quando pegou a mala naquela estação e levou para o seu carro, ela nunca poderia adivinhar o que se encontrava lá dentro. Seu sexto sentido já dizia que era alguma coisa preocupante e, por isso mesmo, ela se escondeu para abrir. Mas um menino nu? Quem poderia imaginar encontrar uma coisa dessas dentro de uma mala em um guarda-volumes?
Felizmente, o menino está vivo e Nina fará de tudo para salvá-lo.


O que eu achei do livro:
Legalzinho.

O Menino da Mala é o primeiro livro de uma série protagonizada pela enfermeira Nina Borg. Não é incrível, mas é uma leitura bacana, principalmente para quem gosta de policiais.

O livro me remeteu a um quebra-cabeças, daqueles com mais de mil peças.
Primeiro, você já encontra a peça-chave do quebra-cabeça! O menino da mala já aparece logo no prólogo e não há segredo sobre quem o colocou lá. Isso é algo que me agradou bastante.
Claro que há vários mistérios e o principal deles é a motivação para que o garoto tenha sido sequestrado e abandonado nu dentro da mala. E isso o leitor vai descobrindo durante a trama, quando conseguir ir conectando as peças do quebra-cabeças.

Logo no início da história já é possível montar quatro quadros que aos poucos irão se conectar para formar a trama completa.
Primeiro quadro: Nina Borg e o menino da mala.
Segundo quadro: Um grande empresário dinamarquês que está conectado a tal mala.
Terceiro quadro: Uma lituana cujo filho foi sequestrado.
Quarto quadro: Um lituano que colocou a tal mala na estação e cobra um pagamento do empresário dinamarquês.

O leitor logo vê as conexões entre os quatro quadros, mas peças fundamentais estão faltando para que seja possível entender claramente o que está acontecendo.
E é justamente isso que instiga o leitor a ler avidamente as páginas desse livro.

Os capítulos são todos narrados em terceira pessoa, mas vão intercalando esses quatro quadros durante toda a trama. Foi realmente muito gostoso ir amarrando todos os detalhes aos pouquinhos e descobrindo as informações durante a leitura.
Como todo bom policial, os grandes mistérios serão revelados apenas no final do livro, mas as autores não guardam todos os segredos, elas realmente vão soltando algumas pecinhas e possibilitando ao leitor criar teorias.
Amei esse estilo de narrativa.

Aliás, a narrativa das duas autores é bem gostosa!
Simples e fluída, faz com que a leitura dessa obra seja dinâmica e bastante prazerosa.

Os personagens do livro são bastante interessantes! Muito bem delineados, suas complexas características pessoais me deixaram bastante intrigada.
Eles estão envolvidos na trama do garoto da mala, mas tem todo um passado que justifica quem são. E isso é incrível.
Adoro quando os autores deixam transparecer em seus livros as marcas que o passado deixou em seus personagens. Porque é isso que nós - pessoas do mundo real - somos: um amontado de experiências do passado.

Apesar disso tudo, entretanto, o livro deixou a desejar em alguns pontos.

Primeiramente, no caso da própria Nina.
A série é da Nina Borg, mas ela não é a protagonista desse livro. As autoras que me desculpem, mas ela é meramente uma personagem secundária.
As autoras até falam um pouco de Nina, seus problemas familiares, sua profissão. Dão uma visão geral da personagem e imagino que irão aprofundar ainda mais nos problemas dela nos livros futuros.
Nesse, entretanto, ela é bastante apagada. Ela não age em momento algum. Tudo acontece ao redor dela, mas não por causa dela. Para começar, ela já encontra o garoto porque a amiga ligou. E ela até tenta ajudar o menino, mas não é ela de fato que carrega a trama.

Senti falta de um maior protagonismo daquela que é a dona da série. Confesso que ficaria mais intrigada caso a série fosse "Sigita Ramoskiene". Sigita toma para si a trama inteira e é simplesmente brilhante! Uma mulher forte, decidida, dona da própria vida. Vários detalhes sobre a vida dela, entretanto, ficaram de fora do livro (e, imagino, ela não vai mais aparecer... o que é simplesmente muito triste!). Já deixo aqui os meus votos para uma spinoff da série que seja protagonizada pela Sigita!
(Quem é Sigita? Oras... leia o livro e descubra!)

Em segundo, o final do livro.
Eu gosto de livros que têm finais bem definidos. Não é o caso desse, infelizmente.
Você chega ao final da trama, consegue conectar aqueles quadros que são o esqueleto, mas infelizmente ficam faltando algumas peças no quebra-cabeças. Não as essenciais - você consegue entender o que está vendo -, ainda assim elas fazem falta.
As autoras revelam todos os fatos principais, mas não vão além disso. Fica para o leitor imaginar todo o depois! E levando em conta o que é revelado, eu realmente acho que seria bacana um epílogo (o livro tem uma espécie de epílogo, mas é com a Nina, como uma base para o próximo livro da série) com os personagens fundamentais dessa trama.
Além disso, algumas questões não ligadas ao final do livro também não foram respondidas e ficaram bastante no ar. Um exemplo disso é a relação da lituana com o pai de seu filho. Não há grandes explicações (eu senti falta porque as autoras mencionam como eles se conheceram e tal).

O Garoto da Mala é uma história bacana e uma leitura bastante agradável.
Além de personagens interessantes e de uma trama que vai se encaixando aos pouquinhos (o que é uma delícia!), a história ainda conta com vários debates sobre a sociedade dinamarquesa, principalmente no que diz respeito à imigração ilegal, e também sobre a instituição familiar.
Vale a pena ler esse livro.


Nota: 6


Leia mais resenhas no blog Nanie's World!


site: http://www.naniesworld.com/2013/08/o-menino-da-mala-nina-borg-lene-kaaberbol-agnete-friis-arqueiro.html
Samara 09/06/2015minha estante
"Confesso que ficaria mais intrigada caso a série fosse "Sigita Ramoskiene" "
Adorei a sua idéia de uma séria protagonizada pela Sigita.




Ju 09/04/2014

O Menino da Mala
Desde que vi essa capa pela primeira vez, quis ler esse livro. Ela é linda e a frase que está estampada nela, "O que você faria se encontrasse dentro de uma mala um menino de 3 anos nu e dopado, mas vivo?", me atraiu de um jeito absurdo.

É um livro policial, mas na verdade a participação da polícia é mínima. Um garotinho de 3 anos, Mikas, desaparece na Lituânia. Duas mulheres, sem nenhuma ligação uma com a outra, se tornam as investigadoras dessa história.

Uma delas é Sigita, a mãe do garoto. Tem certeza de que alguém sequestrou seu filho, embora não consiga lembrar como isso aconteceu. Acordou no hospital enquanto lhe faziam uma lavagem estomacal pois, aparentemente, levou um tombo e encontraram um índice altíssimo de álcool em seu sangue - o que ela realmente não consegue entender, pois não tem o hábito de se embriagar. Vai à polícia e percebe que não acreditam muito nela. Decide investigar por conta própria.

A outra mulher é Nina Borg. Uma enfermeira que está acostumada a lidar com imigrantes ilegais - junto com um médico, os ajuda a sobreviver quando entram na Dinamarca. Recebe uma ligação de uma grande amiga, com quem não fala há certo tempo. A mulher parece desesperada e dá instruções para que Nina busque uma mala, com um conteúdo misterioso, em um guarda-volumes. Quando Nina a abre, encontra uma criança que, incrivelmente, ainda está viva. Pouco tempo depois vê um tumulto: um homem grita enlouquecido em frente a um armário, o mesmo armário em que ela encontrou o garoto. Não pensa duas vezes, embarca numa jornada com o objetivo de salvar aquela criança. Um ser indefeso que fala outra língua e não pode lhe dar nenhuma pista sobre quem é ou de onde veio.

Achei a história fantástica. No início, acreditei que encontraria algo bem diferente. Não esperava ficar sem fôlego durante toda a leitura; não imaginei que não conseguiria me separar do livro nem por um minuto. Mas foi o que aconteceu. A narrativa me envolveu tanto que não consegui selecionar nem um único quote para colocar na resenha. Quanto mais eu lia, mais curiosa ficava.

No início, as autoras nos apresentam a várias histórias paralelas, que com o tempo se interligam de forma perfeita. Descobri um pouco antes dos envolvidos o que estava acontecendo, e isso só me fez ficar mais chocada. É impressionante como existem pessoas no mundo que não parecem ter um resquício de humanidade dentro delas. Pessoas que só enxergam o dinheiro e tudo o que ele pode oferecer. Felizmente, o livro também mostra o outro lado. Algumas personagens arriscam a própria vida e a vida das pessoas que amam apenas para fazer o bem.

Tudo é bem amarrado na narrativa, as autoras não deixam pontas soltas. No final, encontramos um gancho perfeito para o próximo volume. A história contada em O Menino da Mala tem uma conclusão; o livro seguinte contará a história de outra pessoa que conhecemos apenas superficialmente nesse. Espero que o segundo volume seja publicado logo, porque a Nina é realmente uma mulher extraordinária. Torço para que ela também consiga ter o seu final feliz.

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2014/03/resenha-arqueiro-o-menino-da-mala.html
Dani 11/04/2014minha estante
Que legal a resenha, ainda não conhecia esse livro e achei bem interessante. Adoro estórias com investigações e mistérios e este me deixou muito curiosa, fiquei com vontade de acompanhar como será desvendado. Gostei de saber que a autora soube trabalhar para não deixar pontas soltas, parece ser uma ótima leitura! :)




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