O Menino da Mala

O Menino da Mala Lene Kaaberbøl
Agnete Friis




Resenhas - O Menino da Mala


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@APassional 27/08/2013

O Menino da Mala * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
As autoras do “O menino da mala” se apoderaram de grandes temas para construir sua narrativa, no entanto a abordagem dos mesmos é rasa e irá refletir-se desde a apresentação das personagens até o desenvolvimento estrutural da trama.

O romance foi catalogado como ficção, massss... tanto a orelha como a contra-capa do livro declaram que trata-se de um romance policial, de acordo com a mídia:

“Fãs de romances policiais, comemorem: há algo de podre no reino da Dinamarca. Mas não tenham medo, pois a enfermeira Nina Borg está no caso, em uma trama alucinante” - New York Post

Começa por aí, ora, um romance policial em que a protagonista é uma enfermeira??? Talvez seja uma inspiração no “Senhores do Crime” de David Cronenberg, onde Anna é enfermeira e vai ao limite para solucionar a trama, porém...

A tal Nina Borg, é uma protagonista pouco desenvolvida, por esse motivo não gera empatia, logo não temos prazer nenhum em acompanhar suas façanhas confusas e ilógicas, como ela mesma, aliás a comparação de Nina Borg com Lisbeth Salander, só pode ser pura ironia.

À parte a protagonista, temos uma trama narrada em 3ª pessoa que fala muito pela beirada de tráfico infantil, insinuando uma possível rede de pedofilia, o mistério da trama sustenta-se nesta premissa e é isso que a protagonista quer descobrir: o menino nú e dopado serviria a que fim? Isso passa a ser questão de vida ou morte para Nina, a ponto de abandonar até sua família para sanar sua curiosidade, essa será sua motivação, entretanto por mais que as autoras tentem vendê-la como ativista social, vinculá-la à cruz vermelha... não tem lógica tal conduta, pois o mais importante para esse perfil de pessoa é salvar vidas certo? Deveria então ser essa sua prioridade ok, afinal, ela não é uma investigadora, é uma enfermeira, porém...

O enredo vai apresentando os personagens gradativamente, o que nos dá uma sensação de flutuação incômoda, pois interfere no foco da ação, pontua inúmeros temas no entanto nada é aprofundado, se houve pesquisa não foi aplicada, a exploração temática se reduz a considerações pessoais da protagonista, um tanto caóticas.

Por outro lado, tem uma história e uma verdadeira protagonista nas entrelinhas, que acabam salvando o “thriller”, seu nome é Sigita, ela é a mãe do menino da mala, opssssss! Aí está a trama policial, que irá do desaparecimento do menino até o reencontro de mãe e filho, por intermédio do policial Sargento Guzas, que investiga o caso e chega à rede de tráfico, simples e objetivo assim, classicamente o que esperamos de uma trama policial, bem óbvio, mas de melhor digestão que os fios desamarrados relacionados à fantasiosa e irreal Nina Borg.

No fim, Sigita e seu drama cada vez mais comum na atualidade, é a grande heroína e salva a história, uffffff!

“O menino da mala” pode ser uma leitura interessante para iniciantes em tramas policiais, eu já passei há muito desta fase, contudo a experiência me rendeu a consciência de que neste cenário de marketing selvagem o ideal é redobrar a seletividade ao escolher um livro.

Leitores de thrillers e policiais,
Experimentem a leitura e me digam...
Bjo!
Rosem Ferr:.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 27/08/2013.

site: http://www.arquivopassional.com/2013/08/resenha-o-menino-da-mala.html
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Poly 02/10/2013

Após ler a sinopse esperava ler um livro bem denso e pesado, afinal de contas, encontrar um menino de 3 anos dentro de uma mala não deve ser a coisa mais natural do mundo, mas o modo como a história é contada alivia um pouco o peso da história.

"- Uma mala. No guarda-volumes da Estação Central. Não abra até que tenha saído da estação. E, quando abrir, não deixe que ninguém veja. Mas tem que ser já!
P. 29"

É um livro de suspense, então é uma leitura tensa e ansiosa do início ao fim, mas o fato da história se passar com uma criança não a deixa mais densa, o que eu gostei bastante. Não sabia direito o que esperar do livro e fiquei um pouco apreensiva com a temática, mas no fim, gostei muito.

"Ele mesmo deveria ter feito aquilo, pensava com amargura. Assim era a vida: você faz planos, acha que eles são perfeitos. Mas aí a merda de uma gaivota põe tudo a perder.
P. 45"

Gostei da história se passar na Dinamarca, de ter personagens com nomes diferentes (dinamarqueses, lituanos e de outros países menos comuns) e da heroína ser uma mulher miúda, magra e que “se parece um menino”. Foi uma combinação de fatores que não estou acostumada a ler normalmente em livros e eu gostei disso.

"Mas o menino da mala era novinho demais até mesmo para a mais inescrupulosa gangue de ladrões. Seria ele refém de algo? Faria parte de algum esquema para fraudar o sistema de seguridade social? Nina sabia que isso já havia acontecido antes, sobretudo na Inglaterra.
P. 173"

O mistério do livro só é resolvido nas páginas finais, mas há ainda um capítulo com a enfermeira Nina, que dá um ótimo gancho para a próxima aventura da moça.
Já fiquei ansiosa e curiosa para descobrir em que Nina Borg vai se meter e, se for tão bom quanto O menino da mala, já está na minha lista de indicações.
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Deh Rangel 28/09/2014

O livro é uma malinha de surpresas
Quando adquiri esse livro, fui muito mais atraída pela trama do aparente tráfico de pessoas na Europa do que pelo suposto heroísmo da personagem principal, Nina Borg. De fato, a personagem principal não chegou a me cativar, mas a história...

Os capítulos são curtos, tornando a leitura bem leve. Eles alternam entre as histórias de cada um dos 4 personagens envolvidos diretamente com o menino da mala, histórias essas que hora são presentes, hora são passadas. Isso fez com que eu me perdesse um pouco na leitura no começo. Porém, ao longo das páginas, essa se mostrou uma excelente maneira de segurar a atenção do leitor, uma vez que os capítulos muitas vezes terminavam num clímax que só seria explicado páginas depois.

Após conseguir finalmente me familiarizar com os personagens do livro, me segurei à esperança de ajudar o menininho achado na mala. Quando comecei a pensar que o caso estava demorando um pouco demais para ser resolvido, uma revelação mudou completamente meu ritmo de leitura. Em poucas horas, devorei as últimas 50 páginas do livro.

Surpreendentemente, as autoras mudam qualquer ideia que você possa ter tido inicialmente e revelam a força, a fraqueza e a capacidade do ser humano de maneira perturbadora, em páginas de aflição e coração acelerado.
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Leila 13/05/2014

Boa leitura. Fácil de entender e rápido. Aborda o tráfico de mulheres, crianças e órgãos. A discriminação das pessoas por aquelas que não são da mesma nacionalidade e pobres. A história gira em torno do sequestro de um menino, o desespero da mãe pobre e estrangeira atrás do filho desaparecido. Apesar de ter muitas pessoas más também tem aquelas que presam a vida e lutam para defender os direitos dos mais fracos como é o caso de Nina nesta história.
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Elvis 30/06/2014

Surpreendente!
O Menino da Mala, é o primeiro livro da série de aventuras de Nina Borg, seguido por Invisible Murder e Death of a Nightingale (ambos disponíveis em inglês) uma enfermeira que trabalha para a Cruz vermelha e cheia de bondade, sempre coloca os interesses dos outros à frente dos seus. Inclusive, deixando muitas vezes a sua família de lado. Mas, para ela, o importante é ”salvar o mundo”.

Sigita é mãe solteira, com diversas dificuldades fez o possível para criar o seu filho Mikas. A última lembrança de Sigita antes de acordar no hospital é de ter levado o seu filho ao parque para brincar, e de forma antipática as enfermeiras a tratava com desprezo, dizendo que ela foi encontrado ao pé da escada com o braço quebrado e com alto teor alcóolico no sangue, e ao perguntar sobre Mikas elas dizem que ele está com a vizinha. Sigita só conseguiu alta do hospital 24 horas depois e descobre que na verdade, seu filho está com o pai, e lá se vão várias horas e tentativas incansáveis até entrar em contato com ele para descobrir que MIkas não está com ele e ninguém sabe dizer onde o garoto foi parar. A princípio, a polícia mostra-se descrente, principalmente por causa do motivo da última internação de Sigita, mais depois de investigar sobre a vida dela, com os vizinhos e a professora do filho, resolveram começar a investigação.

Nina Borg é enfermeira, ela trabalha na Cruz Vermelha e sempre se preocupou com os refugiados, e na maioria das vezes coloca o bem estar do próximo na frente de sua família. E a pedido da sua amiga Karin, ela vai a rodoviária buscar uma mala e se surpreende ao abri-la e encontrar um garoto de aproximadamente 3 anos, nu e dopado. Sem saber o que fazer, ela pensa em ir à polícia, mas ao encontrar um brutamontes esmurrando, chutando e destruindo o armário onde o garoto estava, ela decide fugir, mesmo sabendo que isto poderia destruir o seu casamento e afastando-a do convívio familiar. Com o menino, ela começa a vagar pelas ruas de Copenhague, na tentativa de descobrir de onde ele veio, qual a sua história e se alguém estava sentindo falta dele.

O brutamontes é a pessoa que sequestrou o garoto, que não recebeu o pagamento por não ter entregue a mercadoria, agora ele vai atrás de Nina e de sua amiga até conseguir o que quer. Enquanto ele as persegue, Nina corre contra o tempo para descobrir tudo sobre o garoto.

As autoras escreveram o livro sobre diversos pontos de vista, de início eu fiquei confuso até conseguir entender isso, mais tudo foi se encaixando com o decorrer da história. O bom foi que dessa forma, o leitor vai descobrindo o passado de cada personagem e as motivações que o levou até ali.

O livro é bem envolvente, você quer tanto saber o final e o que vai acontecer com os personagens que acaba sendo uma leitura rápida. O livro não é divido em capítulos numerados, mais cada parte é como se fosse uma nova cena contada por um personagem diferente.

A história se passa na Dinamarca e mostra as diferenças da sociedade, de um lado um milionário que consegue tudo o que deseja e do outro, pessoas desfavorecidas que buscam refúgio vindas de países que sofrem com a violência e falta de dinheiro.

Para concluir, O Menino da Mala é um ótimo livro, e conseguiu me enganar muito bem. No início pensei que o tráfico de crianças e a prostituição teriam uma abordagem maior, mais na verdade esses temas são coadjuvantes, no final da história você consegue entender o motivo do menino ter ido parar naquela mala. É surpreendente.

site: http://www.umcafeeumlivro.com.br/
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Dan 06/09/2014

Livro #10 - Arrancaram as páginas finais do livro?
O Menino da Mala tinha bons elementos para se tornar um ótimo livro de suspense, pois é, TINHA, mas não foi o que aconteceu de fato.


Nina Borg é uma enfermeira da cruz vermelha, casada com Morten no qual teve 2 filhos. Uma profissional extremamente dedicada ao trabalho, tão dicada a ponto de se esquecer de cuidar da própria familia. Nina acabará de se meter em uma enrascada enorme após salvar a vida de Mikas, um menino que forá despido e trancado dentro de uma mala em uma secção de guarda-volumes.


Mikas havia sido sequestrado após se arrancado dos cuidados da própria mãe, Sigita, que vivia sozinha com o menino por ser divorciada de Darius, pai de Mikas.

Karin, enfermeira particular de um milionário dinamarquês de nome Jan, resolve pedir ajuda á Nina, sua grande amiga de anos, embora não se falassem mais com tanta frequência, para buscar uma mala em um guarda- volumes e que só a abrisse longe de todos.

Nina Borg se vê obrigada a salvar a vida de Mikas, sem saber ao menos o nome dele, já que sua amiga Karin forá brutalmente assassinada momentos depois, deixando Nina apavorada, sem pistas de onde era este garoto e do porque dele ter sido trancado dentro de uma mala.


O livro tem uma boa historia, apesar de alguns furos no enredo. Uma boa narrativa, bons personagens, destacando-se Sigita, por sua grande carga dramática. Mas a impressão que tive ao terminar de ler este livro foi de "será que arrancaram algumas paginas finais?" de tão frustante que foi este "final" de livro.

As autoras criaram um desfecho tão maluco para encerrar a trajetória do sequestro de mikas e nós empurram uma sequência de fatos sem pé e cabeça, subestimando a inteligência dos leitores. O Fato é, não se sabe oque acontece com os demais personagens no "final" do livro, tirando o da Nina Borg e sua família, porque simplesmente não teve um final, ficou um vago enorme na historia, como se tivessem arrancado parte da historia e botado um "THE END" só para não dizerem que não teve um.
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Maria Inês 16/09/2014

Sinta o seu coração
É um livro comovente, que relata sobre crime, sequestro e trafico de órgãos, é muito empolgante. A amiga de uma enfermeira pede a ela que vá até a estação rodoviária e recolha uma mala que está dentro do armário.
Ao chegar lá se surpreendeu com uma mala que continha uma criança, seu destino se unirá ao dele e não irá parar até que consiga desvendar esse mistério.
O sentimento que carregamos quando nos apegamos a algo, sempre nos levará ao caminho certo.
Maria Inês 16/09/2014minha estante
Ótimo




23/09/2013

Já fazia algum tempo que não me deparava com um livro cheio de nomes que eu não sabia ler. Mas, quando se mistura dinamarqueses, lituanos, poloneses, russos e romenos, o resultado não poderia ser diferente. Quando li a sinopse de O Menino da Mala, fiquei intrigada, o que poderia estar por trás desse garoto encontrado nu e dopado dentro de uma mala, mas ainda vivo? Muitas surpresas estariam me aguardando dentro de uma história que se desenrolaria entre Copenhague, na Dinamarca, e Vilna, na Lituânia.
Com uma narrativa ágil, já posso começar dizendo que as autoras me passaram a impressão de estar diante de um episódio de Law & Order: Special Victims Unit ao mesmo tempo em que se parecia com uma narrativa que Harlan Coben teria produzido. Logo percebi, no entanto, que a obra se diferenciaria em muitos aspectos, não necessariamente cativantes, mas que ainda assim seriam suficientes para construir uma história capciosa e bem diferente.
A narrativa em terceira pessoa e os capítulos breves nos guiam através dos principais personagens que estamparão essa história, apresentando-os sem uma ordem específica, mas garantindo que nem sempre suas histórias continuem no próximo capítulo, principalmente nos momentos de maior tensão. Conhecemos Jan e Anne, um casal de milionários; Jucas (esse nome tem um acento circunflexo invertido na letra "c", o que me deixava sempre em dúvida sobre como deveria ser sua correta pronúncia) e Barbara, outro casal, mas que claramente luta por um espaço para poder viver a vida que tanto sonham; Sigita e Mikas, mãe e filho que tem apenas um ao outro e Nina, a enfermeira que ajuda refugiados e que coloca o trabalho acima de tudo.
Todas essas pessoas terão seus destinos cruzados por causa de uma mala, uma mala que, a princípio, não parecia grande coisa, mas que, quando Nina se prontifica a buscá-la no lugar de uma amiga, será capaz de virar a vida de todos de cabeça para baixo. O que estaria fazendo aquele menino ali dentro? Tráfico de crianças? Comercialização para pedófilos? Nina não tem certeza, mas seu primeiro instinto é cuidar do garoto.
E, indo contra todas as regras imagináveis, todas as ações que julgaríamos sensatas, ela se enterra até o pescoço com esse caso, deixando mais uma vez a família de lado para atender à sua necessidade de ajudar ao próximo. Na verdade, esse foi o aspecto que mais me irritou em Nina. Não estou falando sobre querer ajudar os outros, longe disso; mas deixar a família de lado, sumir sem dar notícias e aparecer mais tarde em algum país de 3º mundo para ajudar em alguma causa, deixando marido e filhos de escanteio, isso me irritou e muito.
Quer ajudar os outros? Ótimo, uma decisão que nem todos se sujeitam a tomar, mas também não é justo abandonar a própria família, que se preocupa e a ama para trás, sem qualquer consideração. Ou você cuida primeiro do que aceitou estabelecer, uma família, com filhos e responsabilidades, ou, então, não deveria nem ter começado e seguido direto para o sonho de ajudar nas causas humanitárias.
Mas, isso não vem ao caso, pois nesse primeiro livro do que parece ser uma nova série (viva os autores que não se contentam com volumes únicos!), Nina não passou nem perto de ser o personagem de maior destaque; muito pelo contrário, me deixei encantar muito mais por Sigita, que tinha muito mais presença, seu sofrimento era palpável, suas ações chamavam a atenção pela determinação.
A leitura fluiu rapidamente, capítulos curtos são meus preferidos, faz tudo parecer mais ágil, menos cansativo. Demorei apenas dois dias para ler, mas senti que faltou algo a mais. Eu diria que O Menino da Mala poderia ser um livro para iniciantes em Harlan Coben, pois a estrutura dele lembra muito a construção de uma trama que, aos poucos, tem seus pontos interligados para, enfim, compreendermos qual é o papel de cada personagem no cenário todo. Mas ela não chega a uma comparação equivalente, pois senti falta de mais tensão, já que em momento algum fiquei roendo as unhas pelas próximas páginas; talvez fosse porque estava progredindo rapidamente, mas ainda assim não continha nada "OMG!". Os personagens, em menor número, facilitaram a memorização e rápida associação às suas histórias, apesar dos nomes difíceis que apareciam, muitos dos quais eu não tenho ideia de como se pronunciavam.
A diagramação da Arqueiro ficou ótima, apesar de ter encontrado alguns errinhos na revisão. A capa é linda, impactante, e nada melhor do que uma leitura rápida, mesmo com suas mais de 250 páginas.
Ao que parece, Nina continuará em outros livros, mas não acredito que seguirei com a leitura da série, a menos que hajam personagens bem mais impactantes além dela, como aconteceu nesse primeiro volume. Como protagonista, ela não me cativou; houve momentos em que eu realmente queria que ela parasse com as decisões estúpidas e finalmente fizesse algo sensato, realmente esperado de uma pessoa normal. Mas, tal qual numa novela, filme de suspense, ou de terror, se não tivesse essas mesmas decisões, não haveria história.
E, apesar de ter sentido falta de desfechos para todos os personagens (mesmo que alguns já estivessem óbvios ou, pelo menos, previsíveis), O Menino da Mala é um livro muito bem escrito e que não dispensaria a leitura de forma alguma. Uma boa história, com bons personagens e uma realidade que, muitas vezes, achamos não existir ou já ter sido resolvida.
Apesar de não ter me entendido muito bem com a enfermeira Nina, protagonista do primeiro livro de sua série, eu super indico O Menino da Mala; uma leitura rápida, intrigante e que te fará torcer pelo melhor dos desfechos.

site: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2013/08/resenha-o-menino-da-mala-lene-kaaberbl.html
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Jéssica 17/09/2014

O que você faria se encontrasse dentro de uma mala um menino de 3 anos nu e dopado, mas vivo?
O meu sentimento ao terminar esse livro foi: Finalmente!! Gente, sério, esse livro tem 251 páginas e, normalmente, eu acabaria em no máximo 3 dias. Enrolei pouco mais de 1 mês com ele! A história é até boa, mas não tem aquela pegada, sabe? A leitura é cansativa e não te faz querer "engolir" o livro.

O livro é todo narrado em 3ª pessoa, mas mostra visões diferentes relacionados a cada personagem. O começo pode parecer meio confuso, com as alternadas de países e personagens, mas depois as coisas ficam mais fáceis.

É o livro de estreia das aventuras de Nina Borg, uma enfermeira da Cruz Vermelha, sempre solicita a ajudar as pessoas. Ela é uma das voluntárias de um grupo intitulado "A Rede", onde ela ajuda os clandestinos em seu país, a Dinamarca.

"Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance."

Nina recebe um recado de sua amiga, Karin, com quem estudou na faculdade, pedindo pra que ela fosse até um guarda-volumes na estação de trem e pegasse uma mala que havia lá dentro. O recado dizia que ela só deveria abrir a mala em um local seguro, mas com a curiosidade em saber o que ela estava transportando, Nina resolve abrir quando chega ao carro. Imagina a surpresa ao se deparar com uma criança de 3 anos, nua e totalmente dopada.
Seu primeiro impulso foi reportar à polícia, mas assim que ia dar seu depoimento algo acontece na estação de trem e a polícia tem que sair as pressas. Ela resolve ir atrás e ao chegar na sessão dos guarda-volumes, ela se depara com um homem grandalhão, que mais parecia um urso, esmurrando um armário...exatamente onde estava o menino.

"No entanto, o armário que ele havia chutado não era um armário qualquer. Era o de número 37-43. De repente, Nina percebeu de onde vinha aquela fúria.
Ela estava com algo que pertencia a ele."


Nina, então, se da conta de que tem que cuidar disso sozinha. Então ela o leva para o hospital, não qualquer hospital, claro. Um no qual ela podia confiar que não seria questionada. Após dar todos os cuidados de que o menino necessitava, Nina sai em busca de respostas. Ela marca um encontro com Karin no chalé onde ela está escondida, mas ao chegar ao local ela se depara com um caos e ao entrar no quarto, vê que sua amiga está morta.

Sigita mora na Lituânia e é uma daquelas mães super-protetoras, separada, ela corta um dobrado pra criar sozinha seu filho, Mikas. Um dia ela acorda no hospital, com o braço quebrado e com exame constatando alto teor alcoólico. Mas como, se ela não costuma beber? Ela pergunta pelo filho, e no hospital dizem que ele está com a vizinha, ao ligar para ela a vizinha diz que Mikas está com o pai. Mas ao sair do hospital e ligar para Darius ir devolver o menino, ela descobre que não está com ele. Então ela chama a polícia.

Todo o enredo da história é a Nina correndo atrás de pistas que levem ao que aconteceu com o menino, e Sigita também seguindo pistas na esperança de encontrar o filho. Há alternações de outros dois personagens também, Jan, um dinamarquês milionário e Jucas, o urso grandalhão. Não digo que no decorrer da história você vai juntando as peças, porque não tem peças a serem unidas. Você já sabe que todos aqueles personagens estão conectados, a única coisa a ser descoberta é o porquê sequestraram o menino.

Apesar de ter me decepcionado um pouco com o livro e ter demorado a vida pra conseguir terminar, eis que nas últimas 70 páginas o livro fica muito mais interessante! As histórias se cruzam e o livro, finalmente, te da mais emoção. Sério, pra mim, essas últimas 70 páginas valeram muito mais a pena do que todo o resto.

Agora, uma coisa que me chamou atenção nesse livro foi: o pai do Mikas não dá as caras uma vez sequer! O filho do cara é sequestrado e ele não ta nem aí, como assim?!
Também queria saber o que aconteceu depois com Sigita, Mikas, Anne e Aleksander. Senti falta disso.

Enfim, a leitura é cansativa, mas a história em si é boa. A pegada do livro mesmo tá nos acontecimentos finais. Mas, não é um livro que eu leria de novo.

site: http://reviewiing.blogspot.com/2014/09/resenha-o-menino-da-mala-lene-kaaberbl.html
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Kelly 26/09/2013

Confusão geográfica
O menino da mala conta a estoria de Mikas (o menino que é encontrado na mala) e de sua mãe Sigita que moram na Lituânia . O menino é encontrado em uma mala dentro de um armário de uma estação ferroviária da Dinamarca Por Nina uma enfermeira que ao atender ao pedido de sua amiga Karin vai até essa estação ferroviária para pegar essa mala e ao abrir-la da de cara com um menininho desacordado e completamente nu. Daí em diante Nina se vê sozinha com um menino que não fala sua língua , e que ela nem se quer sabe o nome e em que condições e por que cargas d'água foi parar naquela mala . Ai é que complicou pra mim , eu sou relativamente boa em geografia mas esse livro deu um no no meu mapa mundi , e´ menino da Lituânia , Enfermeira da Dinamarca , amante da polônia e por ai vai ... mas quando a gente se acostuma com os lugares e com os nomes ,( que são um capitulo á parte) percebemos que a estoria na verdade é boa e muito bem desenvolvida .
Tive um probleminha pra focar no livro ali pelo meio , mas depois de algumas paginas chatinhas com um pouco de repetições a estoria voltou a ser interessante e o final é bem bacana , a explicação do motivo para o garotinho estar na maldita mala foi bem bolada.
Gostei do livro , acho que esperava mais um pouquinho ,mas mesmo assim o livro é bom e acho que a Nina vai ter mais aventuras e vai nos presentear com mais estorias bacanas.
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